LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

COMÉRCIO EXTERIOR -10/09/2010

Setor de máquinas pesadas atrai gigante chinesa ao País
SÃO PAULO - Desembarca no Brasil uma das maiores montadoras chinesas de máquinas pesadas, para concorrer com a Caterpillar, líder do mercado há quase 50 anos. O XCMG (Xuzhou Construction Machinery Group), décimo maior fabricante mundial do setor, está construindo no País uma fábrica e dois centros de distribuição (CD) de peças que consumirão um investimento inicial de US$ 15 milhões, em conjunto com a parceira brasileira Êxito Import&Export. A ofensiva asiática faz parte de um plano de ganhar uma fatia de pelo menos 8,5% do mercado nacional, que produz anualmente cerca de 13 mil unidades.

Na semana passada, os diretores chineses do XCMG estiveram no Brasil e anunciaram a construção de uma montadora no complexo industrial portuário de Suape, no Estado de Pernambuco, e um centro de distribuição no Recife. O CD vai fornecer peças de reposição e de manutenção, e até o final do ano que vem um novo centro de distribuição deve ser instalado em São Paulo.

"A parceria com o XCMG tem mais de três anos, e agora vamos ampliar o acordo para aproveitar o excelente momento do Brasil em investimentos de infraestrutura", avalia Rubens Azevedo, diretor de Comércio Exterior da Êxito. "O mercado para máquinas está superaquecido, não apenas por conta de eventos como as Olimpíadas, mas pelo próprio desenvolvimento do País", completa Azevedo.
A empresa chinesa, que fatura globalmente US$ 10 bilhões e tem capital integralmente estatal, vendeu 200 máquinas no Brasil em 2009. No primeiro semestre deste ano, foram 350 máquinas. "Em 2011, numa análise nem otimista nem conservadora, serão vendidas 1,1 mil máquinas no País", afirma Azevedo.

CKD
O modelo de fabricação na unidade de Suape será o CKD (do inglês complete knock-down), como é chamado o processo de montagem das máquinas a partir de kits pré-montados, importados do país de origem. O modelo de fabricação favorece as empresas que entram no País, uma vez que num primeiro momento reduz custos com desenvolvimento e adaptação das peças e com tecnologia. Mas o desenvolvimento posterior de tecnologias e peças a partir de materiais locais é visto pelo mercado como benéfico para a cadeia produtiva em geral. Segundo o XCMG, em até três anos as máquinas começarão a ser nacionalizadas.

"Já estão sendo costurados acordos para o terceiro ano de operações com o objetivo de ampliar o conteúdo nacional do produto", revela Azevedo, que explica que o impedimento inicial é o ajuste dos produtos aos materiais e às tecnologias nacionais. A maior parte do investimento veio da brasileira Êxito. Entretanto, com plano de negócios traçado para os próximos dez anos, a empresa espera retorno do investimento em três a cinco anos.

O portfólio da empresa asiática para o mercado brasileiro tem tratores de terraplenagem, caminhões-guindaste, motoniveladoras e escavadeiras hidráulicas.

Os chineses do XCMG exportam em média 15% de sua produção, e o Brasil representa para eles um mercado de 2,5% dessas exportações. A partir do ano que vem, a meta é de que a participação do País, dentre os 12 mercados aos quais a empresa exporta, chegue a pelo menos 4%.

Os olhos dos chineses estão mesmo voltados para a alta demanda em infraestrutura no País. Prova disso é também o recente anúncio da fabricante Sany Heavy Industry, que está erguendo uma fábrica com investimento de US$ 200 milhões em São Paulo.

Mercado
Sem o entusiasmo asiático, o setor nacional de máquinas teme que o custo do dinheiro no País esteja estimulando importações em detrimento dos investimentos em insumos e produtos locais. "A nossa sensação é de que o setor de máquinas nunca esteve tão ameaçado", afirma José Velloso, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

"Para a indústria, o dinheiro custa de 30% a 35%, e o câmbio está no mínimo 20% acima dos níveis reais", explica Velloso. Segundo o executivo, uma máquina produzida no Brasil sai da fábrica com 40% de tributos.

Velloso explica que, diferentemente do discurso oficial, o Brasil está muito carente de infraestrutura, e os chineses estão muito motivados a pleitear este filão. "Estou falando com você e estou parado no trânsito da Marginal do Tietê [em São Paulo], sem perspectiva de andar", comenta Velloso, ao telefone. Para ele, a política tributária e cambial do País prejudica as empresas que investem no setor há mais de 50 anos. "A Caterpillar, por exemplo, já chegou a exportar 80% de seu faturamento. Hoje as importações no setor estão crescendo exponencialmente", afirma. O de máquinas rodoviárias, segundo Velloso, é o setor que mais cresce.

Desembarca no Brasil mais uma montadora chinesa de máquinas pesadas para concorrer com a Caterpillar, líder desse segmento há quase 50 anos. O XCMG (Xuzhou Construction Machinery Group), décimo maior fabricante mundial do setor, está construindo no País uma fábrica e dois centros de distribuição de peças que consumirão um investimento inicial de US$ 15 milhões, em conjunto com a parceira brasileira Êxito Import&Export. A ofensiva asiática faz parte de um plano para ganhar uma fatia de pelo menos 8,5% do mercado brasileiro, que produz anualmente cerca de 13 mil máquinas desta categoria.

Os diretores chineses do XCMG estiveram no Brasil na semana passada e anunciaram a construção de uma montadora no complexo industrial portuário de Suape, no Estado de Pernambuco, e de um centro de distribuição em Recife. O centro vai fornecer peças de reposição e de manutenção a todo o País, e até o fim do ano que vem um novo centro de distribuição deve ser instalado em São Paulo.

"A parceria com o XCMG tem mais de três anos, e agora vamos ampliar o acordo para aproveitar o excelente momento de investimentos de infraestrutura no Brasil", avalia o diretor de Comércio Exterior da Êxito, Rubens Azevedo. "O mercado para máquinas está superaquecido", completa Azevedo.

A empresa chinesa, que fatura globalmente US$ 10 bilhões e tem capital integralmente estatal, vendeu 350 máquinas no primeiro semestre deste ano.
DCI/Danilo Sanches



Obama deve propor isenção de tributos para empresas
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai apresentar uma proposta que prevê que as empresas norte-americanas possam abater 100% de impostos que incidam sobre investimentos feitos em máquinas e equipamentos durante 2011, segundo fontes do Poder Executivo.

De acordo com economistas da Casa Branca, o plano reduziria os impostos das empresas em cerca de US$ 200 bilhões nos próximos dois anos, o que liberaria recursos para as companhias fomentarem empregos. A proposta, que deve ser apresentada durante o discurso que Obama fará nesta quarta-feira, em Cleveland, se soma a uma série de anúncios, que incluem um pacote de liberação de US$ 50 bilhões para obras em estradas, ferrovias e estradas vicinais e a prorrogação de um crédito tributário para experimentos e pesquisa. Mas, ao contrário destas duas últimas ideias, o incentivo tributário para investimentos contempla apelos antigos de economistas conservadores, que não tinham sido ouvidos nem por administrações democratas e nem republicanas anteriores.

Diante de uma taxa de desemprego de 9,6%, pesquisas mostram que as eleições legislativas de novembro podem gerar um resultado desfavorável para os democratas, o que levou Obama a prometer novas medidas para estimular a economia. As propostas demandam aprovação do Congresso, o que é altamente incerto diante da atmosfera bipartidária de Washington.

“A Casa Branca está perdendo o ponto central. Nenhum desses planos faz frente aos dois maiores problemas que estão afetando a economia: gastos governamentais excessivos e a incerteza que essas medidas estão criando para os pequenos negócios”, disse John Boehner, líder da minoria republicana no Congresso. As preocupações sobre o aumento do crescente déficit federal também podem diminuir o apoio às propostas por parte de legisladores democratas, em razão da aproximação das eleições legislativas de novembro. E mesmo se os congressistas conseguirem aprovar algumas das medidas no pequeno intervalo entre o fim do recesso parlamentar, em meados de setembro, e as eleições, é improvável que os esforços impulsionem a economia até novembro.
Jornal do Comércio



Mercosul quer definir ações para a integração industrial em vários setores em reunião em Brasília
Bbrasília – A estratégia de integração econômica do Brasil, da Argentina, do Paraguai e Uruguai é assunto de uma reunião conjunta dos ministros da Indústria, Comércio e Turismo dos quatro países. Na próxima quinta-feira (9), em Brasília, eles debaterão o tema e finalizarão as propostas para por em prática uma série de ações. As informações são da agência oficial de notícias da Argentina, a Telam.

No seminário estarão presentes os ministros do Brasil, Miguel Jorge, da Argentina, Débora Adriana Giorgi, do Paraguai, Francisco Rivas Almada, e do Uruguai, Roberto Kreimerman. “Como nunca antes estamos trabalhando em uma agenda de integração produtiva no Mercosul genuína, que nos permitirá ficar juntos para competir em terceiros mercados”, afirmou a ministra da Argentina.

Segundo Débora Giorgi, houve orientações de todos os presidentes dos países que integram o Mercosul para aprofundar os estudos e levar adiante a integração dos setores específicos. “No Brasil temos programado uma agenda específica em setores estratégicos para os países. Temos casos concretos de parceria entre empresas brasileiras e argentinas”, disse ela.

Em seguida, a ministra acrescentou: “Também entre o Uruguai e Paraguai, descobrimos as oportunidades em setores como software, metalurgia, peças de automóveis “. Para Débora Giorgi, a integração é, sobretudo, um ato de complementaridade. “O progresso em um processo de integração vai além do comércio, para incluir infraestruturas, energia, social, complementaridade produtiva e ambiente de cuidado”, disse.

Desde o ano passado, o Brasil e a Argentina atuam na integração de setores industriais, como laticínios, madeira e móveis, vinho, óleo e gás, entre outros. Segundo Débora Giorgi, os países estão desenvolvendo ferramentas para cofinanciamento dos processos de integração e de associação por intermédio do Banco Nacional e do Banco de Investimento e Comércio Exterior da Argentina e do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).
Para a Argentina e o Brasil, há áreas sensíveis que merecem atenção especial, são elas as áreas de óleo, petróleo, autopeças, máquinas agrícolas, além de madeira e móveis, eletrodomésticos (geladeiras, fogões e máquinas de lavar), vinho e laticínios.
Agencia Brasil




Empresas importam de terno a carro chinês
A proliferação de marcas de carros estrangeiros no País é um termômetro do crescimento acelerado do número de empresas importadoras. Em 2008, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) reunia 14 associadas. No ano passado, esse número subiu para 21 marcas e, em julho deste ano, chegou a 29.

Ricardo Strunz, diretor da CN Auto, que em 2008 relançou os mini furgões utilitários Towner e Topic, que passaram a ser fabricados pela chinesa Hafei Jinbei, se prepara para trazer uma terceira marca também chinesa no ano que vem: a Great Wall.

"Os segmento de mini furgões não é explorado pelas montadoras nacionais", diz o empresário, ressaltando a competitividade dos preços dos veículos importados da China. Em 2009, ele importou 4 mil veículos e neste ano serão 6,5 mil unidades. Com a nova marca, a expectativa é chegar a 15 mil veículos no ano que vem.

A China também é a fornecedora da quase cinquentenária Raphy Indústria Têxtil, de Osasco (SP), que estreia neste semestre no comércio exterior. Pela primeira vez, a confecção especializada em moda masculina vai importar ternos da Ásia.

Samuel Chammah, diretor da confecção, conta que está importando, por conta própria, cerca de 13 mil ternos neste semestre. "A prospecção do mercado externo começou motivada pela busca de tecidos e acabou no terno pronto", diz o empresário.

Com o crescimento econômico do Norte e Nordeste, a confecção, que abastece as lojas do Sudeste, decidiu atuar nessas duas regiões. Para isso, planejou o aumento da produção, com ampliação da compra de tecidos e a contratação de costureiras. Mas esbarrou em dois obstáculos.

Segundo Chammah, os tecidos nacionais não têm qualidade almejada pela empresa. Além disso, há hoje uma grande dificuldade de contratar costureiras qualificadas. A saída, diz o empresário, foi buscar matérias primas no exterior.

"Começamos na Europa e descobrimos que, na Ásia, havia ternos prontos de qualidade com preços similares aos nossos."

Apesar da estreia na importação, o empresário frisa que não pretende desmobilizar a produção local. "Temos uma fábrica de 24 mil metros quadrados e vamos continuar investindo na produção", diz. A importação, segundo o empresário, não deve passar de 30% do total de peças fabricadas no Brasil.

Veteranas. A intenção de incrementar as importações é explícita também entre as empresas que já são veteranas em comércio exterior. A mineira Suggar, por exemplo, está acelerando as importações. Neste ano, acrescentou 20 itens à lista de eletroportáteis trazidos da Ásia, que deve chegar a 150 até dezembro.

"Em dois anos, vamos ter 200 itens importados", prevê o vice-presidente da empresa, Leandro Xavier Costa. Segundo o executivo, se não houver condições de ampliar a competitividade da produção nacional, com a redução de impostos, a tendência será aumentar as importações.

Do faturamento de R$ 300 milhões da empresa previsto para este ano, 40% virão dos importados, diz Costa. No ano passado, os produtos estrangeiros responderam por 30% das vendas da companhia.

Outro segmento que está importando a todo vapor é o de equipamentos e produtos médicos e hospitalares. Entre equipamentos, luvas descartáveis e lentes, por exemplo, as compras externas cresceram 27% de janeiro a maio deste ano em comparação a igual período de 2009, segundo o diretor da Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-hospitalares, Reynaldo Goto.

Além do câmbio favorável, ele diz que há uma demanda reprimida grande por esse tipo de produto, especialmente agora que o segmento de saúde virou alvo de investimentos, com a formação de grandes grupos. Goto calcula que o setor deva encerrar o ano com importações acima de US$ 6 bilhões e crescimento de 15%.
O Estado de São Paulo



Sem plano B, país insiste em modelo exportador
Com a desaceleração da economia, o aprofundamento da deflação e a súbita apreciação do iene no fim de agosto, as autoridades japonesas prometeram uma atitude ousada.

O presidente do Banco do Japão (BC), Masaaki Shirakawa, deixou uma reunião nos EUA e voltou ao país para lidar com a emergência. Investidores se prepararam para uma intervenção agressiva. A mídia se mobilizou em 30 de agosto, quando o premiê Naoto Kan apresentou um amplo pacote de estímulo para combater o efeito inibidor de exportações de um iene robusto. Em seguida, nada.

A decepção com os esforços simbólicos resultou exatamente naquilo que o Japão não queria: um iene ainda mais forte. O presidente do conselho de administração da Suzuki Motors, Osamu Suzuki, que construiu uma grande unidade de exportação para os pequenos carros da empresa, expressa a opinião de muitos ao comentar sobre a moeda: "Passo os dias me sentindo ansioso com isso".

Os políticos em Tóquio também. Perdidos, eles não sabem o que fazer, o que faz o Japão a sofrer a mesma sorte do garoto de Ésopo, após emitir tantos alertas de crise, ninguém mais o levou a sério.

À medida que dólar e euro caem, o iene cresce espontaneamente. Raras vezes foi tão difícil para o Japão controlar a sua moeda. O salto do iene ao seu nível mais alto em 15 anos revela muito sobre o Japão de 2010. Aqui estão três fatores específicos a considerar sobre a difícil condição do país.

1) O preço da aversão do Japão à mudança está aumentando. Após ciclos de crescimento e queda dos anos 80, os governos deveriam ter livrado os bancos de empréstimos incobráveis, desregulamentado a indústria, tornado as políticas fiscais mais voltadas à iniciativa privada, elevado a produtividade e estimulado o empreendedorismo.

Se o Japão tivesse feito todas essas coisas, teria uma economia muito mais equilibrada hoje, e o valor do iene não importaria tanto. Em vez disso, o Japão optou por paliativos, como um colossal gasto governamental, baixas taxas de juros e um iene mais fraco.

As taxas de câmbio se tornaram uma obsessão nesta década, à medida que o Japão se concentrava nos seus titãs exportadores para manter o superávit na balança comercial. Para sua grande surpresa, as autoridades japonesas descobriram que as moedas dos países que exportam mais do que importam se valorizam, especialmente em tempos de crise, quando investidores buscam segurança. Os burocratas também constataram que empresas, mesmo aquelas com sólidas raízes japonesas, reagem a moedas fortes. A aliança Renault-Nissan, por exemplo, anunciou recentemente que está aumentando a produção na Coreia do Sul, para reduzir a sua dependência do Japão como base industrial.

Agora, graças ao glacial ritmo das reformas, a relevância global do Japão está minguando. A economia da China ultrapassou a do Japão em tamanho em agosto. A moral desta história? "Não culpe o iene forte, resolva o problema", diz Naomi Fink, analista no Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, em Tóquio.

2) O Japão está sendo sobrepujado por forças globais. Estão em jogo tendências muito além do controle dos burocratas de Tóquio. Mas seu modelo do pós-guerra funcionou tão bem que a elite empresarial hesita em mudar. O mesmo pode ser dito a respeito de um governo que continua desconfiado da imigração e da delegação de poderes às mulheres como meio para compensar a força de trabalho em franco envelhecimento.

Esse status quo delicadamente calibrado está ficando mais difícil de manter. À parte o superávit na balança comercial, existe pouca justificativa econômica para o salto de 28% do iene frente ao dólar desde 1º de setembro de 2008.

O Japão não consertou seu telhado cheio de goteiras quando o sol brilhava, antes da quebra do Lehman Brothers em 2008. Agora que chovem más notícias no mundo, o país paga o preço. Assim como seus 126 milhões de habitantes e investidores, que acreditaram numa retomada que foi mais sensacionalismo que realidade.

3) A paralisia política está cobrando o seu preço. Há um motivo para os operadores de câmbio não temerem que o Bancodo Japão venda ienes: o mecanismo de formulação de políticas do país está mais desarticulado do que nunca.

Parte do problema é que o Japão parece não conseguir se ater a um líder: se o premiê Kan perder a disputa interna em seu partido, na próxima semana, o Japão deverá ter seu sexto premiê em três anos. "Vinte anos após a bolha, seria interessante ter, se não um plano, ao menos a sensação de urgência", diz Nicholas Smith, diretor de análise de ativos na MF Global FXA Securities em Tóquio. "E um líder que fique tempo o suficiente para que o mundo aprenda o seu nome".

Esse vácuo de liderança alimenta a deflação. Em julho, os preços ao consumidor, excluindo alimentos frescos, caíram pelo 17º mês seguido. A melhor forma de induzir os consumidores a poupar menos e gastar mais é convencê-los de que o futuro é brilhante. Isso também se aplica às empresas. Esse tipo de otimismo anda escasso.

Suzuki, por exemplo, está dizendo o que pensa com mais frequência, e maior pessimismo. "Eu quero que Tóquio ouça os nossos lamentos", diz, enquanto o mundo ultrapassa o Japão.
Valor Econômico



ZONA FRANCA PREVÊ RECEITA RECORDE
O polo industrial da Zona Franca de Manaus começou a reagir no primeiro semestre e deve contabilizar o desempenho mais expressivo de sua história, em 2010. De janeiro a junho deste ano, as receitas do polo chegaram a US$ 15,9 bilhões, com um crescimento de 54% sobre o mesmo período do ano anterior e cerca de 5,7% sobre 2008, segundo noticiou o jornal O Estado de S.Paulo. Mantido o ritmo, até por conta da sazonalidade natural do segundo semestre, o recorde de faturamento deverá ser batido em dezembro, com US$ 32 bilhões, contra US$ 26 bilhões em 2009 e US$ 30 bilhões em 2008. A recuperação da produção industrial, levou as empresas a desengavetar projetos guardados durante o imediato pós-crise e apostar no futuro.
O Estado de S.Paulo



Governo encaminha projeto que cria a Zpe de Parnaíba

Assembleia recebeu projeto de lei para a criação da empresa que vai instituir a Zpe de Parnaíba

O Governo do Estado do Piauí encaminhou à Assembleia Legislativa projeto de lei para a criação da empresa que vai instituir a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Piauí. A ZPE do Piauí terá uma área de 400 hectares e será instalada em Parnaíba, na BR-343.

A ZPE é uma área delimitada em que empresas que produzem bens exportáveis recebem incentivos tributários e administrativos. A suspensão de tributos é concedida na compra de bens e serviços do mercado interno – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Cofins e PIS/ PASEP – e na importação, quando a suspensão fiscal será aplicada sobre o Imposto de Importação, IPI, Cofins, PIS/PASEP e Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM).

A ZPE, trará uma agregação de valor às matérias-primas do município da região Norte por meio das indústrias que vão se instalar na Zona de Processamento de Exportação. Isso trará um maior valor para a produção piauiense e abrirá novas oportunidades de negócios para os produtores e empresários.

Outro incentivo está na dispensa de licença ou de autorização de órgãos federais, além de maior agilidade nas operações aduaneiras. O prazo de vigência dos incentivos previstos para uma empresa em ZPE é de até 20 anos, prorrogável por igual período.
Instaladas na ZPE, as empresas vão usar insumos de toda a região para produzir artigos que serão exportados com isenção do imposto de exportação, sendo que os produtos do Piauí destinados ao exterior terão maior competitividade.
A área de alcance da Zona de Processamento de Exportação vai além do Piauí, beneficiando parte do Maranhão e do Ceará. Será uma área bastante competitiva do ponto de vista de investimentos internacionais.
clicapiaui.com

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