LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ECONOMIA, INVESTIMENTOS - 09/09/2010

Primeira semana de setembro tem superávit de US$ 138 milhões
A balança comercial brasileira registrou exportações de US$ 2,616 bilhões (média diária de US$ 872 milhões) na primeira semana de setembro de 2010, enquanto as importações foram de US$ 2,478 bilhões (média de US$ 826 milhões). Como consequência, nos três dias úteis da semana (1º a 5), a corrente de comércio - soma das exportações e importações - chegou a US$ 5,094 bilhões (média de US$ 1,698 bilhão) e o saldo comercial - diferença entre as duas operações - foi superavitário em US$ 138 milhões (média de US$ 46 milhões).

No acumulado do ano, de janeiro a primeira semana de setembro (170 dias úteis), o superávit foi de US$ 11,822 bilhões, com resultado médio diário de US$ 69,5 milhões. Na comparação pela média diária, o resultado foi 41,9% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, que também teve 170 dias úteis e média diária de US$ 119,7 milhões.

Nas exportações, o resultado do ano foi de US$ 128,712 bilhões, com média diária de US$ 757,1 milhões, enquanto as importações alcançaram US$ 116,890 bilhões e média de US$ 687,6 milhões por dia útil. O resultado foi uma corrente de comércio de US$ 245,602 bilhões, com média diária de US$ 1,444 bilhão.

Em relação ao mesmo período do ano passado, com exportações de US$ 100,672 bilhões (média diária de US$ 592,2 milhões) e importações de US$ 80,321 bilhões (média de US$ 472,5 milhões), houve aumento nas duas operações. As exportações cresceram 27,9% e as importações, 45,5%, na comparação pela média diária.

Às 15h, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgará os números completos da balança comercial da primeira semana de setembro, no site www.mdic.gov.br.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC



Entre 16 países, Brasil tem o quinto maior crescimento
O crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre em relação ao período anterior pôs o Brasil em quinto lugar numa lista de 16 países. Para montar o ranking, o IBGE considerou apenas as economias onde a divulgação é feita com ajuste sazonal, ou seja, excluindo possíveis influências consideradas típicas para o período para ponderar o resultado.

O crescimento econômico brasileiro foi inferior apenas ao do Chile (4,3%), México (3,2%), Alemanha (2,2%) e Coreia do Sul (1,5%). Para o professor titular de economia internacional da UFRJ Reinaldo Gonçalves, o resultado reflete a recuperação dessas economias após a crise mundial.

"O resultado precisa ser avaliado com cuidado. As economias que mais estão crescendo são justamente as que foram mais afetadas pela crise. Há, na verdade, uma recuperação," afirmou.
A taxa do Chile, por exemplo, foi afetada pela crise e pelo terremoto de 8,8 graus na escala Richter que devastou várias cidades do país no início do ano. Já a Alemanha, país de perfil exportador, volta a crescer com força depois de sofrer com a desaceleração do comércio mundial. O México, por sua vez, sai de uma base fraca de comparação por ter forte dependência com a economia dos Estados Unidos.
"O México sofreu muito com a crise americana. Quando a locomotiva trepida na curva, o vagão da quinta classe quase sempre descarrila", explica.
Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do IBGE, acrescenta que o crescimento do PIB nacional não pode ser avaliado de forma isolada. Os EUA, por exemplo, tiveram crescimento de apenas 0,4% no período, mas sobre um PIB per capita alto, de US$ 46,4 mil para o segundo trimestre. O PIB per capita do Brasil, de US$ 10,2 mil, é o mais baixo dentre os países listados.

Companhia. Na quinta posição, o Brasil apresentou a mesma taxa de elevação do Reino Unido (1,2%) para o período de comparação, seguido pela União Europeia como um todo (1,0%).
Na lista de 16 países elaborada pelo IBGE, o único a apresentar queda no PIB para o mesmo período foi a Grécia, de -1,5%.

O IBGE comparou ainda o crescimento econômico dos países que formam o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). Mas, como nesse grupo apenas o Brasil faz a divulgação com o cálculo que exclui influências típicas do período, a comparação foi realizada apenas na relação do segundo trimestre de 2010 ante mesmo período de 2009.

A expansão da China foi de 10,3%; Brasil e Índia cresceram 8,8%, e Rússia, 5,2%. Embora tenha sido o País com menor crescimento, a Rússia tem o maior PIB per capita: US$ 15,1 mil, enquanto a China, que lidera a lista, tem PIB per capita de US$ 6,6 mil, e a Índia, US$ 3,1 mil.

A técnica do IBGE lembra que, dentro do Bric, Índia e China foram os países que menos sentiram os efeitos da crise mundial. "Já Brasil e a Rússia foram dos países mais afetados, mas aí está a recuperação deles", diz.
O Estado de São Paulo



BRASIL SUPERA ESTADOS UNIDOS EM RANKING DE PAÍSES PRIORITÁRIOS PARA INVESTIMENTOS, SEGUNDO A ONU
O Brasil superou os Estados Unidos e ocupa agora o terceiro lugar em um ranking de países prioritários para investimentos estrangeiros no período entre 2010 e 2012. A conclusão é do levantamento Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) elaborado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Brasil saiu do quarto lugar, em 2009, para o terceiro lugar no ranking. A China se mantém na liderança, seguida pela Índia, que passou da terceira para a segunda posição. Os Estados Unidos caíram para o quarto lugar. No ano passado, quando subiu do quinto para o quarto lugar, o Brasil ultrapassou a Rússia.

As informações são da agência BBC Brasil. Desde 1995, é feita a pesquisa anual da Unctad. Nesta última, foram ouvidos representantes de 236 companhias transnacionais e 116 agências de promoção de investimentos. Os entrevistados foram perguntados sobre as perspectivas em relação aos investimentos entre 2010 e 2012.

Os dados mostram que o impacto da crise econômica global foi maior sobre os investimentos programados para os países desenvolvidos do que para os países em desenvolvimento. Nove dos 15 países apontados no ranking dos destinos prioritários dos investimentos nos próximos anos são nações em desenvolvimento.
Os países do grupo Bric: Brasil, Rússia, Índia e China - ocupam quatro dos cinco primeiros lugares do ranking. A China que era apontada em 2009 como destino prioritário por 98 entrevistados, neste ano foi citada por 107. O número de citações da Índia aumentou no mesmo período de 59 para 72
O Brasil passou de 44 citações como destino prioritário no ano passado para 70 neste ano, enquanto a Rússia manteve as 36 citações do ano passado. No mesmo período, as citações aos Estados Unidos caíram de 81 para 69, as da Grã-Bretanha reduziram de 31 para 27, e da Alemanha de 28 para 24.

Apesar disso, os países desenvolvidos ainda deverão ser a principal origem dos investimentos no período entre 2010 e 2012, com destaque para os Estados Unidos, a China, Alemanha, Grã-Bretanha e França.

A maioria das companhias e agências ouvidas no levantamento se disse otimista em relação à recuperação mundial e ao crescimento dos investimentos no período - 58% disseram esperar um crescimento nos investimentos até 2012 em relação ao nível de 2009.
Perguntados sobre as expectativas em relação ao ambiente para investimentos, apenas 13% dos entrevistados se disseram otimistas para 2010. Mas este percentual subiu para 47% para 2011 e foi mais elevado ainda em 2012, elevando para 62%. Apenas 4% se disseram pessimistas para 2012. Para 2010, 36% se disseram pessimistas. No ano passado, 47% se diziam pessimistas com o ambiente para investimentos em 2010.

A Unctad estima que os investimentos externos diretos deve chegar a US$ 1,2 trilhão neste ano, a um valor entre US$ 1,3 trilhão e US$ 1,5 trilhão no ano que vem, e no intervalo entre US$ 1,6 trilhão e US$ 2 trilhões em 2012.
Agência Brasil


Investimento direto na China deve superar US$100 bi em 2010
A China atraiu 58,4 bilhões de dólares de IED nos primeiros sete meses do ano, alta de 20,7 por cento sobre o mesmo período de 2009

O investimento estrangeiro direto (IED) na China deve ultrapassar 100 bilhões de dólares pela primeira vez neste ano, disse a mídia estatal chinesa nesta segunda-feira.

O IED não-financeiro na China atingiu o recorde de 92,4 bilhões de dólares em 2008, mas caiu para 90 bilhões de dólares em 2009 em meio à crise financeira global.

Os investidores estrangeiros estão otimistas sobre a perspectiva econômica da China, e os esforços de Pequim para melhorar o ambiente de investimento aumentaram sua confiança, disse Shen Danyang, porta-voz do Ministério do Comércio chinês, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

A China atraiu 58,4 bilhões de dólares de IED nos primeiros sete meses do ano, alta de 20,7 por cento sobre o mesmo período de 2009.
Gazeta do Povo

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