Uberlândia ganha complexo de armazenagem de grãos
UBERLÂNDIA - A Conab inaugura, amanhã (8), às 12h30, na Unidade Armazenadora de Uberlândia/MG, um novo armazém graneleiro para 100 mil toneladas com sistema de aeração, termometria e captação de pó, incluindo dois novos secadores galvanizados para 60t/h cada, dois silos pulmões de 600t cada, e torre de processamento com seis máquinas de limpeza e pré-limpeza, com capacidade para 60t/h cada, situado no distrito industrial da cidade.
A capacidade estática das instalações foi ampliada para 242 mil toneladas, sendo 218 mil de produtos agrícolas a granel e 24 mil de produtos ensacados e industrializados. Antes, a capacidade era de 142 mil t, distribuídos por um silo Buffalo, um armazém graneleiro e quatro convencionais.
A nova instalação, que mede 231,20 por 48,15 metros, pode armazenar, simultaneamente, cereais a granel como trigo, milho, sorgo, arroz e soja, permitindo à UA fazer a recepção, processamento e expedição de produtos, tanto da iniciativa privada como dos programas do governo.
A área ocupada pela unidade é de 680 mil m², incluindo aí uma área de preservação ambiental. Foi criado um novo estacionamento, além dos dois inicialmente projetados, todos com pavimentação asfáltica, ampliando a capacidade total para aproximadamente 250 veículos do tipo bitrens e espaço para veículos leves.
O objetivo da iniciativa, segundo a diretoria da Conab, é atender a demanda de produtores da região do Triângulo Mineiro e a formação de estoques reguladores de milho, soja, trigo e arroz oriundos das regiões de maior produção, principalmente dos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e de Rondônia.
ABN NEWS
Navegação em alta
Definitivamente Mato Grosso integra o núcleo dos estados do eixo mineral. Isso, a partir da constatação da existência de jazidas de minério de ferro e fosfato no município de Mirassol D’Oeste na região de Cáceres, fronteira com a Bolívia.
Tanto o minério de ferro quanto o fosfato de Mirassol exigem logística para exportação, escoamento para outros estados e também para o transporte de produtos de aciaria, que seguramente serão industrializados em Cáceres, onde deverá se instalar um pólo siderúrgico atraído por benefícios fiscais e aduaneiros concedidos pela Zona de Processamento de Exportação (ZPE) daquela cidade.
Escoamento de minério de ferro, de bobinas e chapas de aço, e de fosfato em grandes carregamentos exigem matriz de transporte barata e confiável. Como se sabe, no mundo inteiro, o frete mais viável economicamente é o hidroviário. Hidrovia para atender à nova demanda a região mineral de Cáceres tem. Para utilizá-la basta que se observem os devidos cuidados ambientais e que algumas barreiras jurídicas sejam desmontadas. Felizmente o Governo de Mato Grosso tem tanto interesse na navegação pelo rio Paraguai quanto na extração do minério de Mirassol. Com o minério de Mirassol a Hidrovia Paraná-Paraguai, que tem seu porto mais ao Norte em Cáceres, torna-se ainda mais importante ao desenvolvimento mato-grossense, por ser rota natural para o transporte da riqueza que será extraída do subsolo.
Espera-se que a utilização de hidrovia obedeça todas as normas de segurança da navegação fluvial internacional, que respeite todas as regras ambientais e que os comboios que se encarregarão do transporte do minério e dos produtos industrializados de aciaria sejam perfeitamente adaptados ao rio, para que não haja nenhum risco de acidente com as embarcações.
A Hidrovia Paraná-Paraguai tem ligações históricas e culturais com Cáceres, porque foi por suas águas que os colonizadores da fronteira Oeste do Brasil ali chegaram para assegurar a titularidade daquela região à Coroa Portuguesa.
Nos 232 anos de sua existência a população cacerense sempre foi umbilicalmente ligada ao rio Paraguai, que banha a cidade. Cáceres construiu sua história de tal modo associada ao seu rio, que a ele se funde e com ele se confunde. O sentimento na cidade é de respeito e amor ao grande curso d’água que é o principal formado do Pantanal.
Com a descoberta das jazidas em Mirassol, a retomada da navegação pelo rio Paraguai, em grande escala, reacende a chama do reencontro da cidade com suas origens. A população cacerense aguarda ansiosa pela entrada em exploração das minas no vizinho município e de igual modo conta os dias para que o processo de instalação do pólo siderúrgico ocorra o quanto antes em sua ZPE ainda embrionária. Paralelamente a isso vibra com a expectativa do vaivém dos comboios transportando água abaixo as novas riquezas da região e em sentido contrário trazendo mercadorias como aconteceu por mais de 200 anos ininterruptamente.
A Hidrovia Paraná-Paraguai tem ligações históricas e culturais com Cáceres
Diário de Cuiabá
Recorde de cargas e de espera
De janeiro a agosto, movimentação foi 18% maior do que no ano passado
Vinte e dois navios estavam, ontem à tarde, aguardando um lugar para atracar no porto de São Francisco do Sul. O grande movimento é um retrato do crescimento na movimentação de cargas neste ano: entre janeiro e agosto foram movimentadas 6,88 milhões de toneladas de cargas, 18% a mais do que no mesmo período de 2009.
Só em agosto, houve um crescimento de 45% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os embarques e desembarques passaram de 667 mil toneladas para 974 mil toneladas. Faltam apenas 669 mil toneladas neste ano para se repetir o desempenho de 2009.
“Trabalho há oito anos como diretor no porto e não me lembro de quando tivemos tantos navios esperando. A espera das embarcações chega a 25 dias. Estamos batendo recordes históricos de movimentação”, afirma o diretor de logística do terminal, Gilberto de Freitas.
As compras de bobinas e chapas de aço feitas no exterior, principalmente na China, são as maiores responsáveis pela fila e pelos recordes. As operações de importação do metal cresceram 763% em agosto, quando comparadas ao mesmo período de 2009. Já o óleo de soja teve aumento de 144% e a soja em grãos de 46%.
“Os navios carregados com aço optam por São Francisco do Sul por haver maior facilidade de atracação, pois aqui temos mão de obra qualificada para este tipo de carga. Se optassem por outros portos, a demora poderia ser ainda maior”, explica o diretor de logística.
Segundo o executivo, o acréscimo na movimentação é comum nesta época do ano, pois o período é de pico na safra da soja e do milho, mas o número aumentou de uma forma além da capacidade do porto. “Acredito que a fila deve reduzir apenas em outubro, quando acaba a safra de grãos, o que deixa mais um berço livre”, acrescenta.
Mesmo com a entrega de dois berços de atracação até o final do ano, Freitas teme que não possa ser possível garantir filas menores. “Se a demanda continuar como está, vai ser difícil.É um problema nacional de escoamento de cargas.”
A Notícia (Joinville)
O Canal do Panamá assina acordo com autoridade portuária européia
O Panamá - As autoridades do o Canal do Panamá (ACP) e Portuária de Antuérpia (Bélgica) assinaram hoje um memorando de entendimento, com vistas a incentivar os vínculos comerciais entre ambas entidades.
O acordo é o primeiro da ACP com uma terminal européia e tem como objetivo a coordenação de projetos de modernização e ampliação.
O porto de Antuérpia está equipado com um sistema de eclusas post-[Panamax] que opera com comportas rodantes, similares às que se construirão na ampliação da via marítima panamenha.
A nova relação também inclui o intercâmbio de estudos de feira livre e tecnologia, da mesma forma que de capacidades avançadas e programas.
Cerca destacar que a entidade européia é a segunda maior do continente e mantém conexões você regular com mais de 500 portos de todo o mundo.
Prensa Latina
Expansão se repete em outros portos
Não é só o porto de São Francisco do Sul que está tendo crescimento e recordes na movimentação de cargas e no número de navios esperando a liberação de um lugar no cais para poder atracar. A situação se repete em alguns dos principais portos brasileiros.
“A fila de navios é consequência de uma época de pico e de uma questão de logística, que afeta todo o País”, diz o diretor de operações da Administração do Porto de São Francisco do Sul (APSFS), Gilberto Gonçalves.
Santos (SP), o maior porto brasileiros, teve crescimento de 18,1% na movimentação de cargas no comparativo entre os sete primeiros meses de 2009 e 2010. Entre janeiro e julho foram movimentadas 53,5 milhões de toneladas. Ontem à noite, 44 navios estavam atracados no porto e outros 296 estavam à espera de um lugar.
Em Paranaguá (PR), o maior porto graneleiro do País, foram movimentadas 17,8 milhões de toneladas no primeiro semestre, 10,15% a mais do que em igual época de 2009. No início da noite de ontem, 14 navios estavam no cais sendo carregados ou descarregados e outros 55 estavam ao largo, aguardando a liberação de um lugar
Outro porto que está tendo forte crescimento é o de Itajaí. A movimentação foi 91% maior em relação a 2009, motivada pelo aquecimento no transporte de cargas. A superintendência do porto espera que este aquecimento contribua para recuperar o mercado perdido após as chuvas de 2008, que destruiram grande parte do cais.
A Notícia (Joinville)
Porto de Itajaí - Autoridade portuária revisa contrato de arrendamento do Teconvi
A Superintendência do Porto de Itajaí iniciou a fase externa do processo administrativo para revisão do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de arrendamento do Terminal de Contêineres do Porto de Itajaí, firmado entre o município e a empresa APM Terminals Itajaí (Teconvi S/A), em 1º de novembro de 2001.
O ato do superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior foi instaurado pela portaria número 33, de 20 de agosto, publicado na edição número 877 do Jornal do Município, de 1º de setembro.
O pedido de revisão do contrato é justificado pelos diversos eventos que alteraram as condições originalmente pactuadas entre Poder Municipal e APM Terminals, dentre as quais, a destruição parcial das instalações arrendadas durante as enchentes de 2008.
"A revisão também é justificada pela Lei 8.666/93, que estabelece as normas gerais sobre licitações e contratos, e a Lei 8.630/93, que dispõe sobre o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias no Brasil", acrescenta Ayres.
Além da previsão legal, o próprio contrato firmado em 2001 exige a necessidade de revisão do equilíbrio econômico-financeiro, após determinado período de operação portuária.
O assessor jurídico do Porto de Itajaí, Henry Rossdeutscher, explica que a aferição do contrato será realizada por meio de estudos técnicos, econômicos e jurídicos, que embasarão a aferição do equilíbrio contratual, elaborados pela Superintendência do Porto de Itajaí ou por empresas contratadas.
Guia Marítimo
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