LEGISLAÇÃO

terça-feira, 1 de novembro de 2011

PORTOS & LOGÍSTICA - 01/11/2011

Porto de Itajaí não recebe navios devido à greve dos conferentes
Paralisação pode causar danos irreversíveis às operações em Itajaí.

Nenhum navio atraca no Porto de Itajaí desde a última sexta-feira devido à greve dos conferentes, que já dura três dias. De acordo com a praticagem, órgão responsável pelas manobras, alguns navios alteraram a rota e pelo menos dois optaram pelo terminal Portonave, em Navegantes.

A superintendência do Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu emitiu nota dizendo que a paralisação pode causar danos irreversíveis às operações em Itajaí, já que grandes clientes teriam informado da possibilidade de procurar outros terminais.

A greve é causada por desentendimento entre os trabalhadores e a arrendatária do Porto de Itajaí, a holandesa APM Terminals. Os conferentes pedem reajuste salarial e a criação de regras para o vínculo empregatício com a empresa.

De acordo com a assessoria jurídica do Sindicato dos Conferentes, outras categoias, como estivadores, arrumadores, vigias e caminhoneiros já teriam sinalizado com a possibilidade de aderir à paralisação.

A superintendência do Complexo Portuário afirma ter tentado intermediar acordo entre a arrendatária e os trabalhadores, sem sucesso, e promete exigir o cumprimento das determinações legais para que nenhum dos envolvido extrapole seus direitos.
Portos e Navios




Criada para armazenar grãos, Cesa acumula dívidas e ações judiciais
Criada nos anos 50 para guardar os grãos colhidos pelos produtores rurais gaúchos, a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) hoje tem outra especialidade: armazena dívidas e ações judiciais. Só em 2010, o governo do Estado precisou repassar R$ 33 milhões para fechar as contas da empresa.

Todos os prédios e os carros que pertencem à Cesa estão penhorados, as contas bancárias enfrentam sequestros diários de recursos pela Justiça, o número de ações trabalhistas é cinco vezes maior do que o de funcionários e dívidas acumuladas em reais equivalem a quase nove anos de receita.

— O que encontrei foi uma empresa que está, no mínimo, há 20 anos abandonada pelo poder público — desabafa Jeronimo Oliveira Junior, presidente desde janeiro.

Até tentativas de sanear a empresa geraram, em vez de soluções, novos problemas. No ano passado, foi feito um acordo para repassar à Superintendência do Porto de Rio Grande a unidade local da Cesa. O porto pagou R$ 6,3 milhões de um total de R$ 77 milhões. Não houve tempo de completar o negócio no governo anterior, e o atual mudou de ideia. Mais uma conta foi espetada na extensa lista de pendências, já que a Cesa usou o dinheiro e agora precisa devolvê-lo.

— A cada quatro anos, empresas públicas deixam de existir e começam de novo. A Cesa tem dificuldades em cumprir objetivos, não consegue remunerar bons funcionários, que ficam no mesmo barco dos que não querem ou não podem prestar melhores serviços — avalia Mario Lopes, um dos sócios da Serra Morena, empresa privada que atua na mesma área da Cesa e prepara expansão dos negócios.

Para frear o prejuízo, até o cafezinho foi cortado nos dois andares da administração, em Porto Alegre. Quando a ordem de compra de 20 quilos de café e 80 quilos de açúcar chegou ao presidente, foi barrada.

— A Cesa é mal administrada. Os governos nomeiam políticos, não gestores. Não tem ninguém lá que possa fazer um estudo de viabilidade econômica — reclama Lourival Pereira, funcionário aposentado da companhia e presidente do Sindicato dos Auxiliares de Administração de Armazéns Gerais no Estado (Sagers).
ZERO HORA




Logística rodoviária recebe bilhões
Montadoras de caminhões acreditam que ferrovias e portos só ajudam o modal

SÃO PAULO - Os projetos estruturadores em implantação no Brasil não devem trazer transtornos ao sistema logístico rodoviário. Pelo menos, é o que acham os grandes gestores das montadoras de transportes de cargas, principalmente caminhões, com atuação no Brasil. A maioria delas, inclusive, garante que investiram bastante no setor até este ano. Para os próximos, divulgam, em mais de um caso, investimentos que passam de R$ 1 bilhão.

A indústria naval, por exemplo, reaparece para tornar a logística de portos brasileiros como a solução mais sustentável em médio e longo prazos. Só em Pernambuco, quatro estaleiros anunciaram implantação no Complexo Industrial Portuário de Suape. E os novos navios devem colaborar para a marca de 30 mil toneladas de carga movimentadas no Porto em 2013. Além disso, e no mesmo ano, a Ferrovia Transnordestina chegará a Suape levando grãos e de onde entrarão contêineres e cargas para todo o Nordeste.

Apesar disso, o diretor de Assuntos Corporativos da Ford América do Sul, Rogelio Golfarb, acredita na soberania dos transportes terrestres em rodovias. “Não só no Brasil o modal rodoviário deve continuar predominando. E por muito tempo”, destacou. “Vemos no negócio de caminhões algo sustentável para a logística”, pontuou, na semana passada, durante o Salão Internacional de Transportes (Fenatran), que aconteceu até a última sexta-feira no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

“Tanto acreditamos no segmento que, até 2015, investiremos R$ 455 milhões em modernização da fábrica, aumento da capacidade e desenvolvimento de novos produtos. Só para 2012, colocaremos 12 novos modelos no mercado, contemplando a nova legislação para emissão de poluentes (Euro 5), que entra em vigor em janeiro”, completou o presidente da Ford Brasil, Marcos de Oliveira.

O presidente da Mercedes-Benz no Brasil e CEO da América Latina, Jurgen Ziegler, é mais “agressivo” na quantia. “De 2011 a 2013, chegaremos ao investimento de R$ 1,5 bilhão”, anunciou. “Fabricamos 75 mil unidades por ano. Em 2012, será inaugurada a nova fábrica, em Juiz de Fora. A demanda é tanta que teremos três turnos de produção com mais de mil recentes contrações”, detalhou Ziegler.

O diretor executivo de Implementos e Veículos de Carga da Randon, Norberto Fabris, destaca as vantagens na evolução da malha ferroviária brasileira. “Entramos na área de vagões em 2004 e já temos 30% do mercado brasileiro. Foram mais de mil vagões comercializados em 2011”, informou Fabris. Segundo ele, outros contatos já estão em andamento. “No Mato Grosso, já estamos querendo marcar presença para atender a demanda da ferrovia em implantação (Ferrovia Cetro-Oeste)”, finalizou.
Folha de Pernambuco (PE)/ANDRÉ CLEMENTE




Soluções para transportar cargas
São Paulo - As montadoras tiveram um desafio pa­ra as linhas 2012. Oferecer soluções que preservem o máximo do meio ambiente, além de motores cada vez mais econômicos. Custo Benefício foi o conceito mais defendido pe­las indústrias automotivas durante o Salão Internacional do Transporte (Fenatran), realizado na última semana, no Pavilhão de exposições do Anhembi. MAN Latin America, por exemplo, apresentou a frotistas e transportadores autônomos da América Latina os seus projetos sustentáveis. Um Volkswagen Constellation é o primeiro caminhão híbrido do Brasil, um extrapesado TGX é o primeiro MAN diesel-etanol em todo o mundo e um Volkswagen testará o Ultra Clean Diesel, biodiesel de segunda geração produzido exclusivamente para a montadora.

As novidades da sua linha de caminhões 2012 Volkswagen e MAN com tecnologia Euro 5 também serão destaque na feira. “Passamos a oferecer uma linha completa com modelos de 5,5 a 74 toneladas de peso bruto total, todos produzidos no Brasil, reforçando ainda mais o conceito sob medida”, disse o presidente e CEO da montadora, Antonio Roberto Cortes. Em complemento aos caminhões fabricados pelo Consórcio Modular, a empresa também oferecerá modelos MAN TGS - WW com motorização Euro 3, importados da Europa para países latinoamericanos onde a legislação local permite sua comercialização.

Os caminhões Volkswagen Advantech receberão, além de inúmeras modificações tecnológicas, a motorização MAN, já em montagem no País. Novos motores Cummins complementam a oferta da nova tecnologia Euro 5 aos consumidores, atendendo à entrada em janeiro de 2012 da nova fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, o Proconve (P-7).

Também presente no Salão e com o objetivo de colocar o Axor como um dos caminhões mais completos do País, a Mercedes-Benz mostrou suas novidades da linha 2012. Aumento do conforto, economia e desempenho, além de se firmar reconhecidamente no mercado pelo baixo custo operacional, alta produtividade e ampla disponibilidade para o transporte rodoviário de carga estão no projetos da montadora. “O câmbio PowerShift, totalmente automatizado, como equipamento de série para os novos caminhões rodoviários Axor com motor OM 457 LA, assegurando muito mais conforto para o motorista e economia de combustível de até 6%. O design da nova cabina associa modernidade e arrojo à força e robustez do caminhão Axor.

Reconhecidos pelo excelente custo/benefício proporcionado aos clientes, os caminhões pesados Axor da Mercedes-Benz tornarão essa relação muito mais atrativa a partir do lançamento da linha 2012. “Os caminhões Axor também destacam-se no mercado pelo reduzido custo operacional, excelente produtividade e disponibilidade para o transporte rodoviário de carga e as severas aplicações fora-de-estrada”, diz o vice-presidente de Vendas da Mercedes-Benz do Brasil, Joachim Maier. “Com a nova linha, estamos agregando mais tecnologia e melhorando ainda mais o já amplo pacote de componentes desses veículos. Isso resulta em maior rentabilidade para os nossos clientes”.
Folha de Pernambuco (PE)/ANDRÉ CLEMENTE




Gigantes da logística se encontram em Campinas na 12ª Expo SCALA

Algumas gigantes da logística e comércio exterior como Azul Cargo, Braservice, Brasiliense, CEVA Logistics, Columbia, DB Schenker, Deicmar, DHL, Expeditors, Geodis Wilson, Infraero, JAS do Brasil, Grupo Localfrio, Panalpina, Porto de Santos, Rodovisa, TAM Cargo, TNT, Servimex entre outras, já confirmaram presença na 12ª edição da Expo SCALA, maior feira do interior do estado de São Paulo, de negócios de comércio exterior e logística. O evento que acontece anualmente, será nos dias 8 e 9 de novembro, no Centro de Convenções do Royal Palm Plaza em Campinas e contará com a presença de autoridades públicas, empresários, especialistas e profissionais do setor. Mais de 45 empresas já confirmaram presença no evento que terá ainda um Ciclo de Palestras sobre assuntos de interesse do setor. A Expo SCALA é organizada e idealizada pela NanquimGR1000 Comunicação & Eventos, que acredita que este ano, o evento vai superar as 4 mil visitas recebidas no ano passado

Para as empresas que participam, é uma ótima oportunidade para mostrarem sua importância no setor e conquistar novos clientes, através da apresentação de novas ideias, tecnologias, produtos e serviços. Para o público formado por empresários, autoridades públicas, especialistas e demais profissionais do setor, é a chance de conhecer novos produtos, serviços e outras novidades do setor de logística e comércio exterior; além da possibilidade de fortalecimento de Network. A Feira de Negócios oferece aos seus participantes a oportunidade de novos negócios em uma das regiões mais prosperas do Brasil. O evento que nasceu em Campinas e recebe pessoas de todo o país, sempre foi realizado na cidade, devido à localização estratégica da RMC (Região Metropolitana de Campinas) e sua importância para o Brasil.


O Clico de Palestras da 12ª Expo SCALA como de costume, já confirmou o nome de grandes palestrantes para debater assuntos ligados ao comércio exterior, logística, economia, política, área acadêmica, mercado internacional e marketing; além de assuntos diretamente ligados ao desenvolvimento da RMC. Entre os nomes confirmados estão o do consultor de Logística, José Geraldo Vantine, da Vantine Logistic; do diretor de Negócios e Operações da Elog, Omar Passos; do superintende do aeroporto de Viracopos Carlos Alberto Alcântara; do superintende de nacional de Logística da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), Ednaldo Pinheiro Santos; do diretor do Departamento de Comércio Exterior do CIESP-Campinas (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e executivo da empresa Bosch, Anselmo Riso e do vice-presidente do CIESP estadual, Alexandre Serpa.

As palestras que ocorrem nos dias 8 e 9, são organizadas em conjunto pela Nanquim GR1000 Comunicação & Eventos, CIESP-Campinas, LALT (Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transporte) da Unicamp e Vantine Logistics. Entre os temas que serão abordados estão as perspectivas da Região Metropolitana de Campinas na logística e no comércio exterior; a responsabilidade social empresarial, a sustentabilidade na ótica das empresas de logística; plataformas logísticas com ênfase em armazéns compartilhados; a força do modal aéreo nas importações e exportações e sua perspectivas a curto prazo; e um panorama do aeroporto de Viracopos: ontem, hoje e amanhã.

Também haverá na 12ª Expo SCALA, no dia 09 às 19h30, segundo dia de evento, a tradicional entrega do Troféu Fênix de Eficiência e do Prêmio INFRAERO de Eficiência Logística, que são entregues todos os anos, para as empresas que atuam TECA/VCP (Terminal de Logística de Carga) do Aeroporto Internacional de Viracopos, que se destacaram no setor em 2010, no nível de eficiência. O Prêmio INFRAERO de Eficiência Logística, destaca as empresas mais eficientes no desembaraço de cargas no Aeroporto. Já o Troféu Fênix que é entregue pelo CIESP-Campinas, homenageia a atuação dos prestadores de serviço junto ao aeroporto de Viracopos, sendo um incentivo ao aprimoramento constante da prestação de serviço.

Os dois prêmios são avaliados por uma auditoria independente, o que assegura aos prestadores de serviços que o processo é de total transparência. “A presença dessas empresas esquenta a discussão da força do interior de São Paulo, o segundo mercado mais forte do Brasil, devido ao PIB, à população economicamente ativa e ao número de plantas que se instalam por aqui”, declarou Luiz Antonio Guimarães, diretor executivo da Expo SCALA, ao destacar que a região tem que estar capacitada para atender esta vocação.

Durante a 12ª Expo SCALA, Campinas se transforma na capital nacional da logística, já que este é um dos maiores eventos de comércio exterior e logística do estado de São Paulo. Ostentar este título é justo, pois a cidade abriga o maior aeroporto em movimentação de importação do Brasil, Viracopos, e localiza-se no entroncamento das principais rodovias do estado de São Paulo, como Anhanguera, D. Pedro, Bandeirantes e Santos Dumont, por onde passam, diariamente, grande parte das cargas transportadas no país. Como se não bastasse, Campinas está a apenas 180 km do Porto de Santos, o maior do Brasil. Para se ter uma ideia da importância da região para o Estado, basta verificar os números da economia; em 2010 o PIB (Produto Interno Bruto) da RMC com 19 cidades, foi de U$$ 59 bilhões, deste valor US$ 5,10 bilhões foram em exportações, segundo dados da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas).
http://www.netmarinha.com.br/NetMarinha-Noticias.aspx?action=detail&k=563&Gigantes-da-logistica-se-encontram-em-Campinas-na-12-Expo-SCALA

 

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