Quase US$ 4 bilhões deixam o Brasil em uma semana, diz BC
São Paulo - Nos últimos dias, o dólar baixo incentivou importadores a pagar dívidas no exterior e afastou exportadores dos negócios. O movimento afetou o fluxo cambial no Brasil e US$ 3,97 bilhões deixaram o País na semana passada. Dados do Banco Central (BC) mostram que mais da metade do dinheiro que atravessou a fronteira nos últimos dias foi para pagar importados. - Levantamento divulgado ontem mostra que a recente queda do dólar - que chegou a ser trocado de mãos abaixo de R$ 1,70 - alterou o jogo de forças no mercado. Após semanas seguidas com exportadores beneficiados com as cotações vantajosas para vender produtos brasileiros no exterior, chegou a vez dos importadores. Na semana passada, empresas anteciparam o pagamento de dívidas e foram as principais responsáveis pela saída de US$ 2,38 bilhões apenas nas transações de comércio exterior.
Segundo o BC, importadores remeteram US$ 1,34 bilhão a cada dia para pagar a compra de mercadorias e serviços em outros países. A cifra é 54% maior que a média diária vista nas três primeiras semanas de outubro. Para essas empresas, o dólar menor reduz o preço da conta em reais, o que incentiva a pagar antecipadamente.
Por outro lado, o dólar mais fraco representa obstáculo aos exportadores. A média diária de entrada de dólares para os exportadores caiu 25% na comparação com as três primeiras semanas do mês, para US$ 866 milhões a cada dia, informou o BC.
http://www.dci.com.br/Quase-US$-4-bilhoes-deixam-o-Brasil-em-uma-semana_-diz-BC-6-397084.html
BB tem lucro recorde de R$ 9,2 bilhões até setembro
São Paulo. O Banco do Brasil teve lucro líquido recorde de R$ 9,2 bilhões este ano, até setembro, com alta de 19,5% ante igual período de 2010. No terceiro trimestre, o ganho foi de R$ 2,9 bilhões, com expansão de 11%. O resultado foi puxado pelo crescimento do crédito e pelo aumento das receitas com serviços prestados a clientes. O banco encerrou setembro com carteira de crédito de R$ 441 bilhões - crescimento de 21% em 12 meses. O empréstimo imobiliário foi o que mais cresceu, com alta de 105%. O financiamento de veículos aumentou 24%. Na pessoa jurídica, a expansão anual foi de 16%, graças ao crédito a grandes empresas. Já o financiamento de comércio exterior bateu recorde de empréstimos e cresceu 69%.
Inadimplência cresce
Assim como nos bancos privados, a taxa de inadimplência do Banco do Brasil, considerando os atrasos acima de 90 dias, tiveram pequena alta, fechando setembro em 2,1%, ante 2% do segundo trimestre.
O vice-presidente de Gestão Financeira, Mercado de Capitais e Relações com Investidores do BB, Ivan Monteiro, não prevê piora do índice nos próximos meses. "A inadimplência continua sob controle. Não há nenhum indicativo de aumento das taxas", disse ele.
Votorantim no vermelho
O destaque negativo ficou com as operações do Banco Votorantim, no qual o Banco do Brasil comprou uma participação de 49,9% em 2009. O banco teve prejuízo de R$ 85 milhões no terceiro trimestre e a inadimplência aumentou de 3,2%, em junho, para 4,3%, em setembro. Segundo Monteiro, esse aumento ficou acima do imaginado e é reflexo das medidas macroprudenciais do governo de dezembro de 2010 para frear o crédito ao consumo.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1065711
Cartões pré-pagos para quem não tem conta corrente
Roberta Cerqueira REPÓRTER
Os cartões pré-pagos começam a ganhar adeptos e surgem como uma alternativa para quem não tem conta em banco ou planeja controlar melhor os gastos. Na prática, eles funcionam como cartões de débito, podendo ser utilizados na realização de compras e saques em caixas eletrônicos.
Classificados como “multiuso” ou de “uso genérico”, alguns permitem ainda a utilização em compras pela internet. Para ter acesso a esses produtos, o consumidor precisa, geralmente, pagar uma tarifa pela emissão do cartão e pela primeira carga. O uso para pagamento de compras não é tarifado, porém, as recargas costumam ser cobradas, assim como os saques.
O presidente do Sindicato dos Lojistas da Bahia (Sindlojas), Paulo Mota acredita que o produto seja uma evolução na relação de consumo. “A população de baixa renda é quem mais paga com dinheiro e a partir destes cartões terá uma forma mais segura tanto para eles quanto para nós do varejo”, destaca.
O objetivo dos bancos e administradoras é atender, principalmente, a população que não tem conta em banco – mais de 50 milhões de brasileiros, segundo dados do Banco Central. Diferentemente de outras modalidades, nesta, o consumidor não precisa passar por uma avaliação da sua situação de crédito. Mesmo quem está com o “nome sujo” pode ter acesso a eles.
Desde que o Banco do Brasil lançou o cartão Ourocard Pré-Pago Visa, no começo de outubro, já foram emitidas 5.000 unidades do produto. A aquisição, por enquanto, é gratuita, e pode ser feita nas agências do banco, porém, o cartão só pode ser adquirido por correntistas, que podem repassá-lo para outra pessoa.
De acordo com Teobaldo Costa, presidente da Associação Baiana de Supermercados (Abase) e proprietário da rede Atakarejo, cerca de 50% dos clientes que compram em supermercados de atacado e varejo, em Salvador, pagam as compras a vista. “Acredito que esta seja uma possibilidade interessante para o comércio”, diz.
Algumas instituições já possuem estes cartões para correntistas que querem viajar e não podem ou não desejam levar dinheiro. O Bradesco conta com o Visa Buxx permite realizar compras em 12 milhões de estabelecimentos e pode ser utilizado no Brasil e no exterior, em qualquer estabelecimento identificado com a bandeira Visa Electron.
O cartão é voltado para jovens e adolescentes dependentes de correntistas. “A carga do cartão é feita pelo responsável com um valor por ele definido. O jovem pode ser presenteado em seu cartão por um parente ou amigo que seja correntista Bradesco”, informa o site da instituição.
O banco Panamericano lançou seu pré-pago em abril em parceria com a Mastercard. O produto pode ser adquirido por qualquer pessoa nas unidades do banco e recarregado em casas lotéricas.
http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=97554
São Paulo - Nos últimos dias, o dólar baixo incentivou importadores a pagar dívidas no exterior e afastou exportadores dos negócios. O movimento afetou o fluxo cambial no Brasil e US$ 3,97 bilhões deixaram o País na semana passada. Dados do Banco Central (BC) mostram que mais da metade do dinheiro que atravessou a fronteira nos últimos dias foi para pagar importados. - Levantamento divulgado ontem mostra que a recente queda do dólar - que chegou a ser trocado de mãos abaixo de R$ 1,70 - alterou o jogo de forças no mercado. Após semanas seguidas com exportadores beneficiados com as cotações vantajosas para vender produtos brasileiros no exterior, chegou a vez dos importadores. Na semana passada, empresas anteciparam o pagamento de dívidas e foram as principais responsáveis pela saída de US$ 2,38 bilhões apenas nas transações de comércio exterior.
Segundo o BC, importadores remeteram US$ 1,34 bilhão a cada dia para pagar a compra de mercadorias e serviços em outros países. A cifra é 54% maior que a média diária vista nas três primeiras semanas de outubro. Para essas empresas, o dólar menor reduz o preço da conta em reais, o que incentiva a pagar antecipadamente.
Por outro lado, o dólar mais fraco representa obstáculo aos exportadores. A média diária de entrada de dólares para os exportadores caiu 25% na comparação com as três primeiras semanas do mês, para US$ 866 milhões a cada dia, informou o BC.
http://www.dci.com.br/Quase-US$-4-bilhoes-deixam-o-Brasil-em-uma-semana_-diz-BC-6-397084.html
BB tem lucro recorde de R$ 9,2 bilhões até setembro
São Paulo. O Banco do Brasil teve lucro líquido recorde de R$ 9,2 bilhões este ano, até setembro, com alta de 19,5% ante igual período de 2010. No terceiro trimestre, o ganho foi de R$ 2,9 bilhões, com expansão de 11%. O resultado foi puxado pelo crescimento do crédito e pelo aumento das receitas com serviços prestados a clientes. O banco encerrou setembro com carteira de crédito de R$ 441 bilhões - crescimento de 21% em 12 meses. O empréstimo imobiliário foi o que mais cresceu, com alta de 105%. O financiamento de veículos aumentou 24%. Na pessoa jurídica, a expansão anual foi de 16%, graças ao crédito a grandes empresas. Já o financiamento de comércio exterior bateu recorde de empréstimos e cresceu 69%.
Inadimplência cresce
Assim como nos bancos privados, a taxa de inadimplência do Banco do Brasil, considerando os atrasos acima de 90 dias, tiveram pequena alta, fechando setembro em 2,1%, ante 2% do segundo trimestre.
O vice-presidente de Gestão Financeira, Mercado de Capitais e Relações com Investidores do BB, Ivan Monteiro, não prevê piora do índice nos próximos meses. "A inadimplência continua sob controle. Não há nenhum indicativo de aumento das taxas", disse ele.
Votorantim no vermelho
O destaque negativo ficou com as operações do Banco Votorantim, no qual o Banco do Brasil comprou uma participação de 49,9% em 2009. O banco teve prejuízo de R$ 85 milhões no terceiro trimestre e a inadimplência aumentou de 3,2%, em junho, para 4,3%, em setembro. Segundo Monteiro, esse aumento ficou acima do imaginado e é reflexo das medidas macroprudenciais do governo de dezembro de 2010 para frear o crédito ao consumo.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1065711
Cartões pré-pagos para quem não tem conta corrente
Roberta Cerqueira REPÓRTER
Os cartões pré-pagos começam a ganhar adeptos e surgem como uma alternativa para quem não tem conta em banco ou planeja controlar melhor os gastos. Na prática, eles funcionam como cartões de débito, podendo ser utilizados na realização de compras e saques em caixas eletrônicos.
Classificados como “multiuso” ou de “uso genérico”, alguns permitem ainda a utilização em compras pela internet. Para ter acesso a esses produtos, o consumidor precisa, geralmente, pagar uma tarifa pela emissão do cartão e pela primeira carga. O uso para pagamento de compras não é tarifado, porém, as recargas costumam ser cobradas, assim como os saques.
O presidente do Sindicato dos Lojistas da Bahia (Sindlojas), Paulo Mota acredita que o produto seja uma evolução na relação de consumo. “A população de baixa renda é quem mais paga com dinheiro e a partir destes cartões terá uma forma mais segura tanto para eles quanto para nós do varejo”, destaca.
O objetivo dos bancos e administradoras é atender, principalmente, a população que não tem conta em banco – mais de 50 milhões de brasileiros, segundo dados do Banco Central. Diferentemente de outras modalidades, nesta, o consumidor não precisa passar por uma avaliação da sua situação de crédito. Mesmo quem está com o “nome sujo” pode ter acesso a eles.
Desde que o Banco do Brasil lançou o cartão Ourocard Pré-Pago Visa, no começo de outubro, já foram emitidas 5.000 unidades do produto. A aquisição, por enquanto, é gratuita, e pode ser feita nas agências do banco, porém, o cartão só pode ser adquirido por correntistas, que podem repassá-lo para outra pessoa.
De acordo com Teobaldo Costa, presidente da Associação Baiana de Supermercados (Abase) e proprietário da rede Atakarejo, cerca de 50% dos clientes que compram em supermercados de atacado e varejo, em Salvador, pagam as compras a vista. “Acredito que esta seja uma possibilidade interessante para o comércio”, diz.
Algumas instituições já possuem estes cartões para correntistas que querem viajar e não podem ou não desejam levar dinheiro. O Bradesco conta com o Visa Buxx permite realizar compras em 12 milhões de estabelecimentos e pode ser utilizado no Brasil e no exterior, em qualquer estabelecimento identificado com a bandeira Visa Electron.
O cartão é voltado para jovens e adolescentes dependentes de correntistas. “A carga do cartão é feita pelo responsável com um valor por ele definido. O jovem pode ser presenteado em seu cartão por um parente ou amigo que seja correntista Bradesco”, informa o site da instituição.
O banco Panamericano lançou seu pré-pago em abril em parceria com a Mastercard. O produto pode ser adquirido por qualquer pessoa nas unidades do banco e recarregado em casas lotéricas.
http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=97554
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