LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PORTOS E LOGÍSTICA - 23/11/2011

Rumo fecha embarque de 1,5 milhão anual de toneladas de soja

São Paulo - Uma das maiores do segmento de transporte de cargas, a empresa Rumo Logística já tem contratado o embarque de 1,5 milhão de toneladas de soja por ano para um período de três anos por meio do terminal de açúcar da companhia no Porto de Santos. A informação é do presidente da Rumo, Júlio Fontana.

Segundo ele, o objetivo é maximizar a utilização da eficiência dos terminais da Rumo durante a entressafra da cana, quando os embarques de açúcar caem, e também em um momento em que a oferta de açúcar do Brasil deve permanecer estável por pelo menos três safras. "Já temos contratado 1,5 milhão de toneladas por ano e estamos procurando por mais volume", disse o executivo.

Fontana afirmou também que o fato de a oferta de açúcar do Brasil seguir estável não irá reduzir a velocidade nem o volume de investimentos agendados pela empresa para o Porto de Santos nos próximos anos. A Rumo, braço logístico da Cosan, tem investimentos programados de R$ 200 milhões no Porto de Santos, até 2014, incluindo a ampliação de armazéns, melhoria da eficiência de desembarque de açúcar via malha ferroviária, e novos carregadores de embarque de açúcar nos navios. A Rumo também investiu na construção de uma cobertura da área de embarque, que permite que a operação seja feita mesmo nos dias de chuva.
DCI/AEPB
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/12903-rumo-fecha-embarque-de-15-milhao-anual-de-toneladas-de-soja





Greve no Porto de Santos afeta pelo menos 15 navios

SÃO PAULO - Uma paralisação de empregados da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o Porto de Santos, afetou, ontem, a atracação ou a partida de pelo menos 15 navios. A greve, iniciada às 6h, foi convocada por 24 horas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport), Everandy Cirino dos Santos, a adesão à paralisação é praticamente total, mobilizando cerca de mil trabalhadores representados pelo sindicato. Estão em greve empregados administrativos e de unidades de fiscalização e de atracação, além de escriturários e eletricistas. "Só estão trabalhando os funcionários de atividades essenciais, como bombeiros e agentes da guarda portuária", informou Santos.

De acordo com o presidente do Sindicato, a greve é um protesto pelo descumprimento do último acordo coletivo da categoria. Ele disse que o acordo com a Codesp previa reajuste dos salários, tratamento igualitário entre a remuneração dos novos funcionários e dos antigos e adoção de auxílios.

A Adesp confirma que a área de atracação do porto está praticamente parada. Em nota, a companhia afirma que submeteu a proposta do acordo coletivo ao Ministério do Planejamento, mas "a pasta federal, entretanto, não autorizou algumas das cláusulas apresentadas".

Quanto ao tratamento igualitário para os novos funcionários, a Codesp diz que propôs ao Planejamento a suspensão da distinção e que, "em momento algum deixou de cumprir o que propôs ao Sindaport". A companhia afirma ainda que o índice de reajuste salarial, de 9,643%, foi aceito pelos empregados. As informações são da Agência Brasil.
AE - Agencia Estado
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/12895-greve-no-porto-de-santos-afeta-pelo-menos-15-navios





Setor de navegação perde quase US$ 500 mil com greve no Porto


A greve dos empregados da Codesp, a Autoridade Portuária de Santos, causou um prejuízo de aproximadamente US$ 480 mil ao setor de navegação. O valor é referente às perdas de armadoras e agências de navegação, que tiveram pelo menos 12 navios impedidos de atracar, zarpar ou mudar de berço no cais santista, devido à paralisação de 24 horas dos funcionários da Docas. O protesto deve ser encerrado às 7 horas desta terça-feira.

O cálculo dos prejuízos foi feito com base em dados do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo e do site da Praticagem de Santos.

Em média, a Praticagem realiza 37 manobras por dia. Nesta segunda-feira, conforme apurou A Tribuna, apenas 25 navios haviam sido manobrados até o fechamento da edição.

Segundo o diretor-executivo do Sindamar, José Roque, os prejuízos do Porto podem ser avaliados de acordo com o valor do afretamento das embarcações. Os números variam entre US$ 25 mil e US$ 60 mil, dependendo do tipo de navio. O mínimo, por exemplo, refere-se aos graneleiros. Nos conteineiros, o valor é maior.
Nova greve não é descartada - "A categoria está mostrando ao Governo que não está para brincadeira. A greve de 24 horas está com adesão total". A afirmação é do presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport), Everandy Cirino dos Santos, feita nesta segunda-feira, durante um balanço da paralisação dos doqueiros.

A paralisação de 24 horas dos cerca de 1.400 doqueiros ocorreu porque a Codesp não cumpriu na íntegra a proposta salarial oferecida em agosto. “Após três meses de promessas, a empresa fala agora que só foi autorizada a liberar o reajuste salarial de 9,6% e que os demais itens da pauta, como auxílio-educação, não foram autorizados pelo Governo”, menciona o sindicalista.

O Departamento Jurídico do sindicato está ingressando com dissídio coletivo contra a Codesp no Tribunal Regional do Trabalho(TRT), em São Paulo.

A categoria vai aguardar a data da audiência de conciliação. “Esperamos que o tribunal marque audiência de conciliação até o dia 5 de dezembro. Caso contrário, vamos reunir a categoria em assembleia para deliberar sobre os próximos passos da mobilização. Não está descartada a discussão de uma greve por tempo maior”, conclui o dirigente sindical.
A Tribuna





Estaleiro de reparos navais poderá ser instalado em Paranaguá

Uma empresa norte-americana está finalizando os estudos de viabilidade técnica para a instalação de um estaleiro de reparos na região do Porto de Paranaguá, no Paraná. Há um ano a empresa McQuilling Services está fazendo estudos para averiguar qual região do Brasil seria a ideal para receber um empreendimento deste tipo. O empreendimento, orçado em R$ 500 milhões, estará pronto para entrar em funcionamento em 2015 e gerará mil empregos diretos e mil empregos indiretos.

O estaleiro terá duas docas, 1800 metros de cais e será instalado numa área de 850 mil metros quadrados. Uma vez pronto, será o maior estaleiro do Brasil e uma de suas docas – a de maior porte – será a maior de toda costa leste americana.

“Considerando diversas variáveis, acreditamos que o Paraná seria o melhor local para receber o estaleiro em função da localização geográfica privilegia e mão de obra qualificada”, explicou David Saginaw, diretor comercial da empresa que fez a apresentação do projeto.

O secretário de estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Maron, o capitão dos portos do Paraná, José Henrique Rabello, diretores e engenheiros da Appa, além de técnicos do Instituto de Engenharia do Paraná, assistiram à apresentação. “É importante que diferentes atores do nosso sistema estejam reunidos para conhecerem o projeto e verificar como cada um pode ajudar para que ele seja implementado. Um estaleiro deste porte trará muito desenvolvimento para o Paraná”, afirmou o secretário José Richa Filho.
Portos e Navios





Aquisição cria gigante logística de R$ 3 bi

JSL compra Schio, especializada em cargas de temperatura controlada, como alimentos refrigerados e alguns produtos químicos

A JSL, uma das maiores companhias de logística do país, com receita de cerca de R$ 2,6 bilhões, anunciou nesta segunda-feira a aquisição da Schio, especializada no transporte rodoviário de cargas que exigem temperatura controlada, como alimentos frigorificados, alguns tipos de produtos químicos, medicamentos e bebidas. Em troca de ações e o desembolso direto de recursos, o negócio totaliza R$ 405 milhões, valor muito próximo da receita anual da Schio.

Com a aquisição, a participação do segmento de alimentos na receita da JSL sobe de 1,5% para aproximadamente 15%. Fernando Simões, presidente da companhia, afirma que a investida na área vinha sendo estudada pela JSL há algum tempo. E que a compra foi uma forma de avançar no mercado de forma rápida e “diferenciada”. outro segmento no qual a Schio é forte é o de higiêne e limpeza.

O segmento de alimentos é visto pelo executivo como atrativo por ter baixa flutuação de receita e boas perspectivas, uma vez que a ampliação da renda tem levado os brasileiros a comerem mais e a comprarem alimentos mais caros e sofisticados, que oferecem maiores margens de lucro.

Para a JSL, a aquisição representa ainda a ampliação da frota de veículos em cerca 1,4 mil unidades (ou 10%); o aumento da folha de pagamento em quase 3,8 mil funcionários; dez novos centros de distribuição, maior poder de barganha na negociação de equipamentos; ganhos de escala na compra de insumos, manutenção e gestão de pessoal, além da entrada na Argentina, Uruguai, Chile e Venezuela - a ida da JSL ao mercado externo já estava em estudo.

A expectativa é de que a venda de serviços da JSL aos clientes que vêm com a Schio, e a oferta do portfólio da Schio para os clientes da JSL, vá contribuir para um aumento de 16% a 20% na receita da companhia em 2012, avalia Simões.

Ao menos um dos executivos da família Schio virá junto com os ativos da empresa. José Schio, ex-presidente da Schio, trocou uma participação de 12,5% que tinha no negócio por 1,2% das ações da JSL e será o responsável por tocar nova divisão criada com a compra. O restante da família, que detinha 87,5% da Schio, receberá pelo negócio em dinheiro.

A concretização da aquisição depende agora de aprovação em Assembleia Geral Extraordinária com os acionistas, agendada para o dia 7 de dezembro, e do aval do Conselho Administrativo de Defesa da Econômica (Cade), responsável por preservar a concorrência.
Portos e Navios





Logística, um problema com saídas no PR

Dois estudos encomendados pela Federação da Agricultura do Paraná (Faep) mostram gargalos na logística do Estado. Um deles, feito pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, revela que o custo do transporte intermodal, com ferrovia e rodovia, representa em média 103% do frete rodoviário. Outro, desenvolvido pela consultoria MB Associados, apresenta a necessidade de investir no Porto de Paranaguá para atender o volume adicional de grãos projetado para o terminal até 2021, de 7 milhões a 10 milhões de toneladas.

Os estudos foram apresentados ontem no Fórum de Logística do Agronegócio Paranaense, em Curitiba. Ágide Meneguette, presidente da Faep, disse que a intenção é oferecer instrumentos para que as empresas negociem melhor seus fretes. E, com os dados em mãos, cobrar investimentos em infraestrutura. "Nossa prioridade é melhorar o porto e, depois, reduzir os preços da ferrovia", afirmou. "Dentro da porteira, a economia demonstra pujança, fora dela temos muitos problemas".

De acordo com o economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados, Paranaguá é o porto que mais tem condições de aumentar a exportação de grãos. "Vai crescer pelo menos a metade e vai precisar de investimento novo", disse, citando, entre outros fatores, a movimentação de cargas vindas do Paraguai e a expectativa de incremento na importação de milho e soja por pela China.

A análise dos fretes foi liderada pelo professor José Vicente Caixeta Filho, que defende a revisão para baixo do teto tarifário da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Procurada, a direção da América Latina Logística (ALL), que administra a ferrovia que chega a Paranaguá, disse oferecer preços competitivos. O diretor comercial, Sérgio Nahuz, citou o aumento nos volumes transportados pela empresa e na participação nos portos em que atua.

A Faep contou com apoio da Organização das Cooperativas e da Alcopar, que reúne os produtores de álcool, para a realização dos estudos. Hoje cerca de 35 milhões de toneladas de produtos agrícolas circulam pelas rodovias e ferrovias do Paraná. "Temos bastante tarefa de casa", concluiu o secretário de infraestrutura e logística do Paraná, José Richa Filho, que acompanhou a divulgação dos dados. O trabalho da Esalq terá continuidade até maio.
Portos e Navios


Nenhum comentário: