94% dos itens importados chegam pelo mar -CE
Quase todos os produtos que o Ceará traz de mercados internacionais chegam pelos portos do Estado. De acordo com o estudo Enfoque Econômico, de autoria do Ipece (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará), em outubro, mais de 94% das importações passam pela via marítima. O destaque é o Porto do Mucuripe, responsável por receber 48,7% das mercadorias provenientes de outros países. Já o terminal portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, absorveu 30% do total comprado pelo Estado.
Segundo o levantamento do Ipece, o Mucuripe registrou a maior parte das chegadas por ter captado a gasolina advinda exterior, além de comportar o desembarque de itens como trigo e óleo de dendê.
Conforme mostrou o Diário do Nordeste, na edição de ontem, as importações (US$ 203 milhões) superaram as exportações (US$ 126 milhões) em US$ 77 milhões no mês de outubro.
Conforme o Ipece, os calçados seguem na ponta dos produtos cearenses que mais chegam a destinos internacionais, com US$ 33,4 milhões e fatia de 26% de tudo que foi exportado.
Itens mais exportados
Castanha de caju, couros e frutas também estão entre os principais itens da pauta. As dez mercadorias que mais desembarcam representam 90% de tudo que o Estado vende para o exterior, de acordo com o levantamento do Ipece.
Apesar de ter reduzido sua participação, os Estados Unidos me mantiveram como o maior comprador, responsável por 18,7% do "bolo". Argentina e Holanda fecham o pódio.
O Porto do Pecém continua sendo a principal via de escoamento das exportações cearenses no mês de outubro de 2011, registrando participação de 53,9% total das vendas externas estaduais, seguido pelo Porto de Mucuripe, que registrou uma fatia de 31,3%.
Meta do País
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), a meta de exportações do Brasil para este ano é de US$ 257 bilhões. A projeção das vendas externas anunciada no início do ano era US$ 228 bilhões, mas já havia sido elevada para US$ 245 bilhões. Depois, em agosto, a meta foi revisada para os atuais US$ 257 bilhões. No mês de outubro, o saldo comercial foi superavitário em US$ 2,355 bilhões, valor 28,9% superior ao registrado no mesmo mês de 2010, quando foi registrado o superávit de US$ 1,827 bilhão.
A balança comercial de novembro, na primeira semana, registrou déficit de US$ 543 milhões, com média diária negativa de US$ 181 milhões.
A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 6,913 bilhões, com média de US$ 2,304 bilhões por dia útil.
De lá para cá
203 milhões de dólares foi o total das importações cearenses em outubro, deixando a balança comercial negativa em US$ 77 bi.
Diário do Nordeste/CE
ALL e MRS não ouviram falar em crise
Não há queda de demanda para as ferrovias. Duas das maiores concessionárias do país, América Latina Logística (ALL) e MRS Logística, comemoram recordes de volume transportado nos últimos meses. Entre os motivos estão os altos níveis de exportação de commodities e a política de investimentos das próprias empresas, que permitiu ganhos de produtividade.
Em outubro, o volume de cargas transportadas pela MRS foi o maior em 15 anos. Nos últimos dez meses, o volume total chegou a 128,3 milhões de toneladas, com um aumento de 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Na ALL, o período de julho a setembro foi o melhor trimestre da história da companhia, também considerando-se o volume transportado
Portos e Navios
MMX prevê investir R$ 6,4 bi até 2014 e a construção de porto próprio
A MMX Mineração e Metálicos, controlada pela EBX, vai investir R$ 6,4 bilhões até 2014 num plano ambicioso de negócios para triplicar a produção de minério de ferro nos próximos três anos e garantir à empresa a construção de porto próprio para escoar a commodity. Desse total, R$ 4 bilhões serão aplicados na expansão da mina de Serra Azul, de 8 milhões de toneladas para 24 milhões de toneladas de minério até 2014. Os restantes R$ 2,4 bilhões serão destinados a criação do superporto Sudeste, com capacidade inicial de embarque de 50 milhões de toneladas de minério de ferro, com plano de dobrar em futuro para 100 milhões.
Guilherme Escalhão, o novo presidente da companhia, que acabou de assumir o cargo na vaga de Roger Downey, está animado com a missão que lhe foi confiada. Ele avalia que, após a execução desses projetos, a mineradora vai dar um salto de qualidade no mercado global. Com apenas R$ 1,1 bilhão em caixa, a principal tarefa de Escalhão no momento é buscar recursos para tirar do papel este plano de negócios da MMX. Ele está otimista com as chances de captar recursos aqui e no exterior, pois a empresa conta com dois sócios de primeira linha, o grupo chinês Wisco (16%) e o conglomerado coreano SK (14%), com os quais tem contrato de 20 anos de fornecimento de minério.
A MMX contratou o Itaú BBA e o West LB como assessores financeiros para ir a mercado. Segundo informou Escalhão, o investimento total no porto Sudeste - da LLX, também controlada da EBX - é de R$ 2,4 bilhões e já tem garantidos R$ 1,7 bilhão pelo BNDES. "Temos R$ 1,2 bilhão já contratados no banco e mais R$ 550 milhões em análise, o que nos assegura R$ 1,75 bilhão para o porto."
O que está em pauta agora é a operação de captação para a expansão de Serra Azul, que vai exigir investimentos de R$ 4 bilhões. Desse total, R$ 3 bilhões serão captados via BNDES e outras fontes externas, como agências de fomento e bancos de desenvolvimento da Coreia e da China. A MMX já fez também uma apresentação do projeto no BNDES e agora vai enviar uma carta consulta.
A expectativa do presidente é obter os recursos até março, quando acredita que o projeto de Serra Azul terá a licença de instalação. A licença prévia já foi concedida. "Se houver algum atraso na captação desse pacote, trabalharemos com empréstimos pontes dos nossos assessores financeiros", afirmou.
O cronograma de investimentos prevê que o sistema Sudeste esteja produzindo 24 milhões de toneladas em 2014. Até lá estão previstas a instalação de uma nova unidade de beneficiamento, novo pátio de estocagem e instaladas novas correias transportadoras, levando o minério da Serra Azul até a ferrovia da MRS. A MRS vai descarregar o minério no superporto Sudeste.
A empresa começa a trabalhar no plano de expansão da capacidade de embarque de 50 milhões de toneladas do porto para 100 milhões de toneladas. Escalhão disse que a capacidade de 50 milhões de toneladas de embarque está praticamente preenchida.
Em 2014 a MMX terá embarques de 24 milhões de toneladas; mais 12 milhões de toneladas da mineradora da Usiminas, conforme acordo entre as partes; mais 1 milhão de toneladas de Pau de Vinho (mina arrendada pela Usiminas à MMX); e mais 10 milhões de toneladas de Mineroinvest, mineradora com quem a MMX está negociando. Somando 47 milhões de toneladas.
"Já protocolamos um EIA-Rima para expansão de 100 milhões de toneladas de embarque no porto Sudeste. Estamos tomando as providências, pois acreditamos que não vai nos faltar parcerias no negócio."
Além de Serra Azul, a MMX está tocando o projeto "greenfields" de Bom Sucesso, no Sul de Minas, a 35 quilômetros da MRS. Os recursos certificados da jazida somam até agora 375 milhões de toneladas de minério de ferro com potencial de até 741 milhões. A mina pode ser viável a partir de 2016, quando forem confirmadas reservas que lhe garantem produção de 10 milhões de toneladas anuais. "Bom Sucesso confirma que estamos no caminho certo quando projetamos a expansão do porto Sudeste", disse.
Ainda dentro do seu plano, a MMX inicia negociações com a MRS para garantir o embarque das 24 milhões de toneladas de minério de Serra Azul a partir de 2014. Para Escalhão, o cenário de minério de ferro continuará com demanda firme no médio e longo prazo. "A crise é de curto prazo."
Portos e Navios
Indústria ferroviária deve investir R$ 400 milhões até 2013
As empresas ferroviárias devem investir R$ 400 milhões até 2013 na construção e ampliação de novas fábricas de locomotivas, vagões e carros para transporte de passageiros.
A estimativa é da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária) e considera os anúncios mais recentes, que incluem investimentos da Bombardier, MPE/Scomi e da Progress Rail, segundo o presidente da associação, Vicente Abate.
Nesta terça-feira, durante abertura da 14ª edição da feira sobre o setor, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, afirmou que nos últimos cinco anos, 127 novas empresas entraram para o setor ferroviário.
As empresas estão em busca dos investimentos públicos em transportes, como as ampliações do metrô em São Paulo e monotrilhos em diversas capitais do país, como Manaus.
Na feira, é possível ver o monotrilho que passará a ser produzido pela Bombardier em Hortolândia (SP), além de diversas inovações no setor. O evento ocorre até quinta-feira no pavilhão vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo.
Conexao Maritima
Porto Sem Papel é implantado nos portos públicos baianos
A Secretaria de Portos da Presidência da República iniciou a implantação do projeto Porto Sem Papel nos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus. O primeiro passo foi dado nesta segunda, no auditório da Codeba, com a apresentação detalhada do projeto pela Serpro para a gestores da Companhia, Capitania dos Portos, Polícia Federal, Anvisa, Vigiagro e Receita Federal. As próximas atividades são os cursos para operacionalização do Portal de Informações Portuárias e do Sistema Concentrador de Dados.
Segundo a SEP, até o final de 2012, o Porto Sem Papel estará implantado nos 34 portos marítimos brasileiros. “O foco do projeto é a área de logística”, disse Lisley Depiere Paulela, coordenadora de Negócios Portuários da Superintendência de Relacionamento com Clientes, Administração Tributária e Comércio Exterior. “É uma troca de informação no momento certo, com integração, visando agilizar e melhorar o nível de informação no sistema portuário”, completou.
Na opinião do diretor presidente da Codeba, José Muniz Rebouças, o objetivo pretendido do projeto Porto sem papel é simplificar o processo informativo dos diversos agentes portuários, padronizando as informações requeridas pelos órgãos envolvidos nos processos de importação, exportação e cabotagem. “Todas as informações são colhidas em uma janela “única”, racionalizando os procedimentos e aumentando a eficiência com relação ao tempo e a redução de custos das empresas em suas transações com várias autoridades governamentais, a fim de obter permissões e as licenças para cargas movimentadas”, esclareceu.
A Tribuna On-line
Quase todos os produtos que o Ceará traz de mercados internacionais chegam pelos portos do Estado. De acordo com o estudo Enfoque Econômico, de autoria do Ipece (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará), em outubro, mais de 94% das importações passam pela via marítima. O destaque é o Porto do Mucuripe, responsável por receber 48,7% das mercadorias provenientes de outros países. Já o terminal portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, absorveu 30% do total comprado pelo Estado.
Segundo o levantamento do Ipece, o Mucuripe registrou a maior parte das chegadas por ter captado a gasolina advinda exterior, além de comportar o desembarque de itens como trigo e óleo de dendê.
Conforme mostrou o Diário do Nordeste, na edição de ontem, as importações (US$ 203 milhões) superaram as exportações (US$ 126 milhões) em US$ 77 milhões no mês de outubro.
Conforme o Ipece, os calçados seguem na ponta dos produtos cearenses que mais chegam a destinos internacionais, com US$ 33,4 milhões e fatia de 26% de tudo que foi exportado.
Itens mais exportados
Castanha de caju, couros e frutas também estão entre os principais itens da pauta. As dez mercadorias que mais desembarcam representam 90% de tudo que o Estado vende para o exterior, de acordo com o levantamento do Ipece.
Apesar de ter reduzido sua participação, os Estados Unidos me mantiveram como o maior comprador, responsável por 18,7% do "bolo". Argentina e Holanda fecham o pódio.
O Porto do Pecém continua sendo a principal via de escoamento das exportações cearenses no mês de outubro de 2011, registrando participação de 53,9% total das vendas externas estaduais, seguido pelo Porto de Mucuripe, que registrou uma fatia de 31,3%.
Meta do País
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), a meta de exportações do Brasil para este ano é de US$ 257 bilhões. A projeção das vendas externas anunciada no início do ano era US$ 228 bilhões, mas já havia sido elevada para US$ 245 bilhões. Depois, em agosto, a meta foi revisada para os atuais US$ 257 bilhões. No mês de outubro, o saldo comercial foi superavitário em US$ 2,355 bilhões, valor 28,9% superior ao registrado no mesmo mês de 2010, quando foi registrado o superávit de US$ 1,827 bilhão.
A balança comercial de novembro, na primeira semana, registrou déficit de US$ 543 milhões, com média diária negativa de US$ 181 milhões.
A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 6,913 bilhões, com média de US$ 2,304 bilhões por dia útil.
De lá para cá
203 milhões de dólares foi o total das importações cearenses em outubro, deixando a balança comercial negativa em US$ 77 bi.
Diário do Nordeste/CE
ALL e MRS não ouviram falar em crise
Não há queda de demanda para as ferrovias. Duas das maiores concessionárias do país, América Latina Logística (ALL) e MRS Logística, comemoram recordes de volume transportado nos últimos meses. Entre os motivos estão os altos níveis de exportação de commodities e a política de investimentos das próprias empresas, que permitiu ganhos de produtividade.
Em outubro, o volume de cargas transportadas pela MRS foi o maior em 15 anos. Nos últimos dez meses, o volume total chegou a 128,3 milhões de toneladas, com um aumento de 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Na ALL, o período de julho a setembro foi o melhor trimestre da história da companhia, também considerando-se o volume transportado
Portos e Navios
MMX prevê investir R$ 6,4 bi até 2014 e a construção de porto próprio
A MMX Mineração e Metálicos, controlada pela EBX, vai investir R$ 6,4 bilhões até 2014 num plano ambicioso de negócios para triplicar a produção de minério de ferro nos próximos três anos e garantir à empresa a construção de porto próprio para escoar a commodity. Desse total, R$ 4 bilhões serão aplicados na expansão da mina de Serra Azul, de 8 milhões de toneladas para 24 milhões de toneladas de minério até 2014. Os restantes R$ 2,4 bilhões serão destinados a criação do superporto Sudeste, com capacidade inicial de embarque de 50 milhões de toneladas de minério de ferro, com plano de dobrar em futuro para 100 milhões.
Guilherme Escalhão, o novo presidente da companhia, que acabou de assumir o cargo na vaga de Roger Downey, está animado com a missão que lhe foi confiada. Ele avalia que, após a execução desses projetos, a mineradora vai dar um salto de qualidade no mercado global. Com apenas R$ 1,1 bilhão em caixa, a principal tarefa de Escalhão no momento é buscar recursos para tirar do papel este plano de negócios da MMX. Ele está otimista com as chances de captar recursos aqui e no exterior, pois a empresa conta com dois sócios de primeira linha, o grupo chinês Wisco (16%) e o conglomerado coreano SK (14%), com os quais tem contrato de 20 anos de fornecimento de minério.
A MMX contratou o Itaú BBA e o West LB como assessores financeiros para ir a mercado. Segundo informou Escalhão, o investimento total no porto Sudeste - da LLX, também controlada da EBX - é de R$ 2,4 bilhões e já tem garantidos R$ 1,7 bilhão pelo BNDES. "Temos R$ 1,2 bilhão já contratados no banco e mais R$ 550 milhões em análise, o que nos assegura R$ 1,75 bilhão para o porto."
O que está em pauta agora é a operação de captação para a expansão de Serra Azul, que vai exigir investimentos de R$ 4 bilhões. Desse total, R$ 3 bilhões serão captados via BNDES e outras fontes externas, como agências de fomento e bancos de desenvolvimento da Coreia e da China. A MMX já fez também uma apresentação do projeto no BNDES e agora vai enviar uma carta consulta.
A expectativa do presidente é obter os recursos até março, quando acredita que o projeto de Serra Azul terá a licença de instalação. A licença prévia já foi concedida. "Se houver algum atraso na captação desse pacote, trabalharemos com empréstimos pontes dos nossos assessores financeiros", afirmou.
O cronograma de investimentos prevê que o sistema Sudeste esteja produzindo 24 milhões de toneladas em 2014. Até lá estão previstas a instalação de uma nova unidade de beneficiamento, novo pátio de estocagem e instaladas novas correias transportadoras, levando o minério da Serra Azul até a ferrovia da MRS. A MRS vai descarregar o minério no superporto Sudeste.
A empresa começa a trabalhar no plano de expansão da capacidade de embarque de 50 milhões de toneladas do porto para 100 milhões de toneladas. Escalhão disse que a capacidade de 50 milhões de toneladas de embarque está praticamente preenchida.
Em 2014 a MMX terá embarques de 24 milhões de toneladas; mais 12 milhões de toneladas da mineradora da Usiminas, conforme acordo entre as partes; mais 1 milhão de toneladas de Pau de Vinho (mina arrendada pela Usiminas à MMX); e mais 10 milhões de toneladas de Mineroinvest, mineradora com quem a MMX está negociando. Somando 47 milhões de toneladas.
"Já protocolamos um EIA-Rima para expansão de 100 milhões de toneladas de embarque no porto Sudeste. Estamos tomando as providências, pois acreditamos que não vai nos faltar parcerias no negócio."
Além de Serra Azul, a MMX está tocando o projeto "greenfields" de Bom Sucesso, no Sul de Minas, a 35 quilômetros da MRS. Os recursos certificados da jazida somam até agora 375 milhões de toneladas de minério de ferro com potencial de até 741 milhões. A mina pode ser viável a partir de 2016, quando forem confirmadas reservas que lhe garantem produção de 10 milhões de toneladas anuais. "Bom Sucesso confirma que estamos no caminho certo quando projetamos a expansão do porto Sudeste", disse.
Ainda dentro do seu plano, a MMX inicia negociações com a MRS para garantir o embarque das 24 milhões de toneladas de minério de Serra Azul a partir de 2014. Para Escalhão, o cenário de minério de ferro continuará com demanda firme no médio e longo prazo. "A crise é de curto prazo."
Portos e Navios
Indústria ferroviária deve investir R$ 400 milhões até 2013
As empresas ferroviárias devem investir R$ 400 milhões até 2013 na construção e ampliação de novas fábricas de locomotivas, vagões e carros para transporte de passageiros.
A estimativa é da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária) e considera os anúncios mais recentes, que incluem investimentos da Bombardier, MPE/Scomi e da Progress Rail, segundo o presidente da associação, Vicente Abate.
Nesta terça-feira, durante abertura da 14ª edição da feira sobre o setor, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, afirmou que nos últimos cinco anos, 127 novas empresas entraram para o setor ferroviário.
As empresas estão em busca dos investimentos públicos em transportes, como as ampliações do metrô em São Paulo e monotrilhos em diversas capitais do país, como Manaus.
Na feira, é possível ver o monotrilho que passará a ser produzido pela Bombardier em Hortolândia (SP), além de diversas inovações no setor. O evento ocorre até quinta-feira no pavilhão vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo.
Conexao Maritima
Porto Sem Papel é implantado nos portos públicos baianos
A Secretaria de Portos da Presidência da República iniciou a implantação do projeto Porto Sem Papel nos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus. O primeiro passo foi dado nesta segunda, no auditório da Codeba, com a apresentação detalhada do projeto pela Serpro para a gestores da Companhia, Capitania dos Portos, Polícia Federal, Anvisa, Vigiagro e Receita Federal. As próximas atividades são os cursos para operacionalização do Portal de Informações Portuárias e do Sistema Concentrador de Dados.
Segundo a SEP, até o final de 2012, o Porto Sem Papel estará implantado nos 34 portos marítimos brasileiros. “O foco do projeto é a área de logística”, disse Lisley Depiere Paulela, coordenadora de Negócios Portuários da Superintendência de Relacionamento com Clientes, Administração Tributária e Comércio Exterior. “É uma troca de informação no momento certo, com integração, visando agilizar e melhorar o nível de informação no sistema portuário”, completou.
Na opinião do diretor presidente da Codeba, José Muniz Rebouças, o objetivo pretendido do projeto Porto sem papel é simplificar o processo informativo dos diversos agentes portuários, padronizando as informações requeridas pelos órgãos envolvidos nos processos de importação, exportação e cabotagem. “Todas as informações são colhidas em uma janela “única”, racionalizando os procedimentos e aumentando a eficiência com relação ao tempo e a redução de custos das empresas em suas transações com várias autoridades governamentais, a fim de obter permissões e as licenças para cargas movimentadas”, esclareceu.
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