LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PORTOS E LOGÍSTICA - 25/11/2011

Crescimento de fluxo de cargas em portos chineses desacelera em outubro

O crescimento do fluxo de cargas nos principais portos da China diminuiu ligeiramente no mês passado diante do enfraquecimento da demanda doméstica, mostram os dados do Ministério do Comércio.

O fluxo total de cargas acima do projetado ficou em 780 milhões de toneladas em outubro, uma alta de 12,6% em relação ao ano passado, de acordo com o boletim estatístico sobre as comunicações do Ministério do Transporte..

Mas a taxa de crescimento foi 0,7 ponto percentual mais baixa que o nível de setembro, segundo o boletim.

Entre janeiro e outubro, o fluxo de cargas nos portos do país registrou um aumento anual de 13,6%, chegando a 7,55 bilhões de toneladas.

O especialista em cargas Chen Yi disse que o crescimento de outubro foi estimulado principalmente pela alta do comércio exterior, enquanto a diminuição no crescimento do fluxo de cargas domésticas foi a maior razão para a desaceleração de outubro.

O fluxo de cargas relacionado às atividades de comércio exterior nos principais portos chineses subiu 22,7% anualmente para 240 milhões de toneladas no mês passado.

Em outubro, o fluxo de cargas domésticas aumentou apenas 8,7% em relação ao mesmo período de 2010. A cifra foi 6,7 ponto percentual menor que a de setembro, conforme o Ministério do Comércio.
"A desaceleração das atividades dos portos domésticos se deve ao enfraquecimento da demanda e ao crescimento de estoque, especialmente à queda da demanda de carvão", indicou Chen.
http://portuguese.cri.cn/561/2011/11/24/1s142765.htm




Operações da Brado aumentam com novos vagões

A expectativa é que sejam movimentados 2 mil contêineres por mês.

Os vagões Spine Car 80’ adquiridos recentemente pela Brado Logística, já estão em plena operação no corredor Mato Grosso-Santos que atende os terminais de Alto Taquari, Campinas e Santos. O trajeto também vai abranger o novo Terminal Intermodal Rodoferroviário de Araraquara (SP), com inauguração marcada para este mês de novembro.

Dos 145 vagões comprados pela Companhia, 45 já estão em operação nesta rota e os 100 restantes entrarão em atividades até o final do ano. A expectativa é que sejam movimentados, neste corredor, pela malha ferroviária, 2 mil contêineres por mês. As principais mercadorias transportadas são cargas refrigeradas, açúcar refinado, embalagens, cargas de cabotagem, entre outras.

“Com a aquisição dos vagões Spine Car 80’, o início das operações no Terminal de Araraquara e o aumento no transporte de cargas refrigeradas e gerais, a Brado Logística estima crescer 60% no volume acumulado de 2012 em comparação a 2011”, destaca o diretor de negócios intermodais da Brado Logística, Bruno Lino.

No Terminal Intermodal Rodoferroviário de Araraquara (SP), que entrará em operação no final de novembro, os novos vagões vão funcionar com o carregamento de cargas gerais em dois contêineres de 40’ e, especificamente, com açúcar ensacado em três contêineres de 20’. O novo Terminal atenderá as cidades de Araraquara, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Barretos e a região sul de Minas Gerais, com operações de cargas de açúcar, carne, papel e cítricos, que serão escoadas para o Porto de Santos e destinadas, principalmente, para exportação. As obras estão super avançadas com 70% da construção já concluída.

“Araraquara será um dos principais terminais da Companhia, podendo concentrar mais de 50 mil contêineres anuais, no período de cinco anos. O aumento de capacidade com a entrada dos novos vagões vai permitir a oferta de fretes intermodais com origem nesta região”, afirma o diretor financeiro da Brado Logística, Alan Fuchs.

Foram investidos R$ 10 milhões no Terminal que possui 242 mil metros quadrados. O Terminal tem capacidade para operar, inicialmente, 2 mil contêineres mês, com previsão de expansão em médio prazo para 4 mil contêineres, podendo chegar a 5 mil por mês no futuro. O projeto compreende também uma segunda etapa para a implantação de um armazém de 5 mil metros quadrados, que fará sinergia com as operações do Terminal Rodoferroviário.
Guia Marítimo 




K+N e Embraer fecham parceria para criação de centro logístico em Dubai

Instalação deverá elevar oferta e participação das empresas na região.

Kuehne + Nagel (KN) e Embraer se uniram para a criação de um centro de logística em Dubai para atender o Oriente Médio e a África.

Localizado perto do novo Aeroporto Internacional – Al Maktoum, o empreendimento irá fornecer peças de reposição para a frota da aviação comercial da Embraer no Oriente Médio, bem como suporte para os clientes na África.

A capacidade de armazenamento no centro para a K+N será estendida, e está programado para entrar em operação no Verão de 2012.

Mathieu Duquesnoy, diretor de aviação comercial da Embraer para o Oriente Médio e África, disse: “O centro de distribuição Dubai nos permitirá melhorar a disponibilidade de componentes e peças, bem como o processo de entrega aos clientes na região, o que ampliará o nosso crescimento.”

Werner Kleymann, gerente regional da K+N no Oriente Médio, Ásia Central e Turquia, acrescentou: “Este é um desenvolvimento importante para o nosso negócio de logística aeroespacial na região.”

O abastecimento de produtos da K+N na região faz parte do programa que desenvolve soluções customizadas para fabricantes aeroespaciais, empresas de leasing, companhias aéreas e prestadores de serviços, incluindo manutenção, manuseio, reparação do solo,
Guia Marítimo





Faturamento do Porto de Recife deve aumentar 15% após parceria com empresa árabe

Há sete anos sem operar contêineres, o Porto retomou as atividades em setembro deste ano, com a vinda da empresa paulista Rodrimar

O Porto do Recife credenciou, na manhã desta quarta-feira, a segunda empresa para operar contêineres no ancoradouro. A Gulftainer Brasil, do grupo Gulftainer Solutions, dos Emirados Árabes, está investindo de R$ 25 milhões em equipamentos e sistemas, e deve começar as operações na segunda quinzena de dezembro deste ano.

Há sete anos sem operar contêineres, o Porto retomou as atividades em setembro deste ano, com a vinda da empresa paulista Rodrimar. "Esse credenciamento é importante para a reativação do Porto do Recife e sua requalificação. Isso significa retomar o crescimento e trazer também recursos para a cidade do Recife, através da arrecadação de impostos", acredita o diretor-presidente do Porto, Pedro Mendes.

A expectativa é de que a vinda da Gulftainer traga um acréscimo de R$ 3,2 milhões no faturamento anual do Porto, que representa um percentual de crescimento de 15%.

A escolha por Pernambuco para iniciar as atividades da empresa no Brasil, segundo o diretor-geral da ulftainer Brasil, Joseph Bruno, se deu após uma pesquisa de dois anos, que identificou o estado como um polo de crescimento no país. "Nosso foco hoje é o Porto do Recife, que tem características de expansão que nos fizeram optar por esse porto específico", justifica Bruno. A Gulfteiner atua em mais seis portos em todo o mundo.

De acordo com Bruno, a empresa espera movimentar de 35 mil a 55 mil TEUS, medida equivalente a um contêiner de seis metros, em seu primeiro ano de atuação - o porto pernambucano de Suape, por exemplo, movimenta 400 mil TEUS por ano. "Esperamos atrair principalmente carga especializada, como transformadores, bobinas de aço e equipamentos para indústria, uma carga que tenha um valor agregado maior", diz Mendes.
Nesta quarta, chegaram ao Recife dois guindastes fábricados na Alemanha, ambos com capacidade de descarregar 26 conteinêres por hora. Na primeira operação da Rodrimar, em setembro deste ano, a média foi de 11 contêineres por hora, considerada boa para o retorno do porto a esse tipo de operação. "Hoje, logística é competição. Temos agora duas empresas de nível internacional atuando no porto e, quanto mais rápida é essa atuação, melhor reconhecido é o trabalho", acredita o diretor comercial e de operações do Porto, Sidnei Aires. Além dos guindastes, serão importadas também duas empilhadeiras, para movimentar as cargas no solo.

Açúcar - A principal fonte de renda do Porto do Recife, hoje, ainda são as cargas de açúcar e de grãos como trigo. "O problema dessas cargas a granel é que elas são sazonais. Você tem meses muito fortes, mas outros em que praticamente não se trabalha", explica Mendes. A exportação de açúcar representa mais de 51% do faturamento anual do porto.
Canal do Transporte





Com aporte na Maestra, NYK entra na cabotagem

O armador japonês NYK tornou-se sócio da brasileira Maestra Navegação e Logística, dedicada à navegação doméstica (cabotagem). Pelo acordo, a companhia estrangeira especializada no transporte marítimo de longo curso fez um aporte de R$ 10 milhões na Maestra e terá, inicialmente, 10% do capital social e votante da companhia.

O negócio, oficializado na sexta-feira, prevê ainda a possibilidade de o grupo japonês elevar a fatia para 20% no período de 15 meses desde a assinatura. A NYK (sigla para Nippon Yusen Kabushiki Kaisha) terá um assento no conselho de administração da empresa, hoje constituído por cinco representantes. A Maestra é o braço de navegação da holding Triunfo Participações Investimentos, companhia de capital aberto que reúne ainda concessão rodoviária, hidrelétricas e operação de porto privativo. Com a entrada do novo sócio, a fatia da Triunfo na Maestra cai de 65% para 58,5%.
De acordo com Artur Bezerra, o conselheiro da NYK na Maestra, a empresa vinha há algum tempo estudando oportunidades de expansão na região, onde está há 10 anos, e viu na cabotagem uma possibilidade. Hoje na NYK, Bezerra já foi diretor em outra empresa de transporte marítimo doméstico, a Mercosul Line, do grupo A.P. Moller-Maersk. "Enxergamos com bastante interesse e sinergia essa parceria com a Maestra, uma empresa que está se colocando estrategicamente num segmento muito importante".

O gerenciamento da operação e a geração dos volumes de cargas continuam nas mãos da Maestra. A NYK participará da estratégia como usuária do serviço feeder, modalidade de transporte regional "alimentador" dos tráfegos internacionais, já que opera na importação e na exportação.

"Para a Maestra, é muito importante contar com a expertise de um parceiro global como a NYK. Agregará na gestão do negócio", afirma o diretor-presidente da Maestra, Fernando Real.

Até o fim deste ano, a Maestra colocará em rotação o quarto navio de sua frota. A empresa recebeu na segunda-feira autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para operar a nova embarcação, que receberá o nome de "Caribe". A frota atual é formada pelo "Pacífico", "Mediterrâneo" e "Atlântico". Quando totalmente operacional, a capacidade de rotação semanal da Maestra será para transportar 1.000 Teus (contêineres de 20 pés) por navio.

Questionado se há possibilidade de usar a frota da NYK para fazer o transporte costeiro, Real ressaltou que, "nessa primeira etapa de negócio", a frota está constituída com quatro embarcações. "No futuro, há possibilidade de que venhamos, dentro das regulamentações da Antaq, a usar a frota da NYK". Sobre a chance de a Maestra apostar no longo curso, o executivo afirma: "O nosso foco é cabotagem, o negócio foi concebido no primeiro momento para cabotagem. Acho muito prematuro falar tão para frente. Temos de nos concentrar no foco".

As operações da Maestra começaram neste ano, concentrando-se sobretudo nos últimos dois meses. A estimativa de seu presidente é que, com os quatro porta-contêineres operando juntos no próximo ano, a empresa consiga alcançar 12% do mercado de cabotagem em 2012.

As negociações entre NYK e Maestra começaram há quase um ano. A NYK é uma das maiores empresas de logística e transporte integrado do mundo e iniciou as atividades em 1885. Hoje, ocupa a 12ª posição no ranking mundial de transporte marítimo de contêineres, operando uma frota de 412 mil Teus (o equivalente a 2,6% do mercado) e 104 navios. O primeiro colocado é a Maersk Line, com uma frota de 2,5 milhões de Teus (fatia de 15,9%) e 657 embarcações.
Portos e Navios




ARMADORES FRANCESES QUEREM AMPLIAR TRANSPORTE DE CONTÊINERES NO PORTO DE ITAQUI


A convite da direção da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), o diretor-geral da ANTAQ, Fernando Fialho, conheceu ontem (23) a operacionalização dos navios de contêineres da empresa de navegação francesa CMA/CGM no Porto de Itaqui.

Detalhes da operação foram apresentados durante reunião com os diretores da Emap, Daniel Vinent (Planejamento e Desenvolvimento) e Jaqueline Lobão (Administrativa e Financeira), com os diretores da CMA/CGM, Paulo Gudergue e Marc Bourdon, e com o vice-presidente de Serviço do grupo NBA, Xavier Eiglier, que veio da França para participar do encontro.

Na ocasião, o diretor-geral da ANTAQ destacou a importância da movimentação de contêineres no porto, pelo fato de indústrias de comercialização e exportação de produtos de maior valor agregado virem a se instalar no distrito industrial.

Atualmente, os produtos são transportados pela CMA/CGM quinzenalmente, mas os armadores informaram que pretendem passar a fazer essa operação semanalmente, desde que haja prioridade na atracação de navios de contêineres no porto.

O transporte de contêineres obedece a uma programação rigorosa com dia, hora e local pré-determinados para atracação do navio e desembarque de produtos. Os empresários disseram estar confiantes no sucesso dessa linha de contêineres, porque facilitará o transporte de produtos do Brasil, pelo Maranhão, para outros países.

Seminário

Durante a reunião, Fialho renovou o convite para o I Seminário Internacional Logística, Base para o Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá nos dias 29 e 30 deste mês, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, no Cohafuma, em São Luís.

O evento constará de palestras e debates em que serão discutidas as políticas públicas e as estratégias para o desenvolvimento da logística do Brasil e apresentadas soluções para a melhoria da relação porto-cidade. As inscrições para o seminário são gratuitas e podem ser feitas até o dia 28 pelo site: www.antaq.gov.br.

O diretor da ANTAQ explicou que a escolha de São Luís para sediar o seminário deveu-se às suas potencialidades logísticas, localização geográfica privilegiada e ao seu complexo portuário (Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar), classificado entre os sete mais estratégicos do pais.

Ele lembrou ainda que, com o potencial de transporte hidroviário do Estado, será possível transformar a economia do Maranhão. "É impossível falar em desenvolvimento sem possuir infraestrutura e preocupação com o meio ambiente. Por isso, o seminário será um primeiro passo para debatermos o assunto com todos o setores da economia e com a sociedade e trocarmos experiências com cidades brasileiras e de outros países que têm modelos bem-sucedidos de pleno funcionamento da logística sustentável e nos prepararmos para implantá-las aqui", afirmou.
Agência Nacional de Transportes Aquaviários






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