LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

COMÉRCIO EXTERIOR - 17/11/2011

Volatilidade no câmbio e Europa derrubam crédito à exportação

O financiamento à exportação caiu quase pela metade na última semana de outubro e na primeira de novembro. A média diária de concessão de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) recuou do patamar de US$ 251 milhões, em setembro, para US$ 142 milhões no começo deste mês, segundo dados do Banco Central (BC).

A queda, de 43%, decorre em parte da redução do funding de linhas externas, especialmente de bancos europeus, que ocorre há pelo menos dois meses. Mas o fator de maior peso, dizem executivos da área, é a menor demanda por parte das empresas, em função da volatilidade do dólar.

As companhias brasileiras aproveitaram o momento de real mais fraco, em setembro, quando a cotação da moeda americana foi a R$ 1,95, para antecipar os contratos de ACC. A média diária daquele mês foi a segunda mais alta do ano.
Os exportadores ampliaram o endividamento mas, na sequência, com a perda de força do dólar em outubro, as companhias reduziram o ímpeto e diminuíram a procura por essas linhas - em geral feitas em dólar, com prazos entre seis e doze meses.
Agora, há uma certa expectativa de que a moeda brasileira possa voltar a se depreciar no curto prazo, trazendo nova oportunidade de fechar os contratos de câmbio em um nível mais favorável para o exportador mais adiante. Isso também ajudaria a explicar o freio verificado nas últimas semanas.

Mas não se pode descartar o efeito da crise. As linhas externas em dólares para alimentar os bancos brasileiros ficaram mais escassas com as turbulências que vêm da Europa. Os principais bancos estrangeiros que fornecem ao Brasil linhas de "trade finance" estão localizados no Velho Continente, além dos Estados Unidos.

Especialmente os europeus estão mais seletivos, segundo executivos ouvidos pelo Valor. A redução, entretanto, não pode ser comparada à falta de liquidez enfrentada durante a crise de 2008, garantem esses mesmos executivos de grandes bancos.
Mesmo com o recuo recente, o ACC deve terminar o ano no maior patamar da história, ultrapassando o nível pré-crise. O volume total concedido em 2011 chegou a US$ 45,2 bilhões, no dia 4 de novembro, cerca de US$ 1 bilhão abaixo do fechamento de 2007 (US$ 46,2 bilhões), maior valor até então - de acordo com a série do BC, iniciada em 1993.

O crescimento dessas linhas no ano, até agora, é de 45%, já que no mesmo período do ano passado o total liberado pelos bancos para os exportadores havia sido de US$ 31 bilhões. Não por acaso, o Banco do Brasil, que detém um terço do mercado, bate seu recorde histórico no ano. O BB concedeu, até o início deste mês, US$ 15,5 bilhões em ACC, já superando o volume total de 2007, o melhor ano até então. "O crescimento foi vigoroso", disse Allan Toledo, vice-presidente do banco.

Ele acredita que a instituição feche o ano ao redor de US$ 17 bilhões, mas reconhece que o ritmo arrefeceu nas últimas semanas. "A média diária reduziu um pouco nos últimos dias", diz Toledo. "Mas o que caiu foi a demanda das empresas", completa.

Segundo ele, quando o dólar chegou a R$ 1,8, as empresas correram para fechar muitos contratos. É natural que na sequência haja um recuo, diz, até porque há muita volatilidade no câmbio. "Se o exportador acha que o dólar pode subir, ele espera um pouco para fechar um ACC." Ele ressalta, no entanto, que não faltam linhas externas para o Brasil. "Temos disponibilidade. Nossa captação cresceu muito em moeda estrangeira. Não faltam recursos para o exportador brasileiro", garante Toledo.

Segundo Desmond Wee, superintendente de comércio internacional do HSBC, as companhias estão de fato mais cautelosas, dadas as incertezas na Europa. Mas o banco não reduziu seu apetite de crédito. "Esse é o momento para ampliar o relacionamento com as empresas", diz o executivo, recém-chegado ao Brasil, vindo de Hong Kong.

Tarcisio Rodrigues Joaquim, diretor de câmbio do Banco Paulista, também pondera que a crise econômica atingiu principalmente Europa e Estados Unidos, grandes parceiros comerciais do país, e isso deve diminuir a demanda externa. Ele lembra ainda que os preços das commodities estão em queda. "Apesar do ajuste do câmbio, ocasionado por fatores externos, houve uma queda no preço das commodities, principal fonte de faturamento das exportações brasileiras", avalia Joaquim.
Portos e Navios





Secex abre consulta pública sobre acordo Mercosul-Estado Palestino

Foi publicada, na edição desta segunda-feira (14/11) do Diário Oficial da União, a Circular n° 59/2011 que abre consulta pública sobre o acordo de livre comércio entre o Mercosul e o Estado da Palestina. As negociações para o acordo foram formalizadas na I Reunião do Comitê de Negociações entre Mercosul e a Palestina, nos dias 16 e 17 de outubro de 2011, que ocorreu em Ramalá.

Por meio da consulta pública, o setor privado brasileiro poderá se manifestar sobre a 'Lista de Pedidos Específicos' para a oferta brasileira solicitada pelos palestinos no prazo de 15 (quinze) dias. Para orientar a consulta, é importante acessar a Planilha com a listagem dos produtos.

Nas negociações, foram previstas cinco cestas de produtos (de A a E) para degravação (redução gradual da tarifa de importação).

As manifestações de interesse deverão ser formuladas, exclusivamente, por associações ou entidades de classe e encaminhadas por meio eletrônico: mercosul.palestina@mdic.gov.br

As manifestações deverão conter informações sobre o nome, endereço, telefone, fax e pessoa para contato com endereço eletrônico das associações ou entidades de classe.

Serviço:
Consulta Pública Acordo Mercosul-Estado Palestino
Prazo: 15 (quinze) dias a contar da data da publicação da circular
E-mail para encaminhar as manifestações: mercosul.palestina@mdic.gov.br
Assessoria de Comunicação Social do MDIC





MDIC reforçará ações sobre certificado falso de origem

Em mais uma frente para fortalecer a defesa comercial do País, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) passará a abrir, por iniciativa própria, investigações com o objetivo de apurar indícios de certificado falso de origem nas importações. Atualmente, as investigações em curso foram solicitadas por setores da indústria brasileira.
"Estamos dispostos a abrir investigações de ofício sempre que tivermos elementos com suspeitas de fraude na certificação de origem", afirmou, à Agência Estado, a secretária de comércio exterior do MDIC, Tatiana Prazeres. Ao identificar os indícios de fraude, a secretaria fará, previamente, a verificação de origem antes de deferir os pedidos de licença de importação.

A possibilidade de abertura de investigação por iniciativa própria foi estabelecida na portaria de número 39, publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU). "A verificação de origem não preferencial será realizada mediante denúncia ou de ofício, na fase de licenciamento de importação", diz o texto. A portaria define os procedimentos específicos para a verificação da origem dos produtos importados. "As licenças de importação não serão deferidas enquanto o processo não for concluído", explicou a secretária. O prazo máximo para conclusão da investigação é de 180 dias.

Para driblarem as sobretaxas aplicadas pelo governo nas importações com dumping, exportadores de outros países e importadores brasileiros se utilizam, muitas vezes, de mecanismos como a emissão de certificado de origem falso ou da chamada "circunvenção" (quando as peças são montadas em outros países antes de serem exportados, para fugir da sobretaxa). Tatiana revelou que o MDIC também pretende punir o importador brasileiro que trouxer para o Brasil produtos com falso certificado de origem. "Estamos aperfeiçoando a portaria que suspende o registro do importador no Siscomex (sistema de registro do comércio exterior)", disse.

Para tornar as medidas de direito antidumping mais eficazes, o MDIC tem trabalhado para coibir as demais práticas desleais ou ilegais de comércio exterior. Pela primeira vez na história, neste ano o Brasil proibiu a entrada de produto importado em função de fraude na certificação do país de origem. Neste ano, foram abertas dez investigações de denúncias de certificados fraudulentos.

Além dos dois já concluídos, Tatiana disse que espera encerrar mais seis ainda em 2011, envolvendo dois produtos diferentes. Os processos correm em sigilo, mas a secretária revelou que sete técnicos do governo estão nesta semana em Taiwan fazendo verificações in loco do processo produtivo. "Taiwan responde por metade das investigações abertas quando se diz respeito à declaração falsa de origem", explicou. "Estamos conversando com as autoridades em Taiwan porque elas também não têm interesse em ficar com a imagem ligada às fraudes", contou
http://www.dgabc.com.br/News/5926639/mdic-reforcara-acoes-sobre-certificado-falso-de-origem.aspx




Inmetro firma convênio de R$ 4,3 milhões com a Fiat para desenvolver tecnologias automotivas

Betim-MG  – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o presidente do Inmetro, João Jornada, e o presidente da Fiat-Chrysler para a América Latina, Cledorvino Belini, assinaram hoje, na sede da montadora, em Betim-MG, um convênio no valor de R$ 4,3 milhões para a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para o setor automotivo.

A parceria prevê a realização de pesquisas e cursos, sendo o principal projeto, orçado em R$ 2,3 milhões, o desenvolvimento de um motor para veículos comerciais leves movido a um combustível composto por 30% de biodiesel e 70% de diesel. O veículo conceito será apresentado ao governo brasileiro até 2013.

Na cerimônia, assistida por engenheiros da montadora, o ministro Pimentel defendeu o investimento em inovação. "Este convênio representa a capacidade de respondermos a uma demanda efetiva da indústria. Precisamos incorporar cada vez mais conhecimento científico à produção e trazer a competição para os laboratórios de pesquisa. Este é o caminho para tornarmos o Brasil a potência que queremos", disse.

Os recursos investidos virão de linha de financiamento de pesquisa. A pesquisa será conduzida por pesquisadores do Inmetro e da montadora, nos laboratórios do Inmetro, localizados em Duque de Caxias-RJ. Para Jornada, presidente do instituto, a parceria "significa uma importante experiência prática para (o Inmetro) refinar seus mecanismos de apoio às empresas brasileiras, com ênfase na inovação pela incorporação de conteúdos científicos e tecnológicos".

Além do motor a biodiesel, o convênio também prevê a avaliação da aplicação do óleo vegetal in natura (SVO), a base de soja, em motor do ciclo diesel. O objetivo dessa pesquisa é solucionar problemas relacionados à utilização desse combustível, como viscosidade, partida à frio, inibição de glicerina/acroleina, emissões. Para todos os seis projetos de pesquisa estão previstos prazos de conclusão e apresentação dos resultados. Os prazos mais longos, a exemplo do carro movido a biodiesel, são de 24 meses.
"Este acordo é apenas o primeiro passo de uma longa caminhada que pretendemos realizar em conjunto com o Inmetro. Entre os projetos a serem desenvolvidos no futuro, está o desenvolvimento de um motor do Ciclo Otto que apresente uma melhoria significativa de eficiência energética e a criação de um programa de incentivo à formação de jovens engenheiros para atuação prioritária no setor automotivo", afirmou Cledorvino Belini, presidente da Fiat-Chrysler para a América Latina.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC





Exportações do agronegócio crescem 24,2% no ano

Agência Estado
Soja segue liderando as vendas externas, com um faturamento 35% maior que o atingido em 2010

 As exportações do agronegócio no período de janeiro a outubro deste ano atingiram US$ 79,45 bilhões, valor 24,2% (US$ 15,4 bilhões) superior ao registrado em igual período do ano passado. Os dados foram elaborados pelo Ministério da Agricultura, a partir de informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Segundo o levantamento, o complexo soja segue liderando as exportações, com faturamento de US$ 21,4 bilhões e um incremento sobre o mesmo período de 2010 de mais de 35%.

A segunda posição nas exportações é ocupada pelo complexo sucroalcooleiro, que no acumulado dos primeiros dez meses deste ano obteve uma receita de US$ 13,4 bilhões, valor 21,3% acima do observado em igual período no ano passado. Em terceiro lugar se destaca o setor de carnes, com receita de US$ 12,9 bilhões e expansão de 13,7%. A carne de frango foi responsável por 47,8% das vendas do setor, enquanto a carne bovina representou 34,3%.

Em quarto lugar ficou o setor de produtos florestais, com US$ 8 bilhões em vendas, valor 5,4% acima do registrado de janeiro a outubro de 2010. O café neste ano aparece como quinto maior em receita, que atingiu US$ 7,0 bilhões, valor 58,5% acima do registrado no ano passado. Em nota, os técnicos do Ministério da Agricultura comentam que dos cinco setores principais setores só houve elevação dos volumes exportados no complexo soja (4,3%) e no café (2,1%).

"A expansão de 24,2% nas vendas totais ocorreu, fundamentalmente, em função da elevação do preço médio de exportação, que subiu em todos os principais setores exportadores do agronegócio", diz a nota. No acumulado deste ano, as importações de produtos do agronegócio somaram US$ 14,125 bilhões, valor 31,4% superior ao mesmo período do ano passado. Os principais produtos importados pelo agronegócio neste ano foram papel e celulose (US$ 1,801 bilhão, alta de 17,4%); trigo (US$ 1,532 bilhão, 21,4%); pescados (US$ 1,006 bilhão, 31,7%); borracha natural (US$ 948 milhões, 47,6%); lácteos (US$ 507 milhões, 113,4%).

Outubro

O balanço mensal das exportações do agronegócio mostra que em outubro a receita atingiu 8,58 bilhões e apresentou crescimento de 22,6% quando comparada ao faturamento de US$ 6,99 bilhões, registrado no mesmo período de 2010. As importações brasileiras, por sua vez, obtiveram um aumento de 9,4% em relação a outubro do ano passado e atingiram US$ 1,31 bilhão.

O superávit na balança comercial do agronegócio em outubro ficou em US$ 7,27 bilhões. O setor que mais cresceu foi o complexo sucroalcooleiro, com valor de US$ 1,68 bilhão, o que representa um crescimento de 15,3% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. O açúcar foi o principal item exportado desse setor em outubro, com o montante de US$ 1,48 bilhão, ou 9,7% acima do registrado no período anterior. Já em relação ao álcool, houve um incremento de 84,5% quando comparado a outubro de 2010, atingindo US$ 201 milhões.

As exportações do complexo soja alcançaram US$ 1,39 bilhão em outubro, o que significa um crescimento de 41,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. O principal item negociado no mês foi a soja em grão, com US$ 737 milhões e 71,8% de crescimento sobre o ano anterior. O setor de carnes foi responsável por 16% do total das exportações de outubro, ou US$ 1,373 bilhão. A carne de frango foi responsável por mais de 44% do total das exportações do setor de carnes no mês (US$ 608 milhões).

A quantidade embarcada de carne de frango caiu 1,6%, enquanto o preço médio de exportação subiu 14,7%. A carne bovina também apresentou o mesmo desempenho, com elevação da receita de exportação em 16,3%, devido exclusivamente à elevação do preço médio de venda em 19%, já que o volume embarcado teve uma redução de 2,2%. Nas exportações de carne suína, o aumento dos preços em 17% também acabou compensando a diminuição de 7,2% na quantidade vendida, ocorrendo um incremento de 8,6% das receitas de exportação do produto (US$ 135 milhões).
http://economia.ig.com.br/empresas/agronegocio/exportacoes-do-agronegocio-crescem-242-no-ano/n1597370642064.html




Embarques de couro atingem US$ 166,62 milhões em outubro


CICB projeta faturamento de US$ 2 bi no ano, mas acredita que valor será alcançado com dificuldade

As exportações brasileiras de couros e peles registraram US$ 166,62 milhões em outubro, alta de 21% em relação ao mesmo mês de 2010 e de 2% em relação a setembro deste ano. No acumulado dos últimos dez meses, a receita foi de US$ 1,72 bilhão, crescimento de 20% em relação ao período anterior.

Os dados foram diculgados nesta quarta-feira, 16, pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio (Secex), do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior.

A expectativa de faturamento para o ano de 2011 é de US$ 2 bilhões, e que será alcançado com elevado grau de dificuldade para as empresas curtidoras, avalia o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich.

“Os pedidos diminuíram no último trimestre, refletindo o momento de dificuldades que a economia mundial atravessa, em particular a Europa. Além disso, nossa competitividade é comprometida pelos conhecidos obstáculos e entraves que integram o chamado Custo Brasil, como câmbio desfavorável, excessiva carga tributária, altíssimas taxas de juros, carência de linhas de crédito para capital de giro, e outros entraves”, salienta.

O volume embarcado de couros e peles em outubro foi de 26,2 mil toneladas, incremento de apenas 1% em relação ao mês de setembro.

Segundo o executivo, o volume de couros bovinos exportados em outubro cresceu 2% se comparado ao mês anterior, mas registrou redução significativa em relação ao acumulado dos dez meses de 2011 ante o período anterior: foram 1,98 milhão de unidades, queda de 9% em comparação as 2,17 milhões de peças embarcadas no ano passado.

De acordo com o CICB, na comparação entre o desempenho dos dez primeiros meses de 2011 e o mesmo período de 2010, o Rio Grande do Sul segue na liderança como maior exportador nacional (US$ 421,81 milhões, 24,4% de participação), seguido por São Paulo (US$ 379,5 milhões, 22% de participação), Paraná (US$ 194,34 milhões, 11,3%) e Goiás (US$ 153,15 milhões, 8,9%).

De janeiro a outubro de 2011, os principais mercados do couro brasileiro foram a China e Hong Kong, com US$ 513 milhões (29,7% de participação e aumento de 8%); Itália, com US$ 390,13 milhões (22,6% de participação e elevação de 22%); e Estados Unidos, com US$ 191,14 milhões (11,1% e crescimento de 20%).

Alemanha com US$ 77 milhões (4,5% de participação e aumento de 67%) e Coréia do Sul, com US$ 58,11 milhões (3,4% e 73% de crescimento) também foram importantes destinos.

“A agregação de valor e a ampliação de mercados ilustra o esforço do setor: entre 2000 e 2010 a indústria curtidora saltou de 30% para 70% o valor exportado de produtos acabados. Além disso, o número de países importadores do couro nacional cresceu de 68 para quase 100”, destaca Goerlich, ao atribuir o incremento ao programa Brazilian Leather desenvolvido em parceria com a Apex-Brasil.
Portal DBO com informações da CICB
http://www.portaldbo.com.br/novoportal/site/Conteudo/Not%C3%ADcias/2283,,Embarques-de-couro-atingem-US$-16662-milhoes-em-outubro.aspx





China alcança equilíbrio no comércio exterior

O porta-voz do Ministério do Comércio, Shen Danyang, afirmou nesta quarta-feira (16) que o comércio exterior da China chegou praticamente ao equilíbrio e que as críticas de alguns países sobre a taxa cambial do Renminbi não têm base ou razão.

Shen apontou que o superávit comercial reduziu entre janeiro e outubro deste ano e que a sua proporção no Produto Interno Bruto (PIB) é apenas de 1,4%. Ele sublinhou ainda que o comércio ao exterior, incluindo negócios com os EUA, mantém o equilíbrio e disse acreditar que a tendência vai ser reforçada no final deste ano.

O porta-voz destacou que o saldo positivo chinês não é o maior do mundo. O valor do superávit comercial da China totalizou US$180 bilhões em 2010, enquanto a Alemanha registrou US$200 bilhões, ocupando 6% do PIB, Já o da Rússia foi de US$150 bilhões, o que representa 10% do PIB.

Segundo ele, o superávit da China com os EUA, em vez de diminuir, apresentou crescimento sob valorização de Renminbi. Isso é causado pelo problema na estrutura econômica dos EUA e pela restrição norte-americana aos produtos exportados para a China.
Tradução: Shi Xiaomiao Revisão: Richard Amante
http://portuguese.cri.cn/561/2011/11/16/1s142433.htm


 
 

Setor têxtil do País fatura US$ 60 bi em 2010


São Paulo Quarto maior do mundo e com um contingente de 1,7 milhão de empregados, o setor Têxtil e de Confecção brasileiro faturou US$ 60 bilhões no ano passado.

Os números fazem parte de uma pesquisa que a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) lançaram na semana passada.

O objetivo do levantamento foi o de compreender melhor o cenário atual da indústria têxtil, que enfrenta uma crescente concorrência de produtos originários da Ásia.

Foram entrevistadas 1.900 pessoas de ambos os sexos entre os dias 1º e 20 de fevereiro nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador.

Para mapear consumo

As instituições responsáveis pelo estudo entendem que, ao mapear os novos padrões de consumo, será possível traçar estratégias que possibilitarão uma vantagem competitiva frente aos importados.

Origem do produto

De acordo com a pesquisa, 27,1% dos entrevistados costumam olhar as etiquetas das peças dos artigos de vestuário para saber a origem do produto. As mulheres são as maiores responsáveis, com 84,6%, pela escolha de peças de vestuários ou artigos de moda para si próprias ou para a família.

Ainda, segundo o levantamento, no Brasil a participação do gasto com vestuário no total de despesas das famílias é de 5,5%, sendo que a região Norte apresentou o maior índice: 7,4%. O pagamento das compras de artigos de vestuário com dinheiro em espécie ainda é preferido por 56,4% dos entrevistados, seguido pelo cartão de crédito, com 30,4%.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1070794





Itajaí Trade Summit inicia discutindo incentivos às importações


Cerca de 60 empresas nacionais e do Mercosul apresentam seus produtos e serviços na feira de negócios. Foto: Divulgação

Mais de nove mil pessoas devem visitar a quarta edição do Itajaí Trade Summit, que acontece do dia 16 até 18 de novembro, no Centreventos Itajaí. O evento reúne profissionais de empresas exportadoras, importadoras, prestadoras de serviços e equipamentos. Cerca de 60 empresas nacionais e do Mercosul apresentam seus produtos e serviços na feira de negócios. As inscrições podem ser feitas no local, com o pagamento de uma taxa de dez reais.

No primeiro dia do evento, foi realizada a mesa-redonda Incentivos às Importações. Um dos participantes foi Ivan Rodrigues, da Abece - Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior. Rodrigues disse que o Brasil é um país modesto em relação às importações de bens de consumo, que somam 17%. Os outros produtos importados são máquinas ou insumos para a indústria. A previsão, segundo ele, é que em 2011, as exportações cresçam 30%, enquanto as importações aumentem 25,5%. "Não podemos ter a pretensão de ser um país que apenas exporta e que nunca importa nada", disse.

Outro participante da mesa foi o auditor fiscal da receita estadual Francisco Ricieri Fontanella. Ele salientou que Santa Catarina tem um litoral privilegiado que permite a criação de vários portos, desafogando alguns de outros estados. Também explicou que as medidas de incentivo fiscal para importações trazem, assim como a realidade brasileira, insumos e máquinas para as próprias indústrias catarinenses.

Feira

Esta quarta edição traz como novidades, showcases e o Fórum NetMarinha, os quais proporcionarão o debate entre especialistas, visitantes e expositores sobre os principais temas dos setores envolvidos. As mesas-redondas são realizadas entre 15h e 16h30, nos três dias. Já durante os showcases, workshops e palestras serão oferecidos pelos expositores, que terão a oportunidade de interagir com os participantes.

Participantes

Variados segmentos estarão representados na feira de negócios do ITS 2011: prestadores de serviços, empresas de tecnologia, transporte aéreo, cabotagem, equipamentos e segurança, além de portos e terminais portuários. Novidades tecnológicas, em investimentos, equipamentos e serviços estão entre os destaques desta edição.

Outro atrativo da feira é a realização de contatos comerciais, para fechamento de negócios futuros e o relacionamento entre os diferentes setores envolvidos. Já o setor portuário estará bem representado, com estandes dos Portos de Houston (EUA), Itajaí, Santos e Paranaguá (APA), além dos terminais de Navegantes (Portonave e Iceport), Itapoá e Terminal Portuário Santa Catarina (TESC), em São Francisco do Sul.
http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=industria&id=8792




Agronegócio investe forte na indústria


Após duas décadas de estruturação, a agroindústria do Paraná volta a investir pesado em sua expansão, fortalecendo o setor em âmbito nacional. Indicadores como produção, faturamento, recursos destinados a novos empreendimentos e exportações comprovam o crescimento da atividade. Um único setor oferece renda a 550 mil pessoas, 5% da população do estado, caso da avicultura, que registrou verdadeira explosão e exporta mais de 1 milhão de toneladas de carne ao ano.

As apostas se confirmam em dados como os do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). De 2005 para cá, os financiamentos concedidos pela instituição a agroindústrias de alimentos triplicaram, passando de R$ 200 milhões. Das cooperativas do Paraná vem outro indicativo: metade dos R$ 1,1 bilhão de investimentos em 2011 tem sido aplicada diretamente nas atividades agroindustriais.

De 2004 a 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) da agroindústria nacional registrou um incremento médio de 2% ao ano, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplica (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), realizado em conjunto com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA). A média só não foi maior porque, em 2009, quando o mundo sentiu os efeitos da crise econômica eclodida no ano anterior, o PIB da agroindústria sofreu retração superior a 5%.

Também com exceção de 2009, a produção agroindustrial brasileira medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vem acumulando crescimentos sucessivos anualmente, pelo menos desde 2006. Em 2010, o avanço foi de 4,7%, o maior desde 2007, que havia ficado em 5%. No primeiro semestre deste ano, sobretudo pela queda na fabricação de derivados da cana-de-açúcar, a produção agroindústria nacional se retraiu em 3,3%. Em compensação, informa o IBGE, as exportações do agronegócio subiram 23,4% no período, alcançando US$ 43,2 bilhões.

Financiamentos - No Paraná, onde lideranças e analistas apontam que a cadeia do agronegócio representa um terço de toda a economia do estado, a expansão pode ser medida pelos valores que vêm sendo financiados pelo BRDE. Para novos empreendimentos na indústria de alimentos e bebidas, a mais representativa dentro da agroindústria, o montante liberado saltou de R$ 72 milhões, em 2005, para R$ 216,5 milhões em 2010. Com os R$ 107,8 milhões de janeiro a outubro de 2011, são R$ 854 milhões em financiamentos nos últimos seis anos, informa o gerente de operações do banco no estado, Paulo César Starke Júnior.

Responsável por 42% da capacidade agroindustrial do estado, o cooperativismo local prevê para este ano faturamento de R$ 30 bilhões e investimentos da ordem de R$ 1,1 bilhão - 50% disso, para a indústria agro, assegura o superintendente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken. "Se formos considerar investimentos em armazenagem, logística e distribuição, que atendem as unidades industriais também, temos mais da metade dos investimentos das cooperativas destinados à agroindústria", ressalta
Outro dado ilustrativo vem do comércio exterior. As exportações de produtos da agroindústria estadual seguem em ascensão neste ano. De acordo com relatório da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), no primeiro trimestre deste ano cresceram as vendas ao exterior de alimentos (13,87%), bebidas (39,59%), papel e celulose (8,68%), madeira (13,65%) e carnes bovinas, suínas e de aves (25,67%).
Gazeta do Povo
http://www.suinoculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/agronegocio-investe-forte-na-industria,20111116075209_W_061,20081118093812_F_643.aspx




Investimentos estrangeiros continuam fortes na China

Capital continua a migrar para a economia de maior crescimento do mundo apesar da lentidão global
Reuters

O investimento estrangeiro direto (IED) na China subiu quase 16% nos primeiros 10 meses de 2011, com capital continuando a migrar para a economia de maior crescimento do mundo apesar da lentidão global.

A China atraiu US$ 95 bilhões em IED até outubro, alta de 15,9% em relação ao mesmo período de 2010, informou o Ministério de Comércio nesta quarta-feira, a caminho outro recorde anual de entrada de recursos.

O crescimento do IED desacelerou ligeiramente após a taxa de 17% registrada nos primeiros nove meses, pressionado por influxos mais lentos vindos dos Estados Unidos e da Europa.

Apenas em outubro, a China atraiu US$ 8,3 bilhões em IED, alta de 8,75% em relação a outubro do ano passado.

A entrada de investimentos, que disparou nos anos após a adesão da China à Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, recuperou-se fortemente dos efeitos negativos da desaceleração econômica global.

Enquanto isso, o investimento externo da China subiu 14,1% nos primeiros 10 meses do ano, para US$ 46,3 bilhões, incluindo 15,6 bilhões de fusões e aquisições, segundo o ministério.

A China tem encorajado suas empresas a investir no exterior para melhorar sua competitividade e ajudar a aliviar a pressão de alta sobre o iuan, gerada pelo forte influxo de capital.

O ministério também alertou que a perspectiva pode ser ruim para as exportações chinesas neste ano e no começo do ano que vem, enquanto a Europa luta para conter sua crise de dívida e os EUA buscam estimular sua frágil recuperação.

As exportações da China cresceram 15,9% em outubro na comparação anual, a taxa de expansão mais lenta dos últimos oito meses.
http://economia.ig.com.br/investimentos-estrangeiros-continuam-fortes-na-china/n1597370206749.html




China se torna potência de TI após 10 anos do ingresso na OMC

Foi divulgado ontem em Shenzhen, na Província de Guangdong, o índice do mercado de TI (Tecnologia de Informação). Segundo os dados, a indústria de produtos eletrônicos e TI da China apresentou um rápido desenvolvimento desde o ingresso do país na OMC (Organização Mundial do Comércio), em 2001, e já se tornou uma potência na área.
No ano passado, a receita da indústria de TI foi de 7,8 trilhões de yuans (US$ 1,23 trilhão), uma alta de 5,4 vezes em relação ao volume de 2001. A produção de equipamentos eletrônicos e de TI foi a maior do mundo em 2010, ocupando mais de 30% do volume mundial. O país também foi o maior fabricante de produtos como televisores, celulares e computadores. Os serviços de software na China representaram 15% do volume mundial no ano, uma alta de 13,8% em comparação com 2001.

As empresas chinesas de TI e eletrônicos já estabeleceram mais de 500 bases de pesquisa e produção no exterior.
Tradução: Lucas Xu Revisão: Richard Amante
http://portuguese.cri.cn/561/2011/11/16/1s142430.htm



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