MUDANÇA NA GESTÃO DE FERROVIA CAUSA ATRITO ENTRE SANTIAGO E LA PAZ
LA PAZ E SANTIAGO DO CHILE, 19 NOV (ANSA) - O governo boliviano expressou sua "decepção" pela mudança da empresa gestora da ferrovia Arica-La Paz, que liga o país ao Chile e que está prevista para voltar a funcionar no primeiro semestre de 2012.
Segundo o vice-chanceler boliviano, Juan Carlos Alurralde, isso significa um "desencontro entre os interesses" das duas nações.
A atribuição da gestão e manutenção da estrada de ferro passou da Ferrocarriles del Estado para a Empresa Portuaria de Arica, com a qual, de acordo com Alurralde, é "a empresa com a qual mais temos problemas".
Isso porque La Paz denunciou a Portuaria de Arica, que centraliza cerca de 90% do comércio exterior da Bolívia, já que o país não tem saída ao mar, de um "aumento arbitrário de tarifas" e de outras travas de caráter administrativo às suas mercadorias.
Além do fato de, segundo o diplomata boliviano, na última reunião do Grupo do Tratado sobre Livre Trânsito, realizada em 13 de setembro, Santiago ter "visto com bons olhos" o pedido de Laz Paz para administrar os dois trechos da via.
O mal-estar fez com que a Chancelaria chilena entrasse em contato com Alurralde para dar explicações que esclarecessem a transferência de gestão da ferrovia.
O ministro das Relações Exteriores do Chile, Alfredo Moreno, explicou que ainda não foi decidido nada sobre quem administrará o trem. "Pode ser o Chile, [com empresas] privadas, ou, inclusive, se tem interesse, o Estado boliviano".
A estrada de ferro foi construída como parte do Tratado de Paz e Amizade de 1904, assinado pelos dois países, que, entre outras coisas, obriga o governo chileno a permitir o livre trânsito da Bolívia por seu território em direção aos portos do Pacífico.
Moreno ressaltou que o funcionamento da via é "mais uma manifestação da vontade do governo e do povo chileno em estreitar as relações com La Paz e o povo boliviano". Além disso, ele afirmou que ela fortalecerá o porto de Arica como a principal porta comercial da Bolívia com o ultramar.
O serviço da ferrovia está paralisado desde 2005 devido a danos sofridos durante as inundações registradas durante o inverno na região.
O investimento total nessa nova etapa da estrada de ferro, que terá capacidade de carga de 270 mil toneladas, chega da US$58 milhões. (ANSA)
http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/notiziari/bolivia/20111119150035346433.html
Hamburg Süd e Aliança intensificam negócios na Expocargo 2011
Empresa participará do evento, entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, no Rio Grande do Sul
Entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, a Hamburg Süd e a Aliança Navegação e Logística participarão da Feira e Fórum de Comércio Exterior e Logística (Expocargo), que acontecerá em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Conforme Renê Wlach, gerente da Hamburg Süd e da Aliança para a região Sul, a Expocargo é uma feira que há 12 anos tem se dedicado a congregar diferentes setores do comércio exterior. “Na edição de 2011, estaremos presentes no evento com a equipe de vendas e customer service, além das gerências do Sul para dar um atendimento diferenciado aos clientes e intensificar os negócios”, comenta.
De acordo com o executivo, as empresas estão bem posicionadas em suas operações na região Sul, mantendo a liderança de mercado. “Este ano é muito especial, pois comemoramos 200 anos de navegação, ou seja, a Hamburg Sud completa 140 anos e a Aliança 60 anos de serviços de qualidade ao mercado brasileiro e internacional”, afirma.
O executivo ressalta que as empresas investiram em treinamentos com o foco voltado, principalmente, às equipes comerciais, o que elevou a qualidade dos profissionais. “Assim, hoje temos consultores de vendas procurando sugerir em conjunto com os clientes soluções logísticas para as cargas e projetos. As companhias que estiverem bem treinadas e focadas contribuirão muito para um crescimento orgânico e sustentável”, explica.
Negócios e Investimentos
Em 2011, a Hamburg Süd realizou três batismos de navios na Costa Leste da América do Sul, na Argentina, Rio de Janeiro e Santa Catarina, o que demonstra o compromisso da empresa com a região e a preparação para atender a um mercado com grande potencial de crescimento nos próximos anos.
Além disso, segundo Wlach, em junho, a Hamburg Süd e a Aliança deram início às operações no Porto Itapoá, no Norte de Santa Catarina, considerado o mais novo complexo portuário especializado em contêineres, onde já são visíveis as oportunidades geradas. “Itapoá tem recebido cargas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o que não deixa dúvidas que esse investimento irá gerar novos negócios e maior competitividade logística”, diz.
Segundo o executivo, a Hamburg Süd termina o ano como o 12º no ranking de armadores especializados no transporte marítimo internacional, o que demonstra que a empresa vem crescendo continuadamente. “Estamos preparados em termos de investimentos em novos navios e na compra de equipamentos para atender ao comércio exterior que cresce consideravelmente”, finaliza.
Sobre a Hamburg Süd
Fundada em 1871, a Hamburg Süd é um dos maiores grupos operando no transporte marítimo e está presente nas Américas, Europa, África, Ásia e Oceania, seja diretamente ou através de empresas coligadas. A Hamburg Süd, adquirida pelo Grupo Oetker no fim da década de 40, também é um dos maiores especialistas no transporte de cargas congeladas e refrigeradas com tecnologias inovadoras.
Em 2010, a empresa movimentou 2,9 milhões de TEUs. O maior fluxo de mercadorias concentra-se nos trechos Brasil e Argentina para a Europa. Nesta rota, os produtos mais transportados são café, tabaco, autopeças, carne, frango e frutas. Na rota inversa aparecem os produtos químicos e autopeças.
Sobre a Aliança Navegação e Logística
Fundada no início da década de 50, a Aliança foi consolidando sua liderança no mercado brasileiro, passando a atuar em todos os continentes. Em 1998, a empresa foi adquirida pelo Grupo Oetker, também proprietário da Hamburg Süd, empresa alemã fundada em 1871.
Com faturamento de R$ 2,2 bilhões em 2010, a Aliança Navegação e Logística tem forte atuação no segmento internacional e é líder no transporte de cabotagem. No ano passado, movimentou mais de 663 mil TEUs. Atualmente, opera regularmente em 14 portos nacionais e possui 12 escritórios próprios no Brasil.
DFREIRE Comunicação e Negócios
LA PAZ E SANTIAGO DO CHILE, 19 NOV (ANSA) - O governo boliviano expressou sua "decepção" pela mudança da empresa gestora da ferrovia Arica-La Paz, que liga o país ao Chile e que está prevista para voltar a funcionar no primeiro semestre de 2012.
Segundo o vice-chanceler boliviano, Juan Carlos Alurralde, isso significa um "desencontro entre os interesses" das duas nações.
A atribuição da gestão e manutenção da estrada de ferro passou da Ferrocarriles del Estado para a Empresa Portuaria de Arica, com a qual, de acordo com Alurralde, é "a empresa com a qual mais temos problemas".
Isso porque La Paz denunciou a Portuaria de Arica, que centraliza cerca de 90% do comércio exterior da Bolívia, já que o país não tem saída ao mar, de um "aumento arbitrário de tarifas" e de outras travas de caráter administrativo às suas mercadorias.
Além do fato de, segundo o diplomata boliviano, na última reunião do Grupo do Tratado sobre Livre Trânsito, realizada em 13 de setembro, Santiago ter "visto com bons olhos" o pedido de Laz Paz para administrar os dois trechos da via.
O mal-estar fez com que a Chancelaria chilena entrasse em contato com Alurralde para dar explicações que esclarecessem a transferência de gestão da ferrovia.
O ministro das Relações Exteriores do Chile, Alfredo Moreno, explicou que ainda não foi decidido nada sobre quem administrará o trem. "Pode ser o Chile, [com empresas] privadas, ou, inclusive, se tem interesse, o Estado boliviano".
A estrada de ferro foi construída como parte do Tratado de Paz e Amizade de 1904, assinado pelos dois países, que, entre outras coisas, obriga o governo chileno a permitir o livre trânsito da Bolívia por seu território em direção aos portos do Pacífico.
Moreno ressaltou que o funcionamento da via é "mais uma manifestação da vontade do governo e do povo chileno em estreitar as relações com La Paz e o povo boliviano". Além disso, ele afirmou que ela fortalecerá o porto de Arica como a principal porta comercial da Bolívia com o ultramar.
O serviço da ferrovia está paralisado desde 2005 devido a danos sofridos durante as inundações registradas durante o inverno na região.
O investimento total nessa nova etapa da estrada de ferro, que terá capacidade de carga de 270 mil toneladas, chega da US$58 milhões. (ANSA)
http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/notiziari/bolivia/20111119150035346433.html
Hamburg Süd e Aliança intensificam negócios na Expocargo 2011
Empresa participará do evento, entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, no Rio Grande do Sul
Entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, a Hamburg Süd e a Aliança Navegação e Logística participarão da Feira e Fórum de Comércio Exterior e Logística (Expocargo), que acontecerá em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Conforme Renê Wlach, gerente da Hamburg Süd e da Aliança para a região Sul, a Expocargo é uma feira que há 12 anos tem se dedicado a congregar diferentes setores do comércio exterior. “Na edição de 2011, estaremos presentes no evento com a equipe de vendas e customer service, além das gerências do Sul para dar um atendimento diferenciado aos clientes e intensificar os negócios”, comenta.
De acordo com o executivo, as empresas estão bem posicionadas em suas operações na região Sul, mantendo a liderança de mercado. “Este ano é muito especial, pois comemoramos 200 anos de navegação, ou seja, a Hamburg Sud completa 140 anos e a Aliança 60 anos de serviços de qualidade ao mercado brasileiro e internacional”, afirma.
O executivo ressalta que as empresas investiram em treinamentos com o foco voltado, principalmente, às equipes comerciais, o que elevou a qualidade dos profissionais. “Assim, hoje temos consultores de vendas procurando sugerir em conjunto com os clientes soluções logísticas para as cargas e projetos. As companhias que estiverem bem treinadas e focadas contribuirão muito para um crescimento orgânico e sustentável”, explica.
Negócios e Investimentos
Em 2011, a Hamburg Süd realizou três batismos de navios na Costa Leste da América do Sul, na Argentina, Rio de Janeiro e Santa Catarina, o que demonstra o compromisso da empresa com a região e a preparação para atender a um mercado com grande potencial de crescimento nos próximos anos.
Além disso, segundo Wlach, em junho, a Hamburg Süd e a Aliança deram início às operações no Porto Itapoá, no Norte de Santa Catarina, considerado o mais novo complexo portuário especializado em contêineres, onde já são visíveis as oportunidades geradas. “Itapoá tem recebido cargas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o que não deixa dúvidas que esse investimento irá gerar novos negócios e maior competitividade logística”, diz.
Segundo o executivo, a Hamburg Süd termina o ano como o 12º no ranking de armadores especializados no transporte marítimo internacional, o que demonstra que a empresa vem crescendo continuadamente. “Estamos preparados em termos de investimentos em novos navios e na compra de equipamentos para atender ao comércio exterior que cresce consideravelmente”, finaliza.
Sobre a Hamburg Süd
Fundada em 1871, a Hamburg Süd é um dos maiores grupos operando no transporte marítimo e está presente nas Américas, Europa, África, Ásia e Oceania, seja diretamente ou através de empresas coligadas. A Hamburg Süd, adquirida pelo Grupo Oetker no fim da década de 40, também é um dos maiores especialistas no transporte de cargas congeladas e refrigeradas com tecnologias inovadoras.
Em 2010, a empresa movimentou 2,9 milhões de TEUs. O maior fluxo de mercadorias concentra-se nos trechos Brasil e Argentina para a Europa. Nesta rota, os produtos mais transportados são café, tabaco, autopeças, carne, frango e frutas. Na rota inversa aparecem os produtos químicos e autopeças.
Sobre a Aliança Navegação e Logística
Fundada no início da década de 50, a Aliança foi consolidando sua liderança no mercado brasileiro, passando a atuar em todos os continentes. Em 1998, a empresa foi adquirida pelo Grupo Oetker, também proprietário da Hamburg Süd, empresa alemã fundada em 1871.
Com faturamento de R$ 2,2 bilhões em 2010, a Aliança Navegação e Logística tem forte atuação no segmento internacional e é líder no transporte de cabotagem. No ano passado, movimentou mais de 663 mil TEUs. Atualmente, opera regularmente em 14 portos nacionais e possui 12 escritórios próprios no Brasil.
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