LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PORTOS E LOGÍSTICA - 11/11/2011

Porto Seco é vendido para grupo EcoRodovias

A Elog, braço de logística do grupo EcoRodovias, adquiriu as empresas Maringá Armazéns Gerais e Maringá Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo, por R$ 15 milhões. As duas companhias são responsáveis pelas operações do Porto Seco Norte de Maringá e do Terminal Internacional de Cargas do Aeroporto Regional Silvio Name Júnior.
"Com a aquisição, a EcoRodovias, por meio da Elog, passará a contar também com recintos alfandegados com predominância de cargas aéreas e expandirá sua atuação em serviços logísticos integrados para a região norte do Estado do Paraná", disse a companhia, em nota.
Porto Seco passa a ser de grupo controlado pela construtora CR Almeida; aquisição foi anunciada esta semana.

De acordo com a nota, assinada pelo diretor de relações com investidores Roberto Nakagome, o contrato está sujeito a condições suspensivas, como a aprovação da Secretaria da Receita Federal para alteração do controle acionário. O valor da aquisição das empresas não envolve dívidas, passivos e contingências.

O grupo EcoRodovias tem 80% da composição acionária da Elog, enquanto que 20% são do Fundo Logística Brasil (BRZ). Já o grupo EcoRodovias tem 45% das ações sob propriedade da CR Almeida, sendo que o grupo italiano Impregilo detém 29,2%. Os outros 25,8% são negociados em bolsa.

A marca Elog foi criada há dois meses e reúne as atividades logísticas do grupo Ecorodovias, após a aquisição das empresas de armazenagem e logística Columbia e a Eadi Sul. em maio do ano passado, por R$ 260 milhões.

A companhia presta serviços em toda a cadeia logística, desde o desembaraço aduaneiro para importação e exportação, passando pela gestão de processos e estoques, até a entrega aos clientes e seu retorno.

Uma das principais unidades da empresa, o Ecopátio Cubatão, está a 20 quilômetros do Porto de Santos e conta com área total de 443 mil metros quadrados.

Atualmente, 80% do faturamento do grupo EcoRodovias – que chegou a R$ 1,4 bilhão no ano passado– provêm de suas concessões rodoviárias.

Número

R$ 1 bilhão é quanto o grupo EcoRodovias planeja investir em logística nos próximos dois anos
Portos e Navios




Elog amplia atuação

“A carga marítima se mantém em crescimento e todos os países já sofreram com congestionamentos e dificuldades de escoamento, mas, ao contrário deles, o Brasil ainda tem gargalos no fluxo de cargas”.
A afirmação, feira pelo presidente da Elog, Luis Ópice, foi feita durante o evento da Inframodal, realizado na capital paulista. O executivo citou exemplos como os portos chineses e de Barcelona, que, para se tornarem eficazes adotaram diversas medidas como a criação de áreas para a movimentação de contêineres e reorganizando o acesso ferroviário.
“Aqui o acesso é ruim e as cargas ficam paradas devido ao congestionamento”, diz.
A empresa, que tem investido, entre outros, no Ecopátio Cubatão, onde estão sendo construídos dois galpões alfandegados, e no Ecopátio Viracopos, que se trata de uma plataforma logística intermodal, anunciou, ainda, a aquisição da Maringá Armazéns Gerais.

Desta forma, a Elog passa a administrar terminais e serviços de transporte aéreo de cargas no Norte do Estado do Paraná.

“Com esta aquisição, a companhia passa a contar com recintos alfandegados em que predominam as cargas aéreas, expandindo sua atuação em serviços logísticos integrados também no norte paranaense”, comenta Luis Ópice.

A Maringá Armazéns Gerais atua no segmento de armazenagem geral e é responsável pelas operações do Porto Seco Norte do Paraná e do Terminal Internacional de Cargas do Aeroporto Regional de Maringá (TECA Internacional), já a Maringá Serviços atua na execução de serviços auxiliares de transporte aéreo.
Guia Marítimo




Santos Brasil movimenta 268.535 contêineres

No acumulado do ano, o crescimento do volume operado no cais (733.918 contêineres), foi 10,4% superior na avaliação ano contra ano. No terceiro trimestre de 2011, o volume operado no cais foi de 268.535 contêineres, sendo 76,1% deles cheios. O Volume armazenado nos Terminais Portuários, administrados pela Santos Brasil, no mesmo período, alcançou 41.362 contêineres. No segmento de Logística (operações de armazenagem alfandegada), o volume armazenado no terceiro trimestre foi de 19.438 contêineres.

A melhoria significativa da produtividade e da eficiência na operação da possibilitou ganho de market share no Porto de Santos, passando de 51% para 53%, segundo dados da Companhia de Docas do Estado de São Paulo (CODESP) – acumulado até setembro de 2011e frente ao mesmo período do ano passado. O aumento da participação de mercado também resultou em crescimento de 11% nas operações de armazenagem alfandegada no ano de 2011.

Indicadores financeiros

O lucro líquido consolidado da Santos Brasil no terceiro trimestre do ano foi de R$ 89 milhões, frente aos R$ 48,7 milhões do terceiro trimestre de 2010. No consolidado dos nove meses do ano, a Companhia registrou R$ 172 milhões de lucro líquido. Esse resultado foi fortemente influenciado pelo crescimento operacional e ganho de market share do Tecon Santos, além da incorporação deste terminal, o maior da Companhia, pela holding Santos Brasil Participações S.A., o que permitiu ganhos fiscais.

De acordo com Marcos Tourinho, diretor executivo de Relações com Investidores da Santos Brasil o Tecon Santos tem batido recordes seguidos de eficiência operacional e em agosto chegou a 80,38 Movimentos Por Hora (MPH) em média por navio no mês. O indicador de eficiência operacional alcançado é similar ao dos melhores terminais do mundo. Em janeiro, esse número era de 58,05 MPH e a meta para o ano, de 70 Movimentos Por Hora (MPH), foi alcançada em maio. A média do trimestre ficou em 78 MPH.

O EBITDA (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 117,5 milhõesobtido no período, representou aumento de 16,5% na comparação ano contra ano. A margem foi de 41,1% e o EBITDA Recorrente – que não considera gastos com provisões de despesas não recorrentes – foi de R$ 121,3 milhões e margem de 42,4%, crescimento de 20, 2, ante ao terceiro trimestre de 2010. No consolidado do ano, o EBITDA montou R$ 335,8 milhões com margem de 41,2%.
A Receita Líquida no terceiro trimestre de 2011 foi de R$ 285,9 milhões e representou aumento de 17 % na comparação com o mesmo período em 2010. O crescimento no acumulado nos nove meses do ano foi de 34,6%.

A receita bruta consolidada dos serviços teve crescimento de 16,6%, ante 2010. Um dos fatores que influenciaram este crescimento foi o volume de veículos operados pelo Terminal de Veículos (TEV), com destaque maior para exportação. Na comparação dos noves meses de 2011, em relação ao mesmo período de 2010, a receita bruta registrou crescimento de 35,2%.

No acumulado do ano, a receita bruta com terminais portuários cresceu 34,1%, atingindo R$ 728,2 milhões.

A receita com operações das unidades de logística apresentou crescimento de 14% no terceiro trimestre de 2011, frente o mesmo período de 2010. O resultado reflete o esforço comercial da Companhia para incrementar os serviços de logística integrada do porto à porta.

Investimentos

No acumulado do ano, os investimentos da Santos Brasil somaram R$ 160,9 milhões. A previsão para o ano de R$ 187,1 milhões foi revisada para R$ 199,5 milhões, em virtude da aquisição de um terreno na zona portuária em Santa Catarina, que atuará como área de suporte às operações do Tecon Imbituba. O investimento realizado pela Companhia no terceiro trimestre de 2011 somou R$ 59,3 milhões, sendo que o maior aporte (R$ 40,3 milhões, 68% do total investido pela corporação no período) foi para a conclusão da expansão e melhoria das operações no terminal catarinense, que a partir do próximo ano deve se consolidar como alternativa logística para o Sul do País

No Tecon Santos, os investimentos realizados nos últimos nove meses em infraestrutura, modernização de equipamentos e capacitação de pessoal somaram 41,6 milhões, 184,6% superior aos 14,6 milhões investidos no mesmo período em 2010. Os investimentos preparam o Tecon Santos para absorver volumes cada vez mais significativos, principalmente com a perspectiva de término da dragagem, e vinda de grandes navios para Porto de Santos a partir de 2012.
Guia Marítima
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Governo adquire mais um scanner para verificação de cargas no porto do Pecém


O Governo do Estado está adquirindo mais um scanner, além dos quatro já comprados, para utilizar permanentemente na verificação de cargas no Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante. Com ele, informa o secretário da Fazenda, Mauro Filho, todos os contêineres movimentados no terminal portuário passarão a ser vistoriados. Ontem, teve início a operação do scanner já instalado no posto fiscal de Tianguá, além do móvel, colocado provisoriamente no porto.

Segundo informa o secretário, o total de investimentos nestes equipamentos é da ordem de R$ 42 milhões, envolvendo a aquisição, a instalação, a manutenção e a operação.

100% fiscalizados
"Nós decidimos pela compra desse novo scanner há 15 dias. Isso quer dizer que não vou fiscalizar mais somente alguns contêineres. Com o equipamento, vou ter capacidade de fiscalizar todos", explica Mauro Filho. Como, atualmente, existem dois scanners no porto, um móvel e um fixo - este último, que seria instalado no posto de Penaforte, será cedido para o terminal portuário.

Cinco fixos e um móvel

"Como o posto de Penaforte ainda está em construção, só deve terminar em fevereiro, esse scanner que já chegou eu vou transferir para o porto e, já em dezembro, o que chegar fica reservado a ele. Agora, em vez de quatro fixos e um móvel, fica cinco fixos e um móvel". Os outros postos, que também receberão o scanner, são o de Aracati e o de Crato.

Intensificação

Atualmente, apenas cerca de 15% dos caminhões que chegam ao Estado por meio dos postos fiscais são vistoriados. Com os scanners, esse percentual passará para 100%. A vistoria, através da novidade, será feita em um prazo médio de seis minutos.

Já as 32 rotas alternativas identificadas, que são usadas por transportadores que querem fugir da fiscalização, serão dotadas de câmeras de filmagem. O scanner móvel irá se deslocar por estes caminhos alternativos. (SS)

CRIME FISCAL

No Brasil, denúncias totalizam R$ 1,5 bilhão

Brasília. A operação conjunta das secretarias da Fazenda de 16 Estados (incluindo o Ceará) e do Distrito Federal e das representações do Ministério Público nesses entes federados, realizada ontem, resultou na denúncia de R$ 1,5 bilhão em crimes de sonegação fiscal. Nas ações geradas a partir de uma investigação que teve início em abril deste ano, foram denunciadas 473 empresas e 765 pessoas -cujos nomes não foram revelados. Responsável por coordenar a operação, o Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas não tinha, até agora, informações sobre mandatos de prisão expedidos nos Estados.

ICMS

A maior parte dos crimes se refere à sonegação de ICMS. Ao todo, os investigadores apuraram R$ 16,4 bilhões em multas e outras representações fiscais de crimes de sonegação que não foram ainda alvo de denúncia.
Um dos principais focos da operação foi o combate a irregularidades no recolhimento de tributos por parte de distribuidoras de combustíveis, segundo Osvaldo Trigueiro do Vale Filho, presidente do grupo e procurador-geral da Paraíba. O Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas é vinculado ao Conselho Nacional de Procuradores-Gerais. Em São Paulo, o Ministério Público ofereceu denúncia contra 97 empresas e 150 pessoas --a maior parte também ligada ao setor de distribuição de combustíveis.

Para Vale Filho, o "grande problema" desse tipo de operação é que o "retorno" dos tributos sonegados é "muito tímido". Menos de 10% do total devido, diz, voltam para os cofres públicos. A operação foi realizada no Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Ceará, Paraná, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Amapá, Paraíba, Amazonas, Pará, Sergipe, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal.

Investimento

42 milhões de Reais foram investidos pelo Estado para a aquisição, instalação, manutenção e operação dos equipamentos de fiscalização, de acordo com o secretário Mauro Filho
Diário do Nordeste (CE)




A opção hidroviária


Um levantamento realizado pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), do Rio de Janeiro, mostra que o Brasil tem a pior infraestrutura de logística entre os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). Em rodovias pavimentadas, o Brasil dispõe de apenas 212 mil quilômetros, enquanto a Rússia tem 655 mil quilômetros e a Índia e a China 1,5 milhão cada. Para se ter um termo de comparação, diga-se que os Estados Unidos têm 4,2 milhões e o Canadá 516 mil.

Mesmo assim, o Brasil continua a transportar 76% de suas cargas sobre caminhões. No Estado de São Paulo, o mais desenvolvido da Federação, a situação é ainda mais grave: 80% das cargas movimentadas passam por rodovias, o que causa numerosos transtornos para a população e para o setor produtivo. Para comparar, lembre-se que os Estados Unidos, país da indústria automobilística e das rodovias, somente 38% das cargas viajam de caminhão.

Diante disso, o desafio do governo paulista – e do brasileiro – é multiplicar a participação de outros modais no transporte de cargas, notadamente o ferroviário e o hidroviário. Mas, à guisa de exemplo, analise-se apenas a questão hidroviária. Até 2003, apenas 0,5% do tráfego de mercadorias no Estado era realizado por hidrovia, ou seja, 700 milhões de toneladas por quilômetros úteis (tku). Naquele ano, o governo do Estado lançou o Plano Estratégico Hidroviário que previa a elevação desse índice para 6% até 202, ou seja, 16 bilhões de tku.

Por enquanto, o transporte aquaviário está concentrado na Hidrovia Tietê-Paraná, embora haja espaço para a ampliação do modal, principalmente se o governo estadual investir mais e explorar a navegação dos rios Paranapanema, Grande, Paraíba e, principalmente, do Ribeira do Iguape, levando o desenvolvimento ao Litoral Sul e Vale do Ribeira.

Segundo dados da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), o modal hidroviário no Estado atende praticamente a grãos, farelos e óleos vegetais (soja, trigo e milho), produtos do setor sucroalcoleiro (cana, açúcar e álcool), petroquímicos e combustíveis, insumos agrícolas (calcário, fertilizantes e defensivos), madeira e celulose, além de contêineres em menor número.

Os investimentos ainda são incipientes, principalmente se se levar em conta que o modal hidroviário é 20 vezes mais barato que o rodoviário. Uma barcaça pode transportar até 1.500 toneladas, equivalente a 60 carretas, que podem transportar no máximo até 25 toneladas cada. É de ressaltar ainda que, nas hidrovias, não há pedágios nem buracos que causam danos aos veículos e à carga e o risco de roubo é menor. Além disso, uma barcaça pode substituir até 15 vagões com capacidade para carregar até 100 toneladas.

Mas é claro que há obstáculos: a profundidade dos rios é insuficiente em determinados trechos e há pontes estreitas que dificultam a passagem, por exemplo. Sem contar que o transporte hidroviário é mais lento e demorado. Dependendo da época do ano, os rios ficam rasos e a navegação se torna inviável. Mesmo assim, é um modal atraente, pois os fretes hidroviários podem ser 62% mais baratos que os rodoviários. O que falta é investimento para torná-lo uma opção factível para todo o tipo de carga.
Diário de Cuiabá/*MAURO LOURENÇO DIAS é vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo-SP, e professor de pós-graduação em Transportes e Logística no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)




Alfândega do porto de Suape fará leilão de mercadorias


A Alfândega da Receita Federal do Brasil (RFB) do Porto de Suape realizará o 2º Leilão Eletrônico de Mercadorias Apreendidas, do qual só poderão participar pessoas jurídicas. O edital, publicado no Diario Oficial da União (DOU) na última semana, explica que o período para fazer propostas vai das 8h da próxima segunda-feira, 14, até às 17h do dia 24 de novembro. O horário é local. A sessão pública para lances será aberta no dia 24. Só poderão participar as propostas mais altas e as 10% inferiores.

Produtos de informática, contêineres, videogames e até barcos fazem parte das mercadorias que irão para leilão. Para participar, é preciso ser uma pessoa jurídica regularmente constituída, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e portadora de certificado digital válido. O edital completo pode ser visto no site www.receita.fazenda.gov.br/. Uma vez no portal, é para clicar em “Onde Encontro” e selecionar “Leilão”. Em seguida, “Leilões Eletrônicos” e escolher “Suape”.

A Delegacia da RFB em João Pessoa também realizará um leilão, mas presencial e para pessoas físicas. O evento acontece no dia 24, a partir das 10h, no Clube Atlético Sapeense, na praça João Úrsulo Ribeiro Coutinho, s/n, Centro, em Sapé. Serão 110 lotes com produtos que vão de uísque até GPS e notebooks. Interessados podem participar da amostra das mercadorias, na agência localizada em Santa Rita, até o dia 22 deste mês, das 8h às 13h.
Folha de Pernambuco(PE)/RODRIGO LINS









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