Empresas brasileiras esperam novo governo para retomar operações na Líbia
Com a morte de Muammar Khadafi, ex-presidente líbio morto no dia 20, as empresas brasileiras aguardam a formação de um governo provisório para retomar as operações no país. A informação é do embaixador Cesário Melantonio Neto intermediador dos diálogos do Brasil com o Conselho Nacional de Transição (CNT), responsável pelo governo provisório.
As operações das empresas brasileiras foram interrompidas com o início do levante civil que resultou na queda de Khadafi. Em fevereiro deste ano, centenas de funcionários de construtoras como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez deixaram o país com a intensificação do conflito.
"Tenho informação de que vários funcionários já voltaram à Líbia. Agora temos de esperar a formação de um novo governo provisório para retomar de vez as obras", disse Melantonio.
O diplomata, que serve como embaixador do Brasil no vizinho Egito, tem sido um dos principais interlocutores brasileiros com o CNT. Segundo Melantonio, a situação das empresas é "tranquila", mas só voltará a se normalizar quando o CNT, que governa o país interinamente, indicar os integrantes do governo provisório, incumbido de organizar eleições e a nova Constituição líbia. A expectativa é que isso ocorra nos próximos meses ou até semanas.
Melantonio, que já esteve em Benghazi e se encontrou com autoridades líbias, no mês passado, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, disse ter recebido garantias de que os contratos serão cumpridos.
"Sempre houve garantia de que os contratos serão cumpridos, mas com uma observação: todos os contratos serão revisados", disse o embaixador.
Melantonio negou que a demora de o Brasil em reconhecer oficialmente o CNT prejudique as empresas brasileiras no país. O Brasil só reconheceu o CNT como governo interino líbio durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro. "Nunca houve problema. Nas inúmeras conversas que tivemos, eles sequer tocaram no assunto. O governo [líbio] quer olhar para a frente", disse.
"A Líbia precisa das empresas brasileiras. Além disso, as empresas estão fazendo obras de saneamento, pavimentação, que não são polêmicas. A necessidade é ainda maior para um país que sai de uma guerra civil", disse o embaixador.
A construtora Odebrecht, responsável pela construção do Aeroporto Internacional de Trípoli e o anel viário da cidade, informou, por meio de nota, que "a expectativa da empresa é voltar à operação", mas que ainda analisa o cenário para tomar qualquer decisão. A Petrobras, que tem operações na costa mediterrânea, informou que "segue acompanhando e analisando a situação na Líbia e não comenta questões políticas".
A empresa Queiroz Galvão, que comanda seis obras de infraestrutura – saneamento, drenagem, abastecimento de água, pavimentação e urbanização – informou que "aguarda orientação do governo líbio para retomada de suas atividades". A companhia Andrade Gutierrez afirmou que "mantém instalações, equipamentos e funcionários locais em Trípoli" e que aguarda a retomada das "atividades de quatro obras de reurbanização" no país.
NetMarinha
Triunfo forma joint venture de serviços de cabotagem com Nippon
A Triunfo Participações e Investimentos, divulgou hoje (28) que a controlada Maestra Navegação e Logística firmará uma joint venture com o armador japonês Nippon Yusen Kabushiki Kaisha. De acordo com o memorando firmado entre as empresas, a Nippon deterá inicialmente 10% das capital social total e votante da Maestra, com a possibilidade de elevar sua participação para até 20%.
Até agora, a Triunfo controlava 100% do capital da Maestra Logística, empresa constituída para operar no segmento de cabotagem. A Maestra foi criada para atuar em cinco portos da costa brasileira.
O objetivo da parceria é a prestação de serviços de cabotagem, além de soluções logísticas e transporte terrestre para seus clientes.
A Nippon Yusen Kabushiki Kaisha é uma empresa global de logística e transportes integrados do mundo e iniciou suas atividades em setembro de 1885 em Tóquio, no Japão.
Portal Naval
BNDES confirma crédito de R$ 2,3 bi para a Usiminas
RIO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou que aprovou no início de outubro um limite de crédito de até R$ 2,018 bilhões para a Usiminas, de forma que a empresa possa implementar os projetos previstos no plano de investimentos da companhia para o período de 2011 a 2016. Os recursos serão direcionados à modernização e ampliação da capacidade das usinas de Cubatão e Ipatinga, além de uma unidade da Usiminas no Rio de Janeiro.
O crédito já aprovado está em fase de contratação, que deve ser concluída em até 30 dias. A empresa deve apresentar agora os projetos que receberão os recursos e os desembolsos serão liberados à medida que eles forem executados.
Em outra operação, o banco de fomento liberou ainda R$ 318,5 milhões para a Usiminas, por meio de uma linha de financiamento chamada Finem. Os recursos serão destinados à implantação de um novo laminador de ceras a quente na unidade de Cubatão. O laminador deve entrar em operação em março de 2012 e terá capacidade de 2 milhões de toneladas por ano.
Mais cedo, o conselho de administração da Usiminas aprovou os dois contratos de financiamento junto ao BNDES. Segundo a ata da reunião do conselho, o primeiro acordo com o banco que resultou na pré-aprovação do crédito para viabilizar o plano de investimentos teria sido firmado em 20 de setembro, enquanto que o financiamento para o laminador teria sido acertado em 13 de setembro.
Portos e Navios
CSN prevê vendas superiores a 5 milhões de toneladas de aço em 2012
SÃO PAULO - Na sequência da divulgação de seus resultados no terceiro trimestre, a direção da CSN traçou hoje um cenário de estabilidade em preços e vendas nos próximos meses, com uma recuperação mais consistente dos negócios a partir do início de 2012.
Para o próximo ano, as projeções da siderúrgica apontam para vendas de produtos siderúrgicos na faixa de 5 milhões a 5,3 milhões de toneladas, além de embarques de minério de ferro ao redor de 33 milhões de toneladas, dando sequência à renovação de recordes pela operação de mineração do grupo.
Mesmo com a desvalorização do minério de ferro no mercado chinês - que pode desencadear um novo movimento de baixa no preço internacional do aço, na busca das siderúrgicas por competitividade -, a CSN informou que não visualiza o risco de contração nos valores de seus produtos.
Em teleconferência com analistas, Luiz Fernando Martinez, diretor comercial da empresa, disse que o preço já está "no chão". Segundo ele, o prêmio da bobina de aço laminada a quente - um produto básico na siderurgia - está praticamente neutro, com uma diferença de zero a 5% em relação ao produto importado.
O executivo disse, contudo, que não acredita em aumento de preços, dada a prioridade das siderúrgicas de bloquear a entrada de aço importado. Assim, a tendência é de que os preços sigam nos patamares atuais, avaliou a CSN.
O setor está preocupado com as chamadas importações indiretas - ou seja, a entrada de produtos com forte conteúdo siderúrgico, que devem somar em torno de 5 milhões de toneladas de aço neste ano. "É praticamente uma CSN chegando ao Brasil em importações", comparou Martinez.
A companhia acredita que as vendas de aço no quarto trimestre devem ficar perto dos volumes reportados no balanço do terceiro trimestre, de 1,18 milhão de toneladas.
Durante a teleconferência, os diretores da CSN ainda comentaram as investidas da companhia sobre a Usiminas, onde o grupo de Benjamin Steinbruch chegou a uma participação de 11,3% do capital com direito a voto após compras de ações no mercado.
De acordo com David Salama, diretor de relações com investidores da CSN, a companhia ainda avalia todas as possibilidades relacionadas ao investimento na Usiminas, que é tido como estratégico. Contudo, acrescentou que não tinha nada a acrescentar ao que já foi divulgado ao mercado.
Segundo o executivo, o caixa de R$ 15,63 bilhões acumulado pela siderúrgica até setembro será usado para sustentar o programa de expansão nos próximos anos e para aproveitar possíveis oportunidades de aquisições.
Portos e Navios
Volkswagen vai abrir fábrica de US$ 2 bi em PE
O governo de Pernambuco e a Volkswagen acertam os últimos detalhes para a instalação da primeira fábrica da montadora alemã na Região Nordeste. A unidade, com investimentos de até US$ 2 bilhões, será erguida no município de Cabo de Santo Agostinho, 50 quilômetros ao sul do Recife, dentro do Complexo Industrial e Portuário de Suape. Trata-se do mesmo endereço escolhido pela Fiat antes de a empresa anunciar a mudança para o município de Goiana, na Zona da Mata pernambucana.
Com as negociações bastante avançadas, as duas partes trabalham agora na montagem da engenharia financeira que vai permitir o investimento. Nos últimos dias, a Volks apresentou novas exigências, entre elas um financiamento de R$ 2 bilhões, com prazo de 30 anos, que seria concedido pelo governo federal por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou por linhas específicas para a região, com recursos dos fundos constitucionais da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Caberá ao governo do Estado atuar com a União na modelagem da operação.
A nova planta da Volks vai produzir 200 mil unidades por ano de um modelo popular, possivelmente o Up!, apresentado pela montadora no último Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha. Fontes ouvidas pelo Valor disseram que a decisão de instalar a fábrica em Pernambuco foi declarada por executivos da empresa durante um jantar, há três semanas, no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. Participaram do encontro mais de 20 representantes da montadora, além de vários empresários locais, potenciais fornecedores da nova fábrica. O anúncio oficial da Volks só deve ser feito no dia 8, quando estará reunido o conselho de administração da empresa.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), abraçou com entusiasmo a missão de atrair a segunda montadora para o Estado. Durante as negociações, ele chegou a viajar em segredo a São Bernardo do Campo, onde fica a sede da Volks no país, para reforçar a candidatura pernambucana, que teve a concorrência de Bahia, Paraná e São Paulo.
Valor Econômico
Com a morte de Muammar Khadafi, ex-presidente líbio morto no dia 20, as empresas brasileiras aguardam a formação de um governo provisório para retomar as operações no país. A informação é do embaixador Cesário Melantonio Neto intermediador dos diálogos do Brasil com o Conselho Nacional de Transição (CNT), responsável pelo governo provisório.
As operações das empresas brasileiras foram interrompidas com o início do levante civil que resultou na queda de Khadafi. Em fevereiro deste ano, centenas de funcionários de construtoras como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez deixaram o país com a intensificação do conflito.
"Tenho informação de que vários funcionários já voltaram à Líbia. Agora temos de esperar a formação de um novo governo provisório para retomar de vez as obras", disse Melantonio.
O diplomata, que serve como embaixador do Brasil no vizinho Egito, tem sido um dos principais interlocutores brasileiros com o CNT. Segundo Melantonio, a situação das empresas é "tranquila", mas só voltará a se normalizar quando o CNT, que governa o país interinamente, indicar os integrantes do governo provisório, incumbido de organizar eleições e a nova Constituição líbia. A expectativa é que isso ocorra nos próximos meses ou até semanas.
Melantonio, que já esteve em Benghazi e se encontrou com autoridades líbias, no mês passado, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, disse ter recebido garantias de que os contratos serão cumpridos.
"Sempre houve garantia de que os contratos serão cumpridos, mas com uma observação: todos os contratos serão revisados", disse o embaixador.
Melantonio negou que a demora de o Brasil em reconhecer oficialmente o CNT prejudique as empresas brasileiras no país. O Brasil só reconheceu o CNT como governo interino líbio durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro. "Nunca houve problema. Nas inúmeras conversas que tivemos, eles sequer tocaram no assunto. O governo [líbio] quer olhar para a frente", disse.
"A Líbia precisa das empresas brasileiras. Além disso, as empresas estão fazendo obras de saneamento, pavimentação, que não são polêmicas. A necessidade é ainda maior para um país que sai de uma guerra civil", disse o embaixador.
A construtora Odebrecht, responsável pela construção do Aeroporto Internacional de Trípoli e o anel viário da cidade, informou, por meio de nota, que "a expectativa da empresa é voltar à operação", mas que ainda analisa o cenário para tomar qualquer decisão. A Petrobras, que tem operações na costa mediterrânea, informou que "segue acompanhando e analisando a situação na Líbia e não comenta questões políticas".
A empresa Queiroz Galvão, que comanda seis obras de infraestrutura – saneamento, drenagem, abastecimento de água, pavimentação e urbanização – informou que "aguarda orientação do governo líbio para retomada de suas atividades". A companhia Andrade Gutierrez afirmou que "mantém instalações, equipamentos e funcionários locais em Trípoli" e que aguarda a retomada das "atividades de quatro obras de reurbanização" no país.
NetMarinha
Triunfo forma joint venture de serviços de cabotagem com Nippon
A Triunfo Participações e Investimentos, divulgou hoje (28) que a controlada Maestra Navegação e Logística firmará uma joint venture com o armador japonês Nippon Yusen Kabushiki Kaisha. De acordo com o memorando firmado entre as empresas, a Nippon deterá inicialmente 10% das capital social total e votante da Maestra, com a possibilidade de elevar sua participação para até 20%.
Até agora, a Triunfo controlava 100% do capital da Maestra Logística, empresa constituída para operar no segmento de cabotagem. A Maestra foi criada para atuar em cinco portos da costa brasileira.
O objetivo da parceria é a prestação de serviços de cabotagem, além de soluções logísticas e transporte terrestre para seus clientes.
A Nippon Yusen Kabushiki Kaisha é uma empresa global de logística e transportes integrados do mundo e iniciou suas atividades em setembro de 1885 em Tóquio, no Japão.
Portal Naval
BNDES confirma crédito de R$ 2,3 bi para a Usiminas
RIO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou que aprovou no início de outubro um limite de crédito de até R$ 2,018 bilhões para a Usiminas, de forma que a empresa possa implementar os projetos previstos no plano de investimentos da companhia para o período de 2011 a 2016. Os recursos serão direcionados à modernização e ampliação da capacidade das usinas de Cubatão e Ipatinga, além de uma unidade da Usiminas no Rio de Janeiro.
O crédito já aprovado está em fase de contratação, que deve ser concluída em até 30 dias. A empresa deve apresentar agora os projetos que receberão os recursos e os desembolsos serão liberados à medida que eles forem executados.
Em outra operação, o banco de fomento liberou ainda R$ 318,5 milhões para a Usiminas, por meio de uma linha de financiamento chamada Finem. Os recursos serão destinados à implantação de um novo laminador de ceras a quente na unidade de Cubatão. O laminador deve entrar em operação em março de 2012 e terá capacidade de 2 milhões de toneladas por ano.
Mais cedo, o conselho de administração da Usiminas aprovou os dois contratos de financiamento junto ao BNDES. Segundo a ata da reunião do conselho, o primeiro acordo com o banco que resultou na pré-aprovação do crédito para viabilizar o plano de investimentos teria sido firmado em 20 de setembro, enquanto que o financiamento para o laminador teria sido acertado em 13 de setembro.
Portos e Navios
CSN prevê vendas superiores a 5 milhões de toneladas de aço em 2012
SÃO PAULO - Na sequência da divulgação de seus resultados no terceiro trimestre, a direção da CSN traçou hoje um cenário de estabilidade em preços e vendas nos próximos meses, com uma recuperação mais consistente dos negócios a partir do início de 2012.
Para o próximo ano, as projeções da siderúrgica apontam para vendas de produtos siderúrgicos na faixa de 5 milhões a 5,3 milhões de toneladas, além de embarques de minério de ferro ao redor de 33 milhões de toneladas, dando sequência à renovação de recordes pela operação de mineração do grupo.
Mesmo com a desvalorização do minério de ferro no mercado chinês - que pode desencadear um novo movimento de baixa no preço internacional do aço, na busca das siderúrgicas por competitividade -, a CSN informou que não visualiza o risco de contração nos valores de seus produtos.
Em teleconferência com analistas, Luiz Fernando Martinez, diretor comercial da empresa, disse que o preço já está "no chão". Segundo ele, o prêmio da bobina de aço laminada a quente - um produto básico na siderurgia - está praticamente neutro, com uma diferença de zero a 5% em relação ao produto importado.
O executivo disse, contudo, que não acredita em aumento de preços, dada a prioridade das siderúrgicas de bloquear a entrada de aço importado. Assim, a tendência é de que os preços sigam nos patamares atuais, avaliou a CSN.
O setor está preocupado com as chamadas importações indiretas - ou seja, a entrada de produtos com forte conteúdo siderúrgico, que devem somar em torno de 5 milhões de toneladas de aço neste ano. "É praticamente uma CSN chegando ao Brasil em importações", comparou Martinez.
A companhia acredita que as vendas de aço no quarto trimestre devem ficar perto dos volumes reportados no balanço do terceiro trimestre, de 1,18 milhão de toneladas.
Durante a teleconferência, os diretores da CSN ainda comentaram as investidas da companhia sobre a Usiminas, onde o grupo de Benjamin Steinbruch chegou a uma participação de 11,3% do capital com direito a voto após compras de ações no mercado.
De acordo com David Salama, diretor de relações com investidores da CSN, a companhia ainda avalia todas as possibilidades relacionadas ao investimento na Usiminas, que é tido como estratégico. Contudo, acrescentou que não tinha nada a acrescentar ao que já foi divulgado ao mercado.
Segundo o executivo, o caixa de R$ 15,63 bilhões acumulado pela siderúrgica até setembro será usado para sustentar o programa de expansão nos próximos anos e para aproveitar possíveis oportunidades de aquisições.
Portos e Navios
Volkswagen vai abrir fábrica de US$ 2 bi em PE
O governo de Pernambuco e a Volkswagen acertam os últimos detalhes para a instalação da primeira fábrica da montadora alemã na Região Nordeste. A unidade, com investimentos de até US$ 2 bilhões, será erguida no município de Cabo de Santo Agostinho, 50 quilômetros ao sul do Recife, dentro do Complexo Industrial e Portuário de Suape. Trata-se do mesmo endereço escolhido pela Fiat antes de a empresa anunciar a mudança para o município de Goiana, na Zona da Mata pernambucana.
Com as negociações bastante avançadas, as duas partes trabalham agora na montagem da engenharia financeira que vai permitir o investimento. Nos últimos dias, a Volks apresentou novas exigências, entre elas um financiamento de R$ 2 bilhões, com prazo de 30 anos, que seria concedido pelo governo federal por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou por linhas específicas para a região, com recursos dos fundos constitucionais da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Caberá ao governo do Estado atuar com a União na modelagem da operação.
A nova planta da Volks vai produzir 200 mil unidades por ano de um modelo popular, possivelmente o Up!, apresentado pela montadora no último Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha. Fontes ouvidas pelo Valor disseram que a decisão de instalar a fábrica em Pernambuco foi declarada por executivos da empresa durante um jantar, há três semanas, no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. Participaram do encontro mais de 20 representantes da montadora, além de vários empresários locais, potenciais fornecedores da nova fábrica. O anúncio oficial da Volks só deve ser feito no dia 8, quando estará reunido o conselho de administração da empresa.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), abraçou com entusiasmo a missão de atrair a segunda montadora para o Estado. Durante as negociações, ele chegou a viajar em segredo a São Bernardo do Campo, onde fica a sede da Volks no país, para reforçar a candidatura pernambucana, que teve a concorrência de Bahia, Paraná e São Paulo.
Valor Econômico
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