Filas para embarcar açúcar no porto de Santos
Os navios estão de volta às filas nos portos brasileiros. Treze embarcações já aguardam na barra do porto de Santos à espera de açúcar, que está escasso por causa da safra mais atrasada no Centro-Sul. Em 28 de abril do ano passado, o número era bem menor: seis navios esperavam pela commodity em Santos, segundo SA Commodities, que atua em parceria com a Unimar no ramo do agenciamento marítimo.
Além dos que já aguardam no porto paulista, outros 12 estão nomeados para chegar até a primeira semana de maio, afirma Nicolle Monteiro de Castro, da SA Commodities. Na mesma época do ano passado, 15 estavam à caminho do porto. "A movimentação já está grande e em meados de maio deve atingir de 30 a 40 navios somente em Santos", diz Nicolle.
Em Paranaguá, além das quatro embarcações que já esperam na barra por açúcar, há outras nove a caminho. No mesmo período de 2010 havia apenas 1 navio esperando e mais um programado para chegar nos dias seguintes.
O que acontece, diz Jeremy Austin, da trading Sucden do Brasil, é que a produção de açúcar do Centro-sul em abril foi abaixo do esperado e não conseguirá atender todos os contratos firmados para entrega neste mês. A estimativa do mercado era de que o Centro-Sul produzisse 1 milhão de toneladas da commodity em abril, mas na prática, metade disso deve realmente ser produzida.
Nesta semana, em torno de 200 usinas - de um total de 335 - já estão operando com moagem de cana no Centro-Sul. No entanto, a expectativa do mercado era de que esse desempenho já tivesse iniciado há 15 dias.
Assim, observa Austin, neste momento o mercado mundial está sendo suprido pelo açúcar da Tailândia. A produção do país asiático surpreendeu e o volume a ser exportado deve ser maior. Ele estima que o excedente exportável do país será próximo de 6 milhões de toneladas, duas mil toneladas a mais do que o esperado pelo mercado.
Valor Econômico
DHL pretende atuar na cabotagem
Companhia realizará distribuição, armazenagem e transporte no setor.
A DHL anunciou que pretende atuar na cabotagem brasileira em um futuro próximo. De acordo com o gerente de Frete Marítimo da companhia no Brasil, Alexandre Bertolino, a empresa tem projetos inseridos no setor de serviço, mas o máximo que pode adiantar por enquanto é que será resultado de um mix entre a DHL Global Freight Forwarding e estrutura de supply chain.
O intuito seria realizar a distribuição, a armazenagem e o transporte dentro do Brasil, que, atualmente, só é feito pela supply chain por meio de caminhões. Embora ainda faltem algumas liberações de documentação, a ideia da companhia é começar a oferecer esse serviço já neste ano. "Nós já temos uma parceria com armador de cabotagem encaminhada. Só falta mesmo essa questão dos documentos", afirmou Bertolino.
Ainda de acordo com o executivo, a entrada da companhia no mercado de cabotagem brasileiro é um reflexo do consumo interno. "De modo geral, o consumo interno está muito forte no país hoje. Você vê o reflexo na importação, óbvio, mas também muita produção interna, tanto no Nordeste, que demanda alimentos, quanto o que é produzido na Zona Franca de Manaus e vem para cá", enfatizou.
A DHL pretende operar em qualquer porto brasileiro, desde a Zona Franca até as regiões metropolitanas do Sudeste e Nordeste, tanto na subida quanto na descida de cargas: "Queremos a cabotagem como um todo", ressaltou o gerente.
Desempenho em 2010
Em 2010, a DHL teve uma expressão maior na importação, que apresentou crescimento de 30%. Para este ano, a companhia espera um crescimento mais agressivo nesse setor, como forma de acompanhar o mercado. Já as exportações são esperadas para manter os mesmos níveis, a modesto crescimento entre 3% e 4%.
No ano passado a empresa fechou a movimentação em 85 mil Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), sendo 60% importação e 40% de exportação. O primeiro trimestre de 2011 apresentou alta de 18% a 20% na demanda, e o volume total desse ano deve ficar entre 90 mil e 95 mil Teus.
Guia Marítimo
Os navios estão de volta às filas nos portos brasileiros. Treze embarcações já aguardam na barra do porto de Santos à espera de açúcar, que está escasso por causa da safra mais atrasada no Centro-Sul. Em 28 de abril do ano passado, o número era bem menor: seis navios esperavam pela commodity em Santos, segundo SA Commodities, que atua em parceria com a Unimar no ramo do agenciamento marítimo.
Além dos que já aguardam no porto paulista, outros 12 estão nomeados para chegar até a primeira semana de maio, afirma Nicolle Monteiro de Castro, da SA Commodities. Na mesma época do ano passado, 15 estavam à caminho do porto. "A movimentação já está grande e em meados de maio deve atingir de 30 a 40 navios somente em Santos", diz Nicolle.
Em Paranaguá, além das quatro embarcações que já esperam na barra por açúcar, há outras nove a caminho. No mesmo período de 2010 havia apenas 1 navio esperando e mais um programado para chegar nos dias seguintes.
O que acontece, diz Jeremy Austin, da trading Sucden do Brasil, é que a produção de açúcar do Centro-sul em abril foi abaixo do esperado e não conseguirá atender todos os contratos firmados para entrega neste mês. A estimativa do mercado era de que o Centro-Sul produzisse 1 milhão de toneladas da commodity em abril, mas na prática, metade disso deve realmente ser produzida.
Nesta semana, em torno de 200 usinas - de um total de 335 - já estão operando com moagem de cana no Centro-Sul. No entanto, a expectativa do mercado era de que esse desempenho já tivesse iniciado há 15 dias.
Assim, observa Austin, neste momento o mercado mundial está sendo suprido pelo açúcar da Tailândia. A produção do país asiático surpreendeu e o volume a ser exportado deve ser maior. Ele estima que o excedente exportável do país será próximo de 6 milhões de toneladas, duas mil toneladas a mais do que o esperado pelo mercado.
Valor Econômico
DHL pretende atuar na cabotagem
Companhia realizará distribuição, armazenagem e transporte no setor.
A DHL anunciou que pretende atuar na cabotagem brasileira em um futuro próximo. De acordo com o gerente de Frete Marítimo da companhia no Brasil, Alexandre Bertolino, a empresa tem projetos inseridos no setor de serviço, mas o máximo que pode adiantar por enquanto é que será resultado de um mix entre a DHL Global Freight Forwarding e estrutura de supply chain.
O intuito seria realizar a distribuição, a armazenagem e o transporte dentro do Brasil, que, atualmente, só é feito pela supply chain por meio de caminhões. Embora ainda faltem algumas liberações de documentação, a ideia da companhia é começar a oferecer esse serviço já neste ano. "Nós já temos uma parceria com armador de cabotagem encaminhada. Só falta mesmo essa questão dos documentos", afirmou Bertolino.
Ainda de acordo com o executivo, a entrada da companhia no mercado de cabotagem brasileiro é um reflexo do consumo interno. "De modo geral, o consumo interno está muito forte no país hoje. Você vê o reflexo na importação, óbvio, mas também muita produção interna, tanto no Nordeste, que demanda alimentos, quanto o que é produzido na Zona Franca de Manaus e vem para cá", enfatizou.
A DHL pretende operar em qualquer porto brasileiro, desde a Zona Franca até as regiões metropolitanas do Sudeste e Nordeste, tanto na subida quanto na descida de cargas: "Queremos a cabotagem como um todo", ressaltou o gerente.
Desempenho em 2010
Em 2010, a DHL teve uma expressão maior na importação, que apresentou crescimento de 30%. Para este ano, a companhia espera um crescimento mais agressivo nesse setor, como forma de acompanhar o mercado. Já as exportações são esperadas para manter os mesmos níveis, a modesto crescimento entre 3% e 4%.
No ano passado a empresa fechou a movimentação em 85 mil Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), sendo 60% importação e 40% de exportação. O primeiro trimestre de 2011 apresentou alta de 18% a 20% na demanda, e o volume total desse ano deve ficar entre 90 mil e 95 mil Teus.
Guia Marítimo
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