CLASSIFICAÇÃO DA PASTA MECÂNICA DE MADEIRA
O papel é uma coisa extraordinária, um milagre que, de certa maneira, permitiu que todos os seres humanos tivessem a oportunidade da expressão de seus pensamentos.
Não se pode sequer pensar em viver sem o papel.
Para fazer papel é necessário produzir-se a pasta de madeira, o que poderá ser feita de forma mecânica ou química.
Hoje vamos tratar da pasta mecânica de madeira e amanhã da pasta química de madeira.
A pasta mecânica de madeira, que se classifica no código 4701.00.00, obtém-se, unicamente, por processo mecânico, a saber, triturando-se ou raspando-se (desfibrando-se) com mós, sob uma corrente de água, toros ou quartos de madeira, previamente descascados e, às vezes, privados dos nós.
Obtida a frio, a pasta denominada “mecânica branca” é de tom bastante claro, mas de fraca tenacidade, por se terem quebrado as fibras.
A mesma operação, realizada depois de os toros terem sido submetidos à cozedura por meio de vapor, origina uma pasta de tom mais escuro, denominada “mecânica castanha”, cujas fibras são mais resistentes.
Um processo mais aperfeiçoado, que difere do processo de desfibragem tradicional, produz pastas denominadas pastas mecânicas de refinador, que se obtêm triturando-se pequenos pedaços de madeira em um refinador a discos, fazendo-os passar entre dois discos próximos um do outro providos de asperezas, tendo pelo menos um deles um movimento rotativo.
Um dos tipos superiores dessa espécie de pastas é produzido por refinação de pequenos pedaços de madeira que tenham sofrido um tratamento térmico prévio destinado a amolecê-los e a permitir uma separação mais fácil das fibras, causando-lhes menores danos. A pasta assim obtida tem uma qualidade superior à da pasta mecânica tradicional.
Os principais tipos de pastas mecânicas de madeira são, portanto:
- A pasta mecânica de desfibrador (SGW), obtida a partir de toros ou de blocos tratados sob pressão atmosférica em desfibradores a mós;
- A pasta mecânica de desfibrador sob pressão (PGW), obtida a partir de toros ou de blocos tratados sob pressão em desfibradores a mós;
- A pasta mecânica de refinador (RMP), obtida a partir de lascas ou cavacos, em refinadores que operam sob pressão atmosférica;
- A pasta termomecânica (TMP), obtida a partir de lascas ou cavacos em refinadores, após tratamento térmico da madeira por vapor, a alta pressão.
Convém salientar que algumas pastas obtidas em refinadores podem ter sido submetidas a um tratamento químico. Neste caso, incluem-se na posição 4705.
De um modo geral, as pastas mecânicas não se utilizam isoladamente, por serem as suas fibras relativamente curtas, o que determina que os produtos sejam pouco resistentes. Na fabricação do papel empregam-se, muitas vezes, em misturas com pastas químicas. O papel jornal é geralmente obtido a partir de uma mistura desta natureza (veja Nota 4 do Capítulo 48).
Cesar Olivier Dalston, www.daclam.com.br. Fonte: NESH.
O papel é uma coisa extraordinária, um milagre que, de certa maneira, permitiu que todos os seres humanos tivessem a oportunidade da expressão de seus pensamentos.
Não se pode sequer pensar em viver sem o papel.
Para fazer papel é necessário produzir-se a pasta de madeira, o que poderá ser feita de forma mecânica ou química.
Hoje vamos tratar da pasta mecânica de madeira e amanhã da pasta química de madeira.
A pasta mecânica de madeira, que se classifica no código 4701.00.00, obtém-se, unicamente, por processo mecânico, a saber, triturando-se ou raspando-se (desfibrando-se) com mós, sob uma corrente de água, toros ou quartos de madeira, previamente descascados e, às vezes, privados dos nós.
Obtida a frio, a pasta denominada “mecânica branca” é de tom bastante claro, mas de fraca tenacidade, por se terem quebrado as fibras.
A mesma operação, realizada depois de os toros terem sido submetidos à cozedura por meio de vapor, origina uma pasta de tom mais escuro, denominada “mecânica castanha”, cujas fibras são mais resistentes.
Um processo mais aperfeiçoado, que difere do processo de desfibragem tradicional, produz pastas denominadas pastas mecânicas de refinador, que se obtêm triturando-se pequenos pedaços de madeira em um refinador a discos, fazendo-os passar entre dois discos próximos um do outro providos de asperezas, tendo pelo menos um deles um movimento rotativo.
Um dos tipos superiores dessa espécie de pastas é produzido por refinação de pequenos pedaços de madeira que tenham sofrido um tratamento térmico prévio destinado a amolecê-los e a permitir uma separação mais fácil das fibras, causando-lhes menores danos. A pasta assim obtida tem uma qualidade superior à da pasta mecânica tradicional.
Os principais tipos de pastas mecânicas de madeira são, portanto:
- A pasta mecânica de desfibrador (SGW), obtida a partir de toros ou de blocos tratados sob pressão atmosférica em desfibradores a mós;
- A pasta mecânica de desfibrador sob pressão (PGW), obtida a partir de toros ou de blocos tratados sob pressão em desfibradores a mós;
- A pasta mecânica de refinador (RMP), obtida a partir de lascas ou cavacos, em refinadores que operam sob pressão atmosférica;
- A pasta termomecânica (TMP), obtida a partir de lascas ou cavacos em refinadores, após tratamento térmico da madeira por vapor, a alta pressão.
Convém salientar que algumas pastas obtidas em refinadores podem ter sido submetidas a um tratamento químico. Neste caso, incluem-se na posição 4705.
De um modo geral, as pastas mecânicas não se utilizam isoladamente, por serem as suas fibras relativamente curtas, o que determina que os produtos sejam pouco resistentes. Na fabricação do papel empregam-se, muitas vezes, em misturas com pastas químicas. O papel jornal é geralmente obtido a partir de uma mistura desta natureza (veja Nota 4 do Capítulo 48).
Cesar Olivier Dalston, www.daclam.com.br. Fonte: NESH.
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