Especialistas alertam para risco de fracasso da Rodada de Doha
Existe um alto risco de que as negociações da Rodada de Doha, destinada a abrir o comércio mundial, especialmente o agrícola, fracassem por “falta de vontade política”, especialmente de parte de Brasil, China, Índia e Estados Unidos, alertaram esta terça-feira, em Paris, vários especialistas.
“Estamos à beira do fracasso” das negociações da Rodada de Doha, que deveriam terminar no fim deste ano, disse Peter Sutherland, co-presidente do grupo de especialistas de alto nível sobre o comércio, que divulgou esta terça-feira um relatório conjunto de OCDE, OMC e Nações Unidas.
O ex-diretor do GATT, predecessor da Organização Mundial do Comércio (OMC) criada ao fim da Rodada de Uruguai, lembrou que segundo o princípio de que nada está negociado até que tudo esteja negociado, um fracasso poria a perder os “enormes feitos” conseguidos nestes dez dias de negociações.
“Seria uma tragédia que merece mais atenção do que a que está tendo”, em particular por parte dos líderes políticos, os únicos capazes de desbloquear as negociações. Sutherland lamentou a falta “de compromisso” por parte de Estados Unidos, assim como de China, Brasil e Índia.
“Brasil, China e Índia podem quebrar a OMC, mas não podem salvá-la sozinhos”, destacou o relatório, alertando que “passará tempo” antes que as três grandes economias emergentes “desempenhem um papel que seja equiparável aos benefícios obtidos com a abertura da economia mundial nas duas últimas décadas”.
“Devido, em parte, a limitações internas e à falta de capacidade, seu compromisso com a governança mundial vai a reboque de sua capacidade de se beneficiar” com a conclusão de um acordo comercial desta envergadura.
O Estado de Minas
Existe um alto risco de que as negociações da Rodada de Doha, destinada a abrir o comércio mundial, especialmente o agrícola, fracassem por “falta de vontade política”, especialmente de parte de Brasil, China, Índia e Estados Unidos, alertaram esta terça-feira, em Paris, vários especialistas.
“Estamos à beira do fracasso” das negociações da Rodada de Doha, que deveriam terminar no fim deste ano, disse Peter Sutherland, co-presidente do grupo de especialistas de alto nível sobre o comércio, que divulgou esta terça-feira um relatório conjunto de OCDE, OMC e Nações Unidas.
O ex-diretor do GATT, predecessor da Organização Mundial do Comércio (OMC) criada ao fim da Rodada de Uruguai, lembrou que segundo o princípio de que nada está negociado até que tudo esteja negociado, um fracasso poria a perder os “enormes feitos” conseguidos nestes dez dias de negociações.
“Seria uma tragédia que merece mais atenção do que a que está tendo”, em particular por parte dos líderes políticos, os únicos capazes de desbloquear as negociações. Sutherland lamentou a falta “de compromisso” por parte de Estados Unidos, assim como de China, Brasil e Índia.
“Brasil, China e Índia podem quebrar a OMC, mas não podem salvá-la sozinhos”, destacou o relatório, alertando que “passará tempo” antes que as três grandes economias emergentes “desempenhem um papel que seja equiparável aos benefícios obtidos com a abertura da economia mundial nas duas últimas décadas”.
“Devido, em parte, a limitações internas e à falta de capacidade, seu compromisso com a governança mundial vai a reboque de sua capacidade de se beneficiar” com a conclusão de um acordo comercial desta envergadura.
O Estado de Minas
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