Coutinho diz que câmbio será alvo de medidas
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse ontem em São Paulo que o governo tem estudado "um conjunto de medidas mitigatórias" para tentar reverter a tendência de valorização do real e seu impacto sobre a indústria brasileira.
Coutinho, que participa do seminário "O Dinamismo do Crescimento em Questão", promovido pela Internews, não adiantou detalhes do conjunto de medidas, ponderando que elas ainda estão sendo formuladas.
O presidente do BNDES ressaltou que o mercado não deve tomar a tendência de valorização do câmbio como "irreversível". Ele reconheceu que o Brasil tem grande capacidade de atração de recursos externos, mas o mercado, especialmente a indústria, deve ter em mente que este é "o momento mais agudo" da trajetória cambial. Mas, segundo ele, essa tendência pode ser corrigida.
Coutinho reforçou que o governo Dilma Rousseff está trabalhando para mitigar as pressões cambiais de curto prazo e pediu que a indústria pense no longo prazo e continue a gerar empregos, já que é possível uma mudança na trajetória cambial.
Inflação. Coutinho ressaltou o compromisso do governo com a convergência da inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012. De acordo com ele, a própria pesquisa Focus, que nas últimas duas semanas mostrou descompressão das expectativas para o IPCA em 2011 e para o acumulado de 12 meses, aponta que o mercado começou a compreender o esforço da equipe econômica para cumprir o compromisso.
"O Banco Central tem sinalizado com o compromisso de buscar a convergência com a meta da inflação em 2012. Então, acho que os mercados já começaram a compreender", disse Coutinho.
Perguntado se a revisão das expectativas de inflação não estaria ocorrendo em razão da sazonalidade típica entre maio e agosto, Coutinho disse acreditar "que o mercado sabe fazer as contas e sabe descontar os fatores sazonais sabiamente".
O presidente do BNDES acrescentou que há uma "consistente compreensão" do mercado em relação à determinação do governo de combater a inflação a partir da diretiva da presidente da República, Dilma Rousseff. De acordo com ele, essa determinação vai no sentido de que não haverá tolerância com a inflação.
Coutinho ainda destacou o compromisso da área econômica com o superávit primário. Segundo ele, com a manutenção do superávit primário, a partir do ano que vem o Banco Central já poderá trabalhar com taxas de juros mais baixas.
O Estado de São Paulo
Concorrência reduz preço de veículos para competir com modelos chineses
A chegada dos carros chineses ao mercado brasileiro, que começou a ganhar força no segundo trimestre, já trouxe um benefício para os consumidores: provocou a redução de preço dos concorrentes. A Ford baixou os preços do Fiesta, tanto hatch quanto sedã, e fez uma promoção igualando com os valores de dois veículos vendidos pela JAC, grupo chinês que comercializa dois modelos desde o final de março. Além disso, o principal sintoma é o fato de ter equipados os carros da promoção com freios ABS e air bags, que são de série nos chineses. A Renault também reduziu os preços do Sandero e a Citroën com o C3, mas ambas não fizeram a paridade com os equipamentos.
Já a chegada de outro chinês, o Chery QQ – veículo mais barato vendido no Brasil (R$ 22.990) –, incomoda as montadoras que brigam pela base do mercado, principalmente Volkswagen e Fiat, com o Gol e o Uno/Mille, respectivamente. A Fiat planeja um automóvel que concorrerá no mesmo segmento do QQ e será produzido na planta que está sendo construída em Pernambuco. A montadora não revela detalhes do novo carro, tratado apenas como Projeto 344. O presidente da Volkswagen, Thomas Schmall, já afirmou que a VW pretende produzir um modelo baseado no conceito Up!, um veículo compacto voltado para os centros urbanos e que também competirá com o QQ.
O acirramento da disputa pode ser sentida na deflação dos automóveis. De acordo com o IPCA-15, medido pelo IBGE, no ano passado os veículos novos tiveram queda de 1,81% e neste ano acumulam uma queda de 0,60%. Resultado da competição maior, que também levou à diminuição da participação dos líderes. Em 2004, quando o mercado automobilístico teve uma retomada, seis modelos (Gol, Palio, Corsa, Celta, Uno e Fiesta) respondiam por 57% das vendas. Neste ano, a participação do sexteto caiu para 36%.
O representante de vendas Vanderlei Alves é um dos responsáveis por esse fenômeno. Nessa segunda-feira ele fazia um teste-drive no J3 Turin, o sedã, da JAC, vendido por R$ 39.990 com todos os itens, incluindo freio ABS e air bag. Vanderlei tem um VW Gol e procura um modelo sedã. Olhou antes o Fiat Siena e o VW Voyage. “Por enquanto preenche todos os requisitos. Não tenho medo de novidade e esse apresenta excelentes condições”, afirma, mostrando que estava bem intencionado a comprar o veículo importado da China.
O efeito da chegada da JAC, que em dois meses no mercado nacional conta com 50 revendas, pode ser mais sentido em São Paulo, onde tem 14 concessionárias, e no Rio de Janeiro (cinco revendas). A Ford anunciou inicialmente que as ofertas do Fiesta só valeriam para as praças de Rio de Janeiro e São Paulo. Entretanto, o gerente de vendas de veículos novos da concessionária Ford Pisa, Antônio Longuinho, disse que a revenda pratica os mesmos preços em Belo Horizonte, onde os chineses da JAC tem apenas uma revenda.
Longuinho aproveitou para alfinetar os chineses: “Muita gente compra um carro desse por vaidade, para ter algo diferente, mas não sabe como será o serviço e nem o atendimento”. A estudante de educação física Fernanda Vieira Nunes não se importa com os detalhes e comprou nessa segunda-feira um Chery QQ. “Um conhecido já havia comprado um carro da marca e teve uma boa experiência. Além disso, gostei do design e por ele ser equipado com air bag e freios ABS”, afirma Nunes.
Tendência - O consultor, especialista no mercado automotivo André Belchior Torres, explica que as montadoras sempre tiveram margens astronômicas de lucro, mas com a competição com novas marcas, que se acirrou nos últimos anos, foram obrigadas a diminuir o rendimento. “A tendência é de derrubar o preço que já existe hoje. Quem ganha é o consumidor”, crava Belchior.
Segundo Belchior, algumas marcas, que tem grande parte das revendas de um único dono, como a Hyundai, que pertence ao grupo Caoa, e a JAC, do grupo SHC, podem equilibrar melhor essas ofertas, oferecendo descontos mais agressivos. “Passaram a espremer muito mais as margens dos concessionários, exigindo que eles tomassem providências para conseguir se sustentar na rede”, afirma. As providências, segundo Torres, foram investir no mercado de usados e também na venda de acessórios e na prestação de serviços.
Estado de Minas
Crise na UE volta a derrubar mercados
Temores de que o contágio da situação na Grécia se espalhe pela Espanha e pela Itália e a falta de acordo na cúpula da União Europeia sobre como lidar com os déficits sem precedentes no bloco derrubaram os mercados e aprofundam a crise da dívida na Europa.
Ontem, o continente anunciou um freio na recuperação. Além disso, há uma nova onda de turbulências diante do temor de que a crise não estaria limitada às economias periféricas e começaria a ameaçar a terceira e a quarta maiores economias do bloco - Itália e Espanha.
O epicentro dos problemas continua ser a Grécia, mas analistas admitem que a crise pode estar se alastrando. Nem a criação de um fundo de US$ 1,1 trilhão para bancar crises teria acalmado os mercados.
As bolsas de todo o mundo, especialmente na Europa, sofreram duras perdas e o euro atingiu seu ponto mais baixo em relação ao dólar em dois meses. A Bolsa de Milão caiu 3,3%; Paris, 2,1%; Frankfurt, 2,0%; e Londres, 1,89%.
A nova turbulência eclodiu depois que a cúpula da UE revelou que não há acordo em relação à Grécia. Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, abandonou uma reunião depois que participantes insistiram na possibilidade de reestruturar a dívida grega.
Se não bastasse a situação na Grécia, a indefinição da Europa gerou temores de que a crise possa chegar à Espanha e à Itália. O governo de José Luiz Rodriguez Zapatero sofreu sua pior derrota eleitoral em 30 anos no fim de semana e foi punido por tentar aplicar uma política de austeridade para tranquilizar os mercados.
A oposição já pediu a renúncia de Zapatero e, agora, o maior temor dos mercados é que, com o fim da eleição, governos regionais mostrem o tamanho real do déficit que enfrentam. Outro temor é de que não haja mais espaço político na Espanha para concluir o plano de austeridade e reduzir a dívida de quase 10% em 2010 para 3% em 2013.
A própria UE admitiu que não teria como resgatar um país do tamanho da Espanha. Ontem, os temores voltaram a assustar a zona do euro e investidores tentavam se desfazer de papéis da dívida espanhola.
No caso da Itália, a agência Standard & Poor"s alertou sobre os riscos na economia do país e revisou para baixo suas previsões. Ontem, o governo de Silvio Berlusconi foi obrigado a anunciar que estava preparando novos cortes para os próximos dois anos no valor de 5 bilhões e tem como meta equilibrar as contas até 2014. A Itália tem uma dívida equivalente a 120% de seu Produto Interno Bruto (PIB) e, em 2011, deve crescer apenas 1%.
"Parece que está tudo se desfazendo mesmo", afirmou Paul De Grauwe, economista e assessor do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso. "A história nos mostra que não podemos cortar déficits em meio a uma recessão."
O Estado de São Paulo
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse ontem em São Paulo que o governo tem estudado "um conjunto de medidas mitigatórias" para tentar reverter a tendência de valorização do real e seu impacto sobre a indústria brasileira.
Coutinho, que participa do seminário "O Dinamismo do Crescimento em Questão", promovido pela Internews, não adiantou detalhes do conjunto de medidas, ponderando que elas ainda estão sendo formuladas.
O presidente do BNDES ressaltou que o mercado não deve tomar a tendência de valorização do câmbio como "irreversível". Ele reconheceu que o Brasil tem grande capacidade de atração de recursos externos, mas o mercado, especialmente a indústria, deve ter em mente que este é "o momento mais agudo" da trajetória cambial. Mas, segundo ele, essa tendência pode ser corrigida.
Coutinho reforçou que o governo Dilma Rousseff está trabalhando para mitigar as pressões cambiais de curto prazo e pediu que a indústria pense no longo prazo e continue a gerar empregos, já que é possível uma mudança na trajetória cambial.
Inflação. Coutinho ressaltou o compromisso do governo com a convergência da inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012. De acordo com ele, a própria pesquisa Focus, que nas últimas duas semanas mostrou descompressão das expectativas para o IPCA em 2011 e para o acumulado de 12 meses, aponta que o mercado começou a compreender o esforço da equipe econômica para cumprir o compromisso.
"O Banco Central tem sinalizado com o compromisso de buscar a convergência com a meta da inflação em 2012. Então, acho que os mercados já começaram a compreender", disse Coutinho.
Perguntado se a revisão das expectativas de inflação não estaria ocorrendo em razão da sazonalidade típica entre maio e agosto, Coutinho disse acreditar "que o mercado sabe fazer as contas e sabe descontar os fatores sazonais sabiamente".
O presidente do BNDES acrescentou que há uma "consistente compreensão" do mercado em relação à determinação do governo de combater a inflação a partir da diretiva da presidente da República, Dilma Rousseff. De acordo com ele, essa determinação vai no sentido de que não haverá tolerância com a inflação.
Coutinho ainda destacou o compromisso da área econômica com o superávit primário. Segundo ele, com a manutenção do superávit primário, a partir do ano que vem o Banco Central já poderá trabalhar com taxas de juros mais baixas.
O Estado de São Paulo
Concorrência reduz preço de veículos para competir com modelos chineses
A chegada dos carros chineses ao mercado brasileiro, que começou a ganhar força no segundo trimestre, já trouxe um benefício para os consumidores: provocou a redução de preço dos concorrentes. A Ford baixou os preços do Fiesta, tanto hatch quanto sedã, e fez uma promoção igualando com os valores de dois veículos vendidos pela JAC, grupo chinês que comercializa dois modelos desde o final de março. Além disso, o principal sintoma é o fato de ter equipados os carros da promoção com freios ABS e air bags, que são de série nos chineses. A Renault também reduziu os preços do Sandero e a Citroën com o C3, mas ambas não fizeram a paridade com os equipamentos.
Já a chegada de outro chinês, o Chery QQ – veículo mais barato vendido no Brasil (R$ 22.990) –, incomoda as montadoras que brigam pela base do mercado, principalmente Volkswagen e Fiat, com o Gol e o Uno/Mille, respectivamente. A Fiat planeja um automóvel que concorrerá no mesmo segmento do QQ e será produzido na planta que está sendo construída em Pernambuco. A montadora não revela detalhes do novo carro, tratado apenas como Projeto 344. O presidente da Volkswagen, Thomas Schmall, já afirmou que a VW pretende produzir um modelo baseado no conceito Up!, um veículo compacto voltado para os centros urbanos e que também competirá com o QQ.
O acirramento da disputa pode ser sentida na deflação dos automóveis. De acordo com o IPCA-15, medido pelo IBGE, no ano passado os veículos novos tiveram queda de 1,81% e neste ano acumulam uma queda de 0,60%. Resultado da competição maior, que também levou à diminuição da participação dos líderes. Em 2004, quando o mercado automobilístico teve uma retomada, seis modelos (Gol, Palio, Corsa, Celta, Uno e Fiesta) respondiam por 57% das vendas. Neste ano, a participação do sexteto caiu para 36%.
O representante de vendas Vanderlei Alves é um dos responsáveis por esse fenômeno. Nessa segunda-feira ele fazia um teste-drive no J3 Turin, o sedã, da JAC, vendido por R$ 39.990 com todos os itens, incluindo freio ABS e air bag. Vanderlei tem um VW Gol e procura um modelo sedã. Olhou antes o Fiat Siena e o VW Voyage. “Por enquanto preenche todos os requisitos. Não tenho medo de novidade e esse apresenta excelentes condições”, afirma, mostrando que estava bem intencionado a comprar o veículo importado da China.
O efeito da chegada da JAC, que em dois meses no mercado nacional conta com 50 revendas, pode ser mais sentido em São Paulo, onde tem 14 concessionárias, e no Rio de Janeiro (cinco revendas). A Ford anunciou inicialmente que as ofertas do Fiesta só valeriam para as praças de Rio de Janeiro e São Paulo. Entretanto, o gerente de vendas de veículos novos da concessionária Ford Pisa, Antônio Longuinho, disse que a revenda pratica os mesmos preços em Belo Horizonte, onde os chineses da JAC tem apenas uma revenda.
Longuinho aproveitou para alfinetar os chineses: “Muita gente compra um carro desse por vaidade, para ter algo diferente, mas não sabe como será o serviço e nem o atendimento”. A estudante de educação física Fernanda Vieira Nunes não se importa com os detalhes e comprou nessa segunda-feira um Chery QQ. “Um conhecido já havia comprado um carro da marca e teve uma boa experiência. Além disso, gostei do design e por ele ser equipado com air bag e freios ABS”, afirma Nunes.
Tendência - O consultor, especialista no mercado automotivo André Belchior Torres, explica que as montadoras sempre tiveram margens astronômicas de lucro, mas com a competição com novas marcas, que se acirrou nos últimos anos, foram obrigadas a diminuir o rendimento. “A tendência é de derrubar o preço que já existe hoje. Quem ganha é o consumidor”, crava Belchior.
Segundo Belchior, algumas marcas, que tem grande parte das revendas de um único dono, como a Hyundai, que pertence ao grupo Caoa, e a JAC, do grupo SHC, podem equilibrar melhor essas ofertas, oferecendo descontos mais agressivos. “Passaram a espremer muito mais as margens dos concessionários, exigindo que eles tomassem providências para conseguir se sustentar na rede”, afirma. As providências, segundo Torres, foram investir no mercado de usados e também na venda de acessórios e na prestação de serviços.
Estado de Minas
Crise na UE volta a derrubar mercados
Temores de que o contágio da situação na Grécia se espalhe pela Espanha e pela Itália e a falta de acordo na cúpula da União Europeia sobre como lidar com os déficits sem precedentes no bloco derrubaram os mercados e aprofundam a crise da dívida na Europa.
Ontem, o continente anunciou um freio na recuperação. Além disso, há uma nova onda de turbulências diante do temor de que a crise não estaria limitada às economias periféricas e começaria a ameaçar a terceira e a quarta maiores economias do bloco - Itália e Espanha.
O epicentro dos problemas continua ser a Grécia, mas analistas admitem que a crise pode estar se alastrando. Nem a criação de um fundo de US$ 1,1 trilhão para bancar crises teria acalmado os mercados.
As bolsas de todo o mundo, especialmente na Europa, sofreram duras perdas e o euro atingiu seu ponto mais baixo em relação ao dólar em dois meses. A Bolsa de Milão caiu 3,3%; Paris, 2,1%; Frankfurt, 2,0%; e Londres, 1,89%.
A nova turbulência eclodiu depois que a cúpula da UE revelou que não há acordo em relação à Grécia. Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, abandonou uma reunião depois que participantes insistiram na possibilidade de reestruturar a dívida grega.
Se não bastasse a situação na Grécia, a indefinição da Europa gerou temores de que a crise possa chegar à Espanha e à Itália. O governo de José Luiz Rodriguez Zapatero sofreu sua pior derrota eleitoral em 30 anos no fim de semana e foi punido por tentar aplicar uma política de austeridade para tranquilizar os mercados.
A oposição já pediu a renúncia de Zapatero e, agora, o maior temor dos mercados é que, com o fim da eleição, governos regionais mostrem o tamanho real do déficit que enfrentam. Outro temor é de que não haja mais espaço político na Espanha para concluir o plano de austeridade e reduzir a dívida de quase 10% em 2010 para 3% em 2013.
A própria UE admitiu que não teria como resgatar um país do tamanho da Espanha. Ontem, os temores voltaram a assustar a zona do euro e investidores tentavam se desfazer de papéis da dívida espanhola.
No caso da Itália, a agência Standard & Poor"s alertou sobre os riscos na economia do país e revisou para baixo suas previsões. Ontem, o governo de Silvio Berlusconi foi obrigado a anunciar que estava preparando novos cortes para os próximos dois anos no valor de 5 bilhões e tem como meta equilibrar as contas até 2014. A Itália tem uma dívida equivalente a 120% de seu Produto Interno Bruto (PIB) e, em 2011, deve crescer apenas 1%.
"Parece que está tudo se desfazendo mesmo", afirmou Paul De Grauwe, economista e assessor do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso. "A história nos mostra que não podemos cortar déficits em meio a uma recessão."
O Estado de São Paulo
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