LEGISLAÇÃO

terça-feira, 24 de maio de 2011

PORTOS E LOGÍSTICA - 24/05/2011

Cai para 56 o número de navios à espera para embarcar açúcar
O número de navios que esperam para embarcar açúcar nos portos brasileiros caiu de 59 para 56 na semana encerrada de acordo com relatório da agência marítima Williams Brazil.

O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as embarcações com previsão de chegada até dia 7 de julho.

Foi agendado o carregamento de 1,939 milhão de toneladas de açúcar, ante 1,957 milhão de toneladas na semana anterior. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 1,529 milhão de toneladas, ou 79% do total. Paranaguá responderá por 21% do embarque, ou 401 mil toneladas.

No Porto de Santos, o terminal da Cosan deve embarcar 504 mil toneladas no período analisado. No terminal da Copersucar, os embarques devem somar 256,84 mil toneladas. A expectativa é de que 96,1 mil toneladas sejam embarcadas no terminal de Teaçu. A Cargill deve embarcar 606,45 mil toneladas.
A maior parte do volume a ser exportado é da variedade açúcar bruto de alta polarização (VHP), com 1,93 milhão de toneladas. O açúcar VHP é embarcado à granel. Do total de VHP a ser exportado, 79% será pelo Porto de Santos e 21% por Paranaguá.
Os registros do tipo cristal B-150 devem somar 9 mil toneladas. Açúcar refinado não está previsto para embarque no período. O açúcar cristal e o A45 são embarcados ensacados. Do total de açúcar ensacado a ser embarcado, 100% sairá pelo Porto de Vitória.
Agência Estado



Fabricantes querem criar polo produtivo mundial em Manaus
Principal fabricante de bicicletas do país e dona da maior unidade fabril dessa indústria no Ocidente, a Caloi está em campanha para transformar Manaus em um dos principais polos mundiais de produção desse meio de transporte.

A ideia é a de que ali sejam fabricadas partes e componentes, hoje importados principalmente da China, e montados produtos que abasteceriam tanto o mercado interno quanto o externo. Com escala e fornecedores locais de peças, as bicicletas brasileiras poderiam abocanhar parte do mercado ocupado pelos asiáticos, sobretudo no segmento de maior valor agregado.
Por meio da Abraciclo, entidade que representa a indústria brasileira de duas rodas, a proposta de criação de um "cluster" de bicicletas no polo industrial da Zona Franca, idealizado pela direção da companhia, já chegou ao governo. O segundo encontro do grupo de discussão, que reúne representantes da indústria, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Receita Federal, entre outras entidades e órgãos governamentais, está marcado para esta quarta-feira. O primeiro ocorreu no mês passado.
"O Brasil pode, e deve se credenciar, para atender uma parte da demanda mundial de bicicletas e componentes que virá na esteira das profundas transformações pelas quais está passando a indústria chinesa", afirma o diretor vice-presidente da Abraciclo e presidente da Caloi, Eduardo Musa. O executivo, filho de Edson Vaz Musa, atual controlador da Caloi, refere-se ao fato de a China, que produz anualmente 80 milhões de bicicletas e exporta 70% desse volume, ter alterado suas prioridades no setor e estar se voltando aos produtos montados - e não apenas partes -, com foco no mercado doméstico.
O governo chinês, segundo Musa, está concedendo licenças de venda no mercado interno para fabricantes de peças e montadoras que eram exclusivamente exportadoras, Isso deve, ao longo do tempo, reduzir a oferta de componentes no mercado internacional.
Esse cenário, combinado ao aumento dos custos de produção em território chinês, tem levado os inúmeros fornecedores de componentes, que hoje abastecem praticamente toda a indústria global a partir da China - mais de 90% dos câmbios, por exemplo, são provenientes daquele país -, a deslocar unidades fabris para outras regiões no sudeste asiático ou no leste europeu. "Queremos atrair esses fornecedores para cá", diz. "Especialmente, porque temos um mercado muito mais pujante do que o do Camboja ou da Romênia."
O potencial do Brasil para sediar um novo polo, defende Musa, fica evidenciado pelos números do setor. Embora extremamente pulverizada, a indústria brasileira de bicicletas, em 2009, era a terceira maior em volume, com 4% do total mundial produzido, atrás de China e Índia. Em consumo, o país ocupava a quinta posição, superada por China, Estados Unidos, Japão e Índia. "Se ganharmos mais escala e houver produção de componentes no país, temos tudo para ser uma indústria altamente competitiva", avalia. Para isso, a proposta encaminhada ao governo também pede a elevação das alíquotas de importação de bicicletas de 20% para 35%.
A formalização do setor, de acordo com o executivo, também joga a favor das pretensões da Abraciclo. Estima-se que pelo menos 50% da produção nacional de bicicletas, que está estabilizada na casa de 5 milhões de unidades ao ano, corresponda a negócios informais. Com a crescente fiscalização e a obrigatoriedade da nota fiscal eletrônica, entre outras medidas, a expectativa é que se acelere o ritmo de migração das empresas para o mercado formal. "Esse movimento torna Manaus ainda mais interessante como sede do polo, em razão dos benefícios concedidos a quem se instala por ali."
A escolha da capital amazonense, explica, leva em conta os benefícios oferecidos às empresas que se instalam no Polo Industrial de Manaus (PIM), parte fundamental da Zona Franca. Para as fabricantes de bicicletas há isenção de 10% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e de uma parte do Imposto de Importação e de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Comparado com São Paulo, a diferença fiscal chega a 40%. Musa diz que o projeto de cluster tem o apoio da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Nenhum porta-voz da entidade estava disponível na sexta-feira para comentar o assunto.
Historicamente, a produção de bicicletas em Manaus girava em torno de 1 milhão de unidades por ano. Com a desativação de unidades da Monark e da Sundown, o volume produzido recuou para 500 mil a 600 mil unidades anuais. Hoje, a Caloi faz cerca de 620 mil bicicletas ao ano em sua fábrica no PIM. Em 2020, caso a proposta do cluster saia do papel, a expectativa é de que a produção no polo amazonense alcance 5 milhões.
A segunda maior fabricante de bicicletas do país, a piauiense Houston, já anunciou investimentos de R$ 40 milhões em sua segunda fábrica, que será em Manaus, cuja inauguração está prevista para o segundo semestre de 2012. No ano passado, na unidade de Teresina, produziu 750 mil unidades e espera alcançar 900 mil bicicletas neste ano. Um porta-voz da Houston não foi localizado para comentar a proposta de criação do polo fabril do setor.
Além da Houston, a OX Bikes - associada à Abraciclo, assim como Caloi e Prince Bikes - inaugurou fábrica em Manaus este ano e a Levorin, fornecedora de pneus, planeja também iniciar produção local em 2011 para atender tanto motocicletas quanto bicicletas. "Já há um movimento de fortalecimento em Manaus. Com o Plano de Desenvolvimento de Produção, isso ganha força", diz Musa.
Valor Econômico



PE ganha nova linha de transporte marítimo
A alemã Hamburg Süd, uma das maiores empresas de logística do mundo, anunciou a criação de uma linha internacional de transporte marítimo por onde navios de contêineres farão a rota Ásia-Pernambuco sem escalas, desembarcando no Porto de Suape. O presidente da Hamburg Süd, Ottmar Gast, enfatizou que essa é a primeira rota que liga diretamente aquele continente ao Nordeste brasileiro, “focado no mercado de Pernambuco”. Hoje, a empresa alemã é responsável por 50% de toda a carga movimentada por Suape e a nova operação acrescentará mais 10% ao total.
O primeiro dos 11 navios que farão a rota, o Capitan Jackson, sai do porto de Xangai, na China, em 2 de julho, chegando em Suape em 4 de agosto. “Ele fará escalas em dois portos, em Hong Kong e Singapura, trazendo todos os tipos de cargas acabadas”, comentou Gast, após visita ao governador Eduardo Campos. Cada um dos navios tem capacidade de armazenar 4,6 mil TEUs (unidade de medida de contêiner). “A Hamburg Süd atua em Suape há 20 anos e agora aposta no crescimento do Porto, tanto nos transportes internacionais quanto nos de cabotagem. A estratégia é apostar em Suape como centro consolidador de cargas para atender toda a Região”, comentou. Daqui, as cargas serão distribuídas para Pecém (CE), Manaus e Salvador.
A linha marítima reduz também o tempo de viagem e, segundo o diretor Regional da Hamburg Süd, Nobert Bergmann, torna a alemã “praticamente imbatível”, já que as demais empresas operam com transporte por cabotagem. A chegada de navios será semanal, atracando em Suape todas as quintas-feiras e ali permanecendo por 48 horas, no mínimo. “A nova operação só é possível por causa dos investimentos que foram e são feitos em Suape e permite ainda mais investimentos no serviço de cabotagem para distribuição de cargas ao longo da costa”, completou.
A nova operação da empresa alemã reforça as intenções de Suape de manter o ritmo de crescimento da operação de contêineres de 30% ao ano e já há interesse do grupo em participar da exploração do novo terminal de contêineres. Esse é mais um motivo para a administração de Suape correr com o processo de licitação do novo terminal de contêineres. “Hoje o Terminal de Contêineres (Tecon Suape) ainda atende à demanda”, explicou o vice- presidente do Porto, Frederico Amâncio, mas, se continuar no ritmo, a previsão é de que por volta de 2014 ele seria insuficiente vai chegar antes. “Até o fim do ano, a movimentação de cargas no Tecon deve chegar a 300 mil unidades”, pontuou. Em 2010, o crescimento foi de 34% (248 mil unidades ou 330 mil TEUs), chegando a 250 mil unidades/ano.
Folha de Pernambuco




Medida da Receita vai intensificar porto seco de Santana do Livramento
Cargas de importação depositadas no porto seco poderão ser carregadas em caminhões nacionais registrados na ANTT.

A Receita Federal decidiu autorizar o ingresso de veículos nacionais no porto seco de Santana do Livramento (RS) para carregamento de mercadorias importadas que tiverem passado pelos trâmites burocráticos. A medida, uma reivindicação da Eadi Sul e da ABTI (Associação Brasileira de Transportadores Internacionais), traz benefícios imediatos para o porto o seco cujo uso deverá ser intensificado.

Medida - As cargas de importação depositadas no porto seco de Santana do Livramento poderão ser carregadas em caminhões nacionais registrados na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

A autorização teve como base o princípio segundo o qual a carga nacionalizada, sob custódia da Receita Federal e da concessionária, é considerada produto nacional após o desembaraço aduaneiro. "Assim, tem condições de utilizar um transporte nacional para seguir ao destino final", acrescenta Jorge Mendes, gerente da Eadi Sul.

A intensificação do uso do armazém alfandegado de Santana do Livramento vai beneficiar diretamente os transportadores e clientes.

“Trata-se de uma medida que garante mais agilidade e eficiência ao processo de carregamento das cargas nacionalizadas, o que implica economia de tempo, menos burocracia e, em última análise, na otimização dos custos”, acredita Mendes.

A entrada de veículo não habilitado ao transporte internacional na área de controle integrado de Santana do Livramento será autorizada pela Receita Federal a partir do preenchimento prévio de um formulário de requerimento. As instruções de preenchimento e listagem de documentos instrutivos serão repassadas pela Eadi Sul a todos os despachantes que atuam em Santana do Livramento.
Canal do Transporte




Hambürg Süd dando as cartas nas importações da China em Suape
O Porto de Suape receberá a partir de agosto uma operação de navios cargueiros vindos da China. A operadora alemã Hamburg Süd será a responsável pelos onze navios que sairão de Xangai, passarão pelos portos de Nan-Cha, Hong Kong e Cingapura antes de aportarem em Suape.
De Pernambuco, a carga será encaminhada, através de cabotagem, para os estados do Ceará, Bahia e Amazonas, reforçando a vocação do porto de Suape como centro distribuidor para o Norte e Nordeste. A capacidade dos navios é de 4.600 TEU’s. Eles transportarão todos os tipos de produtos importados da China.
Segundo o presidente mundial da Hamburg Süd, a diferença dessa operação é que Suape, e não mais os portos de Santos (SP) e Sepetiba (RJ), será o primeiro porto brasileiro a receber a carga chinesa.
Com uma movimentação de 250 mil unidades de contêineres por ano e média de crescimento de 30% nesta movimentação a cada 12 meses, o vice-presidente de Suape, Frederico Amâncio, estima que até o fim do ano será preciso iniciar o planejamento para a instalação do segundo terminal de contêineres – para atender à demanda crescente. “A nossa intenção é que Suape se consolide como um grande distribuidor de produtos importados. Devemos manter esse ritmo de crescimento.”
A primeira carga de produtos chineses sai do país de origem em 2 de julho e deve chegar em 4 de agosto a Suape. A partir de então, os carregamentos devem aportar semanalmente a Pernambuco, sempre às quintas-feiras.
Portal Marítimo



Armadores lançam novo serviço entre América do Sul, África e China
CSAV, CMA CGM e China Shipping colocarão 21 navios em dois itinerários.

A CSAV, a CMA CGM e a China Shipping anunciaram o lançamento de um novo serviço semanal com dois itinerários entre a costa leste da América do Sul, África do Sul e Ásia. As três transportadoras irão disponibilizar um total de 21 embarcações entre essas duas linhas, dos quais 10 serão da CSAV.

O primeiro itinerário terá 11 embarcações com capacidade para 6.500 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), sendo seis da CSAV, para a seguinte rotação: Pusan, Xangai, Ningbo, Chiwan, Hong Kong, Port Kelang, Rio de Janeiro Santos, Montevidéu/ Buenos Aires, Rio Grande, Paranaguá, Santos, Durban, Port Kelang, Hong Kong e de volta para Pusan.

Já o segundo itinerário terá 10 navios com capacidade para 4.200 Teus, sendo quatro da CSAV, com a seguinte rotação: Xangai, Ningbo, Xiamen, Kaohsiung, Hong Kong, Shekou , Port Kelang, Santos, Paranaguá, Itajaí, Santos, Rio de Janeiro, Nqura, CIngapura, Hong Kong e de volta para Xangai.
Guia Marítimo



Mais de 1 bilhão serão investidos no transporte hidroviário no Estado do Pará
Um sonho antigo e necessário para fortalecer o desenvolvimento do Estado está próximo de sair do papel. O Ministério dos Transportes confirmou que irá autorizar a inclusão na segunda versão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das hidrovias Teles Pires-Juruena-Tapajós, da Hidrovia de Tocantins e do Porto de Miritituba, além da instalação de 13 terminais de passageiros e cargas mistas.

O projeto do senador Flexa Ribeiro foi apresentado em 2007, com o número 184/2007 e virou lei em 2010. Serão investidos cerca de 1 bilhão de reais nas obras. “O Pará vem tentando ao logo dos anos a melhoria do modal hidroviário da região. Este é um momento histórico para o Estado do Pará, pois teremos a oportunidade de deslanchar ainda mais nossa economia”, afirma Abraão Benassuly, Presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH).
O sistema hidroviário é responsável por 55% do volume de transporte de carga no Estado, e com a implantação das obras previstas pelo PAC II estima-se que esse índice suba para 80%, o que irá contribuir com o aumento de produção, a redução de custos e o aumento de investimentos de grandes empresas na região. “O Estado só tem a ganhar com este projeto. Com a melhoria no sistema hidroviário teremos a redução nos custos para transporte de cargas e redução também no custo para transporte de passageiros. A consequência disso tudo se vê nas prateleiras, com o cidadão comprando produtos mais em conta”, afirma o presidente da CPH.
Com a abertura da Hidrovia Teles Pires-Jurena-Tapajós, a previsão é de que cerca de 100 milhões de toneladas de soja e minério sejam transportadas por ano. Com a implantação da Hidrovia de Tocantins, a exportação terá um incremento ainda maior. “Através do transporte ferroviário, a região sul tem uma movimentação de dois milhões de toneladas por mês. Com implantação da hidrovia local, este número pula para 20 milhões”, afirma Abraão.
Para acompanhar o processo de novos investimentos que o Estado vem passando na área hidroportuária, a CPH encontra-se em processo de reestruturação. “Nosso objetivo é trabalhar na reestruturação da companhia, na produção do planejamento estratégico entre outras ações, para que possamos em parceria com a Secretaria de Transportes, Secretaria de Integração Regional e governo federal gerenciar todo esse processo da melhor forma possível”, afirma o presidente. Ano passado, as obras ficaram de fora das primeiras ações do PAC 2, justamente por não ter um estudo concluído a respeito de sua viabilidade. Com essa iniciativa, as providências para o início da primeira etapa estão sendo tomadas para execução.
Terminais
Dentro das obras do PAC II também estão contemplados as instalações e manutenções de 13 terminais de passageiros e cargas mistas no Estado. Os terminais completam o modal de transporte hidroviário da região, contribuindo para a facilidade nos deslocamentos. Estarão localizados nos municípios: Abaetetuba, Cametá, Viseu, Augusto Corrêa, Altamira, Belém, Bragança, Conceição do Araguaia, Juruti, Óbidos, Oxiriminá, São Miguel do Guamá e Tuuruí.
Portos e Navios



Mais de 1 bilhão serão investidos no transporte hidroviário no Estado do Pará
Um sonho antigo e necessário para fortalecer o desenvolvimento do Estado está próximo de sair do papel. O Ministério dos Transportes confirmou que irá autorizar a inclusão na segunda versão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das hidrovias Teles Pires-Juruena-Tapajós, da Hidrovia de Tocantins e do Porto de Miritituba, além da instalação de 13 terminais de passageiros e cargas mistas.
O projeto do senador Flexa Ribeiro foi apresentado em 2007, com o número 184/2007 e virou lei em 2010. Serão investidos cerca de 1 bilhão de reais nas obras. “O Pará vem tentando ao logo dos anos a melhoria do modal hidroviário da região. Este é um momento histórico para o Estado do Pará, pois teremos a oportunidade de deslanchar ainda mais nossa economia”, afirma Abraão Benassuly, Presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH).

O sistema hidroviário é responsável por 55% do volume de transporte de carga no Estado, e com a implantação das obras previstas pelo PAC II estima-se que esse índice suba para 80%, o que irá contribuir com o aumento de produção, a redução de custos e o aumento de investimentos de grandes empresas na região. “O Estado só tem a ganhar com este projeto. Com a melhoria no sistema hidroviário teremos a redução nos custos para transporte de cargas e redução também no custo para transporte de passageiros. A consequência disso tudo se vê nas prateleiras, com o cidadão comprando produtos mais em conta”, afirma o presidente da CPH.

Com a abertura da Hidrovia Teles Pires-Jurena-Tapajós, a previsão é de que cerca de 100 milhões de toneladas de soja e minério sejam transportadas por ano. Com a implantação da Hidrovia de Tocantins, a exportação terá um incremento ainda maior. “Através do transporte ferroviário, a região sul tem uma movimentação de dois milhões de toneladas por mês. Com implantação da hidrovia local, este número pula para 20 milhões”, afirma Abraão.
Para acompanhar o processo de novos investimentos que o Estado vem passando na área hidroportuária, a CPH encontra-se em processo de reestruturação. “Nosso objetivo é trabalhar na reestruturação da companhia, na produção do planejamento estratégico entre outras ações, para que possamos em parceria com a Secretaria de Transportes, Secretaria de Integração Regional e governo federal gerenciar todo esse processo da melhor forma possível”, afirma o presidente. Ano passado, as obras ficaram de fora das primeiras ações do PAC 2, justamente por não ter um estudo concluído a respeito de sua viabilidade. Com essa iniciativa, as providências para o início da primeira etapa estão sendo tomadas para execução.
Terminais
Dentro das obras do PAC II também estão contemplados as instalações e manutenções de 13 terminais de passageiros e cargas mistas no Estado. Os terminais completam o modal de transporte hidroviário da região, contribuindo para a facilidade nos deslocamentos. Estarão localizados nos municípios: Abaetetuba, Cametá, Viseu, Augusto Corrêa, Altamira, Belém, Bragança, Conceição do Araguaia, Juruti, Óbidos, Oxiriminá, São Miguel do Guamá e Tuuruí.
Portos e Navios

 

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