LEGISLAÇÃO

terça-feira, 10 de maio de 2011

PORTOS E LOGÍSTICA - 10/05/2011

Panamá busca projetos de novos terminais de contêineres
Estão sendo estudados três projetos portuários para a costa do Pacífico com a finalidade de promover o desenvolvimento de três terminais de contêineres que se somariam à mega oba de ampliação do Canal do Panamá nos próximos anos.

Aumentando seu potencial de oportunidades de comércio marítimo mundial e consolida sua liderança no setor portuário da América Latina.
Ultimamente, diversos planos para novas instalações portuárias têm sido elaborados pelo país, especialmente para as regiões nos arredores do Canal e de diversos setores além do de contêineres.
A recente crise econômica mundial reduziu significativamente o ritmo do desenvolvimento de novos terminais. Sem embargo, as novas expansões realizadas nos últimos três anos nos terminais já existentes possibilitou que os terminais crescessem e se adaptassem conforme a demanda.
A recuperação dos volumes de contêineres e a finalização de trabalhos de expansão no Canal do Panamá - que só acontecerá em 2014 - estão levando os operadores portuários e de carga a pensarem em maneira de deixar os navios mais pesados e maiores. Diante desse cenário, o governo do Panamá está atualmente buscando novos terminais e contêineres na costa do Pacífico.

Agora que as perspectivas de crescimento do comércio mundial são favoráveis é provável, de acordo com o gerente Geral para América Latina da Moffatt & Nichol, David Taylor, que todas essas iniciativas sejam levadas em conta em um futuro próximo, levando-se em conta os custos e a viabilidade dos projetos.
Guia Marítimo



Dirigentes dos principais portos brasileiros se encontram em Itajaí
O Complexo Portuário do Itajaí recebeu nesta sexta-feira os dirigentes dos principais portos brasileiros durante a realização da terceira reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias (ABEPH) deste ano. O Conselho é presidido pelo diretor presidente da Companhia Docas de São Paulo (Codesp), José Roberto Correa Serra, tendo na vice-presidência o superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior. Já a Associação tem como seu diretor executivo Arno Oscar Marcos.
Entre os assuntos em pauta, foi discutida a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 344, ocasião em que também foram apresentadas propostas de revisão para a legislação. O tema é considerado polêmico entre o setor portuário e levanta dúvidas sobre sua adequação às reais necessidades do controle e preservação do meio ambiente no que tange as dragagens nos portos brasileiros.
Segundo a ABEPH, assim como as cargas a natureza também recebe cuidados especiais por parte das autoridades portuárias brasileiras. E a resolução Conama 344, segundo a instituição, se não passar por uma revisão, vai impor dificuldades aos serviços de dragagem, que são uma constante realidade para a manutenção das condições operacionais dos portos brasileiros e de todo o planeta.
Ainda com relação à questão ambiental, o diretor executivo do Terminal Deicmar, integrante do Porto Organizado de Santos, Gerson Forato, apresentou soluções sustentáveis para destinação de resíduos sólidos resultantes da atividade portuária, dentro do que prega a legislação ambiental, e fez uma pequena apresentação sobre as ações ambientais na empresa no complexo portuário santista.
Na área jurídica, os dirigentes dos portos presentes no encontro abordaram, em conjunto com Comitê Jurídico da ABEPH e representantes das assessorias jurídicas de alguns portos brasileiros, a competência da Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq), dada pelo artigo 27, inciso IV da Lei 10233.
A Tribuna



Ministro diz que o porto de Paranaguá estará no planejamento federal para os próximos 20 anos
O ministro Leônidas Cristino, e o Secretário de Infraestrutura Portuária da Secretaria de Portos (SEP), Fernando Victor Carvalho, foram recebidos nesta sexta-feira em Paranaguá pelo superintendente dos Portos do Paraná, Airton Vidal Maron. O ministro está percorrendo os portos para conhecer e ter uma visão consistente dos projetos de ampliação e melhoria da infraestrutura portuária nacional.
“O governo federal está identificando potencialidades e deficiências dos portos para planejar e futuramente fazer os investimentos necessários, de forma conjunta com o governo estadual”, disse Cristino. “Vamos fazer um planejamento consistente para os próximos 20 anos e o porto de Paranaguá está incluído nesse planejamento”, afirmou.
No encontro, o superintendente Airton Vidal Maron debateu com o ministro sobre um projeto de ampliação do porto apresentado pelo Governo do Paraná estimado em R$ 1,1 bilhão de reais. “Esta é uma visita muito importante. Demonstra que o governo federal está junto no desenvolvimento do porto, na resolução dos problemas e nas expansões que o porto pretende e precisa fazer”, disse Maron.
Expansão
Composto por um conjunto de nove obras, o projeto paranaense aumentará a capacidade do porto em 60%, com 12 novos berços de atracação, elevando a capacidade de movimentação de cargas para 70 milhões de toneladas por ano. Hoje o porto possui 20 berços de atracação e capacidade para 40 milhões de toneladas por ano.

Para isso, além de uma dragagem de manutenção no canal de acesso ao porto e da bacia de evolução (onde os navios aguardam a atracação), será necessária uma dragagem de aprofundamento, com a retirada de rochas submarinas, para aumentar a profundidade do porto para 16 metros. O aprofundamento permitirá ao porto receber navios de maior porte e capacidade de carga.
O ministro afirmou que o governo federal vai trabalhar em parceria com o governo do estado e contribuir com parte dos recursos necessários para o projeto, entre eles a dragagem de aprofundamento. “Com essa dragagem o porto poderá chegar a uma profundidade de 16 metros, o que dará uma condição muito boa para movimentação de cargas”, disse o Leônidas Cristino.
A expectativa do Governo do Paraná é incluir os projetos de ampliação e modernização do Porto de Paranaguá no Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), que deve ser concluído até o mês de outubro, com base em um diagnóstico que está sendo elaborado pela Universidade Federal de Santa Catarina. A partir do PNLP, que tem um custo de R$ 45 milhões, o governo vai saber o volume de recursos que o país precisa investir para melhorar a condição dos portos, que hoje está estimado em aproximadamente R$ 30 bilhões.
O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, disse que a visita do ministro foi muito proveitosa, porque é importante que ele veja in loco a situação do porto paranaense, que está bem localizado estrategicamente, movimenta um volume enorme da safra brasileira de grãos e por isso precisa de investimentos.
“Esse é um novo tempo no relacionamento com o governo federal. É uma parceria, uma via de mão dupla”, disse o secretário. “O governo federal não quer apenas colocar dinheiro, quer acompanhar as obras e participar, no dia a dia, sentindo as nossas necessidade e estando mais sensível a todas elas”, afirmou.
O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, participou de uma reunião com o ministro Leônidas Cristino, na sede da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e disse que a atração de recursos federais é fundamental para ampliar a infraestrutura do estado em todas as áreas, mas que o porto é um elemento constante de demanda dos empresários, que querem saber da ampliação e novos investimentos. “As empresas querem importar e exportar com eficiência e tranquilidade institucional. Por isso estamos dando um novo ritmo de eficiência na nossa infraestrutura. É isso que o Paraná precisa”, disse Barros.

Na visita ao Paraná, o ministro e o secretário sobrevoaram de helicóptero os portos de Paranaguá e Antonina e percorreram o cais comercial do Porto de Paranaguá.
A Tribuna On-line



Drewry e Cleartrade lançam índice de contêiner
WCI cobrirá preços individuais do mercado na maior parte dos trades.

A inglesa Drewry e a cingapuriana Cleartrade Exchange lançaram recentemente um índice de contêineres para ser usado tanto por participantes físicos do mercado quanto por derivativos para administrar os riscos da taxa de afretamento. O Índice de Contêiner Mundial (World Container Index), que será publicado toda quinta-feira, cobrirá os preços individuais do mercado na maior parte dos trades marítimos de contêineres.

Inicialmente, preços de 11 rotas individuais e uma composição de índices serão reportados a cada semana, cobrindo os dois sentidos entre Ásia, América do Norte e Europa. Os dados do índice serão gerados pela Drewry com base em múltiplas fontes do mercado, incluindo transportadoras e intermediários, e serão publicados no WCI marketing Service, uma joint venture de ro-ro formada com a Cleartrade Exchange.

A Drewry e a Cleartrade acreditam que os novos índices de preços do mercado suprirão uma lacuna da indústria, oferecendo um panorama geográfico, bem como a inclusão de rotas de reboque. De acordo com o diretor Administrativo da Cleartrade, Richard Baker, a ação é importante para o setor: "Esse é um grande passo para o mercado de afretamentos derivativos de contêineres e dará uma base robusta aos índices dos trades refletindo um volume físico substancial. Estimamos que o volume físico em 2010 nessas 11 rotas foi de 37 milhões de Teus movimentados", afirmou.

A Associação de Afretamento de Derivativos de Contêiner (Container Freight Derivatives Association) aprovou a iniciativa. O presidente da associação, Brian Nixon, afirmou que os novos índices dão mais equilíbrio ao mercado: "A associação vê os novos índices como sendo justos, confiantes e transparentes. O desenvolvimento deles pela WCI deve trazer mais negócios e estratégias junto com um aumento na liquidez dos participantes do mercado", disse.

O diretor de linhas marítimas e supply chains da Drewry, Philip Damas, afirmou que a volatilidade do setor fez necessária a criação dos novos índices: "A extrema volatilidade do mercado nos últimos três anos e a fraqueza do sistema de contratos anuais elucidou a necessidade de taxas com maior previsibilidade para as linhas de contêineres", atentou.
Guia Marítimo


(Afretamento) - Índices têm crescimento mais lento
Segundo dados do relatório mensal Cass Freight Índex, o crescimento das taxas Ed afretamento tem sido mais lento, já que em abril se registrou 0,45% de alta em comparação ao mês anterior.

Os dados são elaborados com base nos resultados de 100 companhias marítimas que, juntas, comam US$ 17 bilhões anuais de gastos com transporte.

Já as comparações ano-a-ano continuam a aumentar. Os carregamentos de abril deste ano subiram12,3% em comparação a abril de 2010, enquanto os gastos com afretamento subiram 34.9%, principalmente devido ao aumento do combustível. Segundo a empresa analista, o volume mais alto de carregamentos é um bom indicador de que apesar de a economia não estar se expandindo muito rápido ela está, de fato, sobrepondo a recessão.

Ainda de acordo com a entidade: "O primeiro trimestre de 2011 foi sólido, com crescimento no afretamento apesar de dificuldades provocadas pelo clima tanto em janeiro quanto em fevereiro.

Apesar de alguns sinais potentes de que a economia tinha se acalmado, isso não deve durar muito, já que nos encaminhamos para a tradicional temporada de pico da indústria de afretamento".
Guia Marítimo



Paranaguá terá obras em corredor de exportação
São Paulo - A Capitania dos Portos paranaense autorizou o aumento do calado dos berços de atracação do corredor de exportação do Porto de Paranaguá, o que vai permitir que navios maiores operem ali, gerando um acréscimo na movimentação local de granéis de até 500.000 toneladas/ano.

A portaria fixa capacidades maiores para os 3 berços do corredor, que passarão a ter profundidade de 12,3 m. Assim, os navios de soja, farelo de soja e milho que atracam no local vão poder carregar até 2 mil toneladas a mais cada um, barateando o custo das operações e conferindo maior competitividade aos produtos brasileiros exportados.
O superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, comenta que a ação é resultado dos esforços conjuntos da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), praticagem e Capitania dos Portos. "A realização da dragagem de manutenção dos berços de atracação permitiu que pudéssemos conquistar o aumento da capacidade dos berços do corredor de exportação. Movimentar mais cargas significa obter ganhos em toda a cadeia logística e torna o Porto mais competitivo".
Com a realização da dragagem de manutenção dos berços em fevereiro, foi restabelecida a profundidade dos mesmos. Em alguns pontos, o assoreamento era de 3 metros em função da ausência de dragagem nos últimos 6 anos. A medida foi a primeira anunciada pelo novo governador paranaense, Beto Richa. O custo da obra foi de R$ 2,5 milhões, pagos com recursos da Appa.
Portos e Navios


Itaqui fecha trimestre com movimentação recorde de cargas
O Porto de Itaqui, no Maranhão, movimentou 2,7 milhões de toneladas de cargas no primeiro trimestre. Trata-se de um volume 9,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado e novo recorde para o porto maranhense, segundo dados da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

Destaques - Por tipo de carga, o Porto de Itaqui se destacou na movimentação de soja, que teve 196.704 toneladas movimentadas de janeiro a março contra 83 mil no mesmo período do ano passado, crescimento de 137%. Outro movimento significativo foi de fertilizante, que registrou um expressivo crescimento de 246% entre os trimestres, de 41,4 mil toneladas em 2010 para 143,6 mil neste ano.

O ferro gusa foi a segunda mercadoria mais movimentada no porto maranhense no trimestre, com 520.710 toneladas, crescimento de 22,4% sobre igual período de 2010. Já a movimentação de combustíveis, principal mercadoria de Itaqui, registrou uma queda de 9,2% entre os trimestres - de 1.688.801 toneladas em 2010 para 1.532.823 neste ano.
Canal do Transporte

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