Nova meta de exportações para 2011 é de US$ 245 bilhões
São Paulo (SP) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, anunciou nesta segunda-feira (2/5), em São Paulo (SP), a nova meta brasileira de exportações para 2011, de US$ 245 bilhões. O valor é 21% maior que as exportações de 2010. Segundo o ministro, é uma previsão conservadora. A meta anterior, divulgada no início deste ano, era de US$ 228 bilhões e foi reavaliada.
“Reajustamos em função do desempenho da economia mundial, no primeiro quadrimestre. Se concretizada a meta, será um recorde histórico”, informou, durante entrevista coletiva para comentar os dados da balança comercial de abril, realizada no auditório da sede do Banco do Brasil em São Paulo.
Destaques
Também participaram da entrevista o secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, e a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, que apresentaram os números detalhados da balança comercial de abril de 2011. Eles deram destaque aos recordes do mês e do quadrimestre.
Em abril, as médias diárias das exportações (US$ 1,062 bilhões) e das importações (US$ 964 milhões) foram as maiores já registradas em toda a série histórica da balança comercial. Outro recorde foi a corrente de comércio do mês, que chegou a US$ 38,483 bilhões.
Os resultados de janeiro a abril também foram destaques. O saldo comercial do período (US$ 5,032 bilhões) cresceu 132,3% em relação aos primeiros quatro meses de 2010, e as exportações (US$ 71,405 bilhões), importações (US$ 66,373 bilhões) e corrente de comércio (US$ 137,778 bilhões) foram outros recordes históricos.
A secretária de Comércio Exterior e o secretário-executivo do MDIC chamaram atenção para o fato de que o comércio exterior brasileiro mostra sinais de fortalecimento. "Estamos crescendo não somente em preço como em quantidade de produtos exportados", disse a secretária. Além dos produtos básicos - como minério de ferro e café em grãos - , produtos industrializados - como máquinas para terraplanagem e perfuração, veículos de cargas e motores para veículos - registraram aumento da quantidade exportada em abril, em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Política industrial
Durante a coletiva, o ministro Pimentel disse ainda que o MDIC está na fase final de formatação da nova política industrial, que deverá mudar o foco para ser uma politica de desenvolvimento da competitividade. “Isso vai envolver uma série de medidas fiscais, tributárias e de incentivo às exportações”, informou. Segundo ele, a nova política deve ser anunciada em breve. "Não temos preocupação com a quantidade, que é confortável, mas com a qualidade das exportações. Queremos dar competitividade às indústrias", salientou.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
País registra superávit de US$ 1,863 bilhão em abril
A balança comercial brasileira fechou o mês de abril com superávit de US$ 1,863 bilhão (cerca de R$ 2,9 bilhões). O saldo foi divulgado ontem (2) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Segundo o ministério, em cada um dos 19 dias úteis do mês, o país exportou, em média, US$ 98,1 milhões a mais do que importou.
Essa média é 52,8 % maior do que a registrada em abril do ano passado (média por dia útil de US$ 64,2 milhões). Também é 32,6% superior ao resultado médio diário de março deste ano (US$ 74 milhões).
Em abril, o valor total das exportações brasileiras foi US$ 20,173 bilhões, com média diária de US$ 1,061 bilhão. Essa média é 40,1% superior à de abril do ano passado (US$ 758,1 milhões) e 15,6% maior do que a de março (US$ 918,4 milhões).
Já as importações chegaram a US$ 18,310 bilhões no mês, com um resultado médio diário de US$ 963,7 milhões. A média é 38,9% maior que a de abril do ano passado (US$ 693,9 milhões) e 14,1% superior ao resultado médio de março deste ano (US$ 844,4 milhões).
Com o aumento das exportações e importações, a corrente de comércio também cresceu em abril. A soma das importações e exportações fechou o mês em US$ 38,483 bilhões, com média diária de US$ 2,025 bilhões. Essa média é 39,5% maior do que a de abril do ano passado (US$ 1,452 bilhão) e 14,9% superior à de março deste ano (US$ 1,762 bilhão).
No primeiro trimestre deste ano, a balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 5,032 bilhões. Esse saldo é 132,3% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 2,166 bilhões).
Nos últimos 12 meses, o superávit acumulado chega a US$ 23,087 bilhões. O valor é 11,2% maior do que o verificado nos 12 meses anteriores (US$ 20.760 bilhões).
Guia Marítimo
MDIC e MRE abrem prazo de cadastramento para a edição 2012 do Calendário de Exposição e Feiras
Os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e das Relações Exteriores (MRE) iniciaram nesta segunda-feira (2/5) o cadastramento de eventos para compor o Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras de 2012. O objetivo é facilitar o acesso às informações e contribuir para o aumento da competitividade da economia brasileira.
Os promotores podem inscrever as feiras e as exposições por meio do portal BrasilGlobalNet do MRE e do Sistema de Feiras e Exposições do MDIC. Os dados inseridos em um site serão automaticamente incorporados pelo outro, com isso basta um único registro. O prazo de cadastramento fica aberto até o dia 31 de agosto de 2011. As informações são de responsabilidade exclusiva dos respectivos promotores.
O Calendário Brasileiro tornou-se uma importante oportunidade para a divulgação de produtos e serviços brasileiros e para auxiliar a ativação das atividades dos setores de comércio e de serviços, bem como fomentar ao (o) setor produtivo brasileiro. A participação é gratuita e não há repasse de custos de impressão e distribuição.
Além do português, o catálogo é traduzido para o inglês, espanhol e francês e no seu conteúdo é possível vizualizar o perfil dos principais eventos comerciais e industriais realizados no País. O Calendário é divulgado no Brasil e no exterior na versão impressa e também por meio eletrônico – nos endereços www.mdic.gov.br e http://www.brasilglobalnet.gov.br/.
Mais informações no MDIC - calendario.scs@mdic.gov.br, fone: (61) 2027-7705 - e no MRE - dft@itamaraty.gov.br, fone: (61) 3411-8961.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
União quer exportar mais manufaturados
Após anunciar números recorde da balança comercial, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Fernando Pimentel, afirmou que é preciso melhorar a qualidade dos produtos exportados. Ele ressaltou que medidas tributárias, fiscais e de financiamento devem ser anunciadas neste mês para incentivar a exportação de produtos industrializados. “Estamos praticamente na fase final da política de desenvolvimento produtivo e, na verdade, vamos mudar o foco para uma política de desenvolvimento da competitividade”, explicou Pimentel.
Segundo o ministro, a importância de incentivar a exportação de manufaturados está no aumento da geração de empregos no Brasil. Apesar de reconhecer que o real valorizado não ajuda as exportações brasileiras, ele disse que os números anunciados ontem mostram que a taxa de câmbio não inviabiliza a economia.
O governo anunciou a revisão para cima da meta de exportação para 2011, de US$ 228 bilhões no ano para US$ 245 bilhões. O resultado representa um aumento de 21% nas exportações em comparação com 2010. Pimentel não detalhou previsões para importações e para o saldo comercial do ano. “Temos pouco controle sobre as importações. Trabalhamos com a ideia de superávit comercial este ano”, disse.
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,863 bilhão em abril, de acordo com dados divulgados ontem. No mês, as exportações somaram US$ 20,173 bilhões, com média diária de US$ 1,061 bilhão, enquanto as importações chegaram a US$ 18,310 bilhões, com média de US$ 963,7 milhões.
No ano, até abril, a balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 5,032 bilhões. O resultado representa um aumento de 132,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a balança registrou saldo positivo de US$ 2,166 bilhões.
A corrente de comércio (soma das exportações e das importações) chegou a US$ 137,778 bilhões no fim de abril deste ano, superando em 29,2% o total de US$ 106,616 bilhões apurado em igual período de 2010.
Até o mês passado, as exportações totalizaram US$ 71,405 bilhões, com média diária de US$ 881,5 milhões, equivalentes a um crescimento de 31,5% ante a média de US$ 671,5 milhões registrada no mesmo período de 2010. Neste ano, as importações já chegam a US$ 66,373 bilhões, com média diária de US$ 819,4 milhões, valor 27,1% superior à média de US$ 644,8 milhões registrada em igual período do ano passado.
Embora as importações de produtos industrializados estejam crescendo a um ritmo maior do que as exportações desses produtos, o secretário executivo do Ministério, Alessandro Teixeira, negou que haja um processo de desindustrialização no Brasil.
De acordo com ele, há aumento de produção e produtividade da indústria. “Alguns setores enfrentam problemas, mas isso não pode ser generalizado”, afirmou. Teixeira explicou que “o aumento das importações decorre de um aumento do consumo interno, e não de uma substituição do produto nacional pelo estrangeiro”.
Jornal do Comércio
Exportações e importações batem recordes no ano até abril
De janeiro a abril, as exportações somaram US$ 71,4 bi e as importações atingiram US$ 66,4 bi.
SÃO PAULO – Os números recordes apresentados pela balança comercial, tanto em abril quanto no primeiro quadrimestre deste ano, motivaram a elevação da projeção do governo para as exportações brasileiras este ano, para US$ 245 bilhões. A nova meta foi anunciada nesta tarde pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, e supera em 7,5% a meta anterior, de US$ 228 bilhões.
De acordo com o MDIC, a média diária das exportações em abril, de US$ 1,061 bilhão, foi recorde. Do lado das importações, no entanto, tanto o volume total quanto a média diária também foram os maiores já registrados, ficando em US$ 18,310 bilhões e US$ 963,7 milhões, respectivamente. A corrente de comércio no mês passado atingiu um montante também recorde de US$ 38,483 bilhões.
No período de 12 meses até abril, tanto as exportações (US$ 218,9 bilhões) quanto as importações (US$ 195,8 bilhões) e a corrente de comércio (US$ 414,8 bilhões) foram recordes históricos. No primeiro quadrimestre, as exportações somaram US$ 71,4 bilhões, as importações atingiram US$ 66,4 bilhões e a corrente de comércio, US$ 137,8 bilhões. No quadrimestre, os valores também são recordes. “Os dados demonstram a pujança do comércio exterior, tanto em abril quanto no primeiro quadrimestre do ano”, disse a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, que também estava presente na entrevista coletiva para comentar os dados.
Um dos pontos que chamam atenção nos dados divulgados hoje é o aumento de 47,2% da média diária das importações de bens de consumo em abril na comparação com igual mês do ano passado, superior ao aumento de 38,9% da média diária das importações de forma geral. “O governo tem feito um monitoramento diário das importações de bens de consumo”, disse o secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira. O avanço de 38,8% da média diária das importações de bens de capital, segundo ele, resulta de um processo de modernização das empresas. “Nem todos os bens de capital nós fabricamos aqui”, lembrou Teixeira. “Temos tido aumento da produção e da produtividade.”
Já as importações de petróleo e derivados, por sua vez, aumentaram 25% no primeiro quadrimestre deste ano em comparação com igual período do ano passado. Segundo o secretário, esse crescimento resultou do aumento da demanda, gerado pelos setores que produzem combustível.
A média diária das exportações de produtos básicos cresceu 54,8% em abril deste ano em comparação com igual período do ano passado, muito acima do avanço de 25,4% das exportações de industrializados e do de 40,1% da soma das exportações.
Teixeira também disse que o governo já leva em conta a possibilidade de estabilização dos preços das commodities de maneira geral. “Estaríamos preocupados se houvesse queda”, afirmou, acrescentando que a equipe do ministério “tem certeza de que este ano a balança comercial será superavitária”.
O Estado de São Paulo
Governo estuda medidas para competitividade comercial
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, afirmou nesta segunda-feira que “há instrumentos de política econômica sendo acionados” para se tentar resolver o problema de competitividade das exportações brasileiras. Ele não quis entrar em detalhes, mas espera que novidades sejam anunciadas neste mês.
“Nós estamos em fase final de ajuste de uma política de desenvolvimento produtivo. Queremos mudar o foco para ter uma política voltada para o desenvolvimento da competitividade”, disse o ministro. Segundo ele, isso vai envolver uma série de medidas, entre elas fiscais e de fomento à indústria e à exportação. “Não posso antecipar muito, porque há vários ministérios nessa discussão, mas quero crer que haverá novidades já no mês de maio”, acrescentou.
Pimentel explicou que a busca da melhoria da qualidade das exportações resulta da necessidade de se garantir emprego à população, mas reconheceu que um dos maiores problemas enfrentados hoje pelo País é a baixa qualificação de sua mão de obra. “Esse é um problema de economias em desenvolvimento, que estão ocupando o potencial que possuem. O pior seria se estivéssemos com desemprego tentando gerar programas para criar empregos”, afirmou ele. “Emprego há. O que nós queremos é qualificar a mão de obra brasileira para ocupar os postos de trabalho que estão sendo oferecidos”, acrescentou.
O ministro reconheceu que a valorização cambial “de fato não ajuda” o setor exportador brasileiro. “Não obstante isso, estamos registrando recorde atrás de recorde nas exportações”, ponderou.
O Estado de Minas
São Paulo (SP) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, anunciou nesta segunda-feira (2/5), em São Paulo (SP), a nova meta brasileira de exportações para 2011, de US$ 245 bilhões. O valor é 21% maior que as exportações de 2010. Segundo o ministro, é uma previsão conservadora. A meta anterior, divulgada no início deste ano, era de US$ 228 bilhões e foi reavaliada.
“Reajustamos em função do desempenho da economia mundial, no primeiro quadrimestre. Se concretizada a meta, será um recorde histórico”, informou, durante entrevista coletiva para comentar os dados da balança comercial de abril, realizada no auditório da sede do Banco do Brasil em São Paulo.
Destaques
Também participaram da entrevista o secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, e a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, que apresentaram os números detalhados da balança comercial de abril de 2011. Eles deram destaque aos recordes do mês e do quadrimestre.
Em abril, as médias diárias das exportações (US$ 1,062 bilhões) e das importações (US$ 964 milhões) foram as maiores já registradas em toda a série histórica da balança comercial. Outro recorde foi a corrente de comércio do mês, que chegou a US$ 38,483 bilhões.
Os resultados de janeiro a abril também foram destaques. O saldo comercial do período (US$ 5,032 bilhões) cresceu 132,3% em relação aos primeiros quatro meses de 2010, e as exportações (US$ 71,405 bilhões), importações (US$ 66,373 bilhões) e corrente de comércio (US$ 137,778 bilhões) foram outros recordes históricos.
A secretária de Comércio Exterior e o secretário-executivo do MDIC chamaram atenção para o fato de que o comércio exterior brasileiro mostra sinais de fortalecimento. "Estamos crescendo não somente em preço como em quantidade de produtos exportados", disse a secretária. Além dos produtos básicos - como minério de ferro e café em grãos - , produtos industrializados - como máquinas para terraplanagem e perfuração, veículos de cargas e motores para veículos - registraram aumento da quantidade exportada em abril, em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Política industrial
Durante a coletiva, o ministro Pimentel disse ainda que o MDIC está na fase final de formatação da nova política industrial, que deverá mudar o foco para ser uma politica de desenvolvimento da competitividade. “Isso vai envolver uma série de medidas fiscais, tributárias e de incentivo às exportações”, informou. Segundo ele, a nova política deve ser anunciada em breve. "Não temos preocupação com a quantidade, que é confortável, mas com a qualidade das exportações. Queremos dar competitividade às indústrias", salientou.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
País registra superávit de US$ 1,863 bilhão em abril
A balança comercial brasileira fechou o mês de abril com superávit de US$ 1,863 bilhão (cerca de R$ 2,9 bilhões). O saldo foi divulgado ontem (2) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Segundo o ministério, em cada um dos 19 dias úteis do mês, o país exportou, em média, US$ 98,1 milhões a mais do que importou.
Essa média é 52,8 % maior do que a registrada em abril do ano passado (média por dia útil de US$ 64,2 milhões). Também é 32,6% superior ao resultado médio diário de março deste ano (US$ 74 milhões).
Em abril, o valor total das exportações brasileiras foi US$ 20,173 bilhões, com média diária de US$ 1,061 bilhão. Essa média é 40,1% superior à de abril do ano passado (US$ 758,1 milhões) e 15,6% maior do que a de março (US$ 918,4 milhões).
Já as importações chegaram a US$ 18,310 bilhões no mês, com um resultado médio diário de US$ 963,7 milhões. A média é 38,9% maior que a de abril do ano passado (US$ 693,9 milhões) e 14,1% superior ao resultado médio de março deste ano (US$ 844,4 milhões).
Com o aumento das exportações e importações, a corrente de comércio também cresceu em abril. A soma das importações e exportações fechou o mês em US$ 38,483 bilhões, com média diária de US$ 2,025 bilhões. Essa média é 39,5% maior do que a de abril do ano passado (US$ 1,452 bilhão) e 14,9% superior à de março deste ano (US$ 1,762 bilhão).
No primeiro trimestre deste ano, a balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 5,032 bilhões. Esse saldo é 132,3% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 2,166 bilhões).
Nos últimos 12 meses, o superávit acumulado chega a US$ 23,087 bilhões. O valor é 11,2% maior do que o verificado nos 12 meses anteriores (US$ 20.760 bilhões).
Guia Marítimo
MDIC e MRE abrem prazo de cadastramento para a edição 2012 do Calendário de Exposição e Feiras
Os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e das Relações Exteriores (MRE) iniciaram nesta segunda-feira (2/5) o cadastramento de eventos para compor o Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras de 2012. O objetivo é facilitar o acesso às informações e contribuir para o aumento da competitividade da economia brasileira.
Os promotores podem inscrever as feiras e as exposições por meio do portal BrasilGlobalNet do MRE e do Sistema de Feiras e Exposições do MDIC. Os dados inseridos em um site serão automaticamente incorporados pelo outro, com isso basta um único registro. O prazo de cadastramento fica aberto até o dia 31 de agosto de 2011. As informações são de responsabilidade exclusiva dos respectivos promotores.
O Calendário Brasileiro tornou-se uma importante oportunidade para a divulgação de produtos e serviços brasileiros e para auxiliar a ativação das atividades dos setores de comércio e de serviços, bem como fomentar ao (o) setor produtivo brasileiro. A participação é gratuita e não há repasse de custos de impressão e distribuição.
Além do português, o catálogo é traduzido para o inglês, espanhol e francês e no seu conteúdo é possível vizualizar o perfil dos principais eventos comerciais e industriais realizados no País. O Calendário é divulgado no Brasil e no exterior na versão impressa e também por meio eletrônico – nos endereços www.mdic.gov.br e http://www.brasilglobalnet.gov.br/.
Mais informações no MDIC - calendario.scs@mdic.gov.br, fone: (61) 2027-7705 - e no MRE - dft@itamaraty.gov.br, fone: (61) 3411-8961.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
União quer exportar mais manufaturados
Após anunciar números recorde da balança comercial, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Fernando Pimentel, afirmou que é preciso melhorar a qualidade dos produtos exportados. Ele ressaltou que medidas tributárias, fiscais e de financiamento devem ser anunciadas neste mês para incentivar a exportação de produtos industrializados. “Estamos praticamente na fase final da política de desenvolvimento produtivo e, na verdade, vamos mudar o foco para uma política de desenvolvimento da competitividade”, explicou Pimentel.
Segundo o ministro, a importância de incentivar a exportação de manufaturados está no aumento da geração de empregos no Brasil. Apesar de reconhecer que o real valorizado não ajuda as exportações brasileiras, ele disse que os números anunciados ontem mostram que a taxa de câmbio não inviabiliza a economia.
O governo anunciou a revisão para cima da meta de exportação para 2011, de US$ 228 bilhões no ano para US$ 245 bilhões. O resultado representa um aumento de 21% nas exportações em comparação com 2010. Pimentel não detalhou previsões para importações e para o saldo comercial do ano. “Temos pouco controle sobre as importações. Trabalhamos com a ideia de superávit comercial este ano”, disse.
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,863 bilhão em abril, de acordo com dados divulgados ontem. No mês, as exportações somaram US$ 20,173 bilhões, com média diária de US$ 1,061 bilhão, enquanto as importações chegaram a US$ 18,310 bilhões, com média de US$ 963,7 milhões.
No ano, até abril, a balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 5,032 bilhões. O resultado representa um aumento de 132,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a balança registrou saldo positivo de US$ 2,166 bilhões.
A corrente de comércio (soma das exportações e das importações) chegou a US$ 137,778 bilhões no fim de abril deste ano, superando em 29,2% o total de US$ 106,616 bilhões apurado em igual período de 2010.
Até o mês passado, as exportações totalizaram US$ 71,405 bilhões, com média diária de US$ 881,5 milhões, equivalentes a um crescimento de 31,5% ante a média de US$ 671,5 milhões registrada no mesmo período de 2010. Neste ano, as importações já chegam a US$ 66,373 bilhões, com média diária de US$ 819,4 milhões, valor 27,1% superior à média de US$ 644,8 milhões registrada em igual período do ano passado.
Embora as importações de produtos industrializados estejam crescendo a um ritmo maior do que as exportações desses produtos, o secretário executivo do Ministério, Alessandro Teixeira, negou que haja um processo de desindustrialização no Brasil.
De acordo com ele, há aumento de produção e produtividade da indústria. “Alguns setores enfrentam problemas, mas isso não pode ser generalizado”, afirmou. Teixeira explicou que “o aumento das importações decorre de um aumento do consumo interno, e não de uma substituição do produto nacional pelo estrangeiro”.
Jornal do Comércio
Exportações e importações batem recordes no ano até abril
De janeiro a abril, as exportações somaram US$ 71,4 bi e as importações atingiram US$ 66,4 bi.
SÃO PAULO – Os números recordes apresentados pela balança comercial, tanto em abril quanto no primeiro quadrimestre deste ano, motivaram a elevação da projeção do governo para as exportações brasileiras este ano, para US$ 245 bilhões. A nova meta foi anunciada nesta tarde pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, e supera em 7,5% a meta anterior, de US$ 228 bilhões.
De acordo com o MDIC, a média diária das exportações em abril, de US$ 1,061 bilhão, foi recorde. Do lado das importações, no entanto, tanto o volume total quanto a média diária também foram os maiores já registrados, ficando em US$ 18,310 bilhões e US$ 963,7 milhões, respectivamente. A corrente de comércio no mês passado atingiu um montante também recorde de US$ 38,483 bilhões.
No período de 12 meses até abril, tanto as exportações (US$ 218,9 bilhões) quanto as importações (US$ 195,8 bilhões) e a corrente de comércio (US$ 414,8 bilhões) foram recordes históricos. No primeiro quadrimestre, as exportações somaram US$ 71,4 bilhões, as importações atingiram US$ 66,4 bilhões e a corrente de comércio, US$ 137,8 bilhões. No quadrimestre, os valores também são recordes. “Os dados demonstram a pujança do comércio exterior, tanto em abril quanto no primeiro quadrimestre do ano”, disse a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, que também estava presente na entrevista coletiva para comentar os dados.
Um dos pontos que chamam atenção nos dados divulgados hoje é o aumento de 47,2% da média diária das importações de bens de consumo em abril na comparação com igual mês do ano passado, superior ao aumento de 38,9% da média diária das importações de forma geral. “O governo tem feito um monitoramento diário das importações de bens de consumo”, disse o secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira. O avanço de 38,8% da média diária das importações de bens de capital, segundo ele, resulta de um processo de modernização das empresas. “Nem todos os bens de capital nós fabricamos aqui”, lembrou Teixeira. “Temos tido aumento da produção e da produtividade.”
Já as importações de petróleo e derivados, por sua vez, aumentaram 25% no primeiro quadrimestre deste ano em comparação com igual período do ano passado. Segundo o secretário, esse crescimento resultou do aumento da demanda, gerado pelos setores que produzem combustível.
A média diária das exportações de produtos básicos cresceu 54,8% em abril deste ano em comparação com igual período do ano passado, muito acima do avanço de 25,4% das exportações de industrializados e do de 40,1% da soma das exportações.
Teixeira também disse que o governo já leva em conta a possibilidade de estabilização dos preços das commodities de maneira geral. “Estaríamos preocupados se houvesse queda”, afirmou, acrescentando que a equipe do ministério “tem certeza de que este ano a balança comercial será superavitária”.
O Estado de São Paulo
Governo estuda medidas para competitividade comercial
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, afirmou nesta segunda-feira que “há instrumentos de política econômica sendo acionados” para se tentar resolver o problema de competitividade das exportações brasileiras. Ele não quis entrar em detalhes, mas espera que novidades sejam anunciadas neste mês.
“Nós estamos em fase final de ajuste de uma política de desenvolvimento produtivo. Queremos mudar o foco para ter uma política voltada para o desenvolvimento da competitividade”, disse o ministro. Segundo ele, isso vai envolver uma série de medidas, entre elas fiscais e de fomento à indústria e à exportação. “Não posso antecipar muito, porque há vários ministérios nessa discussão, mas quero crer que haverá novidades já no mês de maio”, acrescentou.
Pimentel explicou que a busca da melhoria da qualidade das exportações resulta da necessidade de se garantir emprego à população, mas reconheceu que um dos maiores problemas enfrentados hoje pelo País é a baixa qualificação de sua mão de obra. “Esse é um problema de economias em desenvolvimento, que estão ocupando o potencial que possuem. O pior seria se estivéssemos com desemprego tentando gerar programas para criar empregos”, afirmou ele. “Emprego há. O que nós queremos é qualificar a mão de obra brasileira para ocupar os postos de trabalho que estão sendo oferecidos”, acrescentou.
O ministro reconheceu que a valorização cambial “de fato não ajuda” o setor exportador brasileiro. “Não obstante isso, estamos registrando recorde atrás de recorde nas exportações”, ponderou.
O Estado de Minas
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