Tolerância de 7,5% na pesagem dos veículos de carga é prorrogada
Foi prorrogada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) a tolerância de 7,5% sobre o limite de peso bruto por eixo dos veículos nas vias públicas, até o último dia de dezembro deste ano. É o que diz a Resolução nº 353/10 que saiu no Diário Oficial da União na semana passada, atendendo aos pedidos da CNT (Confederação Nacional do Transporte) e da ANUT (Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Carga).
O motivo da prorrogação é ganhar tempo para que a Câmara Temática de Assuntos Veiculares termine os estudos sobre pesagem de cargas com o Inmetro, que ainda não finalizou o Regulamento Técnico Metrológico. É a terceira vez que a resolução que permite tolerância de 5% é adiada, o que permite às transportadoras mais tempo para aderirem às novas normas após sete anos de vigor das Resoluções 102/99 e 104/00.
“Muitos caminhões saem da origem sem serem pesados. Em outros casos, a aferição é feita por ‘balanção’ e limita-se a verificar o peso bruto.
Há mercadorias difíceis de remanejar, como bobinas, big bags e cargas transportadas em contêineres”, afirma o coordenador técnico da NTC&Logística, Neuto Gonçalves dos Reis. “Alguns veículos apresentam excesso nos eixos, por erro de projeto”, conclui.
Portal Transporta Brasil
Terminal Hidroviário de Belém inicia as atividades em setembro
Nova hidrovia da capital do Pará prevê melhoria no escoamento da produção regional. Obra orçada em R$ 23 milhões faz parte do PAC 2
Orçado em R$ 23 milhões, o novo Terminal Hidroviário Metropolitano de Belém (PA) iniciará as atividades em setembro deste ano. A obra, que ocupará uma área de seis hectares, pretende auxiliar embarcações de médio e grande porte oriundas de regiões dos Estados do Amapá, Amazonas e o próprio Pará. A nova hidrovia está situada na Avenida Arthur Bernardes e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2).
O Estado do Pará possui cerca de 20 mil quilômetros de rios navegáveis que alcançam mais de 60% dos municípios, mas, apesar dos números, a maior parte do escoamento da produção regional ainda é feita por meio de rodovias. “O novo terminal proporcionará menores custos com movimentação de produtos. O transporte hidroviário reduz em até 10% o valor por tonelada transportada”, garante o engenheiro Marcus Vinícius Menezes, gerente do projeto, executado pela Secretaria de Estado de Transportes (Setran).
As etapas da obra
A recuperação do píer, a construção dos salões de embarque e desembarque e a cobertura total das passarelas de locomoção dos passageiros fazem parte da primeira das três etapas das obras. “A primeira fase já está 90% concluída”, diz Menezes.
A segunda etapa, também em andamento, prevê estacionamento, conclusão da estação de integração e de toda a parte comercial, com lojas, restaurantes e administração. Na terceira e última fase do complexo, com término previsto para 2011, será construído um terminal de cargas, um segundo píer e um prédio onde funcionarão serviços dos órgãos estaduais e federais competentes, além de um espaço cultural.
“Nossa estrutura visa ao conforto do usuário, à segurança na navegação e ao controle maior dos órgãos de governo. Não temos nada igual aqui”, finaliza o engenheiro.
Victor José – Redação Portal Transporta Brasil
União Europeia lança pesquisa de segurança no trânsito com caminhões Volvo
Pesquisa de segurança no trânsito utilizará 30 caminhões Volvo, equipados com o sistema de segurança da marca, para realizar testes. Todos os caminhões serão equipados com cinco câmeras que permitirão avaliar desempenho do motorista e do veículo
As transportadoras europeias DHL Tradeteam, do Reino Unido, e Nijhof-Wssink, da Holanda, disponibilizaram 30 caminhões Volvo, equipados com todos os sistemas de segurança da Volvo Trucks, para participarem de uma pesquisa de segurança no trânsito.
A Eurofot (European Field Operational Test – em português – Campo Europeu de Testes Operacionais), projeto da União Européia que reúne 28 empresas e organizações, tem como objetivo analisar o modo com que os motoristas enfrentam as situações do trânsito e como os sistemas de segurança os auxiliam.
“Este projeto nos dará condições de registrar em detalhes situações potencialmente perigosas. Também permitirá avaliar os benefícios de nossos novos sistemas de segurança na prevenção de acidentes e acumular um significativo banco de conhecimento para o desenvolvimento dos novos sistemas”, afirma Carl Johan Almqvist, diretor de segurança no trânsito e de produto da Volvo Trucks.
O estudo acontecerá com a instalação de cinco câmeras de filmagem no veículo e aparelhos que registram dados operacionais do caminhão, como a velocidade, freadas bruscas, fechadas de outros veículos, etc. “Por exemplo, pela análise do movimento dos olhos do motorista podemos aprender mais sobre o que os distrai e como isto influencia a segurança,” explica o diretor.
As cinco câmeras ficarão posicionadas da seguinte forma:
- Virada para frente e filmando a visão do motorista na direção do deslocamento.
- Cobrindo os pontos cegos do motorista no lado do passageiro.
- Filmando o pé direito do motorista.
- Instalada dentro da coluna A e filmando o comportamento do motorista.
- Direcionada para o rosto do motorista e registrando os movimentos de seus olhos.
Tecnologias de segurança utilizadas nos caminhões Volvo:
· ACC (Adaptive Cruise Control – Piloto Automático Inteligente)
Um sistema de piloto automático com radar embutido que mantém uma distância estabelecida do veículo em frente.
· LKS (Lane Keeping Support – Monitoramento da Faixa de Rodagem)
Sistema que alerta o motorista se seu veículo cruzar as marcações de pista.
· LCS (Lane Change Support – Sensor de Ponto Cego)
Radar informa se há objeto na direita do caminhão em trocas de faixa.
· EBS (Electronic Brake System – Sistema de Freios Eletrônico)
Sistema eletrônico que garante que o sistema de freios opere de forma segura e efetiva.
· ESP (Electronic Stability Program – Programa Eletrônico de Estabilidade)
Reduz o risco de capotamento e deslizamento em pista escorregadia.
· DAS (Driver Alert Support – Detector de Atenção)
Sinal sonoro em mensagem quando o sistema entende que o motorista está cansado
Nayra Brighi – Redação Portal Transporta Brasil
Itajaí Sede Volta a Ser
Além de EMPREGOS Gerar e Qualificação , ampliada Será Unidade e DEVE atrair Investidores
Santa Catarina voltará um sediar Uma Unidade de Negócios da Petrobras. Nesta sexta - feira , Diretores da Estatal estiveram em Itajaí parágrafo anunciar uma Instalação da Unidade de Operações de Exploração e Produção do Sul ( UO -SUL ). A Estrutura Montada Será , inicialmente , no Escritório Atual da Petrobras em Itajaí , no Centro da Cidade, DEVE Ser. Mas poucos ampliada em meses .
Embora uma Direção Não Números de Prazos Nem , ha Previsão de Novos Investimentos da Petrobras no município , Geração de EMPREGOS e Incentivo à Qualificação da Mão de Obra . Além disso, conforme a presidente da Associação Empresarial de Itajaí , Maria Izabel Sandri , a Presença de Uma Unidade de Negócios da Estatal em solo Empresas atrair itajaiense Pode, Indústrias e Investidores .
- com isso Itajaí demais Ganha , PORQUE uma Unidade da Petrobrás VEM Sozinha não. É Uma Estrutura . Ganha uma Cidade , a Indústria e Comércio o . Novos Investidores podem aproveitar um Vinda Também para se Instalar Por Aqui - Explica Sandri .
Para o prefeito Jandir Bellini (PP) , a Vinda da Unidade Para o município revela o potencial geográfico e logístico de Itajaí.
- Temos uma universidade Maior do here Estado , técnicos DEVE Que Formar e preparar uma Mão de obra necessaria Para as Futuras Operações . Formamos geólogos , oceanógrafos e Engenheiros Ambientais , Mecânicos e Navais . Esses dez Profissionais o campo ampliado - Explica Bellini.
O Geólogo Nilson Rodrigues Cunha Foi escolhido Pela Petrobras parágrafo gerenciar uma Unidade de Operações em Itajaí . Conforme afirma , o foco da Gestão fortalecer Será como Relações com Empresas e Universidades itajaienses , do Estado e da Região Sul do país .
A Unidade de Itajaí vai gerenciar Operações de campos recém descobertos , Como OS de Tiro e Sidon, dos campos das Bacias Além de Paraná e de Pelotas.
Royalties de Tiro e Sidon permanecem com São Paulo
Em março , Quando Foi Apresentado O primeiro óleo- extraído das áreas de Tiro e Sidon, o presidente da Petrobrás , José Sergio Gabrielli, comentou uma Possibilidade de reativar uma Unidade itajaiense , fechada em 2002, aumentando a POSSIBILIDADES de Expansão Econômica n º Itajaí e Santa Catarina .
- A reativação da Unidade da Petrobras em Itajaí dependerá do volume de Exploração Na região . Se uma atividade exploratória Continuar crescendo , teremos uma Unidade de Negócios AQUI. Os testes em Tiro e Sidon definitivos Serao - explicou , Gabrielli Na ocasião .
Os testes de longa Duração de Tiro e Sidon Ocorrem em Duas etapas de CADA UM ano . Previsão Na inicial , a Petrobras Produzir Esperava 10 mil barris de Petróleo Por dia.
- Mas Já Estamos produzindo 17 mil barris Por dia . Por esse motivo , n distribuir um Melhor Gestão das Operações da UO da Bacia de Santos , a Unidade do Sul. Será Instalada - afirma o gerente geral da Bacia de Santos, José Luiz Marcusso .
Apesar de como gerenciar Operações de Exploração e Produção , Santa Catarina receberá royalties Não OS Pela Exploração das jazidas de Tiro e Sidon , Na Bacia de Santos. Pela Demarcação Atual, que pertencem áreas AO Estado de São Paulo e Triângulo UM formam de 210 quilómetros CADA lado com Itajaí e Ilha Comprida , no Litoral Sul Paulista ( mapa ).
Diário Catarinense / FERNANDO ARRUDA
Fiat exporta carro por terra para fugir de portos do País
Infraestrutura portuária ruim atrasa entregas, eleva custos de transporte e dificulta entrega de veículos para a América do Sul
Diariamente, 12 carretas com 10 automóveis cada partem da fábrica da Fiat em Betim (MG) para um percurso de 3,2 mil quilômetros. Atravessam São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, quase sempre enfrentando estradas ruins, até chegar ao destino, a Argentina. São 10 dias, entre viagem e trâmites alfandegários. Por navio, levaria de 25 a 30 dias, boa parte por causa da falta de infraestrutura dos portos nacionais.
Desde o início do ano, a Fiat exporta modelos como Palio e Uno para a Argentina, seu maior cliente externo, por rodovias. Também traz o Siena, produzido em Córdoba. Além do ganho em tempo, a operação garante maior integridade à carga. "Na operação marítima precisamos carregar e descarregar os veículos oito vezes", diz Eduardo de Souza Antunes, supervisor de operação e serviços logísticos. "Por carreta, são só dois movimentos, de carga e descarga."
Num momento em que tenta recuperar terreno perdido no ano passado, quando as exportações caíram 35% ante 2008, a indústria automobilística se depara com o antigo problema da falta de infraestrutura e burocracia nos portos brasileiros. Paralelamente, enfrenta dificuldades para receber produtos importados, também num período de crescimento de encomendas.
A Ford eliminou as dificuldades com um porto privado na Bahia, o único da montadora no mundo. Instalado próximo à fábrica de Camaçari - responsável por 70% das exportações da marca -, o porto, inaugurado há cinco anos, já movimentou 500 mil veículos. "Uma das vantagens é não ter de enfrentar o congestionamento dos portos públicos", afirma Edson Molina, diretor de logística da Ford América do Sul.
Alternativa. A General Motors buscou alternativa intermediária. Investiu R$ 30 milhões em uma central de logística no Porto de Suape (PE), onde recebe o modelo Agile produzido na Argentina para ser revendido no Norte e Nordeste. Antes, os carros vinham pelo porto do Rio Grande do Sul e demoravam dez dias para chegar à região, prazo que caiu à metade. Futuramente, deverão desembarcar em Suape os modelos Malibu e Camaro, importados dos EUA e Canadá.
"A infraestrutura e as operações portuárias não têm crescido na mesma proporção que o nosso comércio internacional", lamenta Paulo Andrade, diretor para o mercado internacional da Marcopolo, fabricante gaúcha de ônibus que exporta 35% de sua produção - 3 mil a 5 mil veículos/ano. "Passamos por momento crítico e damos espaço aos asiáticos que têm logística e custo menores que os nossos."
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a logística no Brasil representa 16% do Produto Interno Bruto (PIB). Em países competitivos, não ultrapassa 10%. O preço do frete do Brasil para a América do Sul é mais caro do que da Coreia para o México e o Chile.
Antunes ressalta que a posição geográfica da Fiat dificulta o uso de portos, mas vê vantagem no fato de a fábrica poder despachar caminhões de acordo com as necessidades diárias. Se fosse usar navios, seria preciso reunir grande quantidade de veículos.
Ele diz ainda que a operação rodoviária só é vantajosa se o caminhão que leva carros do Brasil voltar carregado com o modelo fabricado na Argentina. Quando não é possível, a saída é recorrer aos portos de Santos e do Rio.
Segundo Antunes, o ganho principal pela via rodoviária é o menor tempo para o produto chegar ao cliente, custo mais baixo e menos risco na movimentação dos carros. O Siena que vem da Argentina é colocado na carreta em Córdoba e levado ao porto de Buenos Aires. Lá, é descarregado num pátio e depois levado para o navio. Quando chega ao Brasil, vai para o pátio, depois para a cegonha e, finalmente, é descarregado na fábrica. "O risco de avarias é enorme", diz.
Disputa por espaço. O porto da Ford foi construído pelo governo da Bahia e cedido em concessão de uso como parte das negociações para a instalação da fábrica no Estado, em 2001. Está a 35 km do complexo de Camaçari e serve também para importação de veículos da marca.
O pátio tem capacidade para 6 mil veículos. Os modelos que são produzidos em São Bernardo, no ABC, e exportados via Porto de Santos, disputam espaço no pátio com outras empresas.
O mesmo ocorria quando a Ford usava o porto de Salvador. "A fila para entrar levava até dois dias", diz Molina. "No nosso porto é só o tempo de liberação aduaneira, de até quatro horas." A Ford transporta cerca de 2 mil veículos em cada embarque.
PARA ENTENDER
Estudo do Banco Mundial classifica o Brasil em 34.º lugar em competência logística portuária na comparação com outros países. No quesito logística como um todo, que reflete a competitividade do país, o Brasil está na 126.ª posição. No ano passado, as montadoras exportaram 475,3 mil veículos, ante 734,6 mil em 2008. Neste ano, até maio, foram 288,1 mil, 78,6% a mais que no mesmo período do ano passado.
O Estado de S.Paulo/Cleide Silva
Bicca acerta com países a operação do corredor de exportação
Ideia é utilizar o porto do Rio Grande para escoar produção do Paraguai e outros países
O mês de julho deverá marcar o avanço do projeto Corredor de Exportação, que pretende utilizar o porto do Rio Grande para escoar a produção de Paraguai e Bolívia, inicialmente. As partes envolvidas têm se reunido quase que semanalmente - o último encontro foi na segunda-feira passada - e esperam ajustar a proposta para entregar formalmente aos companheiros de Mercosul.
“Estamos acertando internamente, atendendo à demanda de cada uma das partes envolvidas, para depois negociarmos com o Paraguai. Informalmente, já fizemos contato e percebemos que o país tem interesse em participar de nosso projeto”, explica o ex-vereador de São Borja João Manoel Bicca, idealizador do projeto e um dos principais responsáveis por seu amadurecimento.
A proposta foi elaborada pela Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa), América Latina Logística (ALL), Concessionária Mercovia, governo do Estado e prefeituras do Interior do Rio Grande do Sul. Inicialmente, a meta é receber a soja do Paraguai para exportá-la.
Conforme dados da Câmara Paraguaia de Exportadores de Cereais e Oleaginosas (Capeco), o volume total da colheita de soja neste ano está estimado em 7,5 milhões de toneladas, contra 3,78 milhões da safra anterior. O país é o terceiro produtor sul-americano do grão. Aproximadamente 95% da soja produzida no Paraguai é escoada por Argentina, Uruguai e o estado do Paraná.
Com o projeto gaúcho, as exportações do Paraguai sairão de Encarnación por transporte rodoferroviário e ingressarão no Brasil por São Borja e Porto Xavier. A partir daí, a carga será transportada por rodovia numa distância de aproximadamente 100 km até os silos da Cesa em São Luiz Gonzaga, ao noroeste do Estado. A unidade armazenadora, localizada nas Missões, será um porto seco. Depois, seguirá de trem até o porto do Rio Grande, que será um centro logístico do Mercosul.
Os exportadores paraguaios terão uma diminuição nos custos com transporte. A redução varia entre 25%?e 30%, já que a distância até o porto do Rio Grande é menor que a rota hoje utilizada. “A estrutura é composta por 16 silos que podem armazenar 83 mil toneladas de grãos e operar 24 horas por dia, mas hoje é pouco utilizada”, explica Bicca.
Depois do transbordo em São Luiz Gonzaga as cargas seguirão de trem até o porto do Rio Grande, que será um centro logístico do Mercosul. Bicca esclarece que não será necessário grande investimento em infraestrutura, já que boa parte das condições requisitadas já existem: as estradas até a cidade são consideradas boas, há uma grande malha ferroviária não utilizada e o porto do Rio Grande está em processo de ampliação.
Outras cidades com silos sobrando, como Cruz Alta e Júlio de Castilhos, também poderão entrar no projeto. Se fechar com Paraguai e Bolívia, o projeto poderá ser esticado à Argentina. Nenhum porta-voz da Cesa foi encontrado para participar desta reportagem. A Capeco não atendeu aos pedidos de entrevista e a ALL informou que ainda está estudando o projeto.
Projeto estimula importações de produtos gaúchos
As vantagens trazidas pelo projeto Corredor de Exportação são a geração de empregos nas cidades fronteiriças, nos locais de armazenagem e no porto do Rio Grande. João Manoel Bicca calcula uma geração de empregos de aproximadamente 700 vagas diretas imediatamente. Além disso, hotéis e restaurantes de estrada devem aumentar os negócios, com o maior trânsito de transportadores.
No entanto, um dos principais ganhos será a abertura de um novo canal de exportações dos produtos gaúchos. A ideia é que os trens e caminhões levem de volta produtos gaúchos ao Paraguai, com custos logísticos mais baixos. “É um plano importante para que os aspectos econômicos do Mercosul avancem, com uma maior integração comercial”, observa o economista da Fundação de Economia e Estatística do Estado (FEE) Antonio Carlos Fraquelli.
O projeto gaúcho prevê uma oferta de mão dupla. Além de abrir caminho para exportação da safra paraguaia, o país vizinho poderá usar a mesma estrutura para importar produtos que hoje chegam pelos portos de Santos e Paranaguá. Esses produtos poderão chegar pelo porto do Rio Grande, contribuindo com taxas de desembarque.
Por outro lado, Fraquelli alerta para as defasagens estruturais no Estado para um grande incremento de transportadores. “É preciso que seja formada a mão de obra e os investimentos necessários sejam feitos. Caso realmente se concretize, o projeto trará ganhos à nossa indústria e aos municípios do Sul do Estado”, considera. (EF)
Jornal do Commercio -RS/Erik Farina
Safmarine aumenta oferta no Asas
Novo string ficará ativo durante o pico de embarques.
A Safmarine confirmou que aumentará a oferta de espaço no serviço Asas - entre a Ásia e a costa leste da América do Sul - para atender a alta de embarques. A operação ampliada começará neste mês com dois strings, configuração que deve permanecer até o final do ano. A Safmarine atua nessa rota alugando espaço no serviço operado pela co-irmã Maersk Line e pela alemã Hamburg Süd.
De acordo com nota publicada, o executivo dos serviços Liner da Safmarine, Jan Scheck, afirmou que a companhia tem sido bem-sucedida operando com slots no serviço.
Ainda segundo Scheck, o novo acordo permite à Safmarine não só oferecer um produto novo direto de e para Da Chan Bay e Ningbo (no Extremo Oriente), e em Itajaí (na costa leste da América do Sul), mas também melhorias na programação e nos transit times.
O segundo string do Asas terá 10 navios com capacidade nominal para transportar 2.100 Teus (contêiner de 20 pés). A cobertura dos portos sul-africanos (trade no qual a Safmarine é especializada) será transferida para o string 2 durante o pico dos embarques, com escalas nos portos de Durban - que concentra 67% da movimentação do país - e Port Elizabeth.
Assim, a nova configuração final do Asas será: String 1 (Nagoya- Yokohama- Busan- Xangai- Hong Kong - Tanjung Pelepas - Cingapura - Sepetiba - Santos- Buenos Aires- Rio Grande- Navegantes - Paranaguá - Santos- Cingapura - Hong Kong - Nagoya); e String 2 (Xangai- Ningbo- Da Chan Bay- Hong Kong - Cingapura- Tanjung Pelepas - Durban- Santos- Itajaí - Port Elizabeth- Durban- Xangai).
Guia Marítimo
(PE) - Lei Ordinária vai modificar Programa de Estímulo à Atividade Portuária
Governador Eduardo Campos vai sancionar LO que reduzirá em 20% o percentual de recolhimento do ICMS incidente na importação de mercadorias através do Porto do Recife, nesta segunda-feira (5).
O presidente do Porto do Recife S.A., Sileno Guedes, informou que, nesta segunda-feira (4), o governador do Estado, Eduardo Campos irá sancionar a Lei Ordinária nº1634/2010. A norma prevê modificações no Programa de Estímulo à Atividade Portuária (Lei 13.942/2009).
A Lei reduzirá em 20% o percentual de recolhimento do ICMS incidente na importação de mercadorias através do Porto do Recife. O benefício fiscal chega para auxiliar na expansão dos negócios, com impacto bastante positivo para a economia pernambucana.
A assinatura da Lei está marcada para as 15h, no Gabinete do Governador, no Palácio das Princesas.
Portos e Navios
Via para carga pesada retomada
Primeira de três etapas da obra em Itajaí deve ficar pronta em dezembro.
Cerca de 80 soldados do 10º Batalhão de Engenharia de Construção de Lages estão em Itajaí para construir a Via Expressa Portuária, exclusiva para veículos de carga. Foram contratados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que financiará os trabalhos.
Na sexta-feira, a moradia provisória dos militares estava sendo montada. A previsão é de que a estrutura, uma espécie de contêiner, permaneça em um terreno no bairro Cordeiros por aproximadamente cinco meses.
“Temos como meta terminar a 1ª etapa da Via Expressa Portuária neste período”, diz o tenente do Leandro Levinski. Os soldados, que na semana que vem começam a construção, já fizeram outras obras no Estado, entre elas um dos berços de atracação do porto de São Francisco do Sul, o Molhe de Imbituba e o Caminho das Neves de São Joaquim.
O prefeito de Itajaí, Jandir Bellini, explica que a Via Portuária será totalmente custeada pelo governo federal. Como contrapartida, a administração municipal ficou responsável pelo projeto da obra, por reassentar as famílias que moram no entorno da construção e fazer o levantamento dos imóveis que serão indenizados. “Os projetos estão prontos e já começamos a realocar as famílias que moram nas áreas irregulares por onde a Via Portuária vai passar. A empresa que fará o levantamento dos imóveis que serão desapropriados também já foi contratada”, afirma Bellini.
Quarenta e quatro famílias serão realocadas e 155 imóveis, desapropriados. Por enquanto, o Dnit sinalizou a liberação de R$ 45 milhões para as desapropriações. Bellini prefere não citar datas para o término da obra.
“Vai depender da liberação de recursos do governo federal. Mas tenho certeza que assim como o município, o governo federal também tem pressa na conclusão da Via Portuária”.
Portos e Navios
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