LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 12 de julho de 2010

COMÉRCIO EXTERIOR - 12/07/2010

Exportações pelos Correios são recorde em maio
O Ministério das Comunicações informou hoje (9) que foram remetidos ao exterior, no quinto mês do ano, produtos no valor total de US$ 23,7 milhões, a melhor marca para o mês desde a adoção de um sistema simplificado para enviar produtos a outros países - o Exporta Fácil - em 1999. O resultado representa um aumento de 30% nas vendas externas em relação a maio do ano passado (US$ 18,1 milhões).

De acordo com o ministério, o aumento nas exportações por via postal se deve à recuperação econômica depois da crise mundial enfrentada no ano passado.

Em maio, as empresas brasileiras exportaram, por meio da rede dos Correios, principalmente equipamentos para gravação de som, acessórios de veículos, objetos de borracha vulcanizada e pequenas ferramentas.

Nos primeiros seis meses do ano, foram vendidos 817 tipos diferentes de mercadorias por via postal. Os principais destinos foram os Estados Unidos (para onde foram enviadas 22,85% das remessas) e a Argentina, que voltou a ocupar a segunda posição entre os países importadores de produtos brasileiros (8,02% do total remetido pelo Brasil). Em terceiro lugar, ficou o México, destino de 7,48% das mercadorias brasileiras.

A expansão nas exportações brasileiras por via postal tem se fortalecido desde a implantação do Exporta Fácil, que passou a atender micro e pequenas empresas com a redução do despacho aduaneiro a apenas um formulário. Assim, houve também diminuição dos custos de embarque. Desde então, em 1999, a exportação por via postal já chegou a US$ 1,2 bilhão.
O Exporta Fácil é operado pelos Correios.
Agência Brasil



Angra dos Reis foi o município que mais exportou no primeiro semestre de 2010
A página eletrônica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) – www.mdic.gov.br – disponibiliza hoje (9/7) as informações referentes à balança comercial dos estados e do Distrito Federal, e também de 2.187 municípios brasileiros que exportaram e importaram no período entre janeiro e junho de 2010 (121 dias úteis).

Na balança comercial semestral dos municípios, a novidade foi Angra dos Reis (RJ), que exportou US$ 4,4 bilhões no período e ficou em primeiro lugar no ranking nacional, ultrapassando as vendas de São Paulo (US$ 2,9 bilhões). No primeiro semestre do ano passado, o município fluminense havia ficado em oitavo lugar (US$ 1,587 bilhão em exportações) e a capital paulista em primeiro (US$ 2,763 bilhões).

Na lista dos demais municípios exportadores no primeiro semestre deste ano, estão Santos (SP) - US$ 2,3 bilhões; Parauapebas (PA) - US$ 2,3 bilhões; e São José dos Campos (SP) - US$ 2,2 bilhões.

Estados
Em relação aos estados, São Paulo (US$ 23,2 bilhões) foi o que mais exportou no primeiro semestre do ano, acompanhado por Minas Gerais (US$ 12,3 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 9,3 bilhões). Os três mantiveram as posições que haviam conquistado no primeiro semestre de 2009.

Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (US$ 7,1 bilhões) e Paraná (US$ 6,4 bilhões). No comparativo com o primeiro semestre do ano passado, todos os estados brasileiros tiveram variação positiva, com exceção de Piauí (-20,18%), Sergipe (-6,98%) Roraima (-5,15%) e Mato Grosso (-1,28%).

Nas importações, São Paulo (US$ 31,1 bilhões) foi o estado que mais fez compras no estrangeiro nos primeiros seis meses de 2010, seguido de Rio de Janeiro (US$ 6,9 bilhões), Rio Grande do Sul (US$ 6,2 bilhões), Paraná (US$ 5,8 bilhões) e Santa Catarina (US$ 5,2 bilhões). O único estado que apresentou variação negativa para as importações no comparativo com o primeiro semestre do ano passado foi Roraima (-51,21%).

Regiões
No levantamento por regiões, as exportações do Nordeste foram as que mais cresceram no comparativo com o primeiro semestre de 2009, com expansão de 51,38%, passando de US$ 5,09 bilhões para US$ 7,7 bilhões. Em sequencia, ficaram as Regiões Sudeste (38,50%) – de US$ 35,9 bilhões para US$ 49,7 bilhões; Norte (11,33%) – de US$ 4,8 bilhões para US$ 5,3 bilhões; Sul (9,73%) – de US$ 15,6 bilhões para US$ 17,1 bilhões; e Centro-Oeste (7,68%) – de US$ 7,3 bilhões para US$ 7,9 bilhões.

Quanto às importações, a classificação por região ficou inalterada em comparação com o mesmo período do ano passado: Sudeste (US$ 45,7 bilhões), Sul (US$ 17,2 bilhões), Nordeste (US$ 7,7 bilhões), Centro-Oeste (US$ 4,7 bilhões) e Norte (US$ 5,6 bilhões).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC

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