LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 25 de junho de 2012

PORTOS E LOGÍSTICA - 25/06/2012




Log-In lança nova rota de cabotagem no Pará e no Maranhão

Ontem, 21 de junho, a Log-In Logística Intermodal completou 5 anos de existência. Líder em investimentos na navegação de cabotagem no Brasil, a Log-In é a primeira empresa no Brasil a oferecer soluções integradas para movimentação portuária e transporte de contêineres porta-a-porta. Atualmente, a sua extensa malha logística cobre cerca de 80% do PIB nacional, integrando as principais regiões do Brasil ao Mercosul. “Acreditamos no potencial da cabotagem para alavancar a competitividade da indústria brasileira com o equilíbrio da matriz de transportes”, afirma Vital Jorge Lopes, Presidente da Log-In.

O compromisso com a integração do país será reforçado em agosto deste ano, quando a Log-In começará a operar seu novo serviço Costa Norte. A rota ligará o Pará e Maranhão aos principais portos do Brasil e Mercosul. A empresa será a única brasileira a oferecer o serviço de cabotagem nesses estados. Com frequência quinzenal, o novo serviço será feito pelo navio Log-In Pantanal, que tem capacidade para transportar até 1.700 TEUs. Além de Itaqui (MA) e de Vila do Conde (PA), a rota Costa do Norte passará também pelos portos de Suape (PE) e Fortaleza (CE).

Atualmente, a Log-In está em fase adiantada de construção do Log-In Tambaqui, no estaleiro Eisa, na Ilha do Governador (RJ). Este é o terceiro navio de uma encomenda de sete que a Log-In tem com o Eisa, sendo cinco do tipo porta-contêiner, dos quais dois já estão em operação, e dois graneleiros, cridos para atender ao contrato de 25 anos com a Alunorte para viagens consecutivas entre o Porto Trombetas e o Porto de Vila do Conde, ambos no estado do Pará. A operação irá movimentar 150 milhões de toneladas de minério de bauxita a granel no período.

Todas as embarcações encomendadas pela Log-In ao Eisa estão incluídas no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. O investimento total é superior a R$ 1 bilhão, utilizando recursos do FMM – Fundo da Marinha Mercante ¬ – por meio de repasse do BNDES. Até 2013, a Log-In lançará ao mar um novo navio a cada seis meses. O projeto com a Alunorte faz parte da estratégia da Log-In em desenvolver soluções especializadas para logística de cargas na cabotagem brasileira, mediante contratos de longo prazo.

A empresa

A Log-In Logística Intermodal oferece soluções de logística no transporte intermodal no Brasil e no Mercosul, trazendo para o mercado a sua expertise em planejamento, gerenciamento e operação de cargas conteinerizadas. A empresa administra e opera o Terminal Portuário de Vila Velha (TVV), além de oferecer serviços logísticos com base na navegação costeira. Possui também terminais terrestres intermodais para movimentação e armazenagem de cargas, complementando seus serviços com transporte rodoviário de curta distância, além de oferecer serviços de planejamento e gestão logística para outras companhias.

Mais de 1.500 empresas fazem parte da carteira de clientes da Log-In, entre elas, grandes representantes das indústrias de Alimentos, Bebidas, Siderurgia, Química, Têxtil, Higiene & Limpeza, Automobilismo e Eletroeletrônica. Para atendê-los, a companhia conta com cerca de 1.100 empregados, distribuídos por 16 unidades no Brasil, uma em Buenos Aires, na Argentina, e outra em Montevidéu, no Uruguai.

A Log-In atua em mercados que estão em crescimento no Brasil, focando suas atividades na movimentação e transporte de contêineres. A opção pelo transporte intermodal com base marítima e ferroviária de contêineres não beneficia somente os clientes, mas também reduz custos logísticos e as emissões de gás carbônico.

História

A Log-In encerrou sua operação de abertura de capital em 25 de junho de 2007. Hoje, a Vale detém 31,3% da companhia e o restante do capital está pulverizado no mercado. Mais de 27 mil investidores pessoas físicas e clubes de investimento adquiriram ações da empresa na abertura de capital, um recorde no mercado brasileiro de ações.

A origem da Log-In remonta a 1962, quando foi criada a Docenave, uma subsidiária da CVRD com atuação no transporte marítimo de granéis sólidos de longo curso e apoio portuário. Em 1998, a Vale firmou contrato de arrendamento para a exploração do Terminal de Vila Velha, e, em 1999, foi iniciada a operação de navegação costeira.

Em 2001, a Log-In abriu sua operação de transporte ferroviário para a movimentação de cargas conteinerizadas de seus clientes e, em 2002, após uma reestruturação interna na CVRD, foi criada na área de Logística uma equipe dedicada integralmente à prestação de serviços integrados de transporte marítimo e ferroviário de contêineres para terceiros. A Log-In foi criada para consolidar, em uma nova empresa, todas as equipes e operações voltadas para o planejamento, gerenciamento e operação de cargas conteinerizadas. Esta operação foi concluída com a abertura de capital da empresa.

Fonte:Portal Nacional de Seguros/Paula Reiter
http://portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/portos-e-logistica/17357-log-in-lanca-nova-rota-de-cabotagem-no-para-e-no-maranhao






Nova regra para caminhoneiros mudará setor, diz empresário

A lei para o controle das jornadas dos caminhoneiros tornará mais clara a precariedade da infraestrutura de portos, terminais e estradas.

Segundo especialistas, as excessivas jornadas ao volantes, agora proibidas, camuflavam os problemas de infraestrutura.

"É uma lei histórica, vai impor um novo paradigma no setor rodoviário, além de escancarar, como jamais se viu, a nossa péssima infraestrutura", diz Dirceu Capeleto, dono da transportadora Bergamaschi, uma das maiores do país.

A longa espera nos terminais de carga e descarga, ou os congestionamentos nas rodovias, era compensada em parte nas jornadas de até 20 horas.

As primeiras negociações com clientes para revisão do valor do frete já foram abertas, informa Capeleto.

A nova lei obriga todos esses profissionais, contratados, comissionados ou autônomos, a ter 11 horas de descanso ininterruptos a cada período de 24 horas.

As 13 horas restantes devem ser divididas entre o trabalho, as refeições e um descanso, também obrigatório, de 30 minutos a cada quatro horas ao volante.

A missão de fiscalizar será da Polícia Rodoviária Federal. Mas há um componente da lei que pressiona a própria transportadora a exigir o cumprimento das regras.

Numa eventual ação trabalhista, é a empresa que terá de provar que o funcionário não excedeu a jornada. Isso só será possível pelos instrumentos de medição já disponíveis nos caminhões, entre os quais o tacógrafo.

Representante de 70% do agronegócio da soja, produto que depende das rodovias para ser escoado, a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) admite que a nova lei vai encarecer o frete rodoviário.

"Qual a alta não sabemos. Mas a lei vai impor ao país a necessidade de investimentos em outros tipos de transporte", diz Daniel Amaral.

Fonte: Folha/AGNALDO BRITO DE SÃO PAULO

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