LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 14 de junho de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 14/06/2012





Receita cambial com exportação de café solúvel cresce 9,7%

Os industriais faturaram US$ 263,963 milhões nos cinco primeiros meses desse ano

por Agência Estado
 Shutterstock
O principal comprador de café solúvel brasileiro nos primeiros cinco meses do ano, em volume, foram os Estados Unidos
A receita cambial com exportação de café solúvelapresentou alta de 9,77% nos cinco primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2011. Os industriais faturaram US$ 263,963 milhões, em comparação aos US$ 240,470 milhões entre janeiro e maio de 2011, conforme relatório divulgado nesta terça-feira (12/6) pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O País exportou no período 29.249 toneladas, com redução de 5,71% em relação a 2011 (31.019 toneladas). O preço médio da tonelada ficou em US$ 9.025 a tonelada, ante US$ 7.752 a tonelada em 2011, representando elevação de 16,41%.

Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro nos primeiros cinco meses de 2012, com elevação de 3,15% em termos de receita sobre 2011. Também foi significativo o aumento da receita, em termos porcentuais, para Equador (200,39%), Reino Unido (128,86%), Hungria (132,64%) e Coreia do Sul (66,78%). Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, apenas dois tiveram redução: Finlândia (-52,54%) e Canadá (-25,05%).

O principal comprador de café solúvel brasileiro nos primeiros cinco meses do ano, em volume, também foram os Estados Unidos, que apresentaram queda de 17,96% ante 2011. Em termos porcentuais, houve aumento significativo no volume vendido para Equador (184,66%), Reino Unido (116,17%) e Hungria (83,85%). Em contrapartida, houve queda em volume principalmente para: Finlândia (52,52%), Canadá (-34,03%) e Indonésia (18,16%).



Senadores pedem fim de ''barreiras desleais'' impostas pela Argentina 
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) enviará ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e à presidente Dilma Rousseff documento reunindo preocupações com impactos das barreiras impostas pela Argentina aos produtos fabricados no Brasil. A informação é do presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS).

O parlamentar informou ainda que a bancada gaúcha no Congresso aguarda agendamento para uma audiência sobre o tema com o governo federal. Paim se manifestou ao final de debate realizado nesta terça-feira (12) na CDH, sobre problemas enfrentados por empresas do Rio Grande do Sul que exportam para o país vizinho.

No documento que será enviado às autoridades federais, os senadores pedem o fim de barreiras desleais impostas a produtos brasileiros; a retirada da exigência de licenças não automáticas no comércio com o Brasil; o respeito às regras da Organização Mundial de Comércio (OMC) e do Mercosul; a construção de uma agenda positiva bilateral; e o fortalecimento do sistema de uso de moeda local nas trocas entre os dois países.

Na opinião da senadora Ana Amélia (PP-RS), é urgente a manifestação do Itamaraty e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior frente às imposições feitas pelo governo argentino. Para ela, o Brasil precisa agir com rigor em defesa da indústria, do emprego e da soberania nacional.

Presente ao debate na CDH, o senador Wellington Dias (PT-PI) sugeriu que a reunião com o ministro Fernando Pimentel também reúna senadores das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).

Wellington Dias observou que as relações comerciais entre Brasil e Argentina têm grande impacto no Mercosul como um todo, lembrando que o bloco ainda estaria em fase de consolidação.
http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=204651&codDep=15



Ministros discutem elevação do comércio entre Brasil e Índia

O ministro do Comércio e Indústria da Índia, Anand Sharma, propôs hoje ao colega brasileiro, Fernando Pimentel, uma ação conjunta dos dois países para elevar o comércio bilateral a US$ 15 bilhões até 2014.

Portogente
Ao concordar com Sharma, Pimentel defendeu que a parceria entre os dois países vá além do comércio. "Queremos uma parceria estratégica, principalmente no momento em que Brasil entra numa fase de forte investimento em infraestrutura", disse.
Pimentel e Sharma reuniram-se na manhã de hoje, em Brasília, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A meta de US$ 15 bilhões representaria um aumento de mais de 63% do valor das trocas comerciais realizadas em 2011 entre Brasil e Índia, que somaram US$ 9,2 bilhões.
Para alcançá-la, os dois países explorariam nichos complementares de suas economias, como os setores de fármacos, mineração, petróleo e a indústria da aviação. Com uma enorme classe média em ascensão e uma demanda crescente por alimentos, a Índia também poderia tornar-se um grande mercado para o agronegócio brasileiro.
Pimentel pediu ajuda a Sharma para levar uma delegação de empresários brasileiros do setor de alimentos processados para conhecer o mercado indiano. Os ministros também acenaram com a possibilidade de investimentos no setor de infraestrutura de seus países.
Pimentel disse que as obras nos setores de portos, aeroportos, rodovias e telecomunicações serão uma oportunidade para empresas indianas. Sharma, por sua vez, disse que a Índia vai investir fortemente em infraestrutura nos próximos cinco anos e que haveria espaço para a participação de empresas brasileiras nas obras.



Exportações do agronegócio brasileiro batem recorde em maio; soja foi destaque

Danilo Macedo Repórter da Agência Brasil

Edição: Lana Cristina
Brasília – O agronegócio brasileiro conseguiu, em maio, seu melhor resultado em exportações, com vendas de US$ 10,26 bilhões. O valor é 21,2% maior que o resultado de maio ano passado e supera o recorde anterior, que tinha sido conquistado em agosto de 2011, de US$ 9,84 bilhões. Com a redução de 14,1% nas importações, que ficaram em US$ 1,34 bilhão, o saldo comercial do setor fechou maio em US$ 8,92 bilhões.
No acumulado dos últimos 12 meses, as exportações brasileiras do agronegócio cresceram 17,9%, chegando a US$ 97,4 bilhões. As importações aumentaram 13,9% e fecharam em US$ 17,4 bilhões, resultando em saldo comercial, entre junho de 2011 e maio de 2012, de US$ 80 bilhões, de acordo com Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura.
Segundo relatório produzido pela secretaria, “o recorde das exportações do agronegócio em maio foi obtido, principalmente, em função da ampliação das exportações do complexo soja”, que aumentou suas vendas em US$ 1,52 bilhão e respondeu por cerca de 90% do incremento total das exportações do agronegócio, que foi US$ 1,79 bilhões. Sozinho, o complexo soja exportou US$ 4,9 bilhões, equivalente a 47,7% dos embarques feitos em maio.
O segundo setor que mais vendeu para o exterior foi o de carnes, com US$ 1,45 bilhão; seguido pelo complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol), com US$ 1,08 bilhão; produtos florestais, com US$ 771 milhões; e café, com US$ 495 milhões. Juntos, os cinco produtos mais vendidos tiveram participação de 84,7% no valor total das vendas do agronegócio. Os dois últimos apresentaram redução nas vendas em relação a maio de 2011, de 8,6% e 30,6%, respectivamente.
A China, maior comprador dos produtos do agronegócio brasileiro, aumentou suas compras em 57,8% na comparação de maio de 2011 com o mesmo mês deste ano, com US$ 3,4 bilhões em compras. Em seguida, mas com valores bem menores, aparecem os Países Baixos (US$ 537,6 milhões), Estados Unidos (US$ 530,8 milhões) e a Rússia (US$ 419,9 milhões).
Além da China, os países que mais se destacaram pelo aumento das importações de produtos do agronegócio brasileiro, no mês de maio, foram o Egito (189%), Vietnã (96,7%), a Venezuela (62,4%), Coreia do Sul (53,5%) e Argélia (53%).


Exportação de granéis pelos portos paranaenses cresce 17%

APPA - 12/06/2012 

Os portos de Paranaguá e Antonina movimentaram 17 milhões de toneladas de mercadorias entre os meses de janeiro a maio deste ano. Deste total, cerca de sete milhões de toneladas correspondem aos granéis sólidos movimentados pelo corredor de exportação de Paranaguá que apresentaram alta de 17% em relação à movimentação registrada no mesmo período do ano passado. Considerando a movimentação total, o crescimento foi de 7% em relação ao mesmo período de 2011.

Para o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, o aumento da movimentação foi puxada principalmente pela exportação de granéis. “A exportação de soja ainda continua sendo o principal destaque na movimentação e já vemos o início da movimentação da safra de milho, que deve ser bastante forte este ano”, avalia.

De janeiro até maio, foram exportados pelo Porto de Paranaguá mais de quatro milhões de toneladas de soja, um aumento de 38% em relação a 2011. Já o farelo apresentou alta de 9% nas exportações, fechando os cinco primeiros meses do ano com pouco mais de dois milhões de toneladas exportadas.

O escoamento da safra de milho também já teve início e até agora saíram por Paranaguá cerca de 740 mil toneladas do produto. Comparando com a movimentação realizada no mesmo período de 2011, houve aumento de 73%.

Considerando as cargas pela natureza dos produtos, os granéis líquidos foram os destaques destes cinco primeiros meses. Ao todo foram dois milhões de toneladas movimentadas, representando um aumento de 31% em relação a 2011. Já a carga geral registrou alta de 6% no período e os granéis sólidos, 4%.

A movimentação de contêineres fechou os cinco primeiros meses em alta, com a movimentação de 311 mil TEUs (Tweenty Equivalent Unit), uma alta de 13% em relação ao ano anterior.

Entre os produtos importados, o trigo apresentou alta de 78%, totalizando 131 mil toneladas. Já a movimentação de fertilizantes está menor em comparação ao ano passado. Foram pouco mais de três milhões de toneladas importadas, volume 18% inferior ao registrado em 2011.





UBABEF apoia o governo nas punição de medidas antidumping promovidas pela África do Sul
Entidade procura reverter prejuízo estimado em US$ 70 milhões anuais

O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra, elogiou hoje a decisão da CAMEX (Câmara de Comércio Exterior) de dar sinal verde para o Itamaraty dar início a uma consulta formal na Organização Mundial do Comércio (OMC) com relação à aplicação de sobretaxas provisórias de dumping feitas pela África do Sul contra a exportação brasileira de frango.
“Caso a questão não se solucione no âmbito da consulta e um painel venha a ser aberto, tenho absoluta certeza de que o resultado será uma vitória para o Brasil, diante da total falta de embasamento das medidas adotadas pela África do Sul”, ressalta o presidente executivo da UBABEF, Francisco Turra.  
As medidas foram adotadas pelo governo da África do Sul em fevereiro deste ano e atingem as exportações de frango inteiro e cortes desossados, com sobretaxas de 62,93% e 46,59%, respectivamente. Estas sobretaxas se somam às tarifas normais de importação, que são de 5% para o frango inteiro e 27% para os cortes desossados.
De acordo com a argumentação apresentada pela UBABEF ao governo, a medida sul-africana viola o acordo antidumping da OMC, já que as informações repassadas pela associação brasileira, exportadores brasileiros e pelos importadores sul-africanos não foram consideradas.
Dados da UBABEF indicam que em 2009 foram exportadas 160 mil toneladas de carne de frango à África do Sul.  Em 2010, este volume foi de 181 mil toneladas e em 2011, 195 mil toneladas.  Cortes sem osso equivalem a 10% e os frangos inteiros, a 4% das exportações de 2010, período sob investigação de dumping.  A África do Sul importa 16% de todo o frango que consome (70% deste volume são provenientes do Brasil). Os outros 84% provêm da produção local. Os produtos avícolas brasileiros sob investigação de dumping representam aproximadamente 4% do total comercializado naquele mercado.
Após analisar os documentos e a argumentação do setor avícola, o governo fez uma consulta informal ao governo sul-africano sobre a questão.  Como não houve resposta, a Camex decidiu pela consulta formal à OMC.
“Tentamos os mais variados meios possíveis para negociar com o governo da África do Sul, desde visitas à Embaixada Sul-Africana no Brasil a missões a Johanesburgo. Este não é o caminho que gostaríamos de tomar, mas não restam alternativas diante desta injustiça que resulta em prejuízos de US$ 70 milhões por ano. Causa estranheza que a amizade existente entre os dois países seja comprometida por uma atitude deste tipo, desmedida, em total falta de reciprocidade com a confiança que o Brasil tem depositado nesta relação. É bom lembrar que, pouco antes do anúncio dessa medida antidumping, a empresa sul-africana Airport Company South Africa (ACSA), junto com a holding brasileira Invepar, foi declarada vitoriosa no leilão de concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos”, explica Turra.

Exportações - De acordo com os levantamentos da UBABEF, as exportações brasileiras de ovos atingiram receita de US$ 19,574 milhões nos cinco primeiros meses de 2012, resultado 59,54% maior que o número registrado no mesmo período do ano passado, de US$ 12,268 milhões.
No caso de ovos in natura, as exportações totalizaram 2,153 mil toneladas em maio deste ano, dado 21,8% maior em relação a abril. No acumulado do ano, foram 12,431 mil toneladas embarcadas entre janeiro e maio, numero 113,2% maior na comparação com o registrado no ano passado.
Para ovos processados, o volume exportado registrou alta de 137,2% em maio deste ano, no comparativo com abril de 2012, com total de 145 toneladas embarcadas.  Já nos cinco primeiros meses de 2012 houve queda de 59,9% nos volumes embarcados, segundo o mesmo comparativo com o ano passado, com 441 toneladas embarcadas no período.
(Redação - www.ultimoinstante.com.br)
Leia Mais: http://www.ultimoinstante.com.br/setores-da-economia/setor-governo/73747-UBABEF-apoia-governo-nas-punio-medidas-antidumping-promovidas-pela-frica-Sul.html#ixzz1xiZHIMi6 


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