LEGISLAÇÃO

domingo, 24 de junho de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 24/06/2012





Superávit das cooperativas chega a US$ 2,247 bilhões em 2012
Brasília – As exportações das cooperativas brasileiras somaram US$ 2,332 bilhões, de janeiro a maio de 2012, e houve aumento de 7,9% sobre igual período de 2011 (US$ 2,162 bilhões). No período, as importações tiveram expansão de 2,5% que passaram de US$ 83,7 milhões, em janeiro a abril de 2011, para US$ 85,8 milhões neste ano.
Com esses resultados, a balança comercial registra saldo positivo de US$ 2,247 bilhões, com crescimento de 8,1% em relação ao mesmo período de 2011 (US$ 2,078 bilhões). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 2,418 bilhões, com aumento de 7,7% em relação aos primeiros cinco meses de 2011 (US$ 2,245 bilhões).
Mercados e Produtos
As cooperativas brasileiras exportaram para 124 países de janeiro a maio deste ano. No período, os principais mercados foram: China (vendas de US$ 359,2 milhões, representando 15,4% do total); Estados Unidos (US$ 195,1 milhões, 8,4%); Alemanha (US$ 168 milhões, 7,2%); Argélia (US$ 128 milhões, 5,5%); e Países Baixos (US$ 125,2 milhões, 5,4%).
Já os produtos mais vendidos, em valor, no período, foram: açúcar em bruto (com vendas de US$ 323,6 milhões, representando 13,9% do total exportado pelas cooperativas); soja em grãos (US$ 313,6 milhões, 13,4%); café em grãos (US$ 284 milhões, 12,2%); carne de frango (US$ 245,3 milhões, 10,5%); e açúcar refinado (US$ 243,6 milhões, 10,4%).
O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, com US$ 780,6 milhões, representando 33,5% do total das exportações do segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 647,6 milhões, 27,8%); Minas Gerais (US$ 297,9 milhões, 12,8%); Rio Grande do Sul (US$ 166,1 milhões, 7,1%); e Santa Catarina (US$ 155,1 milhões, 6,7%).
Em relação às importações, as cooperativas realizaram compras de 37 países nos cinco primeiros meses de 2012. As principais origens foram: Paraguai (compras de US$ 11 milhões, representando 12,8% do total); Estados Unidos (US$ 9,8 milhões, 11,4%); Japão (US$ 7,9 milhões, 9,2%); China (US$ 7,2 milhões, 8,4%); e Israel (US$ 4,6 milhões, 5,4%).
Os produtos mais adquiridos pelo setor cooperativista brasileiro, no período, foram ureia (com compras de US$ 9,8 milhões, representando 11,5% do total importado pelas cooperativas); cloretos de potássio (US$ 8,8 milhões, 10,2%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 6,9 milhões, 8%); soja em grãos (US$ 5,4 milhões, 6,2%); e feijões em grãos (US$ 4,3 milhões, 5%).
O Paraná foi o estado com maior valor de importações por cooperativas, US$ 40,8 milhões, representando 47,6% do total das importações deste segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (US$ 18,9 milhões, 22%); Rio Grande do Sul (US$ 9,9 milhões, 11,6%); Goiás (US$ 7,4 milhões, 8,6%); e São Paulo (US$ 3,5 milhões, 4%).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC



Cortiça: quase dois terços do comércio mundial passam por Portugal
AUTOR: JOÃO MIGUEL RIBEIRO
A cortiça é, cada vez mais, um produto de exportação. Portugal é o país que mais vende cortiça para o exterior, registando uma quota de 62 por cento do mercado mundial. Chega a ser preciso importar para vendermos o produto transformado, beneficiando das mais-valias.
Quase dois terços da cortiça mundial são vendidos por Portugal. Segundo os dados fornecidos pela Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR), que cruzou os registos do International Trade Center com os do Instituto Nacional de Estatística, as vendas nacionais representaram uma quota de 62 por cento do comércio global, graças a uma subida de sete por cento nas vendas.
Ao exportar mais 169 mil toneladas, a economia nacional recebeu cerca de 806 milhões de euros. “As exportações portuguesas de cortiça representam cerca de 2% das exportações portuguesas totais e significam um saldo de 670 milhões de euros na balança comercial”, registou a APCOR, numa nota explicativa. Segundo o mesmo comunicado, a França é o principal cliente, com 20,1 por cento das compras, seguindo-se EUA (15,6%), Espanha (11%), Itália (9,5%) e Alemanha (7,9%).
Por outro lado, Portugal é o terceiro maior importador a nível mundial. Dado o volume de produto exportado, a conclusão é que as empresas nacionais compram matéria-prima no exterior, sobretudo a Espanha (79 por cento), vendendo depois a cortiça “sob a forma de produtos de consumo final” e, por inerência, a um preço mais valioso. As 63 mil toneladas compradas foram num montante de 135 milhões de euros, ‘compensados’ por um volume total de vendas de 806 milhões de euros.
Analisando os produtos transformados, as rolhas dominam com uma quota de 70 por cento, representando 563 milhões de euros em vendas: um registo que cresceu seis por cento em relação ao ano de 2010. A cortiça como material de construção é responsável por uma quota de 22 por cento, ‘vendendo’ 179 milhões de euros.



CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR REDUZ IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS PARA EVITAR DESABASTECIMENTO

A Camex (Câmara de Comércio Exterior) publicou no Diário Oficial da União a Resolução nº 39, que determina a redução temporária da alíquota ad valorem do Imposto de Importação (II) de três produtos para evitar o desabastecimento do mercado interno.
Pela resolução, o Imposto de Importação sobre “caminhões-guindaste de torre móvel” cai de 35% para 2%, pelo período de 12 meses, limitados à quota de 8 unidades. Esses veículos são usados para elevar cargas pesadas a grandes alturas, combinando a mobilidade de um guindaste automotivo com as funcionalidades de um guindaste de torre não fabricado no País.
Para o “Paraxileno” (ou p-xileno), o tributo cai de 4% para 0%, por 12 meses, limitado à quota de 160 mil toneladas. O Paraxileno é um insumo químico derivado da nafta petroquímica, destinado à produção do PTA (ácido tereftálico), que, em sequência, permitirá a fabricação de resina PET.
Fonte: Guia Marítimo

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