LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

PORTOS E LOGÍSTICA - 06/02/2012




Codesp tem como novas metas ir atrás das cargas e buscar por maior eficiência



O Porto de Santos chega aos 120 anos, comemorados com investimentos para melhorar sua infraestrutura e a qualidade das operações. São novos terminais, a modernização do sistema viário, a oferta de serviços inéditos (há planos para a construção de estaleiros e bases de apoio logístico às plataformas de petróleo), o aumento da profundidade do canal de navegação e o monitoramento dos navios que escalam na região,apenas para citar alguns.

Mas, para a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Autoridade Portuária de Santos, isso não é suficiente. Aprimorar a infraestrutura é e será uma preocupação. Mas está na hora de cuidar mais da parte comercial e ir atrás de cargas.

Além disso, a estatal começará a cobrar uma maior eficiência dos serviços prestados no complexo.

Os novos planos do Porto de Santos foram revelados pelo presidente da Codesp, José Roberto Correia Serra, em entrevista exclusiva a A Tribuna. Segundo ele, "cada terminal tem feito sua própria política (de atração de cargas), mas não há a política do Porto de Santos. Temos tido tanta preocupação com a infraestrutura, e precisamos ter, que deixamos de lado a parte do marketing, da captação das cargas".

Uma política comercial mais agressiva é o que promete Serra. E ela não se limitará a participações em feiras e seminários. Vamos entrar no mercado como Autoridade Portuária. Vamos até o produtor (das cargas escoadas pelo Porto) e conhecê-lo, saber de suas necessidades e mostrar que ele pode contar com o Porto de Santos".

A Codesp aproveitará esse contato com os usuários do complexo portuário para atualizar os dados de seu masterplan - estudo elaborado entre 2008 e 2009 e divulgado em 2010, com projeções sobre o volume das mercadorias que serão movimentadas no cais santista até 2024, além das obras necessárias para escoá-las.

Para atrair mais cargas para o cais santista, Serra também estabeleceu como meta garantir a eficiência das operações na região. "Os contratos de arrendamento falam nisso, as leis apontam isso, mas ninguém diz quais são os níveis mínimos de produtividade que os terminais arrendados devem ter. Precisamos estabelecer isso,em acordos formais, e exigir a prestação de serviços adequados", explicou.

De acordo com o presidente, as negociações com as instalações já começaram.

E a busca por qualidade não se limitará "à beira do cais", destaca Serra. "O CAP (Conselho de Autoridade Portuária, colegiado que reúne representantes da comunidade portuária) tem debatido a eficiência dos serviços, como o da amarração, o dos rebocadores, o da Praticagem, do abastecimento de combustível (dos navios). Vamos atrás da eficiência que o mercado exige.

A Tribuna




Diretoria da ANTAQ aprova proposta de norma sobre arrendamento
A diretoria da ANTAQ aprovou a proposta de norma que estabelece procedimentos para a elaboração de projetos de arrendamentos e para a revisão do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de arrendamento de áreas e instalações nos portos organizados. A aprovação foi publicada, nesta quinta-feira (2), no Diário Oficial da União.
O texto seguirá, agora, para audiência pública. As contribuições poderão ser dirigidas à ANTAQ até às 18h do dia 2 de março de 2012, por formulário eletrônico disponível em www.antaq.gov.br-audiência pública.
Em 9 de fevereiro de 2012, das 14h às 17h, será realizada audiência pública presencial no auditório da ANTAQ, no endereço ed. ANTAQ, térreo, SEPN - Setor de Edifícios Públicos Norte, qd. 514, conj. E, Asa Norte - Brasília-DF, CEP: 70760-545. As contribuições recebidas pela ANTAQ serão disponibilizadas aos interessados na internet.





Setor portuário nacional cresceu 6,7% no ano passado

Análise de desempenho foi feita pela Comissão Portos
por Andrezza Queiroga
No ano passado, o sistema portuário nacional, o que inclui terminais de uso público e de uso privativo, movimentaram um montante de cerca de 8901 milhões de toneladas, o que representou um crescimento de 6,7% em relação a 2010, quando foram movimentados 834 milhões de toneladas. Este crescimento em tonelagem, de acordo com a Comissão dos Portos – responsável pela realização da Análise de Desempenho do Setor Portuário Nacional –  deverá ser praticamente o dobro do crescimento percentual esperado para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro estimado em 3,4 %,2  “e resulta da extraordinária expansão obtida ao longo de 2011 nas atividades de comércio exterior, tanto em valores quanto em toneladas”, afirma o documento.
No que se refere às cargas, os granéis sólidos continuaram a liderar os três tipos de carga, com um total de 539 milhões de toneladas (60,6% do total), seguido pelos granéis líquidos com 221 milhões de toneladas (24,8%) e finalizados pela carga geral com 130 milhões de toneladas (14,6%). O setor de contêineres, por sua vez, também alcançou um crescimento, tendo registrado acréscimo total de 10%, o que fez com que o segmento de carga geral, como um todo, tenha crescido 9,3% em relação ao ano anterior. A Análise apontou, ainda, que, no geral, a atividade de Comércio Exterior do País  teve resultados expressivos, tendo registrado crescimento de 27% nas exportações e 25% nas importações, comparado ao cenário de 2010.
Para este ano, a expectativa é que, mesmo diante da turbulência econômica na Europa e da lenta retomada de crescimento da economia americana, O Comex brasileiro deverá se manter razoável. De acordo com a Comissão Portos, em função dos atuais problemas da supervalorização do Real, a produção brasileira vem perdendo competitividade internacional e tudo leva a crer que dificilmente ocorrerá, este ano, uma reversão dessa tendência.
De um modo geral, a Análise também tratou das questões portuárias e pontuou que “ainda hoje a grande maioria das cidades portuárias vê o porto exclusivamente através de suas mazelas e desconhece sua importância como ferramenta econômica para a cidade e toda a região que lhe é vizinha” e, neste sentido, a Comissão Portos ressaltou que precisará fazer um grande esforço na criação de uma cultura de valorização do porto, integrando a população nos assuntos portuários. “Certamente a Comissão e o setor empresarial precisam tomar a frente desse planejamento estratégico para assegurar um crescimento tranqüilo para as atividades portuárias e o Comércio Exterior”, pontuou o documento.




Santos Brasil ultrapassa a marca de 1 milhão de contêineres movimentados em 2011

SANTOS - Em 2011, a Companhia ultrapassou a marca de 1 milhão de contêineres movimentados, totalizando 1.001.87. Foram 1.529.32 TEUs,atingindo, com isto, a previsão para o ano

Agências
O crescimento foi de 6,7%, aproximadamente duas vezes o crescimento do PIB brasileiro. A melhora significativa da produtividade e da eficiência na operação da Companhia possibilitou participação de marcado de 53% dos contêineres cheios no Porto de Santos, (segundo dados da Companhia das Docas de São Paulo – Codesp). A previsão para 2012 é que o volume movimentado nos terminais em que opera fique entre 1.630 e 1.730 mil TEUs.
De acordo com Marcos Tourinho, diretor executivo de Relações com Investidores da Santos Brasil, a forte expansão em 2011 foi impulsionada pelo alto desempenho operacional da companhia, que em 2011 bateu seguidos recordes de produtividade operacional. “Com uma média trimestral de 80 Movimentos Por Hora (MPH), o Tecon Santos se consolida como o terminal de contêineres com maior produtividade no Brasil, chegando aos mesmos patamares de eficiência dos principais operadoresde terminais de contêineres do mundo”, diz. O cálculo da média mensal considera o MPH realizado em todas as embarcações no período de 30 dias. O Tecon Santos opera em média 100 navios de contêineres por mês.
Indicadores financeiros
No acumulado de 2011, a Santos Brasil registrou crescimento de 29,9% da receita líquida, encerrando o ano com R$ 1.124,7 milhões, frente aos R$ 865,5 milhões de 2010. O EBITDA (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 456,9 milhões, um aumento de 47,3% em relação ao ano anterior. A margem EBITDA foi de 40,6%. O lucro líquido consolidado bateu a marca de R$ 246,6 milhões, elevação de 120,2% se comparado com o mesmo períodode 2010.
Um dos destaques do ano foi o crescimento de 112,7% da receita bruta obtida com os serviços prestados pelo Terminal de Veículos (TEV), que passou de R$ 30,6 milhões em 2010 para R$ 65,1 milhões em 2011. A receita bruta com terminais portuários também cresceu significativamente no período: 26,7%, totalizando R$ 997,5 milhões. A receita total com operações de logística (R$ 216,1 milhões) representou crescimento de 30,6% na comparação com 2010. O resultado reflete o aumento no volume de cargas armazenadas nos CLIAs (Centro Logístico e Industrial Aduaneiro) e no Porto de Santos; além do esforço comercial da Companhia para incrementar os serviços de logística integrada (expansão dos Centros de Distribuição e dos serviços de transporte rodoviário).
Os investimentos realizados pela Companhia em 2011 nos terminais em que atua (Tecon Santos-SP, Tecon Imbituba –SC e Tecon Vila do Conde – PA) e nas unidade de logística somaram R$ 196,7 milhões. A Santos Brasil finalizou as obras de expansão do cais no Tecon Imbituba e adquiriu dois guindastes preparados para atender os navios Super Post Panamax na região. Para o Tecon Santos foram adquiridos 12 novos RTG twin picks (capazes de içar dois contêineres de 20 pés) além de 30 novos terminal tractors para substituir os caminhões de uso interno. Em Vila do Conde, os investimentos foram direcionados para expansão do pátio, aquisição de empilhadeira e balanças, além da abertura de mais dois Gates de entrada e saída.
Em dezembro de 2011, a agência de análise de classificação de risco Standard & Poor’s elevou de br AA- para br AA o rating de crédito corporativo de longo prazo da Santos Brasil. Para elevação da nota foi considerado o histórico positivo de geração de caixa recente, somado à gradual desalavancagem financeira e a capacidade de investir.
Em função das boas perspectivas para a economia brasileira e para o comércio exterior, a Santos Brasil prevê para 2012 obter EBITDA consolidado entre R$ 500 milhões e R$ 550 milhões e investimentos de R$ 80 milhões para ampliar e melhorar suas operações.

Quarto trimestre
No período de outubro a dezembro de 2011, a Santos Brasil obteve receita líquida de R$ 309,7 milhões – o que representou um aumento de 19,1%, se comparado com o mesmo período de 2010. O lucro líquido foi de R$ 74,6 milhões e a receita bruta de R$ 351,2 milhões, representou crescimento de 18,4%, na comparação ano contra ano. A Companhia bateu o recorde trimestral de movimentação de veículos, comcrescimento de 107,9% e receita de R$ 22,4 milhões, 126,3% superior ao resultado obtido em 2010 no mesmo período.
A receita bruta dos serviços de operação de cais (R$ 154,9 milhões) foi 5,9% maior no quarto trimestre de 2011 frente ao último trimestre de 2010. A receita com operações de armazenagem (R$ 114,4 milhões) apresentou 17,9% de crescimento no período. O EBITDA do período atingiu R$ 121,1 milhões, aumento de 40,7% frente ao obtido em 2010. No último trimestre do ano, os investimentos totalizaram R$ 35,8 milhões. O Tecon Imbituba absorveu 51% do total investido.
O volume operado pelos terminais portuários da Santos Brasil (Tecon Santos – SP, Tecon Imbituba- SC e Tecon Vila do Conde –PA) no último trimestre do ano alcançou 267.957 contêineres, leve redução de 2,3%. O mix de contêineres cheio-vazio registrou 77,2% de cheios no último trimestre do ano. No acumuladodo ano foi de 78%.
No 4º trimestre de 2011, o volume na operação de armazenagem dos terminais foi de 43.712 contêineres, redução de 28,2% em relação ao mesmo período em 2010. Em 2011, o volume de 179.202 armazenado foi praticamente estável em relação ao ano anterior com pequena redução de 2 %. Nas operações de armazenagem alfandegada a Santos Brasil Logística registrou 20.393 unidades, o que representou crescimento de 7 % no último trimestre do ano, na comparação com o mesmo período em 2010.



Depois de proibir megacargueiros, China mira navios petroleiros

Nesta terça-feira, 31, a China anunciou que não permitirá mais que navios com capacidade maior que 300 mil toneladas atraquem em seus portos.

O embargo da China a grandes navios está limitado aos megacargueiros de minério de ferro da Vale.

Navios petroleiros com capacidade de mais de 450 mil toneladas também precisarão de aprovação estatal antes de chegarem à China, maior consumidor mundial de minério de ferro e segundo maior de petróleo, informou o grupo da indústria naval à Agência Reuters. Contudo, eles ressaltaram que não há petroleiros deste porte operando atualmente.

Em nota, a Vale informou que fez uma encomenda de 35 navios, entre próprios e contratados, a estaleiros da China e da Coreia, que serão entregues até 2013, com operação exclusiva para a empresa.

Mas isso não irá atrapalhar os planos da empresa. Em dezembro, um desses navios, o Vale Beijing, apresentou rachaduras após ser carregado com minério de ferro no litoral do Maranhão. Chamados de Valemax, são os maiores do gênero.
 NN A Mídia do Petróleo





Fábrica da GM integra logística com produção

PORTO ALEGRE - A vinda da General Motors para o Rio Grande do Sul foi emblemática. A instalação de um complexo industrial da montadora no ano 2000 no município de Gravataí, lançou o Estado em um novo patamar industrial e a logística teve de acompanhar essa evolução

Tatiana Csordas e Sheila Meyer

Em 2011, a General Motors alcançou um recorde mundial de vendas em 2011. Foram 4,76 milhões de veículos vendidos no ano passado e o Brasil ficou em segundo lugar no ranking da montadora, com 632 mil automóveis comercializados. Por trás desse montante também está a decisão estratégica de se instalar na Região Metropolitana de Porto Alegre.Com a medida, o Rio Grande do Sul passou também a ser porta de entrada para os veículos da marca Chevrolet vindos de outros países.
Mais do que um olhar sobre o Brasil, a GM estava atenta às possibilidades de integração mundial quando tomou essa decisão. “A excelente localização estratégica do Rio Grande do Sul foi decisiva, com o objetivo de facilitar as atividades conjuntas na região da América do Sul, especialmente com Rosário, na Argentina, onde possui outro complexo industrial”, informou a assessoria de comunicação da GM. Na época, a chave do projeto era a integração com o Mercosul.
Com a inauguração da unidade no Estado, o Porto de Rio Grande se transformou na principal via de acesso de veículos da marca vindos de outros países. “Trazemos da Argentina para o Brasil um grande volume do modelo Chevrolet Agile, lá produzido”, exemplificou. Só as importações do modelo representam 90% de tudo o que é trazido pela empresa para o País. Os outros 10% referem-se ao Malibu, produzido nos Estados Unidos, ao Camaro, do Canadá, ao Captiva, do México, e ao Omega, da Austrália. Variedade que vem sendo decisiva para alavancar as vendas não só no Brasil como em outros países.
"O crescimento impressionante da Chevrolet nos mercados estabelecidos e também nos em desenvolvimento é o resultado de uma forte linha de produtos nova que atende as diversas necessidades dos consumidores em todo o mundo", disse o CEO e presidente da GM, Dan Akerson, durante a divulgação de resultados da companhia.
Para crescer, a empresa vê a logística como peça-chave. O Porto de Rio Grande, por exemplo, também serve como linha direta com a Argentina, por onde passam praticamente quase todos os modelos produzidos no Brasil. Para exportar para outros mercados, a GM utiliza o Porto de Santos. A GM também implantou um centro logístico no Porto de Suape, em Pernambuco, que basicamente facilita a distribuição do Agile nas regiões Norte e Nordeste. Os navios passam pelo Porto do Rio Grande e depois seguem para Suape.
Mas a GM vai além das hidrovias para levar seus veículos até os clientes. Rodovias e ferrovias também são utilizadas pela empresa. Por exemplo, os automóveis produzidos no Rio Grande do Sul são distribuídos para o Brasil todo, principalmente por meio do transporte rodoviário. Com isso, o maior desafio para a GM é otimizar a sua logística. Além de ter sido pioneira com atividade específica no Porto de Suape, a montadora implantou no Rio Grande do Sul um conceito inédito no mundo de sistemistas, que consiste no fato de ter, ao seu entorno, inúmeros fabricantes de conjuntos e subconjuntos, que chegam à linha de montagem dos veículos em Gravataí.
A empresa responsável pelo transporte de matérias-primas de fornecedores na região e nos estados de São Paulo e Minas Gerais é a Ceva Logistics, que também está instalada entre os sistemistas da GM em Gravataí. A empresa trabalha no sistema Milk-Run, que consiste na captação de peças em diversos pontos de uma única rota. “Temos rotas pré-definidas com a GM, constando pontos de coleta, de entrega e horários a serem cumpridos durante o trajeto. Semanalmente, a empresa nos passa uma programação com todos os itens que devemos retirar nos fornecedores e diariamente são feitos reprogramas”, conta Ruy Nogueira, diretor de Unidade de Negócios da Ceva.
Para todas as rotas, a empresa de logística tem uma equipe de monitoramento que acompanha os motoristas ponto a ponto no sistema, disponibilizando ao cliente informações em tempo real. A Ceva também é responsável pelo Global Material Management, serviço de monitoramento do fluxo das mercadorias internacionais. Esta operação, especificamente, faz parte da estratégia da empresa de logística de oferecer soluções end to end para a cadeia de suprimento dos clientes. Assim, com esses serviços, a operação fica mais ágil e eficaz e a montadora consegue fazer da logística um diferencial competitivo.
http://www.netmarinha.com.br/NetMarinha-Noticias.aspx?action=detail&k=1074&Fabrica-da-GM-integra-logistica-com-producao




Com porto de Mariel, Cuba quer ser centro regional de mercadoria

Cuba pretende se tornar o centro regional de logística de mercadorias com o porto de Mariel, no qual são executadas obras de ampliação e desenvolvimento com o financiamento majoritário do Brasil, informou nesta quinta-feira a imprensa oficial.
O terminal de contêineres que vem sendo construído em Mariel, 45 km ao oeste de Havana, "será uma importante rota de entrada e saída do comércio cubano e o coração" da Zona Especial de Desenvolvimento dessa instalação portuária, ressaltou uma reportagem da televisão estatal.
Os detalhes da obra foram revelados depois que os presidentes de Cuba, Raúl Castro, e do Brasil, Dilma Rousseff, visitaram na terça-feira o complexo de Mariel, cujo investimento ronda US$ 900 milhões, dos quais US$ 640 milhões correspondem a um crédito fornecido pelo país sul-americano.
A construção é executada por especialistas e técnicos da Associação Econômica Internacional Mariel Quality - formada por Cuba - e a companhia de obras de infraestrutura pertencente à brasileira Odebrecht.
Uma vez remodelado, o porto de águas profundas de Mariel permitirá "uma logística e uma organização eficiente" do comércio, de exportações e importações, aproveitando a posição geográfica de Cuba como a "chave do Golfo" para se tornar um centro regional de mercadorias, indicou a reportagem.
Na Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel, como foi denominada a instalação, está sendo construído um píer que medirá mais de dois mil metros e um terminal com capacidade para receber três milhões de contêineres por ano. O terminal deverá iniciar as operações de maneira parcial em 2013, enquanto sua construção prosseguirá.






Ferroanel terá conclusão de estudo em junho, obra pode começar em 2013

Valor Online
Traçado ferroviário irá cricundar a região metropolitana da capital paulista chegando até o Porto de Santos
Está previsto para junho a conclusão dos estudos e modelagens para a construção do Ferroanel em São Paulo, traçado ferroviário que cricundará a região metropolitana da capital paulista, chegando até o Porto de Santos, para o transporte de cargas. Durante encontro nesta sexta-feira entre membros do governo paulista e do governo federal foram definidos os próximos passoas para a obra sair do papel.
De acordo com Saulo de Castro Abreu Filho, secretário estadual de Logística e Transporte, o limite para a entrega da obra é 2015. O ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos, informou que a construção pode começar no início do ano que vem pelo trecho norte do trajeto. "A obra é vital. Hoje a demanda de carga para o transporte ferroviário em São Paulo é três vezes maior do que a capacidade.
Com a expansão de linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o aumento de usuários na Grande São Paulo, a companhia prevê que, para o sistema não ultrapassar a capacidade máxima, o Ferroanel precisa ser implantado urgentemente. "Hoje o sistema se divide entre passageiros e carga.
O Ferroanel será usado apenas para carga, aliviando o transporte de passageiros na Grande São Paulo", disse Jurandir Ferreira, secretário estadual de Transportes Metropolitanos. A previsão do governo federal é que a obra que utilizará parte da malha ferroviária já construída na região, num traçado próximo ao Rodoanel.
O custo do empreendimento é estimado em R$ 1,6 bilhão. Uma vez concluídos os estudos em junho o Ferroanel deve entrar no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A intenção é que o investimetno e a administração sejam feitos pela iniciativa privada. Bernardo Figueiredo, diretor geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), comentou que a MRS, que atualmente é concessionária que atua no setor, está interessada no projeto.
http://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=212595





Poly Terminais será Premium no Sul Trade Summit 2012

FLORIANÓPOLIS - A Poly Terminais fecha espaço Premium, como expositor do STS 2012 - Sul Trade Summit

Leandro Almeida - Redação Netmarinha
Com um estande de 60 m² a Poly Terminais visa à reafirmação da marca na principal feira de logística, transporte e comércio internacional do sul do País, que será realizada na cidade portuária de Itajaí, litoral norte catarinense, nos dias 20 e 21 de setembro.
O STS 2012 – Sul Trade Summit, vem com novidades, prezando muito mais a qualificação do público, isso será feito por um credenciamento diferenciado que já está sendo desenvolvido. Os horários e datas também mudaram, sendo dois dias, com início às 15 horas e com término às 21 horas, otimizando o tempo dos empresários exportadores e importadores.
Mas o grande diferencial é o formato da planta em mandala, um formato inovador, onde de forma segmentada, facilita a visitação de toda cadeia de prestadores de serviço para a realização de suas atividades. Outra novidade é o Turn Key, onde a montagem de todos os estantes serão feitos pela NetMarinha, organizadora do evento, fornecendo um completo suporte com salas de reunião e lounge central, deixando a equipe de marketing do expositor livre para focar nos prospects e negócios.
Segundo Julio Boticelli, Diretor Superintendente da Poly Terminais, o mais importante é estar em contato direto com as pessoas, levando a filosofia e atendimento diferenciado que a empresa possui. "Acredito que esse contato com o público é uma maneira perfeita de fortalecer nossa marca, aproximando ainda mais os clientes e reafirmando o quanto prezamos pela qualidade em atendimento e em nossos serviços." conclui Boticelli.
A Poly Terminais se tornou não só uma referência de terminal alfandegado de utilidade mista, como também, uma nova opção de apoio á cadeia logística de Santa Catarina, além de se consolidar como referência no Brasil. Atualmente com 245.000 m² de área total, conta com serviços de operações portuárias para contêineres, carga solta e granel líquido, bem como as operações de carga e descarga de navios, e embarque e desembarque de cargas especiais. O Terminal possui um píer de atracação para navios com até 180 metros de comprimento e calado máximo de 7,5 com objetivo de atingir 9,30 metros e 30 metros de boca.
Confira as fotos da Poly Terminais no facebook do netmarinha



RJ: Porto corre risco de nova explosão

Subsolo do Cais é ‘campo minado’, diz secretário estadual do Ambiente, Carlos Min
Do Metro RJ noticias@band.com.br
O armazém 30, do Cais do Porto, corre sérios riscos de sofrer novas explosões. A afirmação é do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, após mais uma vistoria realizada ontem, por técnicos da pasta e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Na segunda-feira, a explosão de um bueiro de águas pluviais deixou um morto e dois feridos. “O local tem quase 100% de explosividade”, segundo Minc. 

Na boca da rede pluvial, as medições mostraram 100% de risco de explosão nos dois bueiros. Hoje (ontem), as avaliações mostraram entre 91 e 100% de risco. Para se ter uma idéia, acima de 20% a chance de explosão já é alta. Ou seja, ainda há risco eminente de explosão”, explicou Minc. 

Por conta dos riscos, parte do armazém 30 foi interditada. Essa foi a quarta vistoria desde o acidente, que aconteceu quando três funcionários faziam a soldagem de uma placa de aço próximo à uma galeria de água. Segundo as investigações, a explosão ocorreu por causa de gases emitidos por óleo combustível que estava acumulado na galeria.

O problema, agora, é descobrir de onde veio o óleo. A empresa responsável pelo acidente ainda não foi identificada. Por enquanto, há suspeitos: Chevron, Ipiranga, Tecmar e Manguinhos. Ontem, o Inea notificou as quatro pelo vazamento. 

A desconfiança maior, no entanto, recai sobre a Manguinhos, porque ela tem um duto que passa exatamente entre os dois bueiros que explodiram.

“No domingo a empresa operou até as 20h. Eles têm que esperar o navio sair para deixar a água entrar no duto e levar o óleo restante de volta para a empresa, que faz a decantação, separa o óleo da água. A Tecmar foi notificada por precaução, mas ela fica em uma área mais afastada”, disse Minc. 

A responsabilidade da empresa Triunfo Logística, que opera na área do acidente, já foi afastada porque ela não utiliza óleo. 
Os técnicos continuam vistoriando a área para saber de onde veio o óleo. Um trabalho de contenção está sendo feito do armazém 24 a 30 do Cais do Porto com ecobarreiras, caminhões coletores e ventilação nos dutos para limpeza de todas as galerias que foram contaminadas pelo óleo. 

Plantas defasadas 

O secretário reclamou da falta de plantas atualizadas das redes subterrâneas do Porto. A Docas foi notificada para entregar o mapeamento, mas este estava defasado. Também entregaram as plantas a Rio-Águas e a concessionária Porto Novo. Esta tinha o material mais atualizado.

“A rede subterrânea aqui é um enigma, um labirinto. Estamos fazendo um jogo de gato e rato, para conseguir um tipo de informação que teríamos que ter previamente. Em português, isso aqui é um campo minado”, reclamou Minc.

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