Alemanha é o maior comprador do farelo de soja de Minas Gerais |
Embarque do produto em janeiro deste ano somou 20,1 mil toneladas. |
Da Redação - Em janeiro de 2012, a Alemanha foi o principal destino das exportações mineiras de farelo de soja. De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que analisou o cenário revelado pelos dados do Ministério de Desenvolvimento e Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o mercado alemão adquiriu 20,1 mil toneladas do produto no primeiro mês deste ano.
“Este volume, registrado em apenas um mês, equivale a 11,1% de todo o farelo de soja destinado por Minas Gerais à exportação nos 12 meses de 2011”, explica o secretário Elmiro Nascimento.
As vendas do produto para a Alemanha, em janeiro de 2012, corresponderam a 81% das exportações totais de farelo de soja pelo Estado no mês. A receita gerada pelo mercado alemão foi de US$ 15,1 milhões. Essa cifra é 297,4% superior à registrada no primeiro mês de 2011 pela exportação de farelo de soja de Minas para os alemães.
Segundo Nascimento, os resultados da comercialização do farelo de soja de Minas na Alemanha, em janeiro, sinalizam para a expansão de negócios naquele mercado, que também é o principal comprador de café produzido no Estado. “Em 2011, a Alemanha adquiriu 22,4% do café exportado por Minas, cujas vendas totalizaram no ano a cifra de US$ 1,3 bilhão”, diz o secretário.
Ele acrescenta que “interessa ao setor de soja a expansão das vendas de produtos resultantes do processamento, como o farelo, porque ainda temos a possibilidade de comercializar à parte o óleo extraído, que alcançou em janeiro a cotação de US$ 1,1 mil a tonelada no mercado internacional”. O secretário ainda observa que a venda de soja em grão transfere aos compradores a vantagem de fazer o processamento do produto e obter lucros adicionais com a comercialização do óleo e do farelo.
As vendas globais do complexo soja (farelo, grão e óleo) por Minas Gerais, no primeiro mês de 2012, foram da ordem de US$ 19 milhões, cifra 208,6% maior que a de janeiro de 2011.
Produção aumenta
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção mineira de soja, em 2012, deve alcançar 3,1 milhões de toneladas, uma progressão de 4,13% em relação à safra anterior. Essas projeções têm por base levantamento realizado pelo instituto em janeiro e analisados pelo Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias em Minas Gerais (GCEA/MG).
A região Noroeste responde por 39% da safra, seguida do Triângulo, com 36%, e Alto Paranaíba, com 19,2%. Unaí e Buritis, no Noroeste, são os maiores produtores, com safras estimadas de 363 mil e 252 mil toneladas, respectivamente. O município de Uberaba, no Triângulo Mineiro, tem safra prevista de 240 mil toneladas.
Com Agência Minas
Importação em alta desestrutura setor têxtil
Fonte: Valor Econômico
Há 20 anos a Stenville faz beneficiamento de tecidos. George Tomic, sócio-diretor da empresa, conta que recebe os tecidos dos clientes e os prepara para tingimento ou impermeabilização. Instalada em Jundiaí, interior de São Paulo, a empresa usava, até o primeiro trimestre de 2011, pelo menos 80% da capacidade. "Mas desde abril do ano passado deixamos de receber encomendas e a produção caiu", conta o empresário.
Atualmente, diz Tomic, a empresa trabalha com 50% da capacidade. Em janeiro, ele faturou 40% menos na comparação com o mesmo período de 2011 e as perspectivas para este ano não são boas. "As encomendas não voltaram e se continuarmos assim fecharemos a fábrica até julho porque não conseguimos mais pagar os custos fixos." No começo de 2011, a Stenville tinha 130 funcionários. Hoje são 75.
Tomic credita a dificuldade da empresa à importação. Ele conta que seus clientes são fabricantes de vestuário, de roupas de cama e mesa e de calçados. "As encomendas caíram porque as importações não são apenas de tecidos, mas de roupas já prontas."
A queixa de Tomic faz sentido. No ano passado, o volume importado em roupas e acessórios aumentou 40,3% em relação a 2010. A variação é, de forma disparada, a maior entre todos os 25 segmentos de atividade em que o volume de desembarques é calculado pela Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Depois do vestuário, o setor com maior aumento no volume importado foi o de veículos, com elevação de 21,5%.
O volume de importação cresceu, mas a produção física de vestuário em 2011 teve queda de 4,4% na comparação com o ano anterior, segundo dados da pesquisa industrial mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O faturamento real do segmento contudo, resistiu no ano passado, com alta de 2,9% em relação a 2010, pela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Há 20 anos a Stenville faz beneficiamento de tecidos. George Tomic, sócio-diretor da empresa, conta que recebe os tecidos dos clientes e os prepara para tingimento ou impermeabilização. Instalada em Jundiaí, interior de São Paulo, a empresa usava, até o primeiro trimestre de 2011, pelo menos 80% da capacidade. "Mas desde abril do ano passado deixamos de receber encomendas e a produção caiu", conta o empresário.
Atualmente, diz Tomic, a empresa trabalha com 50% da capacidade. Em janeiro, ele faturou 40% menos na comparação com o mesmo período de 2011 e as perspectivas para este ano não são boas. "As encomendas não voltaram e se continuarmos assim fecharemos a fábrica até julho porque não conseguimos mais pagar os custos fixos." No começo de 2011, a Stenville tinha 130 funcionários. Hoje são 75.
Tomic credita a dificuldade da empresa à importação. Ele conta que seus clientes são fabricantes de vestuário, de roupas de cama e mesa e de calçados. "As encomendas caíram porque as importações não são apenas de tecidos, mas de roupas já prontas."
A queixa de Tomic faz sentido. No ano passado, o volume importado em roupas e acessórios aumentou 40,3% em relação a 2010. A variação é, de forma disparada, a maior entre todos os 25 segmentos de atividade em que o volume de desembarques é calculado pela Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Depois do vestuário, o setor com maior aumento no volume importado foi o de veículos, com elevação de 21,5%.
O volume de importação cresceu, mas a produção física de vestuário em 2011 teve queda de 4,4% na comparação com o ano anterior, segundo dados da pesquisa industrial mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O faturamento real do segmento contudo, resistiu no ano passado, com alta de 2,9% em relação a 2010, pela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
"A indústria de confecção também passou a importar não só matéria-prima têxtil, para reduzir o custo de produção, mas também o vestuário pronto", diz Edgard Pereira, professor da Unicamp e sócio de uma consultoria que leva seu nome. A importação de roupas já prontas foi a reação da indústria de vestuário à concorrência externa, e foi o que propiciou o aumento de faturamento, apesar da redução de produção doméstica. "O problema é quem está atrás: o setor têxtil, prejudicado não só pela importação da indústria quanto dos varejista", acrescenta Pereira.
A C&A e a Renner, as duas maiores redes de lojas de departamento de vestuário do país, aumentaram as importações em ritmo acelerado. A C&A trazia do exterior entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões em 2008. Desde 2010 desembarca acima de US$ 100 milhões ao ano. A Renner, em 2010, ainda estava na faixa dos que importavam entre US$ 10 milhões e US$ 50 milhões. No ano passado, porém, comprou de fora mais de US$ 100 milhões. Tanto a C&A quanto a Renner desembarcaram mais de US$ 50 milhões da China no ano passado, sempre de acordo com estatísticas oficiais de comércio exterior. Procuradas, as duas varejistas não comentaram o assunto.
"A importação não acontece mais somente por preço ou sobra de mercado. Há uma mudança estrutural", diz Pereira. A Stenville, a beneficiadora de tecidos de Jundiaí, é apenas uma das que contribuíram com a queda de 14,9% da produção brasileira de têxteis registrada pelo IBGE no ano passado. Além da queda de produção, o segmento amargou 9,2% de perda de faturamento real em 2011. Foi o maior recuo entre os segmentos da indústria de transformação, segundo o levantamento da CNI.
A importação começa a desestruturar a cadeia do vestuário, atingindo principalmente os têxteis, diz José Augusto de Castro, presidente em exercício da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). "São números que já indicam ligeira desindustrialização. O importado está tomando efetivamente o lugar do produto nacional." Há os que, dentro do próprio setor, já protagonizam essa substituição.
É o caso da Maxim, que em 2010 produzia, por mês, 120 toneladas de um fio para a fabricação de esfregões de limpeza e tingia outras 60 toneladas do produto. Um ano depois a produção caiu para 14 toneladas mensais do fio e quatro toneladas de tingimento. "O fio chinês chega aqui mais barato do que o custo da minha matéria-prima", diz Adalberto Oliveira Martins Filho, dono da empresa.
A perda de clientes elevou a dívida, que chegou perto de R$ 600 mil em janeiro. "Somos uma fiação pequena. Eu tinha 34 pessoas trabalhando em janeiro de 2011. Agora tenho 12 e semana que vem vou demitir mais seis", afirma o empresário. A solução, diz, foi passar a importar o produto que antes produzia. Se antes ele gerava cerca de 120 empregos diretos e indiretos na região mineira de Alfenas, agora precisa de alguns funcionários com pouco treinamento para receber as caixas, colocá-las no depósito e depois enviá-las para os compradores. "Se eu vender duas toneladas por mês do fio importado, consigo tirar R$ 50 mil. Produzindo, ganhava R$ 10 mil ao mês."
O caso da Maxim, diz Pereira, mostra que a alta da importação não é mais resultado do senso de oportunidade de um agente que percebeu a demanda e um câmbio favorável. "É mais uma capitulação", diz, referindo-se a empresários que investiram seu capital em produção por muito tempo e agora desistiram. Em cadeia, esse fenômeno, diz ele, gera a perda de uma cultura industrial difícil de recuperar. "Ficaremos sem a qualificação da mão de obra e do empresário e sem as rotinas de trabalho industrial. Isso não é refeito de uma hora para outra."
A perda de dinamismo dos segmentos de têxteis e confecções refletiu na ocupação. Enquanto o emprego industrial total cresceu 1% em 2011, na comparação com o ano anterior (segundo a pesquisa de emprego industrial do IBGE), na indústria têxtil e de vestuário houve redução de 1,08% e 3,23%, respectivamente.
Os dados da balança comercial Brasil-China mostram outro lado perverso da desestruturação do setor no país: parte das roupas importadas pelo Brasil pode estar sendo produzida com algodão verde-amarelo. A China mais que triplicou as compras do algodão brasileiro no ano passado em relação a 2010, quando passaram de US$ 140 milhões para US$ 569 milhões. Os números não são decorrentes apenas da alta no preço da commodity. O volume registrado foi 325% maior do que o verificado em 2010. Com o salto, os chineses deixaram de ser o terceiro destino do produto nacional para serem os primeiros, passando à frente de coreanos e indonésios, absorvendo 31% do total da exportação brasileira dessa commodity.
"Metade da cadeia têxtil vai desaparecer", estima Luiz Carlos Sandim, diretor da Sanfios, fabricante de chenille, um fio em tecido especial usado principalmente em sofás. Ele conta que no ano passado seu faturamento caiu um terço em relação a 2010.
Instalada em Americana, polo têxtil do interior paulista, a empresa beneficia um fio que vai para outra fiação para só depois virar tecido. Por isso, é difícil diversificar a produção. Em função do número menor de encomendas, a empresa também demitiu um terço dos funcionários.
Para alguns, mesmo a diversificação não tem sido suficiente. Em Santa Bárbara do Oeste, a Sandra Têxtil produz tecidos planos. Em 2008, conta o dono, Ede Villanassi, 40% de sua produção de tecidos era destinada a vestuário. Hoje apenas 15% dos tecidos que fabrica se transformam em roupas.
A empresa tentou compensar a perda de parte da clientela produzindo mais para outros setores. A indústria de calçados, por exemplo, que há menos de cinco anos representava 45% de suas vendas, hoje responde por 70% do faturamento. A maior dependência do setor calçadista, porém, começa a preocupar Villanassi. "A indústria de sapatos também está começando a sentir a concorrência dos importados", diz o empresário.
A Sandra Têxtil passou a produzir para fabricantes de bolsas, segmento que não atendia antes e que significa 5% do faturamento da empresa. Outros 10% da sua produção vão para móveis. "Estamos fazendo de tudo." Ele lembra, porém, que o fornecimento para indústrias como calçados, bolsas e móveis tende a oscilar mais. "O uso de tecido para esses clientes muda muito conforme a moda."
Por isso, mesmo diversificando, a empresa não é exceção no setor têxtil. Villanassi conta que até 2010 mantinha ocupada cerca de 80% da capacidade de produção. No primeiro semestre a ocupação caiu para 60%. "Atualmente estamos produzindo com 37%." O número de trabalhadores caiu de 18 em 2010 para dez hoje.
A diminuição da produção têxtil no país no ano passado foi sentida também por quem está no começo de toda a cadeia de algodão. A trading InterAgrícola compra algodão em pluma dos produtores e o vende a indústrias no mercado.
Enquanto em 2010 60% das saídas do produto destinavam-se ao mercado interno e 40% ao externo, a proporção se inverteu no ano passado. Como o algodão é uma commodity, não há diferença para a trading em vender para fora ou abastecer a demanda brasileira, de acordo com o diretor da empresa e vice-presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Marco Antonio Aluísio. "É até um pouco mais vantajoso vender aqui em razão do custo do frete", diz. Mas as vendas ao mercado externo se aqueceram com o apetite internacional. A China, que aumentou suas vendas de têxteis e vestuário ao país no ano passado, é o maior compradora da companhia, que contabilizou aumento de 20% no volume de vendas.
Uruguai envia ao Brasil missão para analisar travas ao comércio
O governo uruguaio vai enviar ao Brasil, a partir do dia 23, uma missão técnico-comercial, depois da punição imposta na terça-feira pelo Ministério brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ao primeiro caso conhecido como de triangulação nas importações.
Assim, os cobertores de fibras sintéticas importados pelo Brasil do Uruguai e do Paraguai foram sobretaxados em US$ 5,22 o quilo.
O governo brasileiro concluiu que os produtos são provenientes da China (as felpas para a confecção) e passam por transformação no Uruguai e no Paraguai, antes de entrarem no Brasil, para burlar a medida antidumping aplicada contra os cobertores chineses.
Além disso, a importação de tecidos de felpas longas da China, usados na fabricação dos cobertores, também passou a ser sobretaxada em 96,6%.
"O assunto estará na agenda da missão comercial-técnica uruguaia", disse em Montevidéu o vice-ministro da Indústria, Edgardo Ortuño.
Em relação à denúncia do Brasil sobre os componentes dos cobertores, explicou que "o governo uruguaio está analisando a questão com profundidade e falará sobre o caso oportunamente".
Para o presidente da Câmara de Indústrias do Uruguai, Washington Burghi, "o produto questionado cumpre com as regras de origem do Mercosul".
A decisão brasileira chega dias depois de a Argentina pôr em prática novas medidas de controle das importações, que despertaram mal-estar entre os industriais uruguaios.
Em 2011, o Brasil foi o destino de 20,3% das exportações uruguaias, segundo cifras divulgadas pelo Instituto Uruguay XXI.
Indústria pode importar novos produtos com incentivo
Por Redação Pantanal News/Governo Federal
Camex aprova novos ex-tarifários
Novos produtos podem ser importados com imposto reduzido para baratear projetos de novas fábricas de celulose, vidros planos, bebidas, cimento e latas de alumínio. Além de possibilitar investimentos em inovação para produção de tablets e automóveis, o incentivo irá também para a extração de petróleo em alto mar. Os investimentos globais vinculados aos novos ex-tarifários chegam a US$ 4,5 bilhões.
A concessão de novos ex-tarifários pela Camex, publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (13), foi aprovada pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). A Resolução Camex 9 e 10 determinam a alteração temporária para 2%, até 30 de junho de 2013, do Imposto de Importação para 124 itens de bens de capital e quatro itens de bens de informática e telecomunicação.
A estimativa de importações que serão feitas pelas empresas de bens da nova lista passam de US$ 200 milhões de reais. Os itens serão importados principalmente da Alemanha (33%), e da França (12,5%).
As concessões são referentes a itens específicos e não a todos os produtos abrangidos pelos respectivos códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
O que são ex-tarifários
O regime de ex-tarifário é um mecanismo de estímulo aos investimentos produtivos no País pela redução temporária do Imposto de Importação de bens de capital, informática e telecomunicação que não são produzidos no Brasil.
Puxada por petróleo, Angra dos Reis é o município com maior superávit comercial do país
NN - Matheus Franco
Angra dos Reis, no litoral Sul do Rio de Janeiro, fechou o primeiro mês do ano como o município com o maior superávit comercial do país, atingindo USD 749.189 milhões no período. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a cidade exportou um volume de vendas em janeiro de USD 986.918 milhões e importou USD 237.738 milhões.NN - Matheus Franco
Segundo o MDIC, em janeiro, Angra dos Reis exportou USD 986.699 milhões em óleos brutos de petróleo e USD 218.439 mil em produtos de consumo de bordo - combustíveis e lubrificantes para embarcações. O principal país de destino das exportações da cidade foram os Estados Unidos, com um volume de USD 474.327 milhões. Destaque também para o segmento de provisão para naves e aeronaves, com USD 218.439 mil do montante total exportado.
http://informativo.nicomexnoticias.com.br/index.dma/DmaPreview?752,2398,22442,0116f66792666df70a83ccc2852de31a,2
SUFRAMA discute Plano Nacional da Cultura Exportadora com Estados da Amazônia Ocidental
Representantes dos Estados de Roraima, Rondônia e Amazonas relacionados ao Comércio Exterior estiveram presentes na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), nesta terça-feira (14), para uma apresentação das ações da autarquia dentro do Plano Nacional da Cultura Exportadora (2012-2015).
Iniciativa do Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC), o plano foi criado em abril de 2011 com o objetivo de desenvolver e difundir a cultura exportadora nos Estados, por meio de várias ações, já desenvolvidas pelos órgãos de governo e ou iniciativas privadas – a exemplo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) – dentre elas, a capacitação de gestores públicos, empresários e profissionais de comércio exterior, com a finalidade de aumentar e qualificar a base exportadora do país.
A SUFRAMA é uma das 14 entidades nacionais envolvidas na elaboração e execução do plano. “Reunimos os representantes dos Estados da área de abrangência da autarquia – infelizmente a participação de Acre e Amapá não foi possível – para que possamos estreitar o relacionamento na execução dessas ações”, explicou a coordenadora geral de Comércio Exterior da SUFRAMA, Gracilene Belota.
Durante a reunião, os técnicos da SUFRAMA apresentaram as ações que já são desenvolvidas dentro do planejamento estratégico da autarquia e que estão inseridas nas ações macro do plano nacional, para análise e discussão junto aos Estados. “A apresentação é importante para somar esforços no desenvolvimento do trabalho e também evitar a duplicidade de ações no momento em que os Estados enviarem seus planejamentos individuais”, apontou Belota.
No dia 02 de março será realizada mais uma reunião sobre o plano em Brasília onde as entidades nacionais apresentarão o resultado das discussões, para então dar início à execução das ações do plano, a partir do mês de abril
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