Angra dos Reis teve maior exportação no primeiro mês de 2012
Brasília – Em janeiro de
2012, os cinco municípios brasileiros que registraram os maiores superávits na
balança comercial foram: Angra dos Reis (US$ 749,180 milhões), Parauapebas-PA
(US$ 547,034 milhões), Anchieta-ES (US$ 253,131 milhões), Nova Lima-MG (US$
227,982 milhões) e Santos-SP (US$ 189,746 milhões).
Entre os exportadores, Angra dos Reis-RJ alcançou o maior
volume de vendas externas no ano (US$ 986,918 milhões). Na sequência, os que
mais exportaram foram: São Paulo-SP (US$ 703,792 milhões), Parauapebas-PA (US$
571,642 milhões), Rio de Janeiro-RJ (US$ 545,032 milhões) e Paranaguá-PR (US$
334,648 milhões).
Na lista dos municípios que mais importaram no primeiro mês de
2012, estão: São Paulo-SP (US$ 1,142 bilhão), Manaus-AM (US$ 1,015 bilhão), São
Sebastião-SP (US$ 666,291 milhões), Rio de Janeiro-RJ (US$ 545,032 milhões) e
Itajaí-SC (US$ 257,107 milhões).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Brasil adota primeira medida anticircunvenção para importação de cobertores
Brasília – Foi publicada
hoje, no Diário Oficial da União, a Resolução
n° 12/2012 da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que estabelece a
primeira medida anticircunvenção adotada pelo Brasil e estende a aplicação de
direito antidumping às importações brasileiras de cobertores de fibras
sintéticas originários do Paraguai e Uruguai, classificados no item 6301.40.00
da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
A medida terá a mesma vigência do direito antidumping aplicado
originalmente aos cobertores importados da China e será recolhido conforme
descrição na tabela abaixo. Além disso, a importação de tecidos de felpas longas
originários da China (NCM 6001.10.20) também passa a ser sobretaxada.
País
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Produto
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Produtor/Exportador
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Direito Antidumping Definitivo
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Uruguai
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Cobertores
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Todos
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5,22 US$/kg
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Paraguai
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Cobertores
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Todos
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5,22 US$/kg
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China
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Tecidos
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Todos
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96,6%
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Entenda o caso
Em abril de 2010, o Brasil passou a aplicar direito antidumping
às importações brasileiras de cobertores originárias da China, conforme definido
na Resolução
Camex n° 23/2010. Em fevereiro de 2011, a produtora nacional
fabricante desses cobertores alegou que importações de tecidos de felpa longa de
fibra sintética, de origem chinesa, e importações de cobertores do Paraguai e do
Uruguai, fabricados com esses tecidos chineses, estariam frustrando os efeitos
do direito antidumping aplicado.
A partir daí, o Departamento de Defesa Comercial (Decom) da
Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC) abriu investigação para apurar a eventual
prática desleal de comércio, conforme definido pela Resolução
Camex n° 63/2010, que disciplina a extensão de medidas antidumping
e compensatórias.
A investigação foi concluída com parecer do Decom favorável à
prática desleal e o Conselho de Ministros da Camex aprovou a resolução publicada
hoje com a extensão do direito antidumping aos cobertores importados do Paraguai
e do Uruguai e também ao tecido importado da China.
Essa é a primeira vez que uma medida anticircunvenção é adotada
pelo Brasil e outra investigação semelhante está em curso, relacionada à
extensão de antidumping aplicado também contra a China para calçados. Os demais
países investigados, neste caso, são Indonésia e Vietnã.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Exportações portuguesas para o Brasil atingem novo recorde
Jorge Horta
Azeite, gasolina, bacalhau e pêras são alguns dos produtos mais vendidos.
As vendas portuguesas para o Brasil tiveram em janeiro um crescimento de 109% em termos homólogos, mais do que duplicando o registro de janeiro do ano passado. Além disso, as exportações lusas foram superiores às exportações brasileiras para Portugal, gerando um superávit de mais de US$ 36 milhões a favor de Lisboa.
No primeiro mês do ano o Brasil vendeu US$ 67,7 milhões, com uma queda de 69% em comparação com janeiro do ano passado, segundo os números do MDIC.
O Brasil, por seu turno, exportou para Portugal essencialmente açúcar de cana, que gerou mais de US$ 37 milhões de faturação. O óleo de soja, com pouco mais de US$ 5 milhões, foi o segundo produto mais exportado pelo Brasil para o mercado português. O trigo, o café e o calçado também surgem no topo da lista.
Globalmente, o Brasil fechou o primeiro mês do ano com US$ 16,1 bilhões de exportações, mais 6% do que em janeiro de 2011. As importações brasileiras foram de US$ 17,4 bilhões, subindo 17,6% face ao ano passado e deixando o país com um déficit comercial de US$ 1,29 bilhão. Em todo o ano 2011 o Brasil não tinha tido nenhum mês com saldo negativo.
China deve liberar exportações de novos frigoríficos brasileiros |
A China deve liberar as exportações de novos frigoríficos brasileiros de carne bovina, suína e de aves no primeiro semestre desde ano. O Ministério da Agricultura estima que 15 novos estabelecimentos de suínos sejam autorizados a exportar para os asiáticos ainda no primeiro semestre.
O serviço veterinário chinês também vai revisar documentos para habilitar de mais nove estabelecimentos para exportar carne bovina. Além disso, governo do país asiático recebeu 47 questionários de estabelecimentos avícolas brasileiros, que estão em fase de análise. A ampliação do comércio bilateral foi anunciada pelos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e Zhi Shuping, da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena, da China. O anúncio aconteceu hoje durante a 2ª Reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), realizada em Brasília. Além dos acordos na área animal, também foi discutida a ampliação das áreas autorizadas a exportar tabaco e milho. De acordo com o Ministério da Agricultura, o governo chinês está finalizando o processo para habilitar dos estados da Bahia e Alagoas a exportar tabaco. No caso do milho, o governo chinês vai enviar uma equipe de especialistas ao Brasil, em março, para realizar visitas nas áreas de produção de milho. A iniciativa privada não vê com tanta ênfase o resultado da reunião. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo, diz que o acordo está longe de ser concretizado e ainda depende de visitas de missões veterinárias. “Esperávamos um maior avanço na reunião da Cosban. Caminhamos muito pouco. O certo seria aprovar alguns frigoríficos logo de cara”, diz Camargo. A China foi responsável por mais de 17% do total exportado pelo Brasil em 2011, somando US$ 16,5 bilhões. O valor supera em 50% a receita de 2010, quando as vendas para aquele país totalizaram US$ 11 bilhões. Os principais produtos exportados em 2011 foram soja em grãos (US$ 10,9 bilhões), celulose (US$ 1,3 bilhão) e açúcar (US$ 1,21 bilhão). Essas três commodities representaram, 81,6% do total das exportações do agronegócio brasileiro. Valor / Tarso Veloso
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Governo reduz impostos de 128 itens para produção no Brasil |
Terra
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou nesta segunda-feira uma lista com 128 itens que terão alíquota de importação reduzida para 2% até 30 de junho de 2013. Os itens, usados na produção de tablets, carros, itens de informática e equipamentos para extração de petróleo em mar, tinham alíquota que variava entre 14% e 16%.
A expectativa do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) é incentivar a produção desses itens no Brasil e fazer a indústria nacional se modernizar. Normalmente, o benefício da redução de alíquotas é dado para membros do Mercosul, mas nenhum dos itens da lista é produzido nesses países.
Segundo o MDIC, as peças serão importadas principalmente da Alemanha (33%) e da França (12,5%). O governo estima que os investimentos feitos pelas empresas nessas importações podem chegar a US$ 200 milhões. Já os investimentos globais - relacionados à produção de insumos com os itens beneficiados pela redução de imposto - podem atingir US$ 4,5 bilhões.
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Controle argentino de importações pouco impactou Brasil--Fiesp
SAO PAULO, (Reuters) - Os controles de importação introduzidos pela Argentina neste mês trouxeram até agora um impacto moderado para as exportações do Brasil, disse nesta segunda-feira o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, minimizando a tensão comercial entre os dois maiores sócios do Mercosul.
Skaf não forneceu cifras para ilustrar o comportamento das exportações brasileiras após a decisão da Argentina de exigir, desde 1o de fevereiro, licenças antecipadas de importação, a fim de proteger o superávit comercial.
Depois de uma reunião com o embaixador argentino no Brasil, Luis Maria Kreckler, na sede da Fiesp, em São Paulo, Skaf disse a jornalistas que boa parte do que foi exportado nos primeiros dias foi liberado pelas autoridades argentinas.
Ele acrescentou que recebeu a posição argentina de que a intenção da medida não é o de prejudicar o comércio Brasil-Argentina.
Os controles argentinos sobre as importações são o último atrito em uma turbulenta relação comercial entre as duas maiores economias da América do Sul, cuja balança comercial trouxe em 2011 um superávit de 5,803 bilhões de dólares para o Brasil.
Sem acesso aos mercados internacionais de crédito, desde que suspendeu os pagamentos de sua dívida em 2002, a Argentina depende do comércio exterior para se financiar e busca controlar a saída de cada dólar, depois que seu superávit comercial caiu 11 por cento em 2011.
O governo brasileiro havia afirmado que avaliará o impacto das restrições argentinas e responderá com medidas equivalentes.
A Fiesp, que calcula que as medidas argentinas poderiam afetar cerca de 80 por cento das exportações brasileiras à Argentina, tem mantido um discurso mais conciliador.
Segundo Skaf, os governos da Argentina e do Brasil trabalham para equilibrar a balança comercial mediante um aumento das exportações de autopeças argentinas ao Brasil.
Ele contou que haverá uma reunião nos próximos dias com as montadoras brasileiras para debater essa questão e ver as possibilidades de comprar mais dos argentinos.
Os atritos entre Argentina e Brasil chegam em meio a uma escalada de medidas protecionistas em resposta à crise internacional.
Ao mesmo tempo que questiona as restrições argentinas, o Brasil está exigindo do México a renegociação de um acordo de livre comércio de automóveis.
(Por Esteban Israel)
Governo enfrenta problemas com parceiros do continente | |
O Brasil tem mudado a sua relação com parceiros comerciais importantes, dentro e fora do Mercosul. Uma prova desta mudança é o possível fim do Acordo de Complementação Econômica (ACE) 55 com o México que o País mantém desde 2003. Segundo analistas entrevistados pelo DCI, essa guinada de rumos pode ser característica do governo Dilma e uma forma de proteger a indústria nacional. Para o professor do Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais do Rio de Janeiro (IBMEC-RJ), Daniel Castelan "o governo tem demonstrado uma postura de proteger um pouco mais o mercado doméstico". Ele acredita que houve também uma mudança de ênfase nas prioridades de relacionamento entre o governo do presidente Lula e da presidente Dilma. Para Lula um bom relacionamento político com esses países estava em primeiro lugar. Outra novidade observada pelo especialista, no que diz respeito ao governo Lula e o governo Dilma, é a importância política das esferas. Para ele o governo Dilma tem dado maior peso ao Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic) do que para o Itamaraty.Isso pode ocorrer devido à diferença de postura entre o ministro atual Fernando Pimentel, que tem uma postura mais política que o ministro do governo Lula, Miguel Jorge. O professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Hermann Marx, concorda na variação de rumos do governo Dilma e afirma que a gestão da presidente está reagindo nas políticas de comércio bilateral, diferentemente de Lula. "Eu entendo isso como algo positivo pois gera um ambiente de discussão e de conversa", completou. Uma série de reuniões acontece desde a última terça-feira entre representantes do governo mexicano e brasileiro. A reportagem do DCI foi informada ontem que a última parte do encontro, que estava prevista para acontecer no Itamaraty, foi transferida para o Mdic. Para o professor da Faculdade Santa Marcelina, Reinaldo Batista "o Brasil está copiando a estratégia argentina com seus parceiros comerciais". O Brasil tem tomado outras medidas para a proteção da indústria nacional, que segundo o professor da Faculdade Santa Marcelina são paliativas. Uma delas foi o aumento de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis estrangeiros, instituído no último ano. "O governo está utilizando esse arsenal de medidas só para tentar tapar buraco aberto na indústria nacional", completou As negociações sobre participação da Venezuela na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco também geraram ranhuras na relação entre o Brasil e o parceiro comercial latino americano. Os governos tinham decidido que a construção da refinaria seria conjunta mas a Petrobras deu início às obras antes. Ontem o ministro Venezuelano de Petróleo, Rafael Ramírez, afirmou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu o prazo de até 31 de março para decidir se o país vai participar das obras.O professor da ESPM critica os acordos comerciais que o Brasil faz com muitos países por serem pontuais, por produto e não gerais, de livre comércio. Acordos mais amplos deixariam o caminho "mais livre", completou. Acordo México O Acordo de Complementação Econômica fez o comércio de automóveis subir de pouco mais de US$ 1,1 bilhão em 2002 para US$ 2,5 bilhões em 2011. Na última semana, o ministro do desenvolvimento Fernando Pimentel afirmou que o Brasil gostaria de rever algumas cláusulas do acordo para que fique menos "desequilibrado" e que poderia usar a cláusula de saída do acordo . Na última quarta-feira o governo mexicano lançou um comunicado afirmando que não estava disposto a renegociar. Para Marx "com certeza no bojo dessa discussão [do convênio] virão outros acordos, do ponto de vista estratégico, o governo brasileiro e deve aproveitar essa oportunidade para ampliar a pauta, incluir outros produtos em que para equilibrar a balança". Segundo dados da balança comercial de janeiro a América Latina e o Caribe tiveram participação de 22,7% nas exportações brasileiras sendo o México o segundo principal País de destino dentro do grupo. Os produtos mais exportados pelo Brasil para o País da América do Norte foram automóveis, materiais manufaturados e aço. Para Batista "essa possível quebra de acordo vai inviabilizando as relações entre os países e vai criando uma desconfiança, hoje o México vai olhar o Brasil de outra forma para fazer acordos". O professor do Ibmec afirma que "abrir mão do acordo é abrir mão de exportar para o México, não sei se isso é sério".
Durante a tarde de ontem o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que "os encontros estão ocorrendo em nível técnico. Por enquanto ainda estamos examinando essa questão. Não há um resultado, e nem é esse o objetivo desse exercício no estágio em que se encontra".
Diário do Comércio e Indústria
Chanceler uruguaio diz que Argentina desacata o Mercosul |
A Argentina, que suspendeu a importação de vários artigos para proteger sua indústria, começou também a exigir novos trâmites que limitam e atrasam a entrada de produtos.
"As medidas adotadas pela Argentina e a acumulação das mesmas vão contra o consenso do Mercosul", disse Almagro no Parlamento, que o solicitou para que desse explicações sobre as gestões oficiais para destravar o comércio com o país vizinho.
As áreas afetadas são têxtil, roupas, calçados, veículos e peças, assim como produtos de metal, maquinário, motos, bicicletas, entre outros.
Ante as reclamações dos empresários, exportadores e a oposição política, o Uruguai havia decidido formar uma delegação de técnicos que viajaria para negociar bilateralmente o fim das restrições.
Mas a Argentina comunicou na quarta-feira à noite às autoridades uruguaias que haviam acertado a libertação de 93 novas licenças de importação que estavam atrasadas, por um montante de 4,7 milhões de dólares.
O Brasil, que integra o Mercosul junto com Argentina, Paraguai e Uruguai, iniciou conversações com Buenos Aires devido aos entraves que também estão sendo aplicados à sua indústria. (Reportagem de Malena Castaldi)
Importação de químicos cresce 16,1%, aponta Abiquim | |
As importações de produtos químicos chegaram a US$ 3,1 bilhões em janeiro de 2012, 16,1% acima do mesmo mês de 2011 e 12,4% abaixo do mês de dezembro passado. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que também reporta exportações de US$ 1,1 bilhão, 6,4% maiores que em janeiro de 2011 e 11,5% menores que em dezembro. O déficit é de aproximadamente US$ 2 bilhões na balança comercial do setor químico no mês e de US$ 26,9 bilhões nos últimos doze meses.Segundo o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, o resultado representa uma inversão da tendência de aumento contínuo do déficit do setor, pela realização de investimentos para ampliação da capacidade de produção nacional. Em nota, o dirigente comenta que "a atuação da Abiquim no Conselho de Competitividade, criado dentro do Plano Brasil Maior, será essencial para modificar o atual cenário". Figueiredo também destaca esforços para a regulamentação do uso do gás natural como matéria-prima. Em volume, as importações de produtos químicos foram superiores a 2,5 milhões de toneladas, queda de 4,7% na comparação com janeiro de 2011. As exportações, por sua vez, passaram da marca de 1 milhão de toneladas, alta de 10,3% na mesma comparação, ainda segundo a entidade. O produto mais exportado foram resinas termoplásticas, com vendas de US$ 201,3 milhões e volume de 139 mil toneladas em janeiro, altas de 21,4% e 28,2%, respectivamente. Do lado das importações os líderes foram intermediários para fertilizantes, com compras em torno de US$ 560 milhões, um aumento de 11,9% sobre o mesmo mês do ano anterior e recuo de 32,9% ante dezembro. Agência Estado |
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