LEGISLAÇÃO

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS


Caracteriza-se termômetro como o dispositivo, apresentado na forma de instrumento ou aparelho, capaz de medir a temperatura de corpos sólidos, líquidos ou gasosos.
A base fundamental, científica, da medição efetuada pelos termômetros é a “Lei Zero” da Termodinâmica (Se dois corpos estão em equilíbrio com um terceiro, então eles estão em equilíbrio térmico entre si).    
Entre os termômetros podem citar-se:
1) Os termômetros de líquidos, com tubos de vidro, cujos principais tipos são: os termômetros de uso doméstico (termômetros de sala, de exterior, etc.), termômetros flutuantes (para banhos, etc.), termômetros de uso médico ou veterinário, termômetros industriais (para caldeiras, fornos, autoclaves, etc.), termômetros de laboratório (para calorimetria, crioscopia, ebulioscopia, etc.), termômetros especiais para meteorologia (por exemplo, para medida de radiações solares ou terrestres), termômetros utilizados em hidrografia (termômetros reversíveis, por exemplo, especialmente para sondagens submarinas), etc. Alguns termômetros de líquidos são denominados “de máxima” e “de mínima”, visto que são concebidos para registrar as temperaturas extremas a que forem expostos.
2) Os termômetros metálicos, e especialmente os constituídos por duas lâminas de metais com diferentes coeficientes de dilatação, soldadas uma à outra. Estes termômetros são utilizados principalmente em meteorologia, para condicionamento de ar ou para outros usos científicos ou industriais; os termômetros que se destinem a ser montados em veículos automóveis, a fim de indicarem a temperatura da água do radiador, são geralmente deste tipo.
3) Os termômetros de dilatação ou de pressão, de elementos metálicos, nos quais a matéria dilatável (líquido, vapor ou gás) exerce uma pressão sobre um tubo de Bourdon ou dispositivo análogo de medida, ligado ao ponteiro de um mostrador. A maior parte destes termômetros destina-se a usos industriais.
4) Os termômetros de cristais líquidos cujo princípio se baseia na variação das propriedades físicas (cor, especialmente) dos cristais líquidos, em função da temperatura.
5) Os termômetros e pirômetros elétricos, que compreendem:
1º) os termômetros e pirômetros de variação de resistência elétrica de um metal (platina, especialmente) ou de semicondutores;
2º) os termômetros e pirômetros de par termoelétrico, que se baseiam no princípio segundo o qual o aquecimento do ponto de soldadura de dois fios de metais diferentes gera uma força eletromotriz proporcional à temperatura, sendo as principais associações de metais: platina e platina-ródio, cobre e cobre-níquel, ferro e cobre-níquel, níquel-cromo e níquel-alumínio;
3º) os pirômetros denominados “ópticos”, dos quais existem diversos tipos e, especialmente:
a) aqueles nos quais um espelho côncavo concentra, por exemplo, sobre um par termoelétrico colocado no seu foco, as radiações da fonte estudada;
b) aqueles (denominados “de desaparecimento de filamento”), nos quais a medida da temperatura é dada fazendo variar, por meio de um reostato, o brilho do filamento de uma lâmpada incandescente, até que este se confunda com o brilho da imagem da fonte que se estuda.
6) Os pirômetros de cubo fotométrico, em que a zona central do campo visual criado por um prisma é iluminada por uma lâmpada-padrão, enquanto que a zona externa é iluminada pelo corpo aquecido. Um disco de vidro, recoberto de uma emulsão de densidade variável, gira de modo a fazer variar a intensidade da luz que emana do corpo aquecido. A temperatura é expressa pelo número de graus que o disco deve rodar para que a luminosidade das zonas central e externa do campo visual seja igual.
7) Os pirômetros ópticos de desaparecimento de filamento, em que se iguala a intensidade da imagem proveniente do forno e a da lâmpada-padrão, quer interpondo-se um certo número de vidros fumados correspondentes a uma determinada temperatura, quer fazendo-se girar uma espécie de prisma de vidro absorvente graduado.
8) As lunetas pirométricas, baseadas nos fenômenos de polarização rotativa, que compreendem dois prismas nicóis entre os quais se coloca um quartzo calibrado; faz-se girar um dos nicóis até que se obtenha uma coloração determinada e a temperatura é calculada em função do ângulo de rotação do nicol móvel.
9) Os pirômetros baseados na retração de uma matéria sólida (argila, por exemplo), constituídos por uma alavanca oscilante, um braço que se desloca diante de um mostrador e outro que permanece em contato com a vareta que deve servir para avaliar a temperatura.
Os termômetros se alojam na posição 9025 do Sistema Harmonizado de Codificação e Designação de Mercadorias (SH).
Cesar Olivier Dalston, www.daclam.com.br.

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