Superávit em fevereiro chega a US$ 1,351 bilhão
Brasília – A segunda semana de fevereiro de 2012, com cinco dias úteis (6 a 12), teve superávit de US$ 1,155 bilhão, com média diária US$ 231 milhões. A corrente de comércio, no período, foi de US$ 9,019 bilhões, com resultado diário de US$ 1,803 bilhão.
As vendas brasileiras ao mercado externo foram de US$ 5,087 bilhões (média diária de US$ 1,017 bilhão). O resultado é 17,2% superior à média de US$ 868 milhões da primeira semana de fevereiro. No comparativo, houve incremento nas exportações nas três categorias de produtos.
Nos produtos básicos (37,5%), os destaques foram petróleo, minério de ferro, café em grão, farelo de soja, carne bovina e fumo em folhas. Entre os manufaturados (7%), o crescimento foi impulsionado pelas vendas de plataforma de perfuração e exploração de petróleo, óleos combustíveis, aviões, e suco de laranja. Nos semimanufaturados (19,9%), os produtos que mais aumentaram suas vendas foram semimanufaturados de ferro e aço, celulose, e zinco em bruto.
As importações, na segunda semana de fevereiro, foram de US$ 3,932 bilhões (média de US$ 786,4 milhões). Houve retração de 2% sobre a média registrada na primeira semana do mês (US$ 802,7 milhões), explicada, principalmente, pela redução nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão, e farmacêuticos.
Mês
Nos oito dias úteis de fevereiro (1° a 12), as exportações foram de US$ 7,691 bilhões, com resultado médio diário de US$ 961,4 milhões. Pela média, houve aumento de 14,9% em relação ao valor do mês de fevereiro de 2011 (US$ 836,6 milhões). Neste comparativo, houve crescimento nas vendas das três categorias de produtos.
Entre os manufaturados (29,2%), destacaram-se plataforma de perfuração e exploração de petróleo, energia elétrica, aviões, óleos combustíveis, motores e geradores elétricos, e partes de motores para veículos. Nos semimanufaturados (10,5%), o aumento foi devido aos semimanufaturados de ferro e aço, celulose, ouro em forma semimanufatura e ferro-ligas. Entre os básicos (6,4%), os produtos com maior aumento de vendas foram algodão em bruto, soja em grão, fumo em folhas, minério de cobre, farelo de soja, trigo em grão e petróleo em bruto. Na comparação com a média do mês de janeiro deste ano (US$ 733,7 milhões), o crescimento foi de 31%. Houve incremento nas vendas de produtos manufaturados (44,8%), básicos (25,7%) e semimanufaturados (20,7%).
As aquisições no exterior, em fevereiro, estão em US$ 6,469 bilhões (média de US$ 792,5 milhões). O resultado ficou 2% acima da média de fevereiro do ano passado (US$ 776,9 milhões) e manteve-se estável em relação a janeiro deste ano (US$ 792,4 milhões). No comparativo com fevereiro de 2011, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (41,3%), instrumentos de ótica e precisão (25,7%), equipamentos mecânicos (23,2%), siderúrgicos (14,6%), plásticos e obras (9,4%) e aparelhos eletroeletrônicos (2,6%). Em relação a janeiro de 2012, houve acréscimo nas importações de instrumentos de ótica e precisão (19,2%), equipamentos mecânicos (17,6%), farmacêuticos (12,9%), plásticos e obras (8,1%), e químicos orgânicos e inorgânicos (5,1%).
O saldo no mês está positivo em US$ 1,351 bilhão, com resultado médio diário de US$ 168,9 milhões. A corrente de comércio mensal soma US$ 14,031 bilhões, com média de US$ 1,753 bilhão e aumento de 8,7% sobre a média de fevereiro do ano passado (US$ 1,613 bilhão) e de 14,9% sobre o resultado de janeiro deste ano (US$ 1,526 bilhão).
Ano
De janeiro até a segunda semana de fevereiro, a corrente de comércio totalizou US$ 47,605 bilhões (média diária de US$ 1,586 bilhão), com aumento de 6,8% sobre a média do mesmo período do ano passado (US$ 1,485 bilhão). Nos trinta dias úteis de 2012, o superávit da balança comercial é de US$ 59 milhões (média diária de US$ 2 milhões).
No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 23,832 bilhões (média diária de US$ 794,4 milhões), resultado 3,7% acima do verificado no mesmo período de 2011, que teve média diária de US$ 765,7 milhões. O resultado diário anual das importações em 2012 está 10,1% maior em relação ao ano passado (média diária de US$ 719,8 milhões). No ano, as importações chegam a US$ 23,773 bilhões (média diária de US$ 792,4 milhões).
Acesse as informações da balança comercial da segunda semana de fevereiro http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=567
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Camex aprova novos Ex-tarifários para incentivar competitividade da indústria brasileira
Brasília - Implantar novas fábricas de celulose, vidros planos, bebidas, cimento e latas de alumínio, além de possibilitar investimentos em inovação para produção de tablets, automóveis e extração de petróleo em alto mar. Estes são alguns dos projetos que serão beneficiados com a concessão de novos Ex-tarifários pela Camex. A medida, publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU), foi aprovada na última reunião do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A Resolução Camex n° 9 e a Resolução Camex nº 10 determinam a alteração temporária para 2%, até 30 de junho de 2013, do Imposto de Importação para 124 itens de bens de capital e quatro itens de bens de informática e telecomunicação. Os investimentos globais vinculados aos novos Ex-tarifários chegam a US$ 4,5 bilhões. Já os investimentos em importações que serão feitas pelas empresas passam de US$ 200 milhões de reais. Os itens serão importados principalmente da Alemanha (33%), e da França (12,5%).
É importante ressaltar que as concessões são referentes a itens específicos e não a todos os produtos abrangidos pelos respectivos códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). O regime de Ex-tarifário não contempla bens de consumo e permite apenas a redução temporária do custo de aquisição de bens vinculados ao aumento da competitividade da indústria e à concretização de grandes projetos com objetivo de abastecer o mercado interno e aumentar as exportações brasileiras.
O que são Ex-tarifários
O regime de Ex-tarifário é um mecanismo de estímulo aos investimentos produtivos no país através da redução temporária do Imposto de Importação de bens de capital, informática e telecomunicação que não são produzidos no Brasil. O objetivo é aumentar a inovação tecnológica por parte de empresas de diferentes segmentos da economia; produzir efeito multiplicador de emprego e renda; ter papel especial no esforço de adequação e melhoria da infraestrutura nacional; estimular os investimentos para o abastecimento do mercado interno de bens de consumo; e contribuir para o aumento da competitividade de bens destinados ao mercado externo, entre outros benefícios.
Cabe ao Comitê de Análise de Ex-tarifários (CAEx), a verificação da inexistência de produção nacional dos bens pleiteados, bem como a análise de mérito dos pleitos em vista dos objetivos pretendidos e dos investimentos envolvidos.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Presidente da Abitex alerta que Brasil corre risco
de sair da cena comercial internacional
escrito por Jonatan Schmidt,
presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Matérias Primas Têxteis
(Abitex)
O que estão
tramando...
Sob o pomposo argumento de que
importações tiram emprego na industria local, conforme se pode ver de um
fantástico importômetro, é preciso impedir que estas importações continuem
aumentando.
A proposta é taxar pesadamente
estas importações danosas, de preferência “ad rem”, ou seja, cobrando o imposto
de importação em valores pecuniários previamente fixados, sem considerar o valor
aduaneiro.
O que realmente estão
tramando...
Em nome da desindustrialização,
industriais e “sem industria” estão propondo que o Brasil negue o seu status de
economia de livre mercado, revogue a lei da oferta e da procura, inicie uma
guerra contra a globalização e, enfim, retroaja aos tempos quando era PROIBIDO
IMPORTAR...
Ah! Desculpem-me... Isto não
valeria para tudo - só para o que chamam de produtos
têxteis...
Eu não estou exagerando - estou
sendo apenas claro e objetivo, realista, sem hipocrisias, sem meias
palavras!
Por conta deste discurso - que
só beneficiaria certas pessoas, o Brasil corre o risco de sair da cena comercial
internacional e se tornar um país isolado, quiçá expulso da Organização Mundial
do Comércio. Seríamos a Albânia sul-americana...
Afinal, se nós proibirmos
importações, principalmente aquelas originárias da China, para quem exportaremos
os nossos produtos?
Talvez os idealistas do plano
protecionista possam responder Venezuela, Cuba, Nicarágua...
Isto não é sarcasmo - é
realidade!
Ah! E como estas “mentes
brilhantes” não separam matérias primas têxteis (fibra, fio e tecido) de
confecções e muito menos a fibras artificiais e sintéticas das naturais, alguns
setores industriais ficarão sem matéria prima... Afinal, se conseguirem impor as
suas vontades pessoais e levarem o Brasil a proibir a importação de têxteis,
como produziremos a “surf wear”, a “beach wear”, todas baseadas totalmente em
matérias primas sintéticas...
E as mulheres, coitadas,
sofrerão muito, porque não poderão mais se valer da viscose ou da
microfibra...
Tudo será de algodão... ou de
seda... Bom, lã não será possível, por falta de produção local... e com este
calor que faz pelo Brasil afora, não seria uma boa opção.... Ah! Tem a juta e o
sisal... Mas acho que são fibras muito ásperas para uso em confecções para uso
cotidiano...
E mesmo quando se fala em
algodão, não se pode esquecer que o nosso algodão não é de primeira linha, por
falta de investimentos, e que não produzimos o suficiente parta a demanda
interna...
Enfim, quem conseguir se vestir
terá que ser de jeans, basicamente...
talvez algumas
malhas....
E como a oferta será pequena
diante da demanda, os preços serão...
astronômicos...
Isto gerará empregos? Isto será
bom para o Brasil?
A dualidade interna da
“indústria TEXTIL”
Como venho repetindo, sempre que
nos colocamos a estudar a indústria que se convencionou chamar-se têxtil surge
uma dualidade interna: nela se inclui tanto a fabricação de matérias primas
têxteis (fibras, fios e tecidos) quanto a de confecção, seja de vestuários, seja
de peças do segmento “cama, mesa e banho”.
Aliás, a própria ABIT congrega
indústrias têxteis propriamente ditas, que fabricam matérias primas, e
indústrias de confecção, que produzem produtos acabados. É obvio que os
interesses econômicos, embora complementares em tese, são quase sempre
contraditórios na prática.
As indústrias têxteis, aqui
entendidas aquelas que produzem matérias primas têxteis, atendem às indústrias
de confecção e precisam fazê-lo de modo a garantir a esta custos menores, para
que elas sejam competitivas tanto no mercado interno quanto nas exportações.
Afinal, é a indústria de confecções que agrega maior valor, que gera mais
empregos e que assegura maior distribuição de riquezas nos seus arranjos
produtivos.
E a indústria têxtil também
precisa ser estudada considerando as suas duas origens, a natural e a
química.
Observando-se a história da
indústria têxtil brasileira, vê-se claramente que ela se resumia,
exclusivamente, até os anos 90, às fibras naturais, com destaque especial para o
algodão, a seda e a juta.
As fibras químicas só começaram
a interessar à industria têxtil brasileira na era Collor, justamente pelas
importações.
E, mesmo havendo várias
indústrias brasileiras produzindo matérias primas têxteis de origem química,
praticamente todas são de capital estrangeiro e grande parte do processo
industrial se baseia em importações.
Todos os estudos publicados
indicam com clareza que o Brasil não tem como deixar de importar matérias primas
têxteis, em especial as de origem química, simplesmente porque as importações
são essenciais para o abastecimento da indústria têxtil e, principalmente, da
indústria de confecções.
É óbvio que isto não justifica
práticas de dumping e muito menos de fraude em classificações merceológicas, em
pesos e em preços.
Mas também não justifica
estabelecer preços mínimos para os produtos importados, como o DECEX faz a
partir de pressão de alguns empresários, pois isto é ilegal. Principalmente
quando tais “preços mínimos” são estabelecidos sem a menor transparência e sem o
menor critério mercadológico, limitando-se à vontade de alguns
“príncipes”
da indústria
brasileira.
E também não justifica cargas
tributárias agravadas, em especial a imposição de imposto de importação “ad rem”
fixado sem considerar o real valor aduaneiro.
Lamentavelmente, todas estas
práticas servem apenas para encarecer o produto final, penalizando o consumidor
final, gerando inflação!
A Organização Mundial do
Comércio já deu claros sinais de que não aprova estas medidas brasileiras,
simplesmente porque elas contrariam os tratados internacionais, e a China já dá
sinais de que retaliará o Brasil diante destas medidas pseudo
protecionistas....
O Brasil não pode se dar ao luxo
de insistir em ser uma Sucupira, tentando revogar unilateralmente leis de
mercado, numa imitação barata do caricato Prefeito Odorico
Paraguassú...
O câmbio e o comércio
internacional decorrem de realidades naturais e auto-reguláveis. Dias atrás,
quando a cotação do dólar estadunidense apontava sinistramente para 1,50, os
“príncipes” gritavam horrorizados que a culpa era dos importadores. E agora,
caros “príncipes”? A cotação está apontando, perigosamente, para 1,90... O que
fazer?
Enfim, repetindo-me, creio que o
Brasil precisa deixar de ser Sucupira para ser um Estado sério, governado sob
princípios sagrados como o da legalidade, da transparência, da prestação de
contas, da responsabilidade social e da sustentabilidade.
Precisamos, perdoem-me a
insistência, de uma Política de Desenvolvimento Industrial moderna e que dote o
Brasil de uma indústria eficiente e competitiva, crítica e criativa na sua
essência.
E, para isto, precisamos
conhecer a indústria brasileira profundamente, sem medos, sem
reservas.
Precisamos rever o Pacto
Federativo e reformar o Estado como um todo.
É absurdo, quiçá ridículo,
imaginar-se que reformar apenas o ICMS IMPORTAÇÃO vá resolver os problemas do
Brasil, principalmente quando se vê os “príncipes” preservando os seus
guetos...
E precisamos lutar contra a
hipocrisia de “mentes brilhantes”, como um famoso grupo industrial que,
valendo-se das suas relações políticas, comprou uma indústria na China e outra
no Uruguai. O produto sai praticamente acabado da China e vai para o Uruguai em
regime de drawback, com suspensão de todos os tributos de importação. No
Uruguai, o acabamento é feito (quase que uma maquiagem)
e....
voilà.... entra no Brasil sem
pagar impostos de importação, graças ao Mercosul...
Isto, sim, é nocivo ao Brasil.
Isto, sim, tira empregos e gera concorrência desleal. Isto, sim, é lesa
patria!
Enfim, qual será o
caminho que a Presidenta Dilma vai optar, o da realidade de uma economia
globalizada ou o da hipocrisia impostora de um
“importômetro”?
Interface Engenharia Aduaneira
Sem Mercosul, Brasil não pode romper com acordo com México |
||||
A
despeito das ameaças feitas nos bastidores nas últimas semanas pelo governo, o
Brasil não pode, por conta própria, romper o acordo automotivo com o México, em
vigor desde 2002. Se desejar sair da parceria, precisará contar com o apoio de
Argentina, Paraguai e Uruguai. Isso porque o primeiro artigo do acordo define como "partes contratantes" do documento Mercosul e México. Quando o texto se refere à possibilidade de rompimento do acordo, afirma que "a parte contratante que desejar denunciar esse acordo deverá comunicar sua decisão à outra parte contratante com 60 dias de antecipação". Diversos carros vendidos no país sem Imposto de Importação são fabricados no México, como o Fusion (Ford), o Fiat 500 (Fiat) e o March (Nissan). Folha de São Paulo Rolls-Royce anuncia resultados globais e aumenta participação no Brasil
Redação
O faturamento da empresa também cresceu 4%,
atingindo a marca de £11,3 bilhões com relação a £10,8 bilhões em 2010. Os
números representam o dobro do faturamento em dez anos.
A empresa lucrou 21% a mais do que em 2010,
somando £1,16 bilhão.
Dentre os projetos e investimentos que
contribuíram os resultados, três foram destacados:
• A aquisição da fornecedora alemã de motores
Tognum, em uma oferta em conjunto com a Daimler, o que complementou o portfólio
de produtos e tecnologias, ampliando oportunidades nos mercados marítimo e de
energia;
• A venda de parte da joint-venture IAE para a
Pratt & Whitney, ao mesmo tempo em que se anunciou as intenção de formar uma
nova joint-venture para fabricar motores para a nova geração de aviões de médio
porte;
• A assinatura de um contrato de exclusividade
para produzir um avançado motor Trent XWB para as aeronaves de grande porte
Airbus 350-1000.
O Brasil aumentou sua importância no contexto
global do grupo. Recentemente, a companhia fechou o maior contrato de sua
história na divisão de Energia para fornecimento de turbinas à Petrobras e
recebeu outras grandes encomendas, como da Navegação São Miguel - que
encomendou quatro embarcações de recuperação de óleo e três navios-tanque do
tipo bunker.
Também houve o investimento de U$ 100 milhões
para a construção de uma fábrica de turbogeradores em Santa Cruz, no Rio de
Janeiro, aumentando o índice de conteúdo local de produtos. Será instalado,
nesse mesmo terreno, um avançado Centro de Treinamento, oferecendo capacitação
para cerca de quatro mil pessoas ao ano. Além disso, a Rolls-Royce vai expandir
a unidade de São Bernardo do Campo.
http://www.tnpetroleo.com.br/noticia/27616/rolls-royce-anuncia-resultados-globais-e-aumenta-participao-no-brasil
Emenda propõe incluir Redex entre beneficiados do
Reporto
Da Redação A Câmara dos Deputados analisa a inclusão dos Recintos Especiais para o Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex), entre os beneficiários do programa de isenção fiscal do setor portuário, o Reporto. A proposta integra uma das duas emendas apresentadas pelo deputado federal Alberto Mourão (PSDB-SP), um dos representantes da Baixada Santista no Congresso, à Medida Provisória (MP) nº 556. A MP foi editada pela presidente Dilma Rousseff em 26 de dezembro último, prorrogando a validade do Reporto (Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária). O programa, que seria encerrado no final do ano passado, foi mantido até 31 de dezembro de 2015. O regime foi instituído em 2004. Ele permite a importação de equipamentos para o setor com isenção de até 50% na carga tributária. Atualmente, são beneficiados pelo Reporto terminais portuários, recintos alfandegados de zona secundária, centros de treinamento do setor, operadores ferroviários e empresas de dragagem. Em sua segunda emenda à MP nº 556, o deputado propôs o fim de valores mínimos para as peças de reposição de equipamentos que podem ser importadas através do Reporto. Hoje, somente se o artigo apresentar um valor aduaneiro superior a 20% do aparelho pronto, a compra pode receber o desconto. Mourão propôs que, se o valor aduaneiro da peça for inferior a 20%, para aproveitar o Reporto, a empresa que a importa poderá ter de atender “obrigações adicionais”, definidas pelo Governo.A Tribuna Ministro do Comércio da China diz que comércio exterior chinês tem mais fatores instáveis e indeterminados
O ministro do comércio da China, Chen Deming, assinalou dias atrás que, devido à instabilidade e imprevisibilidade de alguns fatores que podem influenciar o comércio exterior chinês, o país deve apostar numa política de comércio exterior forte.
O ministro falava numa reunião de comércio na província Anhui. Chen Deming confirmou que o Ministério de Comércio, junto com outras entidades do setor, está elaborando medidas e políticas que têm como fim a estabilidade do crescimento comercial nos setores de alívio de pressão de fundos financeiros, a intensificação do apoio fiscal e simplificação do apoio ao comércio. Ao mesmo tempo, o Ministério de Comércio ainda apoiará a pesquisa científica, a criação de marcas nacionais e a melhoria das redes de venda para elevar a competitividade das empresas.
O ministro de comércio finalizou afirmando que as políticas de apoio ao crescimento da importação continuarão a ser aplicadas, como uma estratégia do desenvolvimento equilibrado do comércio exterior.
Tradução Xia Ren
Revisão Miguel Torres
Importações da China encolhem 15% com menor demanda As importações da China tiveram em janeiro a maior queda desde as profundezas da crise financeira global, gerando preocupação de que a demanda possa estar ainda mais fraca que o previsto, apesar da influência sobre os dados do fechamento das fábricas para o ano novo lunar. As importações desabaram 15,3% em relação a janeiro do ano passado --a maior baixa desde agosto de 2009. As exportações diminuíram 0,5%, no pior resultado desde novembro de 2009, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira. Embora gerem temor sobre a resiliência da demanda doméstica, que tem protegido a segunda maior economia do mundo da piora das exportações, os dados também são um alerta para a capacidade da China em sustentar a frágil economia global. "Uma queda de mais de 15% em janeiro não pode ser integralmente explicada pelo calendário lunar, e reforça a opinião de que a produção econômica está mais lenta que os indicadores podem sugerir", disse Ren Xianfeng, economista da IHS Global em Pequim. Ainda assim, as distorções causadas pelo ano novo lunar deixarão as autoridades hesitantes em agir rapidamente. Analistas esperam que os formuladores de políticas avaliem os números de janeiro e fevereiro combinados antes de decidir se o ligeiro afrouxamento atual deverá ser intensificado. A grande queda das importações, combinada com o declínio menor das exportações, deixou a China com um superávit comercial de 27,3 bilhões de dólares em janeiro, o maior em seis meses, contrariando expectativas de uma redução. As exportações para a União Europeia, maior mercado da China, caíram 3,2% em janeiro, no primeiro declínio desde fevereiro do ano passado. Os embarques para os Estados Unidos subiram 5,5%, desacelerando após a alta de 11,9% registrada em dezembro e marcando o menor ritmo desde fevereiro de 2010. Folha de São Paulo Fevereiro mostra recuperação da balança comercial
Em janeiro, nas quatro semanas do mês, a balança comercial registrou déficit. Já em feveiro, foi registrado o primeiro superávit comercial do ano. A primeira semana do mês, com apenas três dias úteis, teve US$ 196 milhões de superávit
Na comparação com a primeira semana de fevereiro, as exportações melhoraram por conta do aumento de vendas de produtos básicos (+37,5%), de semimanufaturados (+19,9%) e de manufaturados (+7%). No caso dos produtos básicos, os destaques foram petróleo, minério de ferro, café em grão, farelo de soja, carne bovina e fumo em folhas.
http://www.dci.com.br/Fevereiro-mostra-recuperacao-da-balanca-comercial-13-410520.html Sozinho, Brasil não pode romper acordo automotivo com México A despeito das ameaças feitas nos bastidores nas últimas semanas pelo governo, o Brasil não pode, por conta própria, romper o acordo automotivo com o México, em vigor desde 2002. Se desejar sair da parceria, precisará contar com o apoio da Argentina, Paraguai e Uruguai. Isso porque o primeiro artigo do acordo define como "partes contratantes" do documento Mercosul e México. Quando o texto se refere à possibilidade de rompimento do acordo, afirma que "a parte contratante que desejar denunciar este acordo deverá comunicar sua decisão à outra parte contratante com 60 dias de antecipação". Após anunciar a intenção de romper a parceria, o acordo se mantém por um ano antes de ser interrompido. DEFICIT A necessidade de revisão do documento surgiu por causa do elevado deficit comercial brasileiro com o país em veículos, que ultrapassou US$ 1,5 bilhão em 2011. Pelo acordo de 2002, decisões como a alta no IPI para veículos que não tenham 65% de conteúdo regional não valem para o México. Técnicos mexicanos vieram ao país e mantiveram reuniões com representantes brasileiros nesta semana. O ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) afirmou ontem que as discussões estão em nível preliminar. Além de ter de convencer os outros integrantes do Mercosul, o Brasil precisa enfrentar a oposição das grandes montadoras se quiser romper o acordo automotivo. O Itamaraty afirmou que as negociações técnicas com o México serão retomadas nas próximas semanas. Diversos modelos vendidos no mercado interno são fabricados pelas empresas no México, como o Fusion (Ford), Fiat 500 e Freemont (Fiat), Jetta (Volkswagen), Captiva (GM) e March, Sentra, Tiida e Versa (Nissan).Folha de São Paulo Melhoria das exportações requer realização de reformas estruturais, avalia AEB Segundo estudo, no período 2000-2011, as quantidades exportadas pelo Brasil de produtos básicos cresceram 133%, enquanto as de produtos manufaturados e de semimanufaturados evoluíram, respectivamente, 84% e 104%.
O problema é que as vendas de commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado internacional) respondem por mais de 80% dos volumes embarcados pelo país, em tonelagem.
“Eu até brinco que o Brasil é um país exportador de peso. Com duplo sentido: peso, em termos de quantidade, e peso em importância. Porque 80% das nossas exportações, em peso, são commodities, disse à Agência Brasil o presidente em exercício da AEB, José Augusto de Castro. Em valor, as commodities representam 70% do total vendido.
Segundo o presidente da AEB, significa que o Brasil pode ser considerado um “exportador de empregos”. Isso ocorre, acrescentou, porque “vendemos a matéria-prima para a China, que transforma essa matéria-prima e vende o produto manufaturado para o mundo. E, eventualmente, para o próprio Brasil. Só que os empregos são gerados lá”.
Ele estimou que a tendência deve se manter. “Porque as reformas que têm de ser feitas não entram em vigor imediatamente. E elas não foram nem iniciadas”. Castro acredita que pelo menos nos próximos cinco anos, o cenário não deve se alterar.
A análise das quantidades exportadas por fator agregado em 2011, em comparação ao ano anterior, mostra crescimento de 5,4% nos produtos básicos, “graças ao minério de ferro”, e de 4,6% nos semimanufaturados, “amparados nos produtos de ferro e aço”. Os produtos manufaturados caíram 2,1%, em razão da diminuição dos embarques de açúcar refinado, de acordo com a AEB.
(Agência Brasil)
http://www.ultimoinstante.com.br/economia/63962-Melhoria-das-exportaes-requer-realizao-reformas-estruturais-avalia-AEB.html#ixzz1mIxPBWnFBrasil e México continuarão a negociar acordo automotivo Brasil e México não chegaram esta semana a um acordo para salvar o acordo automotivo entre os dois países que movimentou 2,5 bilhões de dólares em 2011, mas concordaram em continuar negociando até o final de fevereiro, informou o governo brasileiro. O Brasil ameaçou romper o acordo de 2003 que permite o livre comércio de automóveis e peças com o México, diante do déficit comercial com esse país. Negociadores reunidos esta semana em Brasília voltarão a se encontrar em 28 e 29 de fevereiro na Cidade do México. "A reunião contribuiu para o esclarecimento de pontos relevantes a respeito da evolução e das perspectivas do relacionamento comercial bilateral no setor automotivo", informou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil em comunicado à imprensa. "Ambos os países estão empenhados em buscar solução satisfatória que atenda aos interesses das duas partes", acrescentou. O acordo gerou atrito entre as duas maiores economias da América Latina. Na semana passada, o Brasil ameaçou romper o acordo automotivo a partir de 2013 e pediu que fosse renegociado para incluir caminhões, ônibus e veículos comerciais, com os quais espera equilibrar sua balança comercial com o México. O México disse que estava disposto a escutar as queixas brasileiras, mas que não havia nada a ser renegociado. Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores brasileiro disse, no entanto, que depois das reuniões desta semana as posições parecem mais convergentes. "Não foi possível chegar a um acordo esta semana, mas o diálogo continua", afirmou. Segundo dados do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior do Brasil, o país importou em 2011 automóveis mexicanos totalizando 2,07 bilhões de dólares e exportou ao país automóveis por apenas 373 milhões de dólares. O Estado de São Paulo Crise e gerra cambial afetam exportação de manufaturados
Agência Estado
Também alinhado ao discurso do MDIC, o Ministério da Fazenda enfatizou no documento que a diversificação de mercados compradores tem sido "crucial" para o aumento das exportações do Brasil. O boletim salientou que a participação das exportações para a China e o Mercosul têm crescido em importância nos últimos anos. Em 20 anos, a participação chinesa passou de 1,22% para 17,31% das vendas brasileiras, enquanto a do Mercosul saltou de 4,20% para 10,88% no período.
O Boletim ressaltou que a balança comercial apresentou superávit de US$ 29,8 bilhões no ano passado, com os embarques somando US$ 256 bilhões. "O incremento das exportações está relacionado à contínua diversificação de mercados compradores e à elevação dos preços das commodities".
Nota à Imprensa - Reunião Brasil-México sobre o ACE-55 Em seguimento à conversa telefônica entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente Felipe Calderón, realizou-se em Brasília, de 7 a 9 de fevereiro, reunião de consulta entre o Brasil e o México sobre o Acordo de Complementação Econômica nº 55 (ACE-55). A reunião contribuiu para o esclarecimento de pontos relevantes a respeito da evolução e das perspectivas do relacionamento comercial bilateral no setor automotivo. Ambos os países estão empenhados em buscar solução satisfatória que atenda aos interesses das duas as partes. Está prevista a realização de diálogo contínuo em nível técnico e de novo encontro nos dias 28 e 29 de fevereiro, na Cidade do México, para avançar nas negociações.MDIC Exportações do agronegócio paulista somam US$ 1,20 bilhão
As exportações do agronegócio paulista atingiram US$1,20 bilhão em janeiro (queda de 5,5% face ao mesmo mês de 2011), de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Como as importações somaram US$ 860 milhões (aumento de 16,2%), o saldo comercial do setor ficou em US$ 340 milhões (redução de 35,8%).
No âmbito brasileiro, as exportações do agronegócio cresceram 12,6%, para US$6,06 bilhões, em relação a igual mês do ano anterior. Já as importações do setor subiram 16,4%, para US$2,63 bilhões.
O superávit do agronegócio nacional foi de US$3,43 bilhões (9,9% superior ao do mesmo mês de 2011). Portanto, o desempenho do agronegócio reduziu o déficit da balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 10,08 bilhões e importações de US$14,80 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 4,72 bilhões, dizem os analistas do IEA.
As exportações do agronegócio paulista representaram 19,8% das vendas externas setoriais do País, ou seja, 3,8 pontos percentuais a menos do que no mesmo mês de 2011, enquanto as importações representaram 32,7%, o mesmo patamar verificado no ano passado.
EUA têm maior déficit comercial desde 2008 Álvaro Campos, da Agência Estado WASHINGTON - O déficit comercial dos EUA subiu pelo segundo mês consecutivo em dezembro, puxado pela alta nos preços do petróleo e nas importações de carros e aviões. O déficit no comércio internacional de bens e serviços aumentou 3,7%, para US$ 48,80 bilhões, do dado revisado de US$ 47,06 bilhões em novembro, segundo informou hoje o Departamento do Comércio. O déficit comercial de novembro foi divulgado inicialmente como US$ 47,75 bilhões. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam um déficit de US$ 48,5 bilhões em dezembro. As exportações dos EUA subiram 0,7% em dezembro, para US$ 178,76 bilhões (sem ajuste de inflação), enquanto as importações avançaram 1,3%, a US$ 227,56 bilhões. No acumulado de 2011, o déficit comercial dos EUA ficou em US$ 558,02 bilhões, o maior nível desde 2008 e 11,6% superior ao déficit de 2010. As exportações avançaram 14,5% em 2011, perto do nível de 15% necessário para atingir a meta do presidente Barack Obama de dobrar as exportações até 2015. Em dezembro, o preço médio do petróleo bruto importado pelos EUA subiu US$ 1,63 ante novembro, para US$ 104,13 o barril. Juntamente com um aumento no volume comprado, isso elevou os custos com as importações de petróleo para US$ 29,05 bilhões, de US$ 27,29 bilhões em novembro. O volume comprado subiu para 278,9 milhões de barris, de 266,2 milhões de barris. O relatório do Departamento do Comércio mostra que o déficit real, ajustado pela inflação, que os economistas usam para medir o impacto do comércio externo no PIB, subiu para US$ 47,74 bilhões em dezembro, de US$ 47,02 bilhões em novembro. China O Departamento do Comércio dos EUA informou hoje que o déficit comercial do país com a China atingiu o recorde histórico de US$ 295,46 bilhões no ano passado, uma alta de 8,2% ante 2010. Mas em dezembro de 2011, o déficit dos norte-americanos com os chineses caiu para US$ 23,14 bilhões, um recuo de 13,9% ante novembro. As exportações para a China caíram 2,3% em dezembro, e as importações recuaram 10,8%. Já as exportações dos EUA para a zona do euro subiram 1,7% em dezembro, mas um aumento ainda maior nas importações elevou o déficit do país com o bloco para US$ 8,52 bilhões, de US$ 8,36 bilhões em novembro. As informações são da Dow Jones. O Estado de São Paulo Exportadores abrem caminho apesar da crise
Por Matthew Allen, swissinfo.ch
O continente asiático vem sendo a bóia salva-vidas das exportações suíças. As empresas do país procuram diversificar os riscos e conquistar novos consumidores, sem, no entanto, quebrar as pontes com os mercados estabelecidos.
A tendência é obter novas oportunidades com a rápida expansão das economias emergentes e escapar das taxas de câmbio desfavoráveis na Europa e nos Estados Unidos.
Os números do comércio exterior liberados em fevereiro revelam um aumento de 19% nas exportações suíças para a China, 15% para a Índia e 13% para a Rússia.
Por outro lado, a participação da União Europeia nas exportações suíças despencaram para 60% em poucos anos, enquanto que os países Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) foram responsáveis por 8,4% do total das exportações suíças, no ano passado, em comparação com 7,6% em 2010. A valorização do franco suíço enfraqueceu as exportações suíças para Europa e tem sido amplamente criticada pelas empresas suíças, obrigadas, no ano passado, a reduzir os preços em média 5,5% para evitar uma seca na demanda. Nenhuma panaceia
Mas o franco forte e a degradação das condições econômicas na Europa não foram a única razão para que Baumot, uma empresa suíça especializada em filtros de escapamento para automóveis, ingressasse pela primeira vez no mercado chinês, há 18 meses atrás.
Baumot sabe que a poluição é um dos maiores desafios para a economia que mais cresce no mundo e espera que a China contribua em cerca de um terço das receitas da empresa no futuro, já que o país começou a apertar o cerco contra as emissões de gazes. Mas o responsável da empresa, Marcus Hausser, adverte que não se deve ver a China como a solução miraculosa para os exportadores suíços. "Nosso maior mercado ainda é a Europa, porque todas as novidades tecnológicas importantes da nossa indústria vão para lá", disse Hausser à swissinfo.ch. "A China é grande e é importante estar lá", acrescentou. "Mas as empresas que apostam no país como principal mercado para o futuro vão sofrer graves problemas se houver um soluço na economia chinesa." Conquistando a confiança
Embora admita que a velocidade da recente valorização do franco em relação ao euro e ao dólar tenha causado dores de cabeça, Hausser diz que as empresas suíças estão acostumadas a competir com a desvantagem de uma moeda doméstica forte. "Se a única vantagem do seu produto no mercado externo for o preço, é melhor você rever sua estratégia", disse.
Hochdorf, uma empresa com sede na cidade do mesmo nome, no cantão de Lucerna, também viu um potencial inexplorado para os seus produtos na China. O grupo fornece produtos lácteos e cereais para a alimentação de bebês e acredita que pode fornecer aos consumidores chineses uma alternativa confiável aos produtos locais que foram contaminados com melamina. "Muitas famílias aprenderam a não confiar nos produtos lácteos locais", explica Edith Koch, gerente regional da Hochdorf para a Ásia. "Os produtos fabricados na Suíça têm uma excelente reputação de alta qualidade e nós produzimos com tais padrões elevados. Isso nos dá uma boa chance de obter maior acesso ao mercado", disse. Tendo se estabelecido no país em 2009, a empresa já exporta para a China cerca de um terço de sua produção de leite em pó para crianças. Locomotiva alemã
Mas a Ásia também não é lá essas coisas para todos os exportadores suíços. O aumento das exportações suíças para a China e a Ásia sofre uma leve distorção graças ao forte aumento nas vendas de relógios na região.
Sem surpresa, as exportações para os países endividados da Europa (principalmente Grécia e Portugal) diminuíram drasticamente no ano passado, mas também para as economias mais fortes, tais como Grã-Bretanha e Holanda. A Alemanha, que tem sido tradicionalmente o maior mercado para as empresas suíças, absorveu 6% a mais das exportações em 2011. O país também foi responsável por metade do aumento de 4,4 bilhões de dólares nas exportações. O sucesso econômico do grande vizinho da Suíça também ajudou a melhorar a sorte de muitas empresas suíças. Como os fabricantes alemães venderam mercadorias em volume recorde no ano passado, as empresas suíças puderam fornecer mais equipamentos de apoio e inovação. Diversificação de mercados
Apesar da crise, as exportações da Suíça para os Estados Unidos se mantiveram estáveis, apresentando até um ligeiro aumento de 2,4%, em 2011, solidificando sua posição como segundo maior mercado para as empresas suíças.
Patrick Djizmedjian da Osec, a agência nacional de promoção comercial, disse que as empresas suíças devem diversificar seus mercados, recompensando longe das regiões tradicionais. "Mas esse processo não deve desvencilhar completamente a atenção dos mercados importantes", adverte. "Não parece um bom negócio ficar dependendo demasiadamente das zonas euro e dólar", disse à swissinfo.ch. "Existem 600 milhões de consumidores na região da Ásia e as empresas têm de ser suficientemente flexíveis para adaptar suas estratégias de exportação". "Mas, se 80% de suas exportações vão para países da zona do euro, fica difícil mudar de estratégia para os países do Bric em poucos meses. A Alemanha ainda é um mercado importante, com ligações fortes e proximidade com a Suíça."
Matthew Allen, swissinfo.ch
Adaptação: Fernando Hirschy |
Nenhum comentário:
Postar um comentário