Anemômetros
são aparelhos dos tipos
usados em Meteorologia, que se destinam a medir a velocidade do vento e que se
apresentam geralmente na forma quer de um molinete constituído por três aletas
em forma de taça montados em um eixo vertical, efetuando-se o registro em um
contador, quer de um cata-vento de haste oca na qual penetra o vento para
exercer uma pressão sobre um manômetro diferencial graduado em metros, bem como
os anemômetros nos quais as variações de velocidade do vento produzem, em um
gerador, variações de tensão traduzidas em km/hora em um voltímetro
especial.
Na figura mostrada abaixo você poderá
ver um típico anemômetro (caso você deseje saber mais sobre este e outros
instrumentos de medida visite: http://megaarquivo.com/2011/03/21/2667-instrumentos-de-medicao/),
Os anemômetros se classificam na posição 9015 dedicada
aos Instrumentos e aparelhos de geodésia, topografia, agrimensura, nivelamento,
fotogrametria, hidrografia, oceanografia, hidrologia, meteorologia ou de
geofísica, exceto bússolas; e telêmetros.
Cesar Olivier
Dalston, www.daclam.com.br. Fontes: SH e NESH com
adaptações.
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Posted:
08 Feb 2012 01:40 AM PST
O Sistema Harmonizado trata as CERAS na forma de seis
distintos gêneros, quais sejam:
- Ceras de origem animal;
- Ceras de origem vegetal;
- Ceras de linhita;
- Ceras de
petróleo microcristalina;
-
Ceras
artificiais; e as
- Ceras preparadas.
Tanto as ceras
de origem animal quanto as de origem vegetal são ésteres resultantes da
combinação de certos ácidos graxos (palmítico, cerótico, mirístico) com álcoois
diferentes do glicerol (cetílico, etc.). Elas contêm também uma certa quantidade
de ácidos graxos e de álcoois no estado livre, bem como hidrocarbonetos. Essas
ceras não produzem glicerol quando são hidrolisadas e, diferentemente das
gorduras, elas não exalam cheiro acre e irritante quando aquecidas e não rançam.
São geralmente mais consistentes que as gorduras.
As principais ceras vegetais:
1) A cera de carnaúba, que exsuda das folhas de uma
variedade de palmeira (a Corypha
cerifera ou Copernicia cerifera,
chamada palmeira de cera ou
carnaubeira). Substância cerosa, de cor esverdeada ou amarelada, mais ou
menos untuosa, de estrutura quase cristalina, muito frágil, com cheiro agradável
de feno.
2) A cera de uricuri ou aricuri, extraída das folhas de
uma variedade de palmeira (Attalea
excelsea).
3) A cera de palmeira, que exsuda espontaneamente da
interseção das folhas de outra variedade de palmeira (Ceroxylon andicola) e que escorre ao
longo do tronco da árvore; apresenta-se geralmente em pedaços esféricos, porosos
e quebradiços, de cor branco-amarelada.
4) A cera de candelilla, que se obtém fervendo em água
uma planta do México (Euphorbia
antisyphilitica ou Pedilanthus
pavonis); é uma cera castanha, translúcida e dura.
5) A cera de cana-de-açúcar, que existe no estado
natural à superfície das canas e que se retira industrialmente das espumas
depuradas do caldo durante a fabricação do açúcar; é uma cera negrusca, quando
no estado bruto, mole e com cheiro que lembra o do melaço de
cana-de-açúcar.
6) A cera de algodão e a cera de linho, contidas nas
fibras dos respectivos vegetais, de onde se extraem por meio de
solventes.
7) A cera de ocotilla, extraída por meio de solventes
das cascas de uma árvore existente no México.
8) A cera de pizang, proveniente de uma espécie de
poeira que se encontra nas folhas de certas bananeiras, em
Java.
9) A cera de esparto, recolhida como poeira quando da
abertura dos fardos de esparto seco.
A classificação das ceras de origem vegetal dá-se na
subposição 1521.10, não desdobrada no Mercosul.
Já as ceras de
origem animal são postas na subposição 1521.90 e dentre elas se
destacam:
1) Ceras de abelha, mesmo refinadas ou coradas.
Trata-se de substância com que as abelhas constroem as células hexagonais dos
favos. Pode consistir em cera virgem (ou cera amarela) de estrutura granulosa,
de cor amarelo-clara, laranja e às vezes castanha, com cheiro particularmente
agradável, ou em cera branqueada (no ar ou por processos químicos) de cor branca
ou ligeiramente amarelada e com cheiro pouco intenso. Utiliza-se principalmente
para a fabricação de velas, de telas, de papéis encerados, de mástiques, de
produtos para polimentos ou de encáusticas.
2) A cera de goma-laca, parte cerosa da goma-laca que é
extraída das soluções alcoólicas desta goma e se apresenta sob o aspecto de
massas castanhas, com cheiro de laca.
3) A cera denominada “da China” (também designada “cera
de insetos” ou “cera de árvore”), que é segregada e depositada por insetos que
vivem especialmente na China, nos ramos de certos freixos, sob a forma de uma
eflorescência esbranquiçada que, recolhida e depurada por fusão em água fervente
e filtração, dá uma substância branca ou amarela, brilhante, cristalina,
insípida, com cheiro que lembra ligeiramente o do sebo.
4) O espermacete (também chamado “branco de baleia” ou
“branco de cachalote”) é a parte sólida, extraída da gordura o do óleo, contidos
nas cavidades cefálicas ou subcutâneas do cachalote ou de espécies similares de
cetáceos. Pela sua composição assemelha-se mais a uma cera do que a uma gordura.
O espermacete em bruto, que contém cerca de um terço de verdadeiro espermacete e
dois terços de gordura, apresenta-se em massas amareladas ou castanhas, mais ou
menos sólidas, com cheiro desagradável. O espermacete denominado prensado é
aquele de que se extraiu toda a gordura. Tem o aspecto de pequenas escamas
sólidas, de cor castanho-amarelada e deixa pouca ou nenhuma mancha no papel. O
espermacete refinado, obtido por tratamento do espermacete prensado com soluções
de soda cáustica, é muito branco e se apresenta em lâminas brilhantes e
nacaradas. Emprega-se na fabricação de certas velas, em perfumaria, em farmácia
e como lubrificante.
A cera de
linhita, também conhecida por Montanwachs,
e o produto denominado “breu de cera de linhita” são misturas de ésteres
extraídos das linhitas betuminosas. No estado bruto, estes produtos são duros e
de cor escura; depois de refinados, podem ser brancos. A classificação da cera
de linhita dá-se na posição 2712.
A cera de
petróleo microcristalina é uma cera composta de hidrocarbonetos. É extraída
dos resíduos de petróleo ou de frações de óleos de lubrificação destilados no
vácuo. É mais opaca que a parafina e de estrutura cristalina mais fina e menos
aparente. O seu ponto de fusão é, usualmente, mais elevado do que o da parafina.
A sua consistência pode variar entre mole e plástica e dura e quebradiça e a cor
vai do branco até o amarelo ou castanho-escuro. Sua classificação deverá ser
feita na posição 2712.
A expressão ceras artificiais e ceras preparadas,
utilizada no texto da posição 3404, aplica-se apenas:
1) Aos produtos que apresentem as características de
ceras, obtidos por um processo químico, mesmo solúveis em água;
2) Aos produtos obtidos por mistura de diferentes ceras
entre si;
3) Aos produtos que apresentem as características de
ceras, à base de ceras ou parafinas e contendo, além disso, gorduras, resinas,
matérias minerais ou outras matérias.
Há ainda a cera
de turfa que apresenta características físicas e químicas análogas às da
cera de linhita, mas é ligeiramente mais mole. Classifica-se na posição 2712 e,
de certa
E as ceras para
dentistas, que não são verdadeiras ceras, mas sim preparações usadas por
dentistas para tirar o molde dos dentes. Apresentam-se em diversas composições.
Obtêm-se, geralmente, pela mistura de ceras, de plásticos ou de guta-percha com
certos produtos tais como colofônias, goma-laca e matérias de carga (por
exemplo, mica pulverizada). Além disso, apresentam-se freqüentemente coradas.
São de consistência dura ou ligeiramente mole. Classificam-se na posição 3407,
não desdobrada no Sistema Harmonizado.
Cesar Olivier
Dalston, www.daclam.com.br. Fontes: SH e NESH com
adaptações.
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS
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