LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 11 de março de 2011

COMÉRCIO EXTERIOR -11/03/2011

Estado estuda instalação de dispositivo que facilite exportações
O Redex é uma opção para o desembaraço de mercadorias em recintos localizados em zona secundária

O Governo do Estado estuda a instalação de um dispositivo que facilite as exportações piauienses. Para isso, trabalha a ideia de implantar, em Teresina, um Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex), uma alternativa para que o exportador drible a morosidade e a falta de espaço nas áreas alfandegadas, reduza os custos de armazanagem e agilize a operação de exportação de produtos.

O Redex é uma opção para o desembaraço de mercadorias em recintos localizados em zona secundária e não-alfandegados. Ele agiliza o processo de despacho aduaneiro da exportação. De acordo com o diretor técnico da Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Parnaíba, a instalação de uma unidade do Redex reforçará o poder de exportação piauiense. "Só a ZPE de Parnaíba não dará conta de todas as exportações. Por isso, é importante a instalação do Redex em Teresina", assinala.
Segundo explica Dinarte Porto, o Redex funciona de forma semelhante a um Porto Seco, dispositivo que não é mais instalado no país. "A única diferença é que o Redex trabalha apenas com a exportação de produtos, enquanto o Porto Seco trabalha com importação e exportação", explica.
"A instalação do Redex em Teresina nos auxiliará momentaneamente nesse grande gargalo que é a exportação. Além disso, ele é menos burocrático e não necessita de licitação para funcionar. Basicamente, precisa apenas de uma autorização da Receita Federal", esclarece Dinarte Porto.
Para tratar sobre a implantação do Redex em Teresina, a Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Parnaíba contará com a consultoria especializada no assunto.
No Brasil, há dezenas de unidades do Redex instaladas no Pará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Paraná.
Brasil Portais




Exportações da Alemanha surpreendem e caem 1% em janeiro
Já as importações subiram 2,3% em relação a dezembro

BERLIM – As exportações da Alemanha surpreenderam ao cair 1% em janeiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, dando um ligeiro revés a um setor importante da maior economia da Europa. O superávit comercial alemão caiu para 11,8 bilhões de euros, ante 14,2 bilhões no mês anterior, mostraram dados com ajustes sazonais da agência oficial de estatísticas.
Os economistas continuaram otimistas, embora tenham previsto um superávit de 13,2 bilhões de euros e uma alta de 0,7% nas exportações.
“Apesar da queda de hoje, as exportações devem continuar como uma fonte confiável de crescimento”, disse Carsten Brzeski, do ING. “A demanda de outros países da zona do euro está mais forte que o esperado, apesar da austeridade fiscal, e o fortalecimento da economia dos Estados Unidos também deve trazer um impulso bem-vindo às exportações alemãs.”
O apetite dos alemães por produtos do exterior cresceu mais que o estimado para o mês, com as importações subindo 2,3% em relação a dezembro.
O Estadao de São Paulo



Missão no Oriente busca ampliar exportação de soja para os países asiáticos pelo Porto de São Francisco do Sul
Uma comitiva de três deputados estaduais, incluindo o presidente e o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, parte para a China, Coreia do Sul e Japão na noite de quarta-feira. O objetivo da viagem pouco tem a ver com temas parlamentares. Eles vão acompanhar um grupo de empresários que busca ampliar a exportação de soja para os países asiáticos pelo Porto de São Francisco do Sul. O governo do Estado também teria sido convidado a enviar representante, mas rejeitou.
A principal discussão é a construção de um terminal privado no porto, com o objetivo de ampliar a parceria entre catarinenses e chineses e o volume da exportação de soja. O empresário Alberto Raposo de Oliveira, o Beto Raposo, afirma que o grupo chinês especializado no esmagamento do grão já importa 4 milhões de toneladas através de São Francisco do Sul e quer ampliar a parceria.
Um protocolo já foi discutido em outras viagens, com presença do deputado Jailson Lima (PT), primeiro-secretário da Assembleia. Desta vez, ela será acompanhado pelo presidente Gelson Merísio (DEM) e pelo deputado estadual Kennedy Nunes (PP).
Gelson Merísio nega que a agenda se resuma a assessorar os negócios de empresários catarinenses e chineses. “Uma das visitas vai ser com um pessoal da China que quer investir em Santa Catarina na área da soja. Mas é uma delas. Existem outras agendas”, afirma.
Estariam incluídas conversas com empresas dos setores energético e automobilístico dispostas a investir no Estado. Merísio não sabe dizer por que o governo estadual não faz parte da comitiva.

O deputado Kennedy Nunes acredita que o Executivo deixou a discussão para os parlamentares por causa da restrição de gastos imposta pelo governador Raimundo Colombo nos primeiros 120 dias de governo.
Embora o convite tenha partido dos chineses, as despesas dos parlamentares serão cobertas pela Assembleia.
Os deputados negam que a viagem para intermediar negócios privados seja uma tarefa fora das atribuições do legislativo.
“Só faz esse tipo de crítica quem não entende o papel do parlamentar. Quem conhece a forma de negociar dos chineses, sabe que para eles a presença do deputado dá outro peso”, diz.
A Notícia


 

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