LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

portos

Trânsito de contêineres ultrapassa meta para 2010
Montante de 954 mil Teus superou resultado de anos anteriores.

O Porto de Itajaí superou a expectativa de movimentação de contêineres referente ao ano de 2010, contabilizando um volume de 954.38 mil Teus (unidade equivalente a um recipiente de 20 pés). O montante excede em pouco mais de 154 mil Teus a meta estabelecida inicialmente pelo complexo, de 800 mil Teus.
O fluxo de importação de contêineres cheios apresentou taxa de crescimento de 98,26%, enquanto o desembarque de recipientes vazios teve alta de 14,63%. Em relação às exportações, o complexo incrementou em 50,23% a movimentação de contêineres cheios e 117,38% o trânsito de contêineres vazios, em relação ao exercício de 2009.
De acordo com o diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham, os números de 2010 também foram superiores aos aferidos em anos anteriores. "O resultado representa um avanço de 61% em relação a 2009, de 37,6% acima do recorde anterior registrado em 2008, de 9,8 milhões de toneladas", considera o executivo.
Entre os terminais que operam as cargas conteinerizadas, o destaque vai para a APM Terminals Itajaí, que obteve elevação de 96% em relação ao ano de 2009, tendo movimentado 384.95 mil Teus em 2010. A Portonave - Terminais Portuários Navegantes, por sua vez, transitou 566,96 mil no período, crescendo 44% ante o intervalo correspondente de 2009.
O superintendente Antônio Ayres dos Santos Júnior lembra que o desempenho do complexo também foi notado por entidades internacionais ligadas ao setor marítimo. "O extraordinário crescimento da movimentação foi registrado pela consultoria britânica Drewry´s, que colocou o Complexo do Itajaí como o segundo porto do planeta em crescimento na movimentação de cargas, tendo como base os resultados do período de janeiro a setembro de 2010", informa o executivo, acrescentando que com os resultados obtidos, Itajaí superou os traumas da enchente de 2008 e retomou a senda do crescimento."
Guia Marítimo



Novo cais recebe 1º navio
O trecho liberado de 300 metros refere-se à primeira etapa da obra de ampliação do cais dos berços 1 e 2, com valor de R$ 160 milhões
O navio Log-In Amazônia atracou, ontem, às 6h, no Porto de Imbituba, inaugurando a nova instalação local. O trecho liberado de 300 metros refere-se à primeira etapa da obra de ampliação do cais dos berços 1 e 2, com valor de R$ 160 milhões.
Com as operações portuárias de carga e descarga de navios transferidas para esta estrutura, será possível executar a recuperação e o alargamento dos 250 metros de extensão do cais antigo. A conclusão da obra está prevista para abril, quando o porto disponibilizará 660 metros de cais acostável (berços 1 e 2), além dos 245 metros do berço 3.
Com a chegada dos portêineres Super Post Panamax, prevista para junho, e a dragagem de aprofundamento para 15 metros, com verba do PAC 2 , a expectativa é de que, a partir do segundo semestre deste ano, Imbituba seja incluída nas principais rotas do comércio internacional, com linhas que ligam o Sul do país à Ásia, Europa, África e Estados Unidos.
Os investimentos totais para a modernização do terminal de contêineres são de aproximadamente R$ 280 milhões, financiados pela arrendatária, a empresa Santos Brasil.
Canal do Transporte



Recuperação de cargas e dragagens são prioridades do Porto de Antonina
Entre as ações a serem executadas em caráter emergencia, levantamento do projeto de dragagem e derrocagem do porto.
Tomou posse na manhã desta quarta-feira o novo diretor do Porto de Antonina, no Paraná, Paulo Marcos Scalco. A cerimônia aconteceu na sede da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), em Antonina, e contou com a presença do diretor-geral da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística, Aldair Vanderlei Petry, que representou o secretário José Richa Filho na cerimônia.
“A qualificação dos profissionais que estão assumindo os órgãos de governo é exemplar. Trata-se de uma equipe com sinergia, que vai atender a este novo modelo de gestão diferenciado proposto pelo atual governo, onde a infraestrutura e a logística se integram. O Porto de Antonina vai ganhar muito com o novo diretor”, disse Petry.
O superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, também participou do evento e disse que a recuperação de cargas para o Porto de Antonina é uma das prioridades de sua administração. “Tenho um carinho especial por Antonina porque a família da minha mãe é daqui. A cidade merece ter sua economia reativada. Vamos incentivar a atração de novas mercadorias assim como iremos apoiar todas as iniciativas do terminal da Ponta do Félix para promover ainda mais o desenvolvimento da região”, disse Maron.
Dragagem - Entre as ações a serem executadas em caráter emergencial em Antonina, o novo diretor do porto destacou o levantamento do projeto de dragagem e derrocagem do porto. “Muito se fala sobre esta dragagem que não é realizada há anos, mas ninguém sabe ao certo qual a área a ser dragada, qual o volume das rochas que precisam ser derrocadas. Nossa prioridade será fazer este levantamento e começar a trabalhar no projeto”, explicou Scalco.
Além da dragagem, a ligação rodoviária do Porto de Antonina com a BR-277 é outra prioridade da nova administração. Segundo Scalco, melhorar o acesso ao porto é fundamental para a atração e operação de novas cargas.
Ponta do Félix - O terminal privado da Ponta do Félix, que tem concessão para operar em Antonina, prevê aumento na movimentação de cargas em 2011. De acordo com o diretor presidente do terminal, Luiz Henrique Tessuti Dividino, a expectativa é que a Ponta do Félix dobre a movimentação de mercadorias este ano. “Tivemos boa movimentação em 2010, com a exportação de açúcar ensacado e granéis. Nossa intenção é manter estas cargas e ampliar a exportação de congelados, principalmente para a Rússia e Cuba”, disse.
Em 2010, o Porto de Antonina movimentou 313.683 toneladas de mercadorias, o que representou um aumento na movimentação de cargas na ordem de 255%. A retomada das operações com granéis – fertilizantes e trigo – foi uma das alavancas para o aumento na movimentação de cargas em Antonina. A exportação de açúcar também contribuiu para o aumento na movimentação de cargas. Em 2010, o terminal da Ponta do Félix exportou 128,4 mil toneladas de açúcar ensacado e importou 131 mil toneladas de fertilizantes. Para 2011, a meta é dobrar este volume.
Canal do Transporte



Complexo do Itajaí operou mais de 950 mil TEUs em 2010
O Complexo Portuário do Itajaí encerrou o ano de 2010 com uma movimentação de 954,38 mil TEU’s (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés). O volume operado superou em 154,38 mil TEU’s a meta fixada no decorrer do ano, de 800 mil TEU’s. “O resultado representa um avanço de 61% em relação a 2009, de 37,6% acima do recorde anterior registrado em 2008 [9,8 milhões de toneladas], 63% superior ao registrado em 2009 e 41,12% acima dos números apresentados em 2008”, explica o diretor comercial Robert Grantham. Com relação ao número de escalas, no ano passado o Complexo registrou 1,25 atracações, ante 1,02 atracações em 2009 e mil atracações em 2008.
“O extraordinário crescimento da movimentação foi registrado pela consultoria britânica Drewry´s, que colocou o Complexo do Itajaí como o segundo porto do planeta em crescimento na movimentação de cargas, tendo como base os resultados do período de janeiro a setembro de 2010”, informa o superintendente Antônio Ayres dos Santos Júnior. “Dessa forma, o Complexo Portuário do Itajaí tem 2010 como um ano especialíssimo para a sua história: superou os traumas da enchente de 2008 e retomou a senda do crescimento”, acrescenta Ayres.
O exercício de 2010 ainda possibilitou ao Complexo elencar dentre as conquistas fatos relevantes, que foram a conclusão das obras de reconstrução dos berços 2 e 3 – obras que apesar dos percalços iniciais transcorreu num prazo até razoável para uma obra publica desse vulto –, a correção das duas curvas do canal interno – viabilizando as operações com navios maiores – e a viabilização de manobras com navios Panamax com comprimento de 282m e 287m.
A prefeita em exercício, Dalva Rhenius, destaca a importância dos resultados obtidos no ano passado pelo Complexo Portuário e salienta a importância da atividade para a economia da cidade e região. “A atividade portuária é, sem qualquer sombra de dúvida, um importante pilar da nossa economia e a retomada da atividade portuária nos abre grandes perspectivas de desenvolvimento”, destaca a prefeita.
Equilíbrio – Em análise segmentada da movimentação do ano, constata-se que as importações de contêineres cheios cresceram a uma taxa de 98,26% e que os desembarques de containers vazios tiveram um avanço de 14,63%. Já as exportações de contêineres cheios cresceram a uma taxa um pouco menor, de 50,23%, e os vazios exportados apresentaram crescimento de 117,38%. A análise por terminal mostra uma extraordinária recuperação da APM Terminals Itajaí, com uma movimentação de 384,95 mil TEU´s e crescimento de 96% em comparação com 2009. Os containers operados em 2010 foram transportados em 454 navios, com aumento de 81,6% sobre o ano anterior.
A Portonave S?A – Terminais Portuários Navegantes, por sua vez, registrou uma movimentação de 566,96 mil TEU´s e avanço de 44% comparativamente a 2009 e a atracação de 616 navios, praticamente o mesmo numero do ano anterior. Os terminais a montante mostraram também um bom desempenho. A Braskarne movimentou 180,49 mil toneladas, representando um crescimento de 107% [com 41 atracações e crescimento de 24%] e o Teporti operou 39,97 mil toneladas [com crescimento de 33%, em 40 atracações]. Já o Polyterminais, ainda restrito apenas ao atendimento dos navios de granel líquido da Dow Química, movimentou 67,13 mil toneladas em 16 escalas, o que representou decréscimo de 9,41%
“Ainda precisamos destacar que em dezembro o Porto de Itajaí registrou a atracação do navio Cathrina Rickmers, com 286,26 metros de comprimento, que foi o maior navio a operar em Itajai em sua história e que comprova a capacidade do Complexo operar com navios com até 287 metros de comprimento”, complementa Robert Grantham
PortoGente

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