LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PORTOS E LOGISTICA - 19/01/2011


Complexos europeus interessados em Duisburg
Os portos de Antuérpia (Bélgica), Amsterdã e Roterdã (Holanda) estão considerando uma participação em joint para obter participação de um terço das operações em Duisburg, considerado o maior porto fluvial do mundo.

O governo alemão está à procura de investidores interessados em adquirir um terço da participação no complexo - um hub intermodal de grande porte localizado no rio Rhine. Os outros dois participantes na administração do complexo fluvial são o estado de North Rhine-Westphalia e a cidade de Duisburg.

As Autoridades Portuárias dos três portos europeus consideram que uma participação estratégica em Duisburg impulsionaria a participação dos transportes fluvial e ferroviário para o interior. Dessa maneira, pode-se limitar a participação do modal rodoviário no tráfego interno de cargas (principalmente conteinerizadas) em torno de 35% a 40%, de acordo um representante de Roterdã.
A intenção também é fortalecer o potencial ferroviário de Duisburg, interligando as rotas dos três complexos europeus e reforçando a competitividade da Alemanha e Europa Central no mercado de frete oceânico. Atualmente, Antuérpia, Roterdã e Amsterdã estão estudando a melhor forma de apresentar a proposta conjunta para o governo alemão.
Duisburg elevou o tráfego de contêineres em 25% em 2010 em relação ao exercício de 2009, para 2,25 milhões de Teus (medida equivalente a um recipiente de 20 pés), ultrapassando a taxa de crescimento de Roterdã e Antuérpia, os principais complexos do segmento na Europa. O volume total de cargas subiu para quase 28 milhões de toneladas métricas no exercício anterior, ante 22,8 milhões de toneladas métricas em 2009 e 28,3 milhões de toneladas métricas movimentadas em 2008.
Guia Marítimo


Lupatech freta navios da Eide Marine por US$899 mi
A Lupatech anunciou na última sexta-feira (14.01) contrato de US$ 899 milhões com a norueguesa Eide Marine para o afretamento de duas embarcações da companhia para intervenções em poços de petróleo da Petrobras.

Segundo comunicado da fabricante de equipamentos para o setor de petróleo e gás, os navios serão construídos pela Eide Marine com previsão de entrega da primeira unidade em 2012, quando começa o fornecimento dos serviços do contrato acertado com a Petrobras assinado em junho deste ano.
A Lupatech começa a pagar as taxas de afretamento a partir da entrega das embarcações. Os custos de operação e manutenção, assim como paradas programas e não programadas, ficarão por conta da Eide Marine.
Conexao Maritima




Investimento no porto de Santos permite operar com chuvas
De São Paulo - A Rumo Logística começa a construir este ano uma cobertura em seus terminais no porto de Santos, investimento que permitirá à empresa fazer o embarque de açúcar mesmo em dias de chuva. As obras deverão ser concluídas até o fim de 2012, com aportes de cerca de R$ 60 milhões, afirmou ao Valor Júlio Fontana Neto, presidente da Rumo.
A cobertura metálica, com capacidade para atender embarcações maiores, como os navios Panamax e Cape Size, cobrirá o berço de atracação do terminal Sul. Além de facilitar o embarque contínuo de açúcar, essa estrutura será revestida com uma membrana que captará águas para reaproveitamento. Esses investimentos reduzem o gargalo logístico, uma vez que as chuvas podem interromper o escoamento do açúcar até 90 dias por ano.
Esses aportes também serão destinados para aplicação de uma cobertura de tecido especial retrátil (tecnologia "ecoloading") que será acionada em dias de chuva, possibilitando o embarque de açúcar a granel no terminal Norte da Cosan em Santos.
Criada em 2008, Fontana acredita que a companhia estará preparada para uma possível abertura de capital depois de 2012. A empresa está concluindo um investimento de R$ 1,3 bilhão, que inclui aquisições de material rodante, com 729 vagões e 50 locomotivas (das quais 30 já foram entregues), investimentos na malha ferroviária, com contrato firmado com a ALL Logística, além de terminais em Santos e no interior de São Paulo. O BNDES está financiando cerca de R$ 980 milhões.
Desde o ano passado, a Rumo possui dois sócios de peso - os fundos Texas Pacific Group (TPG) e Gávea, que, juntos, fizeram aporte de R$ 400 milhões, adquirindo 25% na companhia.
Durante a entressafra da cana, que vai de janeiro a abril, a Rumo está escoando também grãos, sobretudo soja e farelo. A empresa também está analisando a possibilidade de atuar em novos trechos ferroviários.
Portos e Navios

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