LEGISLAÇÃO

terça-feira, 30 de novembro de 2010

PORTOS E LOGISTICA - 30/11/2010

Logística deve movimentar US$ 7 bilhões nos Emirados

De acordo com a Análise Estratégica do Mercado Logístico dos Emirados Árabes Unidos, da consultoria Frost & Sullivan, o setor deverá registrar faturamento de US$ 7,03 bilhões em 2010. Para 2014, a estimativa é de que o valor chegue a US$ 9,04 bilhões.

O setor de serviços de transitário, que inclui toda a operação de despacho e entrega de mercadoria, deverá ser responsável por 63% do faturamento, ou US$ 4,42 bilhões, em 2010. Juntos, os segmentos de transporte, armazenagem e logística devem representar o restante do faturamento do mercado logístico no país árabe.
Situado na confluência das rotas comerciais que ligam a Ásia à Europa e à África, os Emirados Árabes Unidos estão em posição privilegiada para intermediar negócios entre os hemisférios Leste e Oeste. A posição geográfica do país é uma grande vantagem para o setor logístico dos Emirados.
A facilidade de acesso por terra, mar e ar deu ao país árabe uma posição de destaque no segmento de transporte e logística mundial, com grandes volumes no comércio regional e global.
"O país fica perto de Índia e China, economias com altas taxas de crescimento, logo importa cerca de 60% de seus produtos desses países, a maioria via Dubai", diz o gerente do Programa de Transporte e Logística da Frost & Sullivan, Srinath Manda. "Sendo assim, os Emirados têm uma vantagem singular sobre os demais países do Oriente Médio e conseguiram se firmar como um centro de comércio transcontinental", afirmou o gerente.
O governo dos Emirados vem investindo pesado em projetos de infra-estrutura e logística para que o país continue sendo o principal pólo logístico do Oriente Médio. O governo do emirado de Dubai está desenvolvendo a Dubai Logistics City, ou Cidade Logística de Dubai. O projeto prevê a criação da maior plataforma logística integrada do mundo, oferecendo transporte multimodal e serviços com valor agregado.
A expansão do porto de Jebel Ali e da zona franca de Hamriyah também fazem parte das estratégias do governo para atração de negócios para o emirado. Com a recuperação gradual do comércio regional e internacional entre os hemisférios Leste e Oeste após a crise econômica mundial, vem crescendo o volume de carga que entra e sai dos Emirados Árabes Unidos, o que por sua vez impulsiona o mercado logístico.
Nos últimos anos, o emirado de Ras-Al-Khaimah também começou a desenvolver sua infra-estrutura logística. O governo da capital, Abu Dhabi, também está atuando no mesmo sentido, incluindo a instalação do porto e zona industrial Khalifa (KPIZ, na sigla em inglês).
 Emirates News Agency



Porto de Leixões baixa taxas para a exportação de mercadorias
A Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), em Portugal, anunciou que as exportações nacionais serão mais econômicas no próximo ano.

A APDL decidiu reduzir todas as taxas para embarque de mercadorias em Leixões num valor médio de 4% e manter os atuais valores das taxas de desembarque de mercadorias.

"Numa medida que pretende contrariar os efeitos da crise econômica e reforçar a competitividade do Porto de Leixões e das empresas exportadoras que operam em Portugal, as taxas de carga e descarga de todas as categorias de mercadorias não vão sofrer o aumento da inflação, sofrendo antes uma descida significativa de preço em muitas delas", enfatizou a APDL em comunicado.
A Tribuna On-line


Espírito Santo discute superporto
Na primeira semana de dezembro, o Estado vai definir qual será a região que vai abrigar um superporto de valor estimado em R$ 1 bilhão. Até agora, há indícios de que Praia Mole, em Vitória, será a área escolhida, afinal, já há um esboço de projeto pronto.

Representantes de Estado e intersindicais, empresas do setor portuário e as prefeituras de Vitória, da Serra, de Aracruz e de Anchieta decidirão, neste encontro marcado para a semana que vem, se a opção alternativa será Ubu (Anchieta) ou Barra do Riacho (Aracruz).
Ubu, por conta de toda a logística montada e do que ainda está por vir, principalmente a construção da Ferrovia Litorânea Sul, também é um forte candidato para o superporto. A intenção é apresentar para a Secretaria de Portos (SEP) uma nova opção de local.

Neste momento, o Estado se vê meio que contra a parede, porque o governo federal tem pressa e, até agora, o projeto da Ponta de Tubarão é o único que apresenta as condições necessárias para a contratação do projeto executivo. O governador eleito, Renato Casagrande, sabendo do problema, já sugeriu ao secretário de Portos, Pedro Brito, que dê continuidade ao projeto do superporto em Praia Mole, para que o Espírito Santo não corra o risco de perder a oportunidade.
O secretário estadual de Transportes, Neivaldo Bragato, que ontem participou de um workshop do Congresso Nacional dos Executivos de Finanças sobre infraestrutura e logística, disse que existe a possibilidade de serem construídos dois portos em águas profundas com focos diferentes de atuação. "Essa é uma possibilidade que pode vir a ser estudada. Primeiro temos de apresentar a alternativa, é o primeiro passo que precisa ser dado".

Marco Aurélio Marçal Pinto, coordenador de marketing da Codesa, disse que um novo porto precisa ser urgentemente construído, não importa onde. "O mais importante é que as obras comecem logo. Em 2020, o superporto precisa estar pronto, seja ele onde for. Não se constroem mais navios de contêineres que caibam no canal de Vitória. Vamos perder essa carga".

Por mês, 3,5 milhões de toneladas de mercadorias que não partiram ou que não ficarão no Estado passam pelo Porto de Vitória. Cada tonelada rende R$ 120 para a economia local. Sem um porto decente, R$ 420 milhões deixarão de circular aqui.
Portos e Navios



Empresários do setor querem exportar por Paranaguá

O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Mario Lobo Filho, recebeu nesta sexta-feira empresários do Mato Grosso Sul, interessados em exportar celulose através dos terminais portuários paranaenses. A previsão é que o grupo movimente cerca de 1,5 milhão de toneladas do produto por ano, a partir de 2013.

Para atrair novos usuários e responder à crescente demanda do mercado internacional, a Appa estuda a criação de um pólo de produtos florestais, como celulose, bobinas de papel e compensados de madeira. "A idéia é reformular os armazéns 2, 3 e 4, que ficam no cais comercial de Paranaguá, para que eles acomodem exclusivamente estes tipos de cargas", explicou Lobo Filho.

De acordo com Álvaro Bunser, representante da empresa Eldorado Brasil, os portos públicos do Paraná já oferecem vantagens tarifárias e logísticas para o setor. "Os custos são mais baixos que os oferecidos por muitos terminais privados e Paranaguá é destino comum das cargas com origem mato-grossense. Nossa sede será no município de três Lagoas e estamos analisando o porto de Paranaguá como alternativa viável, também pela agilidade e confiança", contou.

NÚMEROS
A exportação de celulose pelo terminal parnanguara aumentou sete vezes, na comparação entre os dez primeiros meses de 2010 e de 2009. Subiu de 11,4 mil toneladas para 100 mil toneladas, respectivamente. A importação do produto, que não aconteceu entre janeiro e outubro do ano passado, chegou a 2,7 mil toneladas no mesmo período deste ano.

A movimentação de bobinas de papel subiu nove vezes, com a importação de 13,7 mil toneladas no acumulado de 2010, contra 1,2 mil toneladas nos dez primeiros meses do ano anterior. A exportação de papel alcançou a marca de 221,9 mil toneladas neste ano.
 A Tribuna On-line

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