LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ECONOMIA - 25/11/2010

Tensões na Europa e na Coreia derrubam Bolsas mundo afora
O risco de contágio financeiro na Europa, as hostilidades entre as Coreias e as más notícias da economia americana formaram o cenário que derrubou Bolsas de Valores mundo afora ontem.

Logo pela manhã, as principais Bolsas asiáticas já sinalizavam o mal-estar dos mercados (caindo mais de 1%), o que logo se estendeu para as Bolsas do Velho Continente, onde as ações cederam 1,75% em Londres, 2,5% em Paris e 3% em Madri.

Atravessando o Atlântico, os desempenhos não foram melhores. Em Wall Street, a principal Bolsa recuou cerca de 1%, enquanto a brasileira Bovespa amargou perdas de 2,4%, seu maior tombo em um mês.

E, mesmo com problemas na Europa, EUA e China continuam motivo de preocupação para investidores. O gigante asiático por suas reiteradas "ameaças" de restringir taxas de crescimento quando a economia global segue combalida

E o gigante americano, pelo motivo exatamente oposto. Ontem, o BC do país divulgou projeções mais pessimistas sobre a economia.

 Nesse contexto, a escalada de tensão entre as Coreias do Norte e Sul somente acrescentou mais combustível.

Fatores domésticos
Mas fatores domésticos também influenciaram a Bolsa brasileira. O mercado não tem passado incólume pelo avanço das taxas de juros negociadas na BM&F.
Essas taxas funcionam como referência para o custo dos empréstimos nos bancos. Quando sobem, financiamentos para investimento e consumo ficam mais caros. Desde o fim de outubro, a taxa projetada para janeiro de 2012 passou de pouco mais de 10,65% para quase 12%.
"Nós temos que lembrar que metade do Ibovespa [cesta de ações] é dependente de commodities. Se as expectativas sobre a China pioram, metade "vai embora". A outra metade é ligada à questão interna, quer dizer, consumo. E, quando os juros sobem, é a outra metade que cai", diz José Raymundo de Faria Jr., diretor técnico da Wagner Investimentos.

A indefinição dos nomes para a equipe econômica do próximo governo e a alta da inflação têm sido as justificativas recorrentes para os avanços dos juros futuros.
Folha de São Paulo



CHINA ABRE MERCADO DE CÂMBIO À MOEDA RUSSA
A China abriu hoje seu mercado doméstico de câmbio para o rublo da Rússia, no mais recente movimento para estimular o uso do yuan em acordos comerciais entre fronteiras e internacionalizar a moeda chinesa. O começo das transações do rublo ante o yuan coincide com a visita do primeiro-ministro Wen Jiabao à Rússia, onde ficará até quarta-feira. As informações são da Agência Estado.
 ESTADÃO.COM.BR

Nenhum comentário: