LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

COMERCIO EXTERIOR - 14/11/2010

Exportações da Região Norte são as que mais crescem no acumulado do ano
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgou, nesta sexta-feira (12/11), os dados referentes ao comércio exterior dos estados e municípios brasileiros no período de janeiro a outubro de 2010. Nos 208 dias úteis desse intervalo do ano, foram contabilizadas informações das 27 unidades da Federação e dos mais de 2.300 municípios que operaram no comércio internacional.

As exportações da Região Norte passaram de US$ 8,3 bilhões, entre janeiro e outubro de 2009, para US$ 11,9 bilhões, no mesmo período deste ano, um crescimento de 42%. No Sudeste, as vendas externas subiram de US$ 66,4 bilhões para US$ 91,7 bilhões, elevação de 38%.

Na Região Nordeste, a vendas que passaram de US$ 9,4 bilhões para 12,9 bilhões, crescimento de 37%. Já a Região Sul obteve crescimento de 13%, acarretado pelo aumento de US$ 27,4 bilhões para US$ 31,1 bilhões. Na Região Centro-Oeste, os embarques internacionais que passaram de US$ 12,2 bilhões para US$ 13,3 bilhões, com crescimento de 8%.

No comparativo do mês de outubro de 2009 com o mesmo período de 2010, a Região Norte também apresentou o maior crescimento nas exportações (73%), com vendas de US$ 1,6 bilhão este ano, contra US$ 970 milhões no ano passado. Logo após, aparece o Sudeste, com embarques de US$ 10,5 bilhões e crescimento de 35%. Na sequência, estão as Regiões Sul (US$ 3,3 bilhões), com aumento de 16%; Centro-Oeste, com embarques de US$ 1,2 bilhão e aumento de 13,9%; e Nordeste (US$ 1,3 bilhão), com crescimento de 13,8%.

Estados
Dentre os estados, no acumulado de janeiro a outubro de 2010, o que mais exportou foi São Paulo, com embarques de US$ 42,4 bilhões. Minas Gerais aparece em seguida, com US$ 24,9 bilhões. O Rio de Janeiro apresentou o terceiro melhor desempenho (US$ 14,8 bilhões), seguido do Rio Grande do Sul (US$ 12,9 bilhões), Paraná (US$ 11,8 bilhões) e Pará (US$ 9,9 bilhões). No período analisado, somente o Mato Grosso, Piauí e Roraima não apresentaram crescimento nas vendas ao exterior (queda de 2%, 10%, 15%, respectivamente).

Nas importações, São Paulo também aparece na primeira colocação (US$ 55,7 bilhões), seguido de Rio de Janeiro (US$ 13,6 bilhões), Paraná (US$ 11,3 bilhões) e Rio Grande do Sul (US$ 10,9 bilhões). Apenas os estados do Amapá (-5%) e Roraima (-31%) apresentaram queda nas compras externas, de janeiro a outubro deste ano.

Municípios
Na balança comercial por municípios, entre janeiro e outubro de 2010, Angra dos Reis (RJ) apresentou o melhor desempenho, com vendas de US$ 6,8 bilhões; vindo acompanhado de Parauapebas (PA), com exportações de US$ 6,1 bilhões; São Paulo (SP), com US$ 5,1 bilhões; e Itabira (MG), com US$ 4,7 bilhões.

Nas importações no acumulado do ano, o município de São Paulo (SP) aparece como maior comprador no mercado externo, com aquisições de US$ 11,4 bilhões; seguido de Manaus (AM), com US$ 9,2 bilhões; e Rio de Janeiro (RJ), com US$ 5,7 bilhões.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC

 
 
Missão Brasileira apresenta modelo de TV Digital para governo cubano
O Secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Francelino Grando, está confiante na adesão cubana ao padrão nipo-brasileiro de TV digital. O secretário integrou a missão do governo brasileiro que visitou Cuba, entre os dias 08 e 12 de novembro. O grupo foi chefiado pelo Itamaraty e contou com a participação de representantes de diversos órgãos do governo federal, entre os quais a Casa Civil da Presidência da República e os ministérios do Trabalho e Emprego, Ciência e Tecnologia, Saúde e Comunicações.

Um dos principais temas abordados foi a apresentação do modelo de televisão digital adotado no Brasil e a disposição do governo brasileiro em cooperar com o país presidido por Raúl Castro, na adoção do mesmo modelo. Para o secretário de inovação do MDIC, as negociações estão bem adiantadas, apesar de não prever data para a definição por parte de Cuba do modelo a ser adotado.

A missão teve por objetivo também oferecer cooperação formal do governo brasileiro à ilha na tarefa de criação de atividades de trabalho aos cerca de 500 mil servidores que serão demitidos nos próximos seis meses, como parte do plano de eliminação de postos no serviço público e o incentivo ao empreendedorismo no país.

A revisão de projetos de cooperação em andamento nas áreas de saúde, agricultura, mineração e metrologia e a criação de subgrupos de trabalho para tratar de novos temas de cooperação também foram discutidos ao longo da missão.

A cooperação técnica em curso entre o Brasil e Cuba já engloba mais de vinte projetos bilaterais em áreas como saúde, agricultura, mineração e finanças públicas, com resultados positivos para ambos os países.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC



União Europeia perde espaço no total da exportação do agronegócio brasileiro
As dificuldades financeiras e a imposição de barreiras às importações de alguns produtos fizeram com que os 27 países da União Europeia perdessem participação nas compras de produtos do agronegócio brasileiro.

Nos dez primeiros meses de 2009, os europeus detinham 29,4% das exportações brasileiras do setor.

Em igual período deste ano, a participação caiu para 26,3%, segundo a Secex e o Ministério da Agricultura.

À exceção da União Europeia, todas as demais regiões econômicas elevaram suas participações nas exportações feitas pelo Brasil.

A liderança ficou com a Ásia, cujas importações subiram para US$ 20,3 bilhões, ou 32% das receitas totais obtidas pelo Brasil. Nesse bloco está a China, que, neste ano, tem mostrado grande apetite por commodities.
O Oriente Médio, região que tem aumentado a importação de carnes -o Irã assumiu o segundo lugar nesse segmento-, também elevou a participação para 10%.
Com o recorde de US$ 7 bilhões no mês passado, as exportações de janeiro a outubro subiram para US$ 64 bilhões, permitindo um saldo (exportações menos importações) de US$ 53,2 bilhões no período.

O ritmo das exportações continua menor do que o das importações. Até outubro, o país exportou 17% a mais do que em igual período de 2009. Já as importações subiram 35%.

Embora somem apenas US$ 577 milhões, as exportações de animais vivos são as que registram o maior crescimento no ano: 59% a mais do que em 2009.
Folha de São Paulo



Mantega volta a defender adoção de sistema múltiplo de moedas
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou hoje (12) a necessidade de adoção de um sistema múltiplo de moedas, ampliando as transações comerciais e como reserva. Atualmente o sistema mundial se baseia no dólar. Para Mantega, esse modelo é alvo de questionamentos, principalmente em momentos em que o dólar está frágil, como ocorre nos últimos meses.

"A tendência natural é que à medida que surjam outras economias, ocorra um sistema múltiplo de moedas. Mas não é uma coisa fácil nem rápida de se fazer. Mas manter a reserva em dólar [como ocorre atualmente] dá prejuízo", disse o ministro.
Mantega afirmou que é possível mudar o sistema atual, embora reconheça que é necessário alterar a lógica e os hábitos vigentes. "A diversificação de moedas é possível. Mas não é fácil porque o comércio está acostumado com o dólar. A tendência geral é do multilateralismo."

O ministro lembrou que nos últimos anos houve mudanças no cenário político e econômico mundial, o que indica que outras alterações podem ser concretizadas. "Antigamente quem mandava na economia mundial eram dois ou três países, mas hoje há uma mudança. Agora não é mais assim. Não é algo imediato", disse.
De acordo com Mantega, esse é um tema presente em todas as discussões da Cúpula do G20 (que reúne as maiores economias mundiais) e estará pautado para os encontros de 2011 na França.
Agência Brasil



Indústria eletroeletrônica pede imposto maior sobre importados
O presidente da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Humberto Barbato, disse que espera medidas compensatórias do governo para atenuar o efeito do câmbio sobre o setor.

Segundo ele, a entidade apresentou aos ministérios da Fazenda e do Planejamento pedido de aumento do Imposto de Importação para itens que estão sendo especialmente prejudicados pela sobrevalorização do real.

O fabricante de equipamentos para geração, transmissão e distribuição de energia seria um dos maiores afetados.

Além disso, a entidade quer que o governo reduza a parcela de contribuição patronal sobre a seguridade social para melhorar a competitividade da indústria nacional.

Segundo Barbato, o problema do setor não é novo, mas está agravado pela atual guerra cambial. A intenção é fazer com que a produção da indústria eletroeletrônica passe dos atuais 3,6% para 7% do PIB.
Folha de São Paulo



Operações de exportação deverão ser registradas no site do Siscomex
A partir do dia 17 de novembro os registros das operações de exportação passarão a ser feitos no próprio site do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) e não mais por meio de um programa instalado nos computadores dos operadores dessas transações.

Para possibilitar a entrada em funcionamento do novo modelo, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) publicou no Diário Oficial uma portaria regulamentando a implantação do ambiente online do sistema.

De acordo com a assessoria do ministério, o programa utilizado atualmente para transferência das informações, além de defasado do ponto de vista da agilidade e da segurança dos dados, possui uma interface complexa que dificulta sua operação pelos usuários.

Com a migração para o novo modelo, os operadores terão maior facilidade em registrar as transações, utilizando a mesma identificação e senha empregada no sistema anterior.

Segundo o MDIC, uma versão do sistema para treinamento está disponível no site do ministério e cerca de 5.000 simulações já foram realizadas pelos usuários do Siscomex.
Agência Estado

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