Serviços da Maersk são suspensos em três portos iranianos
A Maersk Line suspendeu, na última quinta, suas operações em três portos do Irã, agindo de acordo com as sanções dos Estados Unidos. A companhia afirmou que deixará, temporariamente, de aceitar negócios de e para os portos de Bandar Abbas, Bandar Khomeini e Asaluyeh.
Na semana passada, os Estados Unidos incluíram a Tidewater Middle East, operadora desses três portos, em sua lista negra e proibiu que empresas norte-americanas façam negócios com ela, que movimenta cerca de 90% do tráfego de contêineres do país. A medida foi tomada porque os EUA desconfiam que a Tidewater é controlada pelo Exército Revolucionário do Irã.
A Maersk não disse quanto das cargas será afetado por sua decisão, mas ressaltou que isso não terá impacto significativo em seus ganhos. Outras transportadoras também devem seguir o mesmo caminho.
Guia Marítimo
Graninter retoma operações depois de 10 anos inativa.
A Graninter, armador brasileiro, ficou 10 anos inativa, mas volta agora a atuar com carga seca, tanto na cabotagem quanto no longo curso. De acordo com o diretor da companhia, Luiz Philippe Figueiredo, a empresa passa a operar com novo modelo de negócios: "Operaremos dentro de um planejamento estratégico, junto à Rocha Terminais, que prevê oferecer soluções de logística porta-a-porta (navio, porto, terminal, entrega) para a indústria siderúrgica e outras", afirmou.
O transporte de bobinas de aço para a ArcelorMittal Vega será a primeira atividade de retomada da Graninter. O serviço terá embarques mensais do Terminal Portuário de Itajaí para a Argentina, com dois navios fretados com capacidade para 11.000 toneladas de porte bruto: "Vamos retomar desta forma, mas já estamos encomendando, em um estaleiro nacional, dois navios desse mesmo porte", ressalta o executivo.
O objetivo da companhia é atender a demanda específica pelo serviço de cabotagem e longo curso: "Queremos entrar nesse mercado, no Mercosul, Chile e Peru, de carga geral solta, como produtos siderúrgicos e florestais, e granéis em geral", finaliza.
Guia Marítimo
Projeto inédito integrará logística do Sul
Florianópolis - As federações de indústria dos três estados do Sul (FIESC, FIERGS e FIEP) iniciaram nesta sexta-feira, em Florianópolis, o maior estudo de logística já realizado na região, chamado de Projeto Sul Competitivo.
A empresa Macrologística, de São Paulo, vai identificar as 19 principais cadeias produtivas dos três estados do Sul, a partir dos eixos de transportes que ligam a produção até o cliente final tanto no Brasil quanto no exterior. São cerca de 70 produtos diferentes da origem até o destino.
Vai ser mapeada a integração de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul com os países vizinhos, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile. O projeto vai contemplar só as obras que diminuam os custos logísticos da região. Para isso serão selecionados modais de transporte modernos (trilhos com bitolas de 1,60 metros, portos com águas profundas), que de fato trazem uma grande redução de preço do transporte, disse Renato Pavan, sócio da Macrologística.
Com o trabalho em mãos, os três estados vão buscar em conjunto recursos para as obras prioritárias para a região e não mais individualmente.
Para o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, o projeto já começa bem, pois participaram do lançamento representantes do governo do estado e parlamentares estaduais e federais. "É com esse envolvimento e convergência dos três estados do Sul que o projeto vai alcançar seu objetivo de aumentar a competitividade da região e, assim, fortalecer o seu desenvolvimento".
Para tirar o Sul Competitivo do papel vão ser contempladas obras que já estão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), obras previstas nos orçamentos dos estados, além da participação do setor privado. Com base na experiência da empresa ao realizar o estudo Norte Competitivo, Pavan explicou que isso será possível porque o tempo de retorno dos projetos é interessante para o setor privado. No caso do Norte, ficou em torno de quatro anos.
"A maioria dos projetos feitos no Brasil acaba na gaveta porque existe uma demanda regional enorme. Cada um quer sua fatia na sua área de abrangência", disse Pavan. Ou seja, em vez de disputar verbas, os estados passarão a apoiar um único projeto convergente.
"Os planejamentos que têm sido feitos são mais ligados aos modais de transporte, com um pedaço de ferrovia aqui e outro lá. Neste projeto, serão contemplados eixos de transporte com vista à redução dos custos. Alguns já existem e outros precisam ser construídos", afirmou.
Com o Norte Competitivo, é estimada uma economia de 3 bilhões de reais por ano. Os recursos ficam na região e aumentam a competitividade da sua economia.
O Brasil hoje representa 1% do mercado internacional. Uma das coisas que tem prejudicado esse desempenho é a situação atual da infraestrutura. A demanda logística é muito maior do que a oferta e isso faz com que os preços atuais dos fretes e do uso dos modais de transporte fiquem mais caros.
NetMarinha
Alfândega é contemplada com dois scanners para fiscalização no porto
A Alfândega da Receita Federal (RF) no Porto do Rio Grande recebeu, ontem, um equipamento de Raio X tipo scanner fixo e, no próximo dia 18, receberá um móvel. São aparelhos para fiscalização de pequenos volumes, que possibilitam a verificação de mercadorias inclusive dentro de peças metálicas. Conforme o inspetor-chefe da Receita Federal do Brasil no porto rio-grandino, Marco Antônio Almeida Medeiros, a destinação destes equipamentos vai possibilitar à Alfândega rio-grandina a ampliação de sua fiscalização. "Estamos procurando nos equipar para termos melhores condições de fazer frente aos ilícitos aduaneiros, inclusive ao tráfico de drogas por meio do porto".
Esses aparelhos fazem uma verificação não invasiva da mercadoria (não exige abertura de embalagens) e assim possibilitam que maior quantidade de volumes sejam submetidos à verificação. Até agora, a Alfândega contava apenas com um caminhão-scanner para averiguação de contêineres. Dos novos scanners, o fixo ficará no Terminal de Contêineres e o móvel no Porto Novo. Os dois equipamentos foram adquiridos em uma licitação nacional feita pela Receita Federal do Brasil de 30 aparelhos de Raio X tipo scanner móvel e 71 fixos, ambos com penetração mínima de 26 milímetros em aço. O custo de cada aparelho móvel e fixo ficou em torno de R$ 134 mil e de R$ 430 mil, respectivamente.
Medeiros relatou que mais para o final deste ano a RF também deverá instalar em Rio Grande um Centro de Cães de Faro (CCF). Os animais a serem destinados à Alfândega no Porto do Rio Grande no momento estão em treinamento no Centro Nacional de Cães de Faro da Receita Federal, localizado em Vitória (Espírito Santo).
"Nos últimos anos, tivemos algumas ocorrências de tráfico internacional através do porto rio-grandino. Nosso objetivo é evitar que operações legais sejam utilizadas para camuflar a presença de drogas, somando esforços com os demais órgãos que atuam no combate ao tráfico internacional. O Município está crescendo em função do porto e do Polo Naval e precisamos acompanhar esse crescimento, nos preparando para evitar que o porto se torne rota do tráfico internacional de drogas e de operações ilegais no comércio internacional", destacou Medeiros.
Jornal Agora (RS)
Porto do Rio Grande será contemplado com projeto VTMS Brasil
O superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, o diretor de Infraestrutura, Cesar Wojciechoswki, e o chefe da Divisão de Planejamento, Darci Tartari, estiveram em Brasília, na última quarta-feira, para participar da reunião da Secretaria de Portos (SEP). Na ocasião, foi oficializado o início dos trabalhos para a implementação do Sistema de Gerenciamento de Tráfego de Navios (VTMS). O porto gaúcho é um dos primeiros contemplados com o projeto.
Estiveram presentes representantes do Governo e a comunidade portuária para um workshop objetivando a participação de todos no projeto que irá monitorar o tráfego hidroviário, rastreando toda a área do porto organizado: o VTMS Brasil. O projeto foi apresentado pela Unisys, USTDA e SEP para representantes da Marinha do Brasil, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Polícia Federal, Anvisa e Receita Federal. Também participaram do encontro os presidentes das Companhia Docas.
Para desenvolver este estudo, a SEP contratou a empresa americana Unisys, com o valor de US$ 674 mil, financiados pela Agência dos Estados Unidos para Comércio e Desenvolvimento (USTDA), reafirmando assim mais uma parceria internacional. O projeto irá atacar diretamente o congestionamento de navios nos portos brasileiros e dificuldades relacionadas à entrada e saída de embarcações e cargas pelo mar. O VTMS faz parte do Projeto “Porto Sem Papel” criado para reduzir a burocracia dos procedimentos portuários, melhorar o intercâmbio de informações no setor e aprimorar a eficiência das operações.
Em janeiro de 2011, a Unisys finalizou os trabalhos do projeto Carga Inteligente – a primeira fase do “Porto Sem Papel” que oferecerá monitoramento da carga e irá melhorar a segurança do transporte de cargas que entram e saem do Brasil. Com este novo contrato com o projeto VTMS, a empresa irá auxiliar a SEP a estabelecer procedimentos para reduzir o tempo de espera dos navios que estão localizados fora dos portos; integrar os departamentos responsáveis pelo monitoramento dos navios, facilitar a troca de informações e levar a uma navegação segura; e proteger a vida e o ambiente marinhos nas áreas onde há uma intensa movimentação de navios. Tudo isso será realizado por um sistema de radar e Identificação Automática (AIS), responsável por realizar toda a varredura no porto.
Os primeiros portos contemplados nesse novo projeto serão os portos do Rio de Janeiro (RJ), Itaguaí (RJ), Salvador (BA) e Rio Grande (RS).
Jornal Agora (RS)
Estudo busca a redução do custo logístico da Região Sul
Projeto inédito integrará logística do Sul com participação do setor privado
O Projeto Sul Competitivo, que foi apresentado na última sexta-feira (1º) em SC, promove a união dos três estados para elencar prioridades e viabilizar obras em parceria com a iniciativa privada
Integrar os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul com os países vizinhos, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile é o objetivo do Projeto Competitivo. As Federações de indústria dos três estados da Região Sul (FIESC, FIERGS e FIEP) iniciaram nesta sexta-feira (1º), em Florianópolis, ao maior estudo de logístico já realizado.
A empresa paulista Macrologística vai identificar as 19 principais cadeias produtivas dos três estados do Sul, a partir dos eixos de transportes que ligam a produção até o cliente final tanto no Brasil quanto no exterior. São cerca de 70 produtos diferentes da origem até o destino.
Além da identificação, será mapeada a integração de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul com os países vizinhos. O projeto vai contemplar as obras que diminuam os custos logísticos da região. Para tirar o Sul Competitivo do papel vão ser contempladas obras que já estão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), obras previstas nos orçamentos dos estados, além da participação do setor privado.
Renato Pavan, sócio da Macrologística alega que serão selecionados modais de transporte modernos (trilhos com bitolas de 1,60 metros, portos com águas profundas), que de fato trazem uma grande redução de preço do transporte. "Com o trabalho em mãos, os três estados vão buscar em conjunto recursos para as obras prioritárias para a região e não mais individualmente."
Segundo ele, os planejamentos que têm sido feitos são mais ligados aos modais de transporte, com um pedaço de ferrovia aqui e outro lá. Neste projeto, serão contemplados eixos de transporte com vista à redução dos custos. "Alguns já existem e outros precisam ser construídos", afirmou.
Experiência
Um exemplo foi o Norte Competitivo, projeto similar feito no norte do País, que teve uma economia estimada em R$ 3 bilhões de reais por ano e tempo de retorno calculado de quatro anos. "Os recursos ficam na região e aumentam a competitividade da sua economia", disse.
De acordo com Pavan, a maioria dos projetos feitos no Brasil acaba na gaveta porque existe uma demanda regional enorme. "Cada um quer sua fatia na sua área de abrangência", disse. Com o projeto, em vez de disputar verbas, os estados passarão a apoiar um único projeto convergente.
Para o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, o projeto já começa bem, pois participaram do lançamento representantes do governo do estado e parlamentares estaduais e federais. "É com esse envolvimento e convergência dos três estados do Sul que o projeto vai alcançar seu objetivo de aumentar a competitividade da região e, assim, fortalecer o seu desenvolvimento".
Mercado
O Brasil hoje representa 1% do mercado internacional. Uma das coisas que tem prejudicado esse desempenho é a situação atual da infraestrutura. A demanda logística é muito maior do que a oferta e isso faz com que os preços atuais dos fretes e do uso dos modais de transporte fiquem mais caros.
Portos e Navios
A Maersk Line suspendeu, na última quinta, suas operações em três portos do Irã, agindo de acordo com as sanções dos Estados Unidos. A companhia afirmou que deixará, temporariamente, de aceitar negócios de e para os portos de Bandar Abbas, Bandar Khomeini e Asaluyeh.
Na semana passada, os Estados Unidos incluíram a Tidewater Middle East, operadora desses três portos, em sua lista negra e proibiu que empresas norte-americanas façam negócios com ela, que movimenta cerca de 90% do tráfego de contêineres do país. A medida foi tomada porque os EUA desconfiam que a Tidewater é controlada pelo Exército Revolucionário do Irã.
A Maersk não disse quanto das cargas será afetado por sua decisão, mas ressaltou que isso não terá impacto significativo em seus ganhos. Outras transportadoras também devem seguir o mesmo caminho.
Guia Marítimo
Graninter retoma operações depois de 10 anos inativa.
A Graninter, armador brasileiro, ficou 10 anos inativa, mas volta agora a atuar com carga seca, tanto na cabotagem quanto no longo curso. De acordo com o diretor da companhia, Luiz Philippe Figueiredo, a empresa passa a operar com novo modelo de negócios: "Operaremos dentro de um planejamento estratégico, junto à Rocha Terminais, que prevê oferecer soluções de logística porta-a-porta (navio, porto, terminal, entrega) para a indústria siderúrgica e outras", afirmou.
O transporte de bobinas de aço para a ArcelorMittal Vega será a primeira atividade de retomada da Graninter. O serviço terá embarques mensais do Terminal Portuário de Itajaí para a Argentina, com dois navios fretados com capacidade para 11.000 toneladas de porte bruto: "Vamos retomar desta forma, mas já estamos encomendando, em um estaleiro nacional, dois navios desse mesmo porte", ressalta o executivo.
O objetivo da companhia é atender a demanda específica pelo serviço de cabotagem e longo curso: "Queremos entrar nesse mercado, no Mercosul, Chile e Peru, de carga geral solta, como produtos siderúrgicos e florestais, e granéis em geral", finaliza.
Guia Marítimo
Projeto inédito integrará logística do Sul
Florianópolis - As federações de indústria dos três estados do Sul (FIESC, FIERGS e FIEP) iniciaram nesta sexta-feira, em Florianópolis, o maior estudo de logística já realizado na região, chamado de Projeto Sul Competitivo.
A empresa Macrologística, de São Paulo, vai identificar as 19 principais cadeias produtivas dos três estados do Sul, a partir dos eixos de transportes que ligam a produção até o cliente final tanto no Brasil quanto no exterior. São cerca de 70 produtos diferentes da origem até o destino.
Vai ser mapeada a integração de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul com os países vizinhos, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile. O projeto vai contemplar só as obras que diminuam os custos logísticos da região. Para isso serão selecionados modais de transporte modernos (trilhos com bitolas de 1,60 metros, portos com águas profundas), que de fato trazem uma grande redução de preço do transporte, disse Renato Pavan, sócio da Macrologística.
Com o trabalho em mãos, os três estados vão buscar em conjunto recursos para as obras prioritárias para a região e não mais individualmente.
Para o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, o projeto já começa bem, pois participaram do lançamento representantes do governo do estado e parlamentares estaduais e federais. "É com esse envolvimento e convergência dos três estados do Sul que o projeto vai alcançar seu objetivo de aumentar a competitividade da região e, assim, fortalecer o seu desenvolvimento".
Para tirar o Sul Competitivo do papel vão ser contempladas obras que já estão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), obras previstas nos orçamentos dos estados, além da participação do setor privado. Com base na experiência da empresa ao realizar o estudo Norte Competitivo, Pavan explicou que isso será possível porque o tempo de retorno dos projetos é interessante para o setor privado. No caso do Norte, ficou em torno de quatro anos.
"A maioria dos projetos feitos no Brasil acaba na gaveta porque existe uma demanda regional enorme. Cada um quer sua fatia na sua área de abrangência", disse Pavan. Ou seja, em vez de disputar verbas, os estados passarão a apoiar um único projeto convergente.
"Os planejamentos que têm sido feitos são mais ligados aos modais de transporte, com um pedaço de ferrovia aqui e outro lá. Neste projeto, serão contemplados eixos de transporte com vista à redução dos custos. Alguns já existem e outros precisam ser construídos", afirmou.
Com o Norte Competitivo, é estimada uma economia de 3 bilhões de reais por ano. Os recursos ficam na região e aumentam a competitividade da sua economia.
O Brasil hoje representa 1% do mercado internacional. Uma das coisas que tem prejudicado esse desempenho é a situação atual da infraestrutura. A demanda logística é muito maior do que a oferta e isso faz com que os preços atuais dos fretes e do uso dos modais de transporte fiquem mais caros.
NetMarinha
Alfândega é contemplada com dois scanners para fiscalização no porto
A Alfândega da Receita Federal (RF) no Porto do Rio Grande recebeu, ontem, um equipamento de Raio X tipo scanner fixo e, no próximo dia 18, receberá um móvel. São aparelhos para fiscalização de pequenos volumes, que possibilitam a verificação de mercadorias inclusive dentro de peças metálicas. Conforme o inspetor-chefe da Receita Federal do Brasil no porto rio-grandino, Marco Antônio Almeida Medeiros, a destinação destes equipamentos vai possibilitar à Alfândega rio-grandina a ampliação de sua fiscalização. "Estamos procurando nos equipar para termos melhores condições de fazer frente aos ilícitos aduaneiros, inclusive ao tráfico de drogas por meio do porto".
Esses aparelhos fazem uma verificação não invasiva da mercadoria (não exige abertura de embalagens) e assim possibilitam que maior quantidade de volumes sejam submetidos à verificação. Até agora, a Alfândega contava apenas com um caminhão-scanner para averiguação de contêineres. Dos novos scanners, o fixo ficará no Terminal de Contêineres e o móvel no Porto Novo. Os dois equipamentos foram adquiridos em uma licitação nacional feita pela Receita Federal do Brasil de 30 aparelhos de Raio X tipo scanner móvel e 71 fixos, ambos com penetração mínima de 26 milímetros em aço. O custo de cada aparelho móvel e fixo ficou em torno de R$ 134 mil e de R$ 430 mil, respectivamente.
Medeiros relatou que mais para o final deste ano a RF também deverá instalar em Rio Grande um Centro de Cães de Faro (CCF). Os animais a serem destinados à Alfândega no Porto do Rio Grande no momento estão em treinamento no Centro Nacional de Cães de Faro da Receita Federal, localizado em Vitória (Espírito Santo).
"Nos últimos anos, tivemos algumas ocorrências de tráfico internacional através do porto rio-grandino. Nosso objetivo é evitar que operações legais sejam utilizadas para camuflar a presença de drogas, somando esforços com os demais órgãos que atuam no combate ao tráfico internacional. O Município está crescendo em função do porto e do Polo Naval e precisamos acompanhar esse crescimento, nos preparando para evitar que o porto se torne rota do tráfico internacional de drogas e de operações ilegais no comércio internacional", destacou Medeiros.
Jornal Agora (RS)
Porto do Rio Grande será contemplado com projeto VTMS Brasil
O superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, o diretor de Infraestrutura, Cesar Wojciechoswki, e o chefe da Divisão de Planejamento, Darci Tartari, estiveram em Brasília, na última quarta-feira, para participar da reunião da Secretaria de Portos (SEP). Na ocasião, foi oficializado o início dos trabalhos para a implementação do Sistema de Gerenciamento de Tráfego de Navios (VTMS). O porto gaúcho é um dos primeiros contemplados com o projeto.
Estiveram presentes representantes do Governo e a comunidade portuária para um workshop objetivando a participação de todos no projeto que irá monitorar o tráfego hidroviário, rastreando toda a área do porto organizado: o VTMS Brasil. O projeto foi apresentado pela Unisys, USTDA e SEP para representantes da Marinha do Brasil, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Polícia Federal, Anvisa e Receita Federal. Também participaram do encontro os presidentes das Companhia Docas.
Para desenvolver este estudo, a SEP contratou a empresa americana Unisys, com o valor de US$ 674 mil, financiados pela Agência dos Estados Unidos para Comércio e Desenvolvimento (USTDA), reafirmando assim mais uma parceria internacional. O projeto irá atacar diretamente o congestionamento de navios nos portos brasileiros e dificuldades relacionadas à entrada e saída de embarcações e cargas pelo mar. O VTMS faz parte do Projeto “Porto Sem Papel” criado para reduzir a burocracia dos procedimentos portuários, melhorar o intercâmbio de informações no setor e aprimorar a eficiência das operações.
Em janeiro de 2011, a Unisys finalizou os trabalhos do projeto Carga Inteligente – a primeira fase do “Porto Sem Papel” que oferecerá monitoramento da carga e irá melhorar a segurança do transporte de cargas que entram e saem do Brasil. Com este novo contrato com o projeto VTMS, a empresa irá auxiliar a SEP a estabelecer procedimentos para reduzir o tempo de espera dos navios que estão localizados fora dos portos; integrar os departamentos responsáveis pelo monitoramento dos navios, facilitar a troca de informações e levar a uma navegação segura; e proteger a vida e o ambiente marinhos nas áreas onde há uma intensa movimentação de navios. Tudo isso será realizado por um sistema de radar e Identificação Automática (AIS), responsável por realizar toda a varredura no porto.
Os primeiros portos contemplados nesse novo projeto serão os portos do Rio de Janeiro (RJ), Itaguaí (RJ), Salvador (BA) e Rio Grande (RS).
Jornal Agora (RS)
Estudo busca a redução do custo logístico da Região Sul
Projeto inédito integrará logística do Sul com participação do setor privado
O Projeto Sul Competitivo, que foi apresentado na última sexta-feira (1º) em SC, promove a união dos três estados para elencar prioridades e viabilizar obras em parceria com a iniciativa privada
Integrar os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul com os países vizinhos, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile é o objetivo do Projeto Competitivo. As Federações de indústria dos três estados da Região Sul (FIESC, FIERGS e FIEP) iniciaram nesta sexta-feira (1º), em Florianópolis, ao maior estudo de logístico já realizado.
A empresa paulista Macrologística vai identificar as 19 principais cadeias produtivas dos três estados do Sul, a partir dos eixos de transportes que ligam a produção até o cliente final tanto no Brasil quanto no exterior. São cerca de 70 produtos diferentes da origem até o destino.
Além da identificação, será mapeada a integração de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul com os países vizinhos. O projeto vai contemplar as obras que diminuam os custos logísticos da região. Para tirar o Sul Competitivo do papel vão ser contempladas obras que já estão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), obras previstas nos orçamentos dos estados, além da participação do setor privado.
Renato Pavan, sócio da Macrologística alega que serão selecionados modais de transporte modernos (trilhos com bitolas de 1,60 metros, portos com águas profundas), que de fato trazem uma grande redução de preço do transporte. "Com o trabalho em mãos, os três estados vão buscar em conjunto recursos para as obras prioritárias para a região e não mais individualmente."
Segundo ele, os planejamentos que têm sido feitos são mais ligados aos modais de transporte, com um pedaço de ferrovia aqui e outro lá. Neste projeto, serão contemplados eixos de transporte com vista à redução dos custos. "Alguns já existem e outros precisam ser construídos", afirmou.
Experiência
Um exemplo foi o Norte Competitivo, projeto similar feito no norte do País, que teve uma economia estimada em R$ 3 bilhões de reais por ano e tempo de retorno calculado de quatro anos. "Os recursos ficam na região e aumentam a competitividade da sua economia", disse.
De acordo com Pavan, a maioria dos projetos feitos no Brasil acaba na gaveta porque existe uma demanda regional enorme. "Cada um quer sua fatia na sua área de abrangência", disse. Com o projeto, em vez de disputar verbas, os estados passarão a apoiar um único projeto convergente.
Para o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, o projeto já começa bem, pois participaram do lançamento representantes do governo do estado e parlamentares estaduais e federais. "É com esse envolvimento e convergência dos três estados do Sul que o projeto vai alcançar seu objetivo de aumentar a competitividade da região e, assim, fortalecer o seu desenvolvimento".
Mercado
O Brasil hoje representa 1% do mercado internacional. Uma das coisas que tem prejudicado esse desempenho é a situação atual da infraestrutura. A demanda logística é muito maior do que a oferta e isso faz com que os preços atuais dos fretes e do uso dos modais de transporte fiquem mais caros.
Portos e Navios
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