Secretaria lançará editais para continuidade de obras nos sete principais portos do país
A Secretaria Nacional de Portos deverá publicar até o final da próxima semana editais para a continuidade das obras de melhoria de infraestrutura nos sete principais portos do país. O objetivo é investir R$ 740 milhões até o final de 2013, quando as obras deverão estar concluídas.
De acordo com o ministro Leônidas Cristino, serão feitas obras de dragagem nos portos para permitir a ancoragem de grandes embarcações, que precisam entre 12 e 15 metros de profundidade. “Só depois de feita a dragagem é possível melhorar as condições dos terminais de passageiros nos portos”, disse em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social em parceria com a EBC Serviços.
A Secretaria Nacional dos Portos implementou o Plano Nacional de Logística Portuária, para atender à demanda durante os megaeventos esportivos que vão acontecer no país, nos próximos anos. O ministro destacou que "o país precisa sempre melhorar os portos, pois 90% das riquezas das nações passam por eles" . Por isso, está em andamento também a modernização de estruturas e o desenvolvimento paralelo do Programa Porto sem Papel, para reduzir a burocracia e melhorar a funcionalidade dos serviços.
Os portos que vão contar com as obras de maior porte para a Copa do Mundo e as Olimpíadas são os de Fortaleza, Natal, Salvador, do Rio de Janeiro, de Santos, Manaus e Recife. Os portos de Santos, Rio de Janeiro e Salvador poderão comportar até seis navios cada. Os de Natal, Recife, Fortaleza e Manaus terão ancoradouros para dois navios.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prioriza 18 portos ao longo de toda a costa brasileira. Atualmente seis já estão com as obras concluídas. Seis estão em fase de conclusão e os demais, em processo licitatório.
Agência Brasil
Porto do Rio Grande tem que ser concentrador de carga
Depois das obras de aprofundamento do canal para 60 pés – ainda falta dragar junto ao cais – e da conclusão da extensão dos molhes, o porto do Rio Grande reúne todas as condições para ser o porto concentrador de cargas do Mercosul. Está mais próximo de países como Uruguai e Argentina, cujos portos têm menor calado, e do Paraguai, que pode escoar suas cargas pelos navios que servem Rio Grande.
O presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários, Wilen Manteli, informa que, agora, o porto gaúcho pode receber navios de até 80 mil toneladas. “Com 18 metros de calado, o lógico e desejável é que embarcações menores tragam cargas dos países vizinhos para ser transportadas por navios maiores a partir de Rio Grande, tornando as mercadorias da região mais competitivas no mercado mundial”, diz Manteli.
Porto II - Para que Rio Grande se torne um porto concentrador de carga, os governos precisam definir o porto como fator estratégico para o desenvolvimento, com um programa voltado ao aproveitamento econômico dos territórios disponíveis ao seu redor, mediante atração de empreendimentos industriais, de logística e de prestação de serviços inclusive ao longo das hidrovias, que podem ser melhor utilizadas em toda a sua extensão, como no passado, quando já tiveram extensão superior a 1.000 km e hoje mal passam dos 600 km.
Um primeiro passo está sendo dado pela administração do porto do Rio Grande, que busca integração com os portos de Montevidéu e Buenos Aires. O aumento da navegação de cabotagem também contribuirá para aumentar o movimento em Rio Grande.
Cabotagem - Aos poucos, a navegação costeira brasileira, que nunca deveria ter sido abandonada, assim como também a ferrovia não deveria ter sido deixada de lado, em favor do rodoviarismo, começa a voltar a ser prestigiada no Brasil.
Já há várias empresas usando navios costeiros para transportar cargas - inclusive grãos - entre os portos do Sul, do Nordeste e do Norte. Um novo passo importante está sendo dado pela Maestra Navegação e Logística, novo armador de cabotagem no Brasil, que fez parceria com a Gerdau, empresa líder na produção de aços longos nas Américas, para transporte de cargas entre os portos de Salvador (BA) e Suape (PE).
Fernando Real, da Maestra, diz que o acordo com a Gerdau é uma decisão que vai desenvolver o mercado de cabotagem. Fladimir Batista Lopes Gauto, da Gerdau, garantiu que o grupo vai ampliar a utilização do modal marítimo para entregar seus produtos.
Concepa - A Concepa, concessionária da rodovia BR-290 e da BR-116, entre as cidades de Guaíba e Osório, está completando 14 anos neste mês de julho. Atualmente, as equipes trabalham na conclusão da ampliação da BR-290, pista Capital-Litoral, que deverá estar pronta até o final do ano, e na duplicação da BR-116, trecho de 8,7 quilômetros, entre Eldorado do Sul e Guaíba. Estas informações estão no Relatório Anual da empresa que começou a ser distribuído. Os investimentos, em 2010, chegaram a R$ 37 milhões.
Jornal do Comércio - RS
Crowley adquire serviços de frete no Caribe
Com o intuito de reforçar sua capacidade logística no Caribe, a Crowley Maritime está anunciou ontem a aquisição da Puerto Rico Freight Systems, uma companhia especializada em consolidação de frete e transporte de cargas na região.
A empresa fará parte da Crowley Caribbean Logistics, uma subsidiária da Crowley, e irá operar por meio de seu complexo em Guaynabo.
Guia Marítimo
CSAV suspende terceiro serviço em três semanas
Dois dias depois de suspender seu principal serviço Ásia-Mediterrâneo, a transportadora chilena CSAV anunciou ontem que também suspenderá o serviço entre a América do Norte e a América Latina com o objetivo de reduzir sua frota devido ao declínio das taxas de frete.
Em apenas três semanas, a companhia anunciou a suspensão de três serviços: Tranpacífico-Ásia (suspensão tida como temporária), Ásia-Mediterrâneo Maré Nostrum e agora o Nacsa.
A CSAV parará de oferecer o Nacsa pelo próximo mês e o último navio zarpará no dia 30 de julho. Em uma declaração breve, a companhia disse: "Dado o ambiente econômico pouco favorável e que tem afetado o trade entre a costa oeste da América do Norte e a costa oeste da América do Sul, Caribe e América Central, a CSAV decidiu suspender as operações desse serviço."
Guia Marítimo
CMA CGM aumenta taxas e sobretaxas
A CMA CGM anunciou uma série de aumentos de taxas e sobretaxas de pico que terão efeito nos serviços dos Estados Unidos neste mês e em outros trades em agosto. A empresa afirmou que as taxas do Mediterrâneo e do Mar Negro para a costa leste dos Estados Unidos aumentará, no dia 11 de julho, para US$ 150 por Teu (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) seco e reefer e para US$ 250 por Feu (unidade de medida equivalente a um contêiner de 40 pés) seco ou reefer.
A companhia irá arrecadar sobretaxas de temporada de pico em carregamentos da Ásia para os Estados Unidos e costa oeste do Canadá de US$ 320 por Teu seco ou reefer. No dia primeiro de agosto, os fretadores pagarão US$ 600 por Teu nos carregamentos da Ásia para as costas oeste e leste da América do Sul, costa oeste da América Central e para o México. As sobretaxas serão suspensas quando as operações retornarem ao normal.
Guia Marítimo
Representantes de terminais de todo o país conhecem alterações no Sistema de Desempenho Portuário
Representantes de terminais de uso privativo (TUP) de todo o Brasil reuniram-se ontem (06/07), na sede da ANTAQ, em Brasília, com a equipe da Gerência de Estudos e Desempenho Portuário, da Superintendência de Portos da Agência.
O gerente de Desempenho Portuário Bruno Pinheiro apresentou modificações feitas no Sistema de Desempenho Portuário, que recebe, em tempo real, dados relativos à movimentação de mercadorias nos portos e nos terminais privativos brasileiros.
Entre as alterações, destacam-se a identificação dos contêineres e do CE - Mercante, a inclusão das operações de transbordo e safamento e os dados relativos à navegação de apoio marítimo. Estes devem tornar-se cada vez mais relevantes, à medida que a navegação de apoio for impulsionada pela exploração petrolífera na camada de pré-sal.
Os dados relativos às operações de transbordo e safamento também adquirem maior importância, sobretudo nos portos que passam a servir de hub ports, como Rio Grande (RS) e Santos (SP).
Bruno Pinheiro aproveitou a reunião para apresentar aos representantes dos terminais os dados sobre movimentação relativos ao ano de 2010. "É bom mostrar a quem alimenta o Sistema de Desempenho que os dados não são exigência burocrática para complicar a vida de ninguém. Eles servem não só para o planejamento de políticas públicas, mas também para os planos de investimento do setor privado", avaliou o gerente.
ANTAQ
Nenhum comentário:
Postar um comentário