LEGISLAÇÃO

terça-feira, 26 de julho de 2011

PORTOS E LOGÍSTICA - 26/07/2011

A armazenagem no pátio, localizado em Capuaba, cresceu 334% entre 2009 e 2010
A utilização das instalações da retroárea do Cais de Capuaba – pátio de armazenagem para embarque e desembarque de carga do Porto de Vitória, localizado no município de Vila Velha -, aumentou 334% em 2010 em comparação com o ano anterior. Em 2009, a retroárea movimentou 52 mil de toneladas de mercadorias, número que subiu para 226 mil no ano passado.

A receita gerada na armazenagem de carga, nos dois períodos, também cresceu: 128%. Passou de R$ 1,216 milhão em 2009 para R$ 2,778 milhões no ano passado. Isso gerou aos cofres da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) o valor acumulado nos dois anos de R$ 3,994 milhões.

Agora em 2011, os números da retroárea de Capuaba já são bastante positivos. De janeiro a junho foram armazenadas 108 mil toneladas, o que gerou uma receita de R$ 1,273 milhões. Os dados são das Coordenações de Planejamento e Desenvolvimento (COPLAD) e de Gestão Portuária (COGESP) da Codesa.

Mercadorias

As principais mercadorias armazenadas na retroárea são produtos siderúrgicos (62%), como trilhos, bobinas e chapas, e granéis sólidos (30%), como coque e manganês. O restante (8%) foi de veículos (2%), rochas ornamentais, máquinas e equipamentos. “Os números atestam que a Retroárea de Capuaba é importante para a atividade portuária, pois pode funcionar como importante pulmão para armazenagem de cargas e contribuir para a geração de negócios, empregos e receitas ao porto, município e estado.

Temos que manter a política comercial adotada nos últimos anos”, destacou o Diretor Presidente em Exercício, Hugo Amboss Merçon.
“O espaço”, continuou o executivo, “é amplo e a pavimentação tem sustentado a movimentação e armazenagem de cargas. Não temos registros de reclamações de usuários que se dispõem a pagar as tarifas públicas cobradas pela CODESA”, destacou Hugo Merçon.

 
Para o futuro, Merçon destaca que está sendo finalizada inserção de dados no sistema da ANTAQ, relativos a estudos de viabilidade, que irão permitir a CODESA realizar licitação de três áreas dentro da Retroárea de Capuaba, atendendo demandas de clientes, mantendo-se o restante da área como pública para atendimento geral.
A Tribuna On-line



Royal Caribbean vai investir R$300 milhões em sua frota
A Royal Caribbean International anunciou investimentos de US$ 300 milhões para incluir em sua frota as últimas inovações da indústria de cruzeiros e os programas mais premiados de sua classe Oasis. As inovações vão incluir wi-fi em todo o navio, estações para ipod e mais amenities nas cabines.

“As revitalizações foram inspiradas nas melhores experiências encontradas nos novos navios da companhia e têm como objetivo melhorar a experiência de férias de todos os hóspedes,” afirma o diretor da Royal Caribbean Brasil, Ricardo Amaral. As reformas estão previstas para acontecer até 2014.

O primeiro navio a passar pelo programa foi o Radiance of the Seas em maio deste ano, seguido pelo Splendour of the Seas, que passará pela última e maior revitalização deste ano em novembro
Portal Naval




K Line integrará serviço direto Extremo Oriente-Índia
A K Line irá se integrar a um acordo de compartilhamento de navios com a Evegreen Line e a Simatech a partir do próximo mês. Objetivo é aprimorar os serviços no trade entre Extremo Oriente e Índia, que vem crescendo bastante.

Com a integração ao compartilhamento a partir do dia 10 de agosto, a K Line irá empregar uma de suas embarcações no string de seis navios com capacidade entre 2.500 e 2.800 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

A rotação do serviço semanal chamado de CIX-2 será: Xingang, Qingdao, Xangai, Ningbo, Cingapura, Tanjung Pelepas, Port Kelang, Nhava Sheva, Karachi, Colombo, Port Kelang, Tanjung Pelapas, Cingapura e de volta para Xingang.
Guia Marítimo



APL determina sobretaxa Ásia-Costa Leste dos Estados Unidos
A APL irá impor uma sobretaxa de temporada de pico em todas as cargas embarcadas da Ásia e do Oriente Médio para os Estados Unidos e o Canadá. Ela começará a valer a partir do primeiro dia de agosto.

A sobretaxa proposta é de US$ 320 por Teu (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), US$ 400 por Feu (unidade de medida equivalente a um contêiner de 40 pés). "A sobretaxa é aplicável para as cargas que se movem em navios pelo Canalde Suez e todas as cargas descarregadas nos portos da costa do Pacífico ou em Vancouver", disse a APL Índia.
A Maersk Line também implementou, recentemente, uma sobretaxa na mesma rota e que já começou a vigorar no último dia 15. A companhia citou "o crescimento da demanda e a pressão por espaço nos navios e mais equipamentos" como razões para a cobrança.
Guia Marítimo



Hanjin retoma serviço Japão-Le Havre
Depois de muitos anos sem serviços japoneses com destino ao Porto de Le Havre, o complexo portuário francês retoma agora os serviços da Hanjin Shipping. A operação teve início no dia 15 de julho.

O serviço, que é operado pela Hanjin em conjunto com a NYK Line, começou logo depois que a transportadora coreana suspendeu seu serviço NE5, que cobre o trade Ásia-Europa.
A rotação é a seguinte: Kobe, Nagoya, Shimuzu, Tóquio, Yantian, Hong Kong, Cingapura, Jeddah, Roterdã, Hamburgo, Southhampton, Le Havre, Cingapura, Hong e Yantian.

O tempo de trânsito é de 33 dias na perna de Le Havre para Tóquio e de 39 dias na perna de Kobe para Le Havre.
Guia Marítimo



Terminal no ES vai exigir até R$ 1 bi
De São Paulo - Interessado nas oportunidades de petróleo e gás brotando no litoral do Espírito Santo, principalmente devido à prospecção do pré-sal, o grupo Ambipar decidiu investir na construção do terminal Barra do Riacho, em Aracruz. Dedicado à movimentação de cargas voltadas a esse mercado, o porto tem como objetivo atender as empresas petrolíferas. "Temos negociado com as principais empresas atuantes no litoral capixaba", diz José Barbosa, diretor geral da Nutripetro - empresa do grupo que está construindo a obra. O interesse da Ambipar no projeto, além de fornecer a estrutura para as empresas de petróleo, é prestar os serviços ambientais que já oferece a outros setores.

"O mercado de petróleo tem muita geração de resíduos e o grupo usará a experiência que tem para se inserir nessa cadeia", diz. O investimento da empresa para o terminal é de aproximadamente R$ 400 milhões, com previsão de conclusão para 2014. O projeto ainda inclui integração com os modais ferroviário, rodoviário e aeroportuário. Segundo Barbosa, a empresa também estuda ampliar a atuação e fazer com que o terminal movimente cargas gerais - o que pode demandar até R$ 1 bilhão em investimentos a serem feitos em parceria com eventuais sócios do empreendimento.

A cidade de Aracruz já tem outro terminal dedicado, de propriedade conjunta da Fibria (51%) e da Cenibra (49%) - as duas principais empresas de papel e celulose no país. Chamado de Portocel, é o único porto do Brasil, segundo a própria empresa, especializado no embarque de celulose e está preparado para embarque anual de 7,5 mil toneladas de celulose. (FP)
Portos e Navios


(ES) - Superporto: disputa entre quatro áreas
Codesa já lançou edital para o terminal de águas profundas.

O porto de águas profundas, um empreendimento reivindicado pelos vários segmentos que atuam na área portuária e de comércio exterior, começa a sair do papel. A Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) lançou edital para contratar a empresa que fará os estudos e os projetos na área de engenharia e de transporte para o novo terminal.

Localizações
7 áreas
Foi o número, inicialmente, apontado na costa do Estado para a construção do porto de águas profundas.

4 áreas
A vencedora da licitação vai desenvolver os estudos tomando por bases quatro sugestões para sediar o terminal

Os estudos que serão desenvolvidos pela empresa vencedora da licitação vão subsidiar a autoridade portuária (Codesa), a respeito da decisão de implantação do porto de águas profundas, na costa do Espírito Santo. Ou seja, é com base no estudo que será definida a localização do superporto, que tem pelo menos quatro áreas candidatas.

A Codesa fornecerá às empresas licitantes o Plano Estratégico de Logística e Transporte do Espírito Santo (Peltes) elaborado sob a coordenação da Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas (Setop) e o estudo conceitual Portaes, contratado pela Prefeitura Municipal de Vila Velha e pela Associação dos Empresários de Vila Velha (Asevila).
No estudo do Peltes foram sugeridas três áreas para a implantação do porto de águas profundas: ponta de Tubarão (Vitória), Barra do Riacho (Aracruz) e Ubu (Anchieta). No estudo da Asevila, a indicação é o litoral de Vila Velha, entre Interlagos e Ponta da Fruta.

O coordenador do Comitê de Logística do Espírito Santo em Ação, José Roberto Salomé, avalia que a localização do porto vai depender, basicamente, de qual política o governo estadual tem para o desenvolvimento da questão portuária no Estado.
"De onde virá o dinheiro e como seria a operação/gestão do porto" são questões que devem estar bem claras quando for o momento de definir a localização do porto, destaca. A vocação principal do novo porto público, explica, será a carga conteinerizada, mas o terminal terá também que atender a todos os operadores e a todo o tipo de carga.

Na avaliação do representante do Espírito Santo em Ação, o governo estadual precisa trazer para si a responsabilidade de coordenar as ações que dizem respeito à implantação do porto de águas profundas. "Não pode ser um projeto de governo, tem que ser um projeto do Estado do Espírito Santo", avisa.

Quanto à localização do porto, o Espírito Santo em Ação, explica Salomé, não faz a defesa dessa ou daquela área. Ele lembra que os estudos do Peltes apresentam três sugestões, mas o trabalho precisa ser aprofundado. "A grande discussão deve ser em cima de um trabalho técnico que aponte o local que apresenta melhor viabilidade", argumenta.

Mesmo sem apontar a melhor localização para o superporto, Salomé cita alguns itens que precisam ser considerados: acesso fácil, área para desenvolvimento das indústrias, retroárea para armazenamento de cargas e condições físicas do porto, para ter o menor impacto ambiental. Ele avalia que uma decisão mais sustentável seria construir o terminal onde já existe atividade portuária.

Projeto é prioridade
O Porto de águas profundas do Espírito Santo é um dos quatro projetos prioritários da Secretaria Especial de Portos (SEP). O ministro Leônidas Cristino fez a declaração aos representantes da Associação Brasileira de Municípios Portuários (ABMP), em reunião, em Brasília. O prefeito de Vitória foi representado por Luiz Fernando Barbosa.

Navio Cornelius Maersk - Editoria: Economia AG - Foto: Divulgação

Veja as características de cada área
Vila Velha
Vantagens: descentralização industrial e urbana; grande disponibilidade de retroárea para complexo industrial

Desvantagens: cais de operação distante três quilômetros da retroárea do porto; influência as condições do clima (vento)

Ubu
Vantagens: reforça a descentralização do eixo ES/RJ/SP; facilidade de operação em granéis sólidos
Desvantagens: precisa de atenção às praias, para evitar erosão marinha; acompanha os novos projetos da Vale e reforça o polo da Samarco

Barra do Riacho
Vantagens: potencial com acesso a todos os modos de transporte; reforça a descentralização gerada pela Fibria e pela Jurong
Desvantagens: impacta fauna e flora marinha na área de construção; requer dragagem, em volume substancial, e aterros

Praia Mole
Vantagens: reforça a plataforma logística existente; não impacta a fauna e flora, porque as zonas protegidas já estão definidas
Desvantagens: reforça a centralização urbana e industrial em torno de Vitória; está numa área urbana congestionada e, por isso, requer grandes investimentos
Portos e Navios 



Vale vai investir em ferrovias paulistas para mais cargas
Meta da mineradora é transportar até 16 milhões de toneladas anuais de carga em geral no estado; serão construídos três terminais no Interior com o objetivo de tirar mil caminhões por dia das estradas.

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, anunciou ontem no Palácio dos Bandeirantes que pretende investir aproximadamente R$ 3,5 bilhões no estado de São Paulo. A intenção é reforçar a operação logística da empresa em ferrovias e no Porto de Santos.

No Interior, serão construídos terminais ferroviários em Ribeirão Preto, Aguaí e um terminal no extremo norte do estado. Os ramais ferroviários também passarão por obras. Sexta-feira, o governador Geraldo Alckmin, na assinatura do protocolo de intenções, disse que os investimentos devem ajudar o transporte ferroviário como um todo no estado, principalmente a “logística para exportação de grãos e de açúcar”.
Mais uso
A Vale atua no estado de São Paulo com atividades nas áreas de logística e fertilizantes. Os investimentos anunciados ontem estão sujeitos à aprovação do Conselho de Administração da empresa.

Segundo Murilo Ferreira, ela pretende atingir um potencial de movimentação de cargas de até 16 milhões de toneladas anuais de carga em geral pela infraestrutura logística da mineradora, e todo o adicional de movimentação ocorrerá somente por ferrovia. Ano passado foram 3,5 milhões de toneladas transportadas.

O diretor-presidente da Vale disse ontem que os investimentos estão em linha com o “crescimento do agronegócio no Brasil”. Estima-se que este aumento na movimentação ferroviária permitirá, nos próximos anos, a retirada de mais de mil caminhões por dia das estradas do estado.

Porto terá apoio em pátios intermodais e na construção de armazéns portuários. Parte dos investimentos virá de parceiros comerciais da Vale.
Portos e Navios

Diretor-geral da Antaq visita Porto do Rio de Janeiro para discutir terminal de passageiros
O projeto de adequação do Terminal de Passageiros do Porto do Rio de Janeiro deverá ser encaminhado para a análise da Antaq até setembro. Na última quarta-feira (20), o diretor-geral da agência, Fernando Fialho, se reuniu com o presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Jorge Mello, para tratar do assunto.

Até a entrega do estudo, representantes da CDRJ e da equipe técnica da Antaq se reunirão. “A reunião acontecerá para que a autoridade portuária e a agência discutam o projeto. Isso facilitará a análise da Antaq. Com esse encontro, nossa equipe não terá tantas dúvidas na hora da apreciação do projeto”, destacou Fialho.

A adequação do Terminal de Passageiros do Porto do Rio de Janeiro terá um investimento de R$ 314 milhões e incrementará a estrutura portuária visando à Copa do Mundo-2014 e às Olimpíadas-2016. De acordo com o presidente da CDRJ, seis navios poderão ser atracados simultaneamente nessa nova área. A capacidade estática será de 40 mil passageiros.

O diretor-geral da Antaq ressaltou que o Rio de Janeiro e o Brasil ganharão com as obras de infraestrutura portuária. “É fundamental que o porto se desenvolva. O crescimento do Porto do Rio de Janeiro significa crescimento da cidade”, afirmou Fialho.

O presidente da CDRJ concordou com o diretor-geral da Antaq. “Essa integração porto-cidade é vital. A cidade se beneficia e o porto também se desenvolve, pois não fica fragilizado em relação aos seus acessos. É importante que o porto e a cidade tenham uma relação harmônica entre si”, destacou Mello.
Portal Naval

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