Movimentação de cargas cresce 35%
Neste primeiro semestre de 2011, o Porto de Suape registrou aumento de 35,2% na movimentação de contêineres e, em toneladas, o aumento registrado é 20,1%, na comparação com o mesmo período de 2010. E de acordo com a direção de Suape, o segundo semestre deve ser ainda melhor. Ano passado, o crescimento da movimentação de cargas, em toneladas, foi 16,3% acima em relação a 2009.
Os números consolidam Suape como um dos grandes portos brasileiros. A movimentação de contêineres representa 46% das operações do Porto e já supera, pela primeira vez, as operações com granéis líquidos, que são 45% do total. “A partir de agosto essa movimentação terá um impacto ainda mais forte, principalmente quando for implantada uma nova linha vinda da Ásia. Fecharemos o ano com mais de dez milhões de toneladas de cargas movimentadas”, disse o vice-presidente do Complexo, Frederico Amâncio.
Suape divulgou que as operações de cabotagem continuam em alta, crescendo já 20,9% no semestre. A expectativa é chegar ao fim de 2013 com movimentação de 30 milhões de toneladas.
Folha de Pernambuco
Fretes ainda sofrem instabilidade nos maiores trades do leste-oeste
De acordo com dados apurados pela SCFI (Shanghai Containerised Freight Index), as taxas de frete da Ásia para a costa leste dos Estados Unidos caiu 0,3%, chegando a US$ 3.105 por Feu (unidade de medida equivalente a um contêiner de 40 pés) na última semana, depois de aumentar 2,6% na semana passada, quando registrou US$ 3.113 por Feu.
Já as taxas da costa oeste dos Estados Unidos permaneceram estáveis em US$ 1.652 por Feu. O broker britânico ACM Shipping relatou que os ganhos da última semana foram devidos, majoritariamente, aos efeitos da alta das taxas no bunker, enquanto os resultados da última semana demonstram um enfraquecimento do trade.
Enquanto isso, as taxas para o norte da Europa continuam a cair, diminuindo 0,5% e chegando a US$ 817 por Teu (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), depois de cair 2,8% na última semana, quando registrava US$ 821. As taxas da Ásia para o Mediterrâneo caíram 0,8%, chegando a US$ 914 por Teu.
Guia Marítimo
Aduana de Santos muda regras para contêineres de cabotagem
A Alfândega de Santos revogou a obrigatoriedade de separação física de contêineres de cabotagem (transportados entre os portos nacionais) e de comércio exterior depositados em terminais do Porto de Santos. A medida é encarada como um avanço pelo setor portuário e deve ser estendida aos demais portos brasileiros. A dispensa da separação física das cargas é possível somente se a instalação portuária disponibilizar aos fiscais aduaneiros, via sistema informatizado, a localização tridimensional dos contêineres, com as coordenadas de posicionamento dos cofres no pátio. Estas informações devem ser fornecidas em tempo real, pela internet, permitindo aos agentes do Fisco acesso remoto aos dados de cada contêiner. A revogação da exigência passou a valer no último dia 24, com a publicação da Portaria nº 226 da Alfândega no Diário Oficial da União (DOU). A medida é considerada um avanço por profissionais do setor, porque elimina a necessidade de os terminais portuários destinarem uma área específica para cargas de cabotagem. Sem precisar separar fisicamente as mercadorias, a utilização das áreas do terminal pode ser otimizada. O diretor de Planejamento Estratégico e de Controle da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Renato Ferreira Barco, é um dos que acreditam que a portaria será benéfica para a cabotagem."Separar as cargas é complicado, porque perde-se espaço. Se é possível colocar os contêineres naturalmente no pátio, ganha-se flexibilidade operacional", disse o executivo, que acumula longa experiência na gestão de terminais de contêineres. Barco diz que os terminais têm um controle eficaz sobre as cargas que armazenam e, por isso, não acredita que a medida gere insegurança ou dificulte a localização dos contêineres nos terminais. Defensor do transporte de cabotagem, o ex-secretário de Planejamento e Desenvolvimento da Secretaria de Portos (SEP) Fabrizio Pierdomenico destacou que a segregação das cargas nos terminais sempre foi um fator limitador da atividade. "Não há nada mais caro para um terminal que sua área, justamente pela escassez de espaço nos portos", sentenciou.
DEMANDA
O assistente do inspetor-chefe da Alfândega de Santos, o auditor-fiscal Antonio Russo Filho, explicou que a medida foi tomada após pedidos e reclamações . "Terminar com o isolamento físico das cargas era necessário. Era um impeditivo para a cabotagem". Para Russo Filho, a medida possibilita o incremento do trânsito de cabotagem no Porto de Santos e, portanto, beneficia o País."A infraestrutura brasileira de rodovias está sobre carregada. O próprio crescimento da economia pede essas trocas de cargas entre os estados. São 7 mil quilômetros de litoral que temos que usar e a Alfândega de Santos está se antecipando a isso".
ÂMBITO NACIONAL
A portaria da Alfândega vale somente para o Porto de Santos, que está sob sua jurisdição. No entanto, em um futuro bastante próximo, a mesma medida deve ser estendida para os demais complexos portuários brasileiros, segundo Antonio Russo. A mudança em âmbito nacional depende da publicação de uma nova portaria da Receita Federal, em substituição à de número 2438/2010, a última a definir os procedimentos para o alfandegamento (licença para receber cargas de comércio exterior) de locais e recintos portuários. Russo integra o grupo de fiscais que trabalha na nova portaria. Segundo ele, ela deverá ser publicada ainda neste mês.
Portal Naval
Começa teste de correia transportadora
Correia transportadora do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) já está sendo testada. Navio com carvão mineral atracou ontem para realizar as primeiras atividades com o equipamento
O novo sistema de transporte de minérios do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) está quase pronto. Os ajustes e o fim da montagem são indicados pelo início dos testes. A informação é da assessoria de imprensa da Cearaportos, empresa que administra o Porto do Pecém.
O navio com carvão para início das atividades experimentais já estava fundeado no porto, mas só atracou ontem, confirmou a Secretaria de Infraestrutura do Ceará (Seinfra-CE), por meio da sua assessoria de imprensa.
Com 12 quilômetros de extensão, a correia possui um sistema de descarregamento contínuo. Estão sendo consumidos R$ 150 milhões no equipamento, que tem capacidade de transportar 2,4 mil toneladas por hora de produtos.
O equipamento é um investimento de rápido retorno e vai beneficiar, principalmente, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) e as termelétricas, uma delas, a Usina Termelétrica Energia Pecém (UTE-Pecém), com previsão para operar em setembro.
O Porto do Pecém também está se preparando para a inaugurar o Terminal de Múltiplo Uso (Tmut). A apresentação das obras prontas está marcada para o dia 5 de agosto, com a presenta do governador Cid Gomes.
O Tmut terá dois berços para atender navios porta-contêiner. O quebra-mar será ampliado para mil metros. A ponte existente será prolongada em 348 metros, tudo com investimento de aproximadamente R$ 410 milhões.
A capacidade estimada de movimentação de contêineres será ampliada dos atuais 250 mil Teus (em português, unidade equivalente a um conteiner de 20 pés) por ano para 760 mil Teus/ano.
Até 2016, o investimento para modernizar e ampliar o porto é da ordem de R$ 1.140 bilhão, com o objetivo de torná-lo mais competitivo.
Diretoria recomposta
A diretoria da Cearaportos estava desfalcada, desde quando o diretor de Desenvolvimento Comercial, Mário Lima Júnior, havia deixado o cargo para assumir secretaria na Secretaria Especial dos Portos (SEP). A diretoria está recomposta. A presidência da Cearaportos continua com Erasmo Pitombeira; Francisco Oliveira (diretor de Desenvolvimento Comercial); José Fernandes de Oliveira (diretor de Gestão Empresarial); Luiz Hernani de Carvalho Junior (diretor de Implantação e Expansão) e Waldir da Frota Sampaio (diretor de Infraestrutura e Desenvolvimento Operacional), outra novidade.
Onde
ENTENDA A NOTÍCIA
Complexo Industrial do Pecém começa a dar sinais de desenvolvimento. Siderúrgica, Refinaria, cimenteiras, termelétricas, empresas do ramo de eólicas começam a dar corpo a imensidão de terra, antes vazias.
O POVO Online
Rede de silos-pulmão aumentará produção da Ferroeste e do porto de Paranaguá
Rede de silos-pulmão aumentará Ferroeste, a Codapar, a Claspar e o Porto de Paranaguá estão envolvidos, com apoio da Secretaria de Infraestrutura e Logística, em um projeto de R$ 11 milhões para a criação de um corredor de exportação, dotado de silos-pulmão que devem ser distribuídos em estruturas logísticas pré-existentes nas cidades de Cascavel, Guarapuava, Araucária, Maringá, Ponta Grossa e Paranaguá. “É um projeto conjunto de multimodalidade”, disse o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, “que nasceu da necessidade da ferrovia”.
Os pátios da Codapar, hoje subutilizados, serão readequados, com estacionamento, refeitórios, banheiros e logística de TI (informática) interligada ao porto. Os estacionamento de caminhões servirão para armazenar temporariamente e classificar os granéis destinados à exportação. A descida de veículos será controlada pela administração do porto, eliminando as filas. A Conab, órgão do governo federal, que também possui armazéns deve participar do projeto.
Theodoro acredita que em dois anos poderá ser implantado o “selo Paraná”, que vai garantir a qualidade do produto exportado no Estado, com certificação de origem. A carga transportada no território paranaense terá um lacre com chip, explica, e se os caminhões demorarem mais de 30 minutos na escala de chegadas, será feita nova classificação no porto, para evitar fraudes. Em relação a prazos, segundo Theodoro, já em 2012 “o Corredor Oeste deve entrar em operação”.
Entre as vantagens do projeto, o presidente da Ferroeste menciona o fim da fila de caminhões na BR 277. Com silos da Ferroeste, Codapar e Conab, também deve aumentar a capacidade estática do porto em 50%, que hoje é de 557.340 toneladas. O aumento na velocidade do fluxo de liberação de cargas, dos atuais 1.800 para 4.100 caminhões/dia, é outra vantagem, sem contar o aumento da produção da Ferroeste em 35%, antes mesmo da ampliação prevista das linhas.
De acordo com Theodoro, “o projeto não exclui todas as outras medidas necessárias, como a ampliação da Ferroeste, mas dá sobrevida à ferrovia”. O investimento será diluído em cinco ou seis anos, estima o presidente da empresa. produção da Ferroeste e do porto.
Portal do Jornal A Crítica de Campo Grande/MS
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