(Porto 24 horas) - Projeto ganha mais apoio
CSAV e Saam do Brasil se juntam à iniciativa.
O projeto "Porto 24 Horas" obteve um apoio de peso. Trata-se da adesão do Grupo CSAV e da Saam do Brasil à iniciativa, que visa estabelecer o funcionamento das atividades no complexo portuário santista 24 horas por dia, sete dias por semana.
Desde o dia 14 de julho, a Saam Cubatão, através do seu "depot" de contêineres vazios, passou a atender de forma ininterrupta e por um período inicial de seis meses.
De acordo com o vice-presidente de Operações Costa Leste da América do Sul do Grupo CSAV , David Giacomini, a capacidade do Brasil em infraestrutura portuária está "saturada" e cabe a todas as partes interessadas, assumir a responsabilidade. "Por este motivo, acreditamos e apostamos no projeto e em sua eficiência", disse.
O Diretor-geral da Saam do Brasil, Jorge Cárdenas, também afirmou acreditar no projeto e reforçou o comprometimento da companhia para com as atividades no País. "O apoio da CSVA representa um grande passo e acreditamos que seja um atrativo para que outras empresas também passem a aderir ao projeto, que tem como objetivo aumentar a capacidade e, com isso, trazer competitividade e ampliação da oferta de serviços alegou o coordenador Executivo do projeto, José Cândido Senna.
Guia Marítimo
Bancada federal discutirá recursos para Paranaguá
Em visita ao Porto de Paranaguá na semana passada, o governador em exercício do estado do Paraná, Flávio Arns, avaliou como essencial a união de esforços para que o estado conquite os projetos de modernização e ampliação de seus porto ao governo federal.
O governo do Paraná promoverá uma reunião com a bancada regional de deputados federais e senadores para pedir união e apoio na busca de recursos do governo federal para os portos de Paranaguá e Antonina.
"É muito importante que todos os projetos do Paraná sejam debatidos com os deputados federais e com os senadores. O governador Beto Richa já tem feito isso e vamos reforçar o trabalho com relação ao Porto. É importante termos toda a bancada de deputados federais, estaduais e de senadores, além das forças produtivas, sociais e ambientais do nosso Estado, unidas em favor deste projeto tão importante para o Paraná e para o Brasil", afirmou o Arns.
Além de acompanhar uma apresentação dos projetos de modernização e ampliação dos portos de Paranaguá e Antonina, Arns visitou o cais do Porto de Paranaguá. "O momento que estamos vivendo é bom, temos perspectivas de crescimento concretas e acreditamos que vamos ter avanços bastante significativos. Envolver toda a bancada paranaense com o objetivo de ajudar o Porto de Paranaguá a obter estes recursos do governo federal é essencial para o nosso sucesso", disse o superintendente do porto , Airton Maron.
O governador em exercício disse que o esforço junto ao governo federal deve incluir também a busca de recursos para as obras de melhorias nas vias de acesso ao Porto de Paranaguá. "O governo Beto Richa tem um compromisso com o Paraná para que o porto se modernize, se estruture e atenda não somente as necessidades do Estado, mas do País", disse. Os projetos de ampliação dos portos de Paranaguá e Antonina somam R$ 2,5 bilhões, que estão sendo pleiteados ao governo federal.
Guia Marítimo
No País, terminais de contêiner têm déficit de US$ 4 bi
A competitividade do agronegócio tem assegurado resultados cada vez melhores à balança comercial brasileira. Nos seis primeiros meses de 2011, o agronegócio gerou um superávit de US$ 34,7 bilhões, 20,5% maior do que no primeiro semestre de 2010. Desse modo, o setor manteve seu papel como principal responsável pela geração do superávit comercial do País, pois o saldo acumulado dos demais produtos - como minérios, petróleo e seus derivados, outras commodities não agrícolas e produtos semimanufaturados e manufaturados não derivados de produtos agropecuários - foi negativo em US$ 21,7 bilhões. Daí o superávit de US$ 13 bilhões de toda a balança comercial nos primeiros seis meses do ano. Relatório do Ministério da Agricultura mostra que o bom resultado se deveu ao aumento das exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo), carnes, complexo sucroalcooleiro (açúcar e álcool), que responderam por 82,4% do total de US$ 43,1 bilhões de produtos agropecuários exportados no primeiro semestre. Se o desempenho exportador do agronegócio no segundo semestre repetir o do primeiro, ou produzir resultados aproximados, o total das exportações em 2011 será bem maior do que o recorde exportado em 2010, de US$ 76,4 bilhões. De qualquer forma, o resultado é auspicioso, pois o superávit do agronegócio compensa, com grande folga, os déficits comerciais de outros segmentos da economia - sobretudo os de importantes setores da indústria, como o eletroeletrônico e o de máquinas -, assegurando um saldo comercial bastante confortável para o País. É a consequência da competitividade de um setor produtivo que, de certo modo desdenhado pelas políticas públicas adotadas há três ou quatro décadas - sempre focadas no estímulo ao crescimento e à diversificação do setor industrial -, soube superar suas dificuldades por meio do uso de variedades adequadas e das tecnologias mais produtivas, além de recursos gerenciais cada vez mais modernos. O contínuo e vigoroso avanço da produtividade tem permitido a expansão rápida da produção agrícola, sem um aumento da área ocupada na mesma velocidade. Os ganhos que vão se consolidando, e dos quais o notável aumento das exportações é uma demonstração, são a consequência das mudanças ocorridas no campo. Os números relativos às exportações chegam a surpreender, pois, além da taxa de câmbio desfavorável, ainda persistem muitos fatores internos e externos que reduzem a competitividade do produto brasileiro no exterior - alguns dos quais de grande impacto econômico.
No plano externo, a manutenção de subsídios excessivos aos produtores rurais em muitos países industrializados dificulta a entrada de produtos brasileiros em seus mercados. Medidas protecionistas - algumas disfarçadas, como o uso de regras sanitárias exageradas - são outro obstáculo às exportações do agronegócio brasileiro. Internamente, além de suportar o ônus de um sistema tributário complexo e caro demais, o produtor enfrenta problemas sérios na infraestrutura. Por falta de ferrovias e hidrovias, a soja de Mato Grosso é transportada até os portos por rodovias. É um meio de transporte mais caro e, sobretudo, mais arriscado, por causa das péssimas condições das estradas. Não causa estranheza, por isso, que o frete da soja de exportação no Brasil seja quatro vezes maior do que nos EUA, onde se utilizam intensamente as hidrovias. Tendo transportado sua safra até o porto, o produtor ainda arca com ônus adicionais decorrentes da baixa qualidade dos serviços portuários, que impõe perdas no volume exportado e custos em razão da demora do carregamento do produto nos navios. Como, apesar de todos esses obstáculos, crescem as exportações do agronegócio, e a velocidades cada vez maiores, fica claro que sua competitividade é assegurada antes de a produção deixar seu local de origem. Ou seja, o produtor é o grande responsável por isso. As perdas começam quando o esforço exportador passa a depender do governo, ao qual competiria assegurar a infraestrutura e as condições adequadas, mas não o faz.
Porto de Santos
Log-In movimenta 63,1% a mais no Terminal Vila Velha
A Log-In Logística Intermodal (LOGN3) movimentou 57,1 mil de toneladas no Terminal de Vila Velha no segundo trimestre de 2011. O volume representa alta de 63,1% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Nos seis primeiros meses, o crescimento foi de 266,6%.
Já na navegação costeira, segundo comunicado, o volume de cargas a granel teve acréscimo de 27,3% entre abril e junho de 2011, contra igual época de 2010. No primeiro semestre deste ano, o volume expandiu 52,6%. Por fim, em trem expresso, a carga movimentada recuou 33,7% no trimestre na mesma base de comparação e desceu 29,1% no semestre.
Portos e Navios
Maersk fecha contrato de US$ 126 milhões com marinha dos EUA
A Maesk Line fechou, na semana passada, um contrato avaliado em US$ 126 milhões para operar e manter cinco porta-contêineres e ro-ro para a marinha do Estados Unidos.
A companhia irá administrar a classe de embarcações Bobo, tripulada por marinhos ciis e equipada com artigos militares e suprimentos que sõ mantidos preparados para uma disposição rápida durante operações oficiais e de ajuda humanitária.
O contrato começa a vigorar em setembro deste ano e terá duração entre um e quatro anos.
Guia Marítimo
Demanda por contêineres deve superar oferta
Embora a produção de contêineres esteja aquecida, os preços dos equipamentos estão quase o dobro que há dois anos. Os armadores devem enfrentar em breve uma nova fase de escassez de contêineres. As previsões são do relatório da Drewry Maritime Research.
O valor recorde de reposicionamento também indica o aumento do valor unitário dos contêineres, que está em torno de US$ 3.000 por TEU.
No final de 2010, o preço de reposicionamento da frota global de contêineres excedeu os US$ 90 bilhões pela primeira vez.
A previsão da Drewry de constante falta de contêineres corrobora com relatório emitido pelo World Shipping Council que alertava as companhias marítimas a assegurarem frotas de contêineres onde e quando fossem necessárias.
A escassez persiste porque os dois principais fabricantes chineses foram proibidos de trabalhar em capacidade total durante o ano de 2010. Matéria prima e custos operacionais também incentivam a alta de preços
Revista Global
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