LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PORTOS E LOGÍSTICA - 17/10/2011


Greve do Fisco impede liberação de US$ 1 mi e mercadorias estão paradas no porto de Cabedelo
De acordo com a Fiep, problema pode fechar postos de trabalho.

A greve dos servidores da Receita da Paraíba, que já dura mais de uma semana, está impedindo a liberação de mais de 1 milhão de dólares em mercadorias no porto da cidade de Cabedelo. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), o fato das mercadorias não poderem ser liberadas está prejudicando os negócios de algumas empresas e pode acabar causando o fechamento de postos de trabalho.

Os auditores fiscais pararam as atividades no último dia 5 de outubro. A categoria cobra que o governo estadual implante a Lei do Subsídio. A norma estabelece a política remuneratória da categoria e garante reajuste salarial mediante a superação de metas de arrecadação.

Segundo o vice-presidente da Fiep, Magno Rossi, os empresários estão preocupados com a extensão da greve, pois vários segmentos estariam sendo prejudicados com a falta de insumos. De acordo com ele, entre as mercadorias paradas no porto estão insumos para a produção dos produtos do Natal e do fim de ano e isso pode prejudicar a geração de empregos.

Magno afirma que já houve conversas entre representantes da Fiep e do governo do Estado, mas que nenhuma medida foi tomada até então. Os empresários cobram um canal alternativo para a liberação dos documentos necessários para que as cargas sejam liberadas, como a Guia de Exoneração Fiscal, fornecida pelo Fisco para cargas que contribuem com impostos de forma diferenciada. Ainda conforme o vice-presidente se não for tomada alguma medida os prejuízos serão enormes.

O diretor-presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wilbur Jácome, que administra o porto de Cabedelo disse que realmente há uma grande quantidade de cargas paradas. Na opinião dele os fiscais da Receita deveriam ser um pouco flexíveis e a paralisação não poderia ser de 100%.
Do G1 PB
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/12218-greve-do-fisco-impede-liberacao-de-us-1-mi-e-mercadorias-estao-paradas-no-porto-de-cabedelo





Porto no Maranhão pode ser opção no escoamento da soja de MT
A produção de soja mato-grossense tem mais uma opção para escoar a safra. A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) anunciou investimento de R$ 262 milhões na construção de quatro silos ao lado do Porto de Itaqui, em São Luiz, no Maranhão. Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, o porto trás novas perspectivas de escoamento da safra principalmente para as regiões Leste e Nordeste.
Só Notícias/Aline Dessbesel, de Sorriso





Exportação gaúcha registra maior superávit do ano em Setembro
Rio Grande do Sul foi o terceiro em embarques industriais, respondendo por 8,9% da pauta
ITAMAR AGUIAR/PALÁCIO PIRATINI/JC

Dólar alto impulsionou o volume de negócios do Estado com o mercado externoA balança comercial da indústria do Rio Grande do Sul fechou setembro com superávit de US$ 235 milhões. É o maior saldo mensal verificado em 2011. Enquanto as exportações avançaram 36,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, somando US$ 1,61 bilhão, as importações cresceram em um ritmo consideravelmente inferior (9,1%), totalizando US$ 1,38 bilhão. "O recente fortalecimento do dólar no mês de setembro é especialmente benéfico para a economia do Rio Grande do Sul, que apresenta forte viés exportador", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller.

A indústria gaúcha respondeu por 77,8% das vendas externas do Estado em setembro. Em 2010, neste mesmo mês, a participação foi de 82,4%. Essa queda pode ser explicada pelo aumento nos embarques de produtos básicos que, nessa base de comparação, subiram 86,7%, aumentando assim seu peso de 16,6% para 21,4%. Boa parte desse movimento se deve à expansão nas exportações de grãos de soja (87,4%) para a China e o Vietnã.

Os setores industriais com os avanços mais significativos nas exportações foram máquinas e equipamentos (90,6%), tabaco (64,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (61,6%) e químicos (46,5%). Já as quedas mais expressivas foram registradas nos segmentos de materiais elétricos (- 43,1%) e móveis (-15%).

No que se refere aos destinos, a China manteve a primeira colocação em setembro, aumentando sua participação na pauta do Estado de 24% para 30%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Os principais produtos importados pelo país asiático foram grãos e óleos de soja, assim como tabaco não manufaturado. Em seguida veio a Argentina, com 8,5%, recebendo automóveis, produtos químicos e carnes de suíno. Na terceira posição, respondendo por 6,3% da pauta de exportação, ficaram os Estados Unidos, em que se destacaram os hidrocarbonetos e armas de fogo.

O Rio Grande do Sul foi o terceiro estado da Federação que mais exportou no mês passado, respondendo por 8,9% do total da pauta brasileira em setembro. A primeira posição ficou com São Paulo (24%), seguido por Minas Gerais (16,7%). O Rio de Janeiro (8,2%) e Pará (8%) completam o ranking dos cinco maiores exportadores do Brasil.

Nas importações, o crescimento de produtos industrializados (9,1%) foi alavancado pelas compras de químicos (89,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (43%), máquinas e equipamentos (20,1%). Os segmentos que registraram as quedas mais significativas foram borracha e plástico (-24%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-16,7%) e extrativa mineral (-13,9%).

A desvalorização de 10% da taxa média de câmbio, entre agosto e setembro, fez com que cerca de R$ 250 milhões fossem injetados na economia gaúcha através do comércio exterior no mês passado. Em reais, as exportações somaram R$ 2,82 bilhões em setembro, um resultado bem maior que o verificado no mesmo mês de 2010: R$ 2,17 bilhões.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=75765




Câmara de Infraestrutura e Logística fará diagnóstico do setor
Debater a atual realidade gaúcha de infraestrutura e logística, estabelecer prioridades para execução e indicar formas de viabilização é a responsabilidade da mais nova câmara temática do Conselhão. Instalado ontem, quinta-feira (13), o colegiado trabalhará nos próximos meses para fazer um diagnóstico completo da situação do setor, identificar os gargalos, formas de financiamento e modernização.

O secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Marcelo Danéris, destacou que a mobilidade social, escoamento da produção e sustentabilidade ambiental são bases para orientar este trabalho. "A promoção de um novo ciclo de desenvolvimento no Etado se relaciona diretamente com a necessidade de existência de um sistema adequado de infraestrutura e logística. Dele dependem nossa competitividade e perspectiva de crescimento", explicou.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, citou algumas prioridades já diagnosticadas como a segunda ponte do Guaíba, acesso asfáltico para 104 municípios, duplicação da RS-118, da BR-116 entre Guaíba e Pelotas; duplicação de 250 km em trechos importantes para a produção como Passo Fundo/Marau, Bento Gonçalves/Carlos Barbosa, Bento Gonçalves/Farroupilha, Cruz Alta/Ijuí; Venâncio Aires/Santa Cruz.

Ele informou que o Governo do Estado tem a previsão de investir cerca de R$ 3 bilhões na área até o final da gestão. No entanto, alertou sobre a insuficiência de recursos para todas estas obras, mesmo com a importante parceria do Governo Federal. "O que vamos fazer para reduzir o déficit no setor e como pagar são questões fundamentais", alertou.

"Trata-se de uma iniciativa oportuna e importante para o futuro do Rio Grande do Sul. O Estado carece desse debate para aprimorar sua capacidade de ação e investimento", considerou Beto Albuquerque sobre a instalação do colegiado. "Com certeza, o trabalho da Câmara Temática será de extrema importância para que se tracem as melhores estratégias de ação", complementou.

Para o conselheiro Athos Cordeiro, a sociedade civil, por meio das entidades relacionadas ao tema, precisa unir esforços com o Estado, em suas três esferas, juntamente com a iniciativa privada. "Tenho a convicção de que essa câmara, assim como outras já fizeram aqui no Conselho, saberá apontar os caminhos certos a serem percorridos", opinou.

Entre as pautas definidas no Termo de Instalação estão a redução de desigualdades regionais; planejamento de curto, médio e longo prazo; integração e cooperação com o Mercosul; visualização de oportunidades de investimentos federais; investimentos estaduais, federais e financiamentos internacionais na malha viária, aeroportos, ferrovias, portos e redes de abastecimento de água e saneamento básico; manutenção, conservação, ampliação e construção de rodovias estratégicas; transporte ferroviário e Ferrovia Norte-Sul; Metrô de Porto Alegre e expansão do Trensurb; hidrovias e portos; ampliação do Salgado Filho e situação dos aeroportos regionais; transporte intermunicipal de passageiros; pontes e demais obras especiais para a melhoria do escoamento da produção e transporte de passageiros; construção da nova ponte sobre o Rio Guaíba em Porto Alegre; expansão do abastecimento de água e do acesso ao saneamento básico no meio urbano e rural; normas técnicas ambientais; e obras ambientalmente sustentáveis.

Além de conselheiros e integrantes da Secdes, estiveram presentes o secretário Estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, e membros da Coordenação de Assessoramento Superior ao Governador, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, da Secretaria Geral de Governo e da Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento; assim como representantes da Corsan, Metroplan, Fiergs, Fórum de Infra-estrutura, Setcergs, Sicepot-RS, Sinduscon-RS, Abes-RS e Senge-RS.
Jornal do Commercio (RS)




Governo define funções de portos com a inauguração da Ponte
Travessia Manaus–Iranduba por balsa será desativada e a Estação Hidroviária do São Raimundo passa a funcionar como porto de transbordo de cargas e passageiros.

Manaus - O Governo do Amazonas, através da Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Amazonas (SNPH), definiu a nova estrutura de funcionamento dos Portos da Ceasa e do São Raimundo com a inauguração da Ponte Rio Negro, no dia 24 de outubro. A travessia Manaus–Iranduba por balsa será desativada e a Estação Hidroviária do São Raimundo passa a funcionar como porto de transbordo de cargas e passageiros. Com isso, a SNPH transfere parte da estrutura do local, que conta com seis balsas e 80 funcionários, para o Porto da Ceasa, assumindo a travessia para o Careiro da Várzea, e cria o serviço de travessia por balsa entre os municípios de Nova Olinda do Norte e Autazes.

As mudanças seguem diretriz do governador Omar Aziz e têm como meta melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população. As balsas que fazem a travessia Manaus–Iranduba vão operar normalmente até a noite do dia 24 de outubro. A partir da manhã do dia 25 de outubro, quando a Ponte Rio Negro será liberada para o tráfego de veículos, o serviço não estará mais disponível. Das seis balsas de propriedade do Governo Estadual operando no São Raimundo, cinco serão transferidas para a Ceasa e uma para o porto de Nova Olinda do Norte.

A partir do dia 30 de outubro, a SNPH assume a travessia no Porto da Ceasa substituindo as duas empresas que atualmente respondem pelo serviço. Segundo estimativa da SNPH, em média 20 mil pessoas utilizam as balsas particulares para fazer a travessia Manaus–Careiro da Várzea, todos os meses.

Até dezembro deste ano, todas as seis balsas de propriedade do Governo Estadual serão reformadas. Durante esse período, a travessia na Ceasa será feita com quatro balsas, que vão operar em revezamento até que todas tenham sido reformadas. De acordo com o diretor-presidente da SNPH, coronel Luiz Gonzaga, o custo médio para a revitalização de cada balsa é de R$ 1,6 milhão e os recursos já estão garantidos pelo Governo do Estado, com pedido de licitação já encaminhado à Comissão Geral de Licitação (CGL).

Para operar com o novo quantitativo de balsas, o Porto da Ceasa vai receber os dois cavaletes de atracação que eram utilizados na travessia do São Raimundo. Em fevereiro de 2010, o Governo do Estado entregou o terminal da Ceasa após obras de reforma e ampliação. Outros dois cavaletes serão colocados no porto do Careiro da Várzea, em fase de construção pelo Governo Estadual. As obras estão com mais de 30% do percentual físico pronto e se encontram na fase de retirada de material inservível e terraplanagem do terreno. A previsão é de que a obra seja entregue em janeiro de 2012, conforme a Secretaria de Estado de Infraestrutura do Amazonas (Seinfra).

Outra novidade é que a SNPH vai ampliar em cinco horas o tempo de funcionamento das balsas na travessia Manaus–Careiro da Várzea, além de implantar um controle mais rigoroso dos horários de chegada e saída das embarcações. Com isso, a população poderá utilizar o serviço de travessia intermunicipal no Porto da Ceasa das 4h até a meia noite.

Travessia Nova Olinda-Autazes

Compromisso de campanha do governador Omar Aziz, a travessia por balsa entre os municípios de Nova Olinda do Norte e Autazes será implantada a partir de janeiro de 2012, quando todas as seis balsas de propriedade do Governo terão suas reformas concluídas. Atualmente, apenas embarcações tipo recreio e lanchas ancoram nos portos. Com o novo serviço, a expectativa é facilitar o escoamento da produção agrícola, dinamizando a economia dos municípios, além de melhorar os meios para o trânsito da população.

Travessia da Saudade

Os aquaviários que trabalham na operação das balsas da travessia Manaus–Iranduba, entre servidores públicos e privados, estão preparando um ato de despedida para marcar o fim do serviço, que será desativado pela Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Amazonas (SNPH) a partir do dia 25 de outubro com a inauguração da Ponte Rio Negro.

Segundo o diretor-presidente da SNPH, coronel Luiz Gonzaga, a travessia da saudade deve reunir os mais de 80 aquaviários que trabalham com as balsas, além da participação de familiares e amigos. A última travessia ocorrerá no dia 25 de outubro, às 18h, com saída de Manaus. As dez balsas que operam no Porto do São Raimundo, seis de propriedade do Governo Estadual e quatro pertencentes a empresas privadas, sairão em comboio percorrendo o trajeto até Iranduba e depois retornando a Manaus.

Durante 35 anos, a travessia de balsa no Porto do São Raimundo foi a única alternativa para o escoamento da produção do setor primário, o trânsito de mercadorias e o deslocamento da população entre Manaus e os municípios da margem direita do Rio Negro. Por mês cerca de 100 mil pessoas fazem a travessia, conforme estimativa da SNPH.

Reestruturação do Porto do São Raimundo

O terminal hidroviário do São Raimundo começa a operar na modalidade de transbordo de cargas e passageiros em novembro deste ano. Inicialmente, o porto vai receber as embarcações que atualmente atracam em uma área irregular que funciona em baixo da ponte que liga o bairro São Raimundo ao Centro de Manaus. São cerca de 50 barcos que navegam, por semana, pela calha do Rio Negro transportando gêneros alimentícios, produtos agrícolas e diversas mercadorias.

O Porto do São Raimundo possui um flutuante para receber as embarcações, mas o projeto do Governo do Estado é aumentar a capacidade atual de atracação e dotar o local de infraestrutura de embarque e desembarque semelhante à existente no Porto de Manaus, no Centro. Para isso, a SNPH apresentou ao Ministério dos Transportes um projeto para a construção de um flutuante com berços, com capacidade de atracação de 50 barcos por vez.

No valor total de R$ 8 milhões, o projeto já passou por análise operacional do Ministério, mas ainda está em fase de tramitação para aprovação. “A construção do flutuante, após todas as licitações realizadas, é rápida. Os estaleiros levam em média 90 dias para entregar a estrutura do flutuante pronta para uso”, informou o diretor-presidente da SNPH, coronel Luiz Gonzaga.

O Governo do Estado incluiu a área em baixo da ponte do São Raimundo, onde está localizado o porto clandestino, na terceira fase do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim). A previsão de investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é da ordem de US$ 280 milhões, com contrapartida de US$ 120 milhões do Governo Estadual na nova fase do programa. Estão previstos o reassentamento de 1.545 famílias e obras nos bairros de São Raimundo, Glória, Aparecida, Presidente Vargas, e Centro (Bairro do Céu).
As obras iniciam pela margem esquerda do São Raimundo devido a facilidade de logística de proximidade da área central da cidade. “Essa parte do Prosamim será a mais bonita, pois vai recuperar as áreas degradadas na orla do Rio Negro e devolver a beleza natural à frente da cidade”, destacou Omar Aziz. Com a recuperação, segundo ele, será possível devolver às praias ao bairro de São Raimundo, construir prédios de apartamentos para os moradores, parques e áreas de lazer.
portal@d24am.com
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/12210-governo-define-funcoes-de-portos-com-a-inauguracao-da-ponte



Argentina e Uruguai decidem dragar rio para ampliar comércio
MONTEVIDÉU - Uruguai e Argentina chegaram a um acordo para dragar um canal de navegação no rio da Prata, o que aumentará consideravelmente o comércio uruguaio de grãos e minérios com o resto do mundo, disse uma fonte governamental de Montevidéu na quinta-feira.

O canal, de 106 quilômetros de comprimento, se liga ao canal de Mitre, na Argentina, e ao rio Uruguai, que demarca a fronteira binacional.
"Com essa obra de infraestrutura no canal Martín García sem dúvida temos as expectativas de que o tráfego se intensifique para os portos da região", disse o funcionário.
"O acordo terá um impacto direto, pois, com uma maior profundidade, permitirá uma maior carga nos navios que transitem no canal", acrescentou.
Outra fonte oficial disse à Reuters que em 2010 essa hidrovia recebeu cerca de 3.400 embarcações, com 40 milhões de toneladas de cargas, um forte aumento em relação aos 18 milhões de toneladas em 1.600 navios que passaram por lá em 2000.
Empresas privadas poderão participar da concorrência para a obra, a ser divulgada oficialmente na sexta-feira por ambos os países. O objetivo é ampliar a profundidade do canal de 32 para 34 pés (de 9,75 para 10,36 metros).
A ampliação permitirá também um comércio mais intenso para os portos da hidrovia Paraná-Paraguai, com 3.400 quilômetros de extensão.

Serão beneficiados ainda portos do oeste uruguaio, especialmente o de Nueva Palmira, principal terminal do país para a exportação de produtos agrícolas e oleaginosos, a cerca de 250 quilômetros de Montevidéu.
As negociações binacionais para a dragagem do canal passaram por várias instâncias, após permanecerem paralisadas durante dez anos.
Os portos uruguaios e argentinos concorrem principalmente pela mercadoria em trânsito que chega aos diferentes terminais.
Reuters/ Malena Castaldi
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/12215-argentina-e-uruguai-decidem-dragar-rio-para-ampliar-comercio




Terminal Portuário das Lajes, em Manaus (AM) suspendeu a obra
Terminal portuário seria construído em área tombada, um dos pontos turísticos de Manaus (AM)

Até que a Justiça determine, a empresa Log-In, responsável pela instalação do Terminal Portuário das Lajes, em Manaus (AM), na região denominada Encontro das Águas (confluência do Rio Negro, de água escura, com o Rio Solimões, de água barrenta), suspendeu a obra.

Segundo o presidente da Log-In, Vital Lopes, a empresa nunca construiria o porto sem todas as licenças e autorizações necessárias. De acordo com ele, uma comissão de peritos foi designada para delimitar a área que pode ser definida como monumento natural.

O restante das autorizações, disse o executivo, segue em processo normal. A Log-In informa que ainda mantém a Licença de Instalação concedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam).

De sua parte, a Justiça Federal proibiu a empresa de fazer intervenções no local, como construção, terraplenagem e desmatamento.

A proibição foi determinada por se tratar de uma região de extrema importância ambiental e da necessidade de estudos mais concretos dos possíveis impactos. A medida foi feita com base em pedido do Ministério Público Federal.
Valor Online




Terminal em Alto Araguaia bate recordes consecutivos de descarga
A ALL – América Latina Logística, maior companhia ferroviária do país, bateu, por quatro dias consecutivos, seu próprio recorde de descarga no Terminal Ferroviário de Alto Araguaia (Sul de Mato Grosso), atingindo um volume de 832 caminhões descarregados em um único dia. O novo recorde foi estabelecido no segundo trimestre deste ano, no mês de abril, e corresponde à descarga de soja e farelo da safra 2010/2011.
O primeiro recorde estabelecido foi registrado em 09 de abril quando foram descarregados 761 caminhões. Já no dia 14 o total chegou a 779 caminhões. No dia seguinte, graças a agilidade na operacionalização de descarga, o número passou para 791 caminhões descarregados. Um dia depois, em 15 de abril, a ALL atingiu a marca de 832 caminhões descarregados em um único dia, um aumento de 8,9%, levando-se em consideração os dados registrados entre os dias 09 e 15 de abril.

Os novos recordes estabelecidos mostram a eficiência da companhia em prestar um serviço ágil em seu sistema de descarga, proporcionando maior comodidade aos motoristas que tem seu tempo de permanência no terminal reduzido. Com o aumento na média diária de descarga, a ALL atinge um recorde histórico de movimentação no Terminal Ferroviário de Alto Araguaia.
“Registramos quatro recordes. Isso representa um bom alinhamento com as áreas de execução, área comercial e unidade de produção, tudo pautado pela segurança”, disse o coordenador de terminais da ALL, Edmar Fernandes Porto. O objetivo da companhia é estabelecer novos indicadores, visto que já está na iminência de receber a safra mato-grossense 2011/2012. “Assim que batemos esses números, estabelecemos sempre uma nova meta”, ressalta.
O gerente de terminais de Mato Grosso, Ivandro Paim, credita o sucesso no sistema de descarga a investimentos por parte da ALL na parte de infraestrutura e no gerenciamento de rotina de trabalho junto ao terminal. “Conseguimos mudar nossos patamares de produtividade. Nosso novo desafio agora é atingir 900 caminhões descarregados num dia e expedição de 30 vagões por hora. Essa é a nossa meta pessoal do terminal”, aponta.

Infraestrutura

Maior empresa independente de serviços de logística da América Latina e companhia ferroviária do Brasil que mais cresce, a ALL possui uma malha de 21.300 mil quilômetros de extensão, que abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil, e nas regiões de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza, na Argentina. Opera uma frota de 1.095 locomotivas, 31.650 mil vagões e conta com unidades localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.

Fundada em 1997, com a concessão da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), para atuar na malha sul do país, vem ampliando sua atuação em um histórico sem precedentes de expansão e aquisições no setor de logística brasileiro. Em 1999, adquiriu as ferrovias argentinas MESO e Central. Com a incorporação da Brasil Ferrovias em 2006, incluiu em suas operações o acesso ao Porto de Santos passando a atuar nos maiores corredores de exportação de commodities e nas mais importantes regiões industriais do país.

Desde a privatização da malha, a ALL investiu mais de R$ 6,7 bilhões. Além desses recursos, a empresa está investindo cerca de R $ 700 milhões no Projeto Expansão Malha Norte, que prevê a construção do trecho ferroviário ligando Alto Araguaia a Rondonópolis, ampliando em 260 quilômetros a extensão da malha ferroviária. A previsão é que a etapa final até Rondonópolis seja inaugurada em 2012.
Em dezembro de 2010 a ALL anunciou a criação da Brado Logística, em sociedade com a Standard Logística, para o transporte de contêineres. A ALL tem uma participação de 80% no capital social da Brado e os acionistas da Standard 20%. Em julho de 2011, a ALL anunciou a criação da Ritmo Logística, uma nova empresa no segmento de transporte rodoviário. Neste projeto, a unidade ALL Serviços Rodoviários foi segregada, fundindo-se com a Ouro Verde Logística. Esta companhia tem foco específico em serviços rodoviários. A ALL tem 65% da nova empresa e a Ouro Verde 35%.
O Documento

 

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