SC busca exportação de carne de pato para União Européia
Ampliar Imagem Com uma exportação atual de 72 mil toneladas por ano apenas para o Mercosul, a Vila Germânia, de Indaial, maior exportadora catarinense de carne de pato, busca expandir seu mercado para a União Européia já no próximo ano.
O início das tratativas com o Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior começou na quinta-feira, quando o secretário de Articulação Nacional, Acélio Casagrande, e os consultores da secretaria de Assuntos Estratégicos do Governo do Estado, Fabiano Baggio e Hironildo Pereira Filho, se reuniram com o analista de Comércio Exterior da casa, Luís Henrique Oliveira, e o coordenador Geral de Acordos Extrarregionais, João Augusto Baptista Neto.
Conforme eles, o pedido de aumento da cota de exportação e tarifa zero para pato inteiro congelado e corte de pato congelado chega a tempo da negociação com a UE. Nos próximos dias, a solicitação deverá ser formalizada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), com argumentos que o Ministério levará para a próxima troca de oferta com os países, prevista para meados de 2012.
http://www.atribunanet.com/noticia/sc-busca-exportacao-de-carne-de-pato-para-uniao-europeia-71276
Sorriso: exportações acumulam alta de 102%
Autor: Só Notícias/Karoline Kuhn
Os negócios gerados com as vendas de produtos industrializados em Sorriso para o mercado exterior somaram, entre janeiro a setembro, US$ 626,9 milhões, alta de 102,79% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a balança comercial registrava US$ 309,1 milhões.
Os números fazem parte do balanço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e apontam, também, US$ 62,6 milhões em negócios somente no mês de setembro. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta foi de 147,53%, já que na ocasião somavam US$ 25,3 milhões.
Os grãos de soja (incluindo triturados) encabeçam a relação dos mais comercializados, somando US$ 416,8 milhões. Em seguida aparece o milho (em grãos), com US$ 204,2 milhões. O óleo de soja (bruto) é o terceiro produto mais vendido ao mercado exterior com US$ 3,4 milhões. Já o algodão debulhado aparece com US$ 1,4 milhão. A lista tem ainda mais sete itens como madeiras não coníferas e carnes de peixe.
A China é o principal destino, já que os negócios com a localidade somam US$ 325 milhões; com o Irã contabilizam US$ 40,7 milhões e, Espanha, US$ 30 milhões. Há ainda, na relação, Japão (US$ 28,3 milhões); Holanda (US$ 27 milhões) e mais 24 localidades.
Importações
As importações de produtos somam US$ 14,4 milhões, resultando na alta de 1,70% em relação aos nove meses de 2010. Entre os principais itens adquiridos estão cloretos de potássio, uréia, superfosfato e outros 18 itens.
http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=47178
Seminário mostrará como negociar com os árabes
A Câmara de Comércio Árabe Brasileira e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) promovem o seminário “Mercado Foco Oriente Médio”, no dia 10 de novembro, das 8h30 às 17h, na sede da Câmara Árabe, em São Paulo.
“Vamos mostrar dados quantitativos e qualitativos. Será dado um panorama deste mercado e de como se negociar com os árabes”, diz Michel Alaby, CEO da Câmara Árabe. Além de assistir a palestras, os participantes também terão um espaço para consultoria, com especialistas das duas entidades, no qual poderão tirar dúvidas específicas sobre suas necessidades para a realização de vendas para o Oriente Médio. O público alvo do evento são empresas exportadoras que tenham interesse em entrar no mercado do Oriente Médio ou expandir seus negócios na região, caso já exportem para lá.
É a primeira vez que a Apex e a Câmara Árabe promovem um seminário deste porte. De acordo com Alaby, o evento “é uma forma de aprendizado e de informar as empresas sobre o potencial de mercado existente”. Em sua palestra, o executivo vai tratar das características das negociações com os árabes, aspectos culturais, diferenças entre negociar com árabes e não árabes, entre outros tópicos. Até setembro deste ano, as exportações do Brasil para os 22 países árabes foi de US$ 11 bilhões, 25% a mais que no mesmo período do ano passado.
“Nós vamos falar sobre as oportunidades de mercado para esta região e as soluções que a Apex oferece para tornar os negócios mais tangíveis. Também haverá empresários que atuam na região falando sobre sua experiência”, relata Juarez Leal, coordenador da Apex. Entre os assuntos abordados nas palestras da Apex estão produtos e serviços relacionados à inteligência de mercado, participação em feiras, missões e o suporte dado às empresas pelo Centro de Negócios que a agência mantém em Dubai.
Segundo Leal, o Oriente Médio oferece boas oportunidades de negócios para empresas dos ramos de alimentos, casa e construção, moda e tecnologia da informação. Os gestores da Apex também falarão sobre as feiras que a agência apoia na região, como a Gulfood (alimentos), Big 5 (construção) e Index (mobiliário e decoração).
O evento oferece 70 vagas para participantes presenciais. Para aqueles que não puderem estar na capital paulista no dia do evento, há ainda a possibilidade de assisti-lo via webcast. Será enviado um e-mail marketing para um grupo de empresários que fazem parte do mailing da Apex e da Câmara Árabe, para que eles possam ter acesso à transmissão pela internet. Outros interessados podem requerer acesso à Apex, mediante avaliação de perfil, já que há um número limitado de acessos. Haverá ainda, ao final do evento, um espaço para dúvidas dos participantes. Quem estiver assistindo pela internet também poderá enviar perguntas. Às dúvidas que não forem respondidas no evento será dado retorno por e-mail.
Durante o seminário, também será possível fazer inscrições para a missão que está sendo organizada pela Apex à Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, em fevereiro de 2012. A missão conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Os participantes também poderão se inscrever para a feira de construção Big 5, que acontece de 21 a 24 de novembro deste ano, em Dubai.
Serviço:
Seminário Mercado Foco Oriente Médio
Dia 10 de novembro, das 8h30 às 17 horas
Na Câmara Árabe, avenida Paulista, 326 – Bela Vista – SP
Informações: www.apexbrasil.com.br ou pelo telefone +55 (61) 3426 0202
Pré-inscrição: http://www.apexbrasil.com.br/portal/.
http://www.exportnews.com.br/2011/10/seminario-mostrara-como-negociar-com-os-arabes/
FIERGS espera melhora das exportações gaúchas após eleições argentinas
“Acredito que uma série de problemas recentes que temos tido nas relações comerciais com a Argentina estão ligados ao período eleitoral do país vizinho, pois muitas medidas econômicas restritivas tinham como objetivo a conquista de votos. Agora reeleita, Cristina Kirchner deve rever uma série de atos. Essa é a expectativa do setor industrial gaúcho”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, ao avaliar o resultado das eleições argentinas ontem.
Caso isso não ocorra, alertou, “o governo brasileiro precisará tomar medidas mais enérgicas, uma vez que não podemos sair prejudicados de uma relação que se construiu, chamada Mercosul, para que houvesse um trânsito mais fácil de mercadorias”.
O mercado argentino, destacou Müller, é importante por ser o segundo destino das exportações gaúchas, perdendo apenas para a China. “No entanto, enquanto os chineses concentram seus pedidos em commodities, a Argentina compra nossos produtos manufaturados, com alto valor agregado”, disse o dirigente, citando como exemplo os principais segmentos que venderam para o país vizinho em 2011: Plásticos (20%), Máquinas e Equipamentos (16%), Veículos e Tratores (10%), Produtos Químicos Orgânicos (10%) e Calçados (5%).
De acordo com o presidente da FIERGS, o Brasil e o Estado poderiam vender muito mais para a Argentina, caso não existissem as barreiras comerciais impostas pelo governo daquele país, deixando o saldo da balança comercial mais favorável para o Rio Grande do Sul. De janeiro a setembro desse ano, por exemplo, as exportações gaúchas para a Argentina somaram US$ 1,44 bilhão e as importações US$ 2,97 bilhões. “Desde 2007, eles vêm aumentando o número de produtos com restrições. Nesse ano, já somam quase 700 itens. Por causa disso, a relação está desgastada com os brasileiros e afeta os compromissos bilaterais do Mercosul, como as negociações internacionais”, salientou Heitor José Müller.
Para acompanhar essa situação, a FIERGS criou o Sistema de Monitoramento das Barreiras Argentinas (Simba), que tem como objetivo atender as empresas com problemas, por meio de articulação com os governos gaúcho e federal. A entidade também vem trabalhando diretamente com 73% das maiores exportadoras gaúchas para o mercado argentino, atuando na articulação para liberação de Licenças Não Automáticas (LNA). Já foram enviadas ao Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informações de 1.160 LNAs, que somam US$ 74 milhões. Com essa ação, a FIERGS conseguiu que 35% das Licenças Não Automáticas apresentadas ao MDIC fossem desbloqueadas pela Argentina.
Para Müller, os recorrentes bloqueios impostos pelo país vizinho também não permitem avanços mais significativos no Mercosul. “Estão atrasadas as questões estruturantes do bloco, como a logística, a infraestrutura, o fortalecimento institucional e a união aduaneira”, lamentou.
Fiergs
http://www.revistavoto.com.br/site/noticias_detalhe.php?id=2804&t=FIERGS_espera_melhora_das_exportacoes_gauchas_apos_eleicoes_argentinas_
Exportações sergipanas se mantêm em alta
De Janeiro até setembro somaram R$ 80,7milhões
O valor das exportações sergipanas se manteve acima da média dos anos anteriores no acumulado do ano, é o que apontam dados do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e comércio Exterior, divulgados essa semana. Em setembro deste ano, as exportações em Sergipe somaram US$9,77 milhões FOB (frete incluído), registrando o melhor resultado no período de 2009 a 2011 para o respectivo mês.
“Na comparação com os anos anteriores as exportações de setembro apresentaram um crescimento de 29,5% em comparação a 2010 (US$ 7,54 milhões) e de 125% quando comparado a 2009 (US$ 4,34 milhões). Na comparação mês a mês houve uma queda nas exportações no mês de setembro na comparação com agosto de 42%, sobretudo porque em agosto houve recorde no valor das exportações de toda série (2008-2011)”, aponta Walter Uchôa, Superintendente de Estudos e Pesquisas da Seplag e Coordenador do Observatório de Sergipe.
No acumulado de Janeiro até o referido mês (setembro) as exportações somaram US$ 80,76 milhões (FOB). Em 2010 nesse período as exportações somavam apenas US$ 49,49 milhões (FOB), alta de 63% no período. Vale ressaltar que as exportações desse ano já superaram o total das exportações de 2009 e 2010 em 33% e 5,42%, respectivamente.
Os produtos mais exportados no período (janeiro a setembro) foram o suco de laranja com participação de 52,44%, outros calçados com 15,6% e o açúcar de cana bruto com 11% do total exportado. Até setembro, as exportações do suco de laranja apresentaram alta de 90% e já somam US$ 42,32 milhões (FOB) em 2011. No mesmo período do ano anterior somava US$ 22,34 milhões (FOB).
Em relação aos calçados houve uma leve alta de 1,7% chegando a US$ 13,26 milhões (FOB) neste ano contra US$ 13,04 milhões (FOB) em 2010.
”De acordo com o Diretor Geral de Pesquisas, Estudos e Analises da SEPLAG/SUPES, Marcelo Geovane, o aumento nas exportações de suco de laranja entre setembro/agosto foi significativamente inferior à variação entre agosto/julho de 2011. Entre setembro/agosto deste ano houve uma expansão de 71,4% contra 22,08% entre agosto/julho. Como o suco de laranja representa cerca de 50% na pauta de exportação em Sergipe a queda no crescimento desse item impactou sobremaneira a exportação estadual.”
Importações
As importações em setembro totalizaram US$ 14,36 milhões (FOB). Em comparação com agosto (US$ 28,91 milhões FOB) deste ano houve uma contração de 50%, segunda queda consecutiva das importações após o pico em julho quando se registrou US$ 35,20 milhões (FOB). Na comparação com o mesmo período de 2010, as importações apresentaram alta de 9,5% (US$ 13,11 milhões (FOB) /setembro 2010) e se comparado com o mesmo período de 2009 as importações registraram alta de 61% (US$ 8,91 milhões (FOB) / setembro 2009). No acumulado do ano (janeiro a setembro) as importações já somam US$ 236,20 milhões e já supera em 31,5% as importações de todo o ano de 2010(US$ 179,692 (FOB) milhões/janeiro a dezembro 2010).
A origem das importações acontece, em grande maioria, dos Estados Unidos que concentram 40% do total, em segundo lugar vem à Argentina com 15,8% que é responsável pelo abastecimento de trigo do Estado. Em setembro os três produtos mais importados continuam a ser o Trigo com 14% do total, seguido pelo Coque de petróleo não calcinado com participação de 12,8% e pelo Diidrogeno-ortofosfato de amonio com 10,8.% das importações.
Saldo da Balança Comercial Sergipana
O saldo da balança comercial fechou o mês de setembro com déficit de US$ 4,6 milhões (FOB), o menor déficit para um só mês em 2011. Em relação ao mês anterior registrou-se uma redução de 61,8%. Em agosto o déficit foi US$ 12,03 milhões, se comparado com o mesmo período do ano anterior observa-se uma redução 17,5% no déficit (US$ 5,57 milhões (FOB) / setembro 2010). No acumulado deste ano, o saldo negativo da balança comercial chegou a US$ 155,44 milhões (FOB), número 50% maior que o déficit acumulado de todo o ano anterior (US$ 103,08 milhões (FOB) /jan - dez 2010).
Esse estudo teve como base as informações do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e faz parte das ações do Observatório de Sergipe, sediado na Superintendência Estudos e Pesquisas da Seplag, que tem o objetivo de organizar e sistematizar dados estatísticos, econômicos, geográficos e cartográficos, bem como elaborar estudos econômicos e sociais sobre Sergipe, subsidiando o desenvolvimento de políticas públicas pelo governo estadual.
Ascom Seplag Com informações do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior
http://www.infonet.com.br/economia/ler.asp?id=120006
Exportações foram de US$ 5,277 bilhões na terceira semana de outubro
Brasília (24 de outubro) – As exportações, na terceira semana de outubro de 2011 (17 a 23) com cinco dias úteis, foram de US$ 5,277 bilhões, com média diária de US$ 1,055 bilhão. As importações, no período, chegaram a US$ 5,581 bilhões, com resultado médio diário de US$ 1,116 bilhão. Com estes resultados, a balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 304 milhões, com média diária negativa de US$ 60,8 milhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 10,858 bilhões, com média de US$ 2,171 bilhões por dia útil.
Mês
Nos catorze dias úteis de outubro, as exportações somaram US$ 15,087 bilhões, com média diária de US$ 1,077 bilhão. Por esse comparativo, a média diária das vendas externas foi 17,3% superior a de outubro de 2010 (US$ 919,1 milhões). Em relação à média diária de setembro deste ano (US$ 1,108 bilhão), houve retração de 2,8% nas exportações.
As importações do período chegaram a US$ 14,515 bilhões e registraram média diária de US$ 1,036 bilhão. Houve aumento de 25,3% na comparação com a média de outubro do ano passado (US$ 827,7 milhões). Na comparação com a média de setembro de 2011 (US$ 962,4 milhões), houve aumento de 7,7%.
O saldo comercial de outubro está superavitário em US$ 572 milhões (média diária de US$ 40,9 milhões). A média diária do saldo no mês está 55,3% inferior a de outubro do ano passado (US$ 91,4 milhões) e 72,1% menor que a de setembro deste ano (US$ 146,4 milhões).
A corrente de comércio do mês alcançou US$ 29,602 bilhões (resultado diário de US$ 2,114 bilhões). Pela média, houve aumento de 21% no comparativo com outubro do ano passado (US$ 1,746 bilhão) e alta de 2,1% na relação com setembro último (US$ 2,071 bilhões).
Ano
De janeiro à terceira semana de outubro deste ano (203 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 205,086 bilhões (média diária de US$ 1,010 bilhão). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2010 (US$ 778,4 milhões), as exportações cresceram 29,8%. As importações foram de US$ 181,479 bilhões, com média diária de US$ 894 milhões. O valor está 26,4% acima da média registrada no mesmo período de 2010 (US$ 707,1 milhões).
No acumulado do ano, o saldo positivo da balança comercial já chega a US$ 23,607 bilhões, com o resultado médio diário de US$ 116,3 milhões. No mesmo período de 2010, o superávit foi de US$ 14,107 bilhões, com média de US$ 71,2 milhões. Pela média, houve aumento de 63,2% no comparativo entre os dois períodos. A corrente de comércio soma, em 2011, US$ 386,565 bilhões, com média diária de US$ 1,904 bilhão. O valor é 28,2% maior que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,485 bilhão).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Algodão em pluma: exportações mineiras aumentam 138,3%
Autor: Assessoria
As exportações mineiras de algodão em pluma movimentaram US$ 2,4 milhões, nos primeiros nove meses de 2011, crescimento de 138,3% em relação ao montante registrado em igual período de 2010, informa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Um grande diferencial para o desempenho do comércio exterior do algodão mineiro foi o aumento do valor médio do produto exportado.
Segundo Márcia Aparecida de Paiva Silva, assessora técnica da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, no período de janeiro a setembro de 2011, o valor médio da pluma chegou a US$ 2.736,96, a tonelada, aumento de 72% em relação ao mesmo período de 2010. “A cotação média dos primeiros nove meses de 2011 é a maior já registrada”, explica. O crescimento da receita de exportação do algodão em pluma mineiro foi superior ao incremento do valor das vendas brasileiras, que atingiu 42,3%, acrescenta a assessora.
Oportunidade
Para Márcia Silva, “a expectativa de redução da exportação dos Estados Unidos, maior exportador mundial, cria uma lacuna capaz de gerar uma oportunidade para a exportação mineira”. Segundo o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), é esperada para a safra 2011/2012 uma redução de 20% nas exportações de algodão em pluma daquele país.
A queda da produção dos EUA, estimada em 8,3%, reprime a capacidade de exportação do país. A produção americana, uma das maiores do mundo, deve atingir 3,6 milhões de toneladas, correspondente a 13,4% da safra global.
A assessora observa que a redução da safra americana é consequência da seca em importantes regiões produtoras no Texas, em 2011. “A queda da safra naquele país tem pressionado as cotações no mercado futuro local e provoca um aquecimento das cotações internacionais”, ressalta Márcia Silva.
O Brasil é o quinto maior produtor global, com uma safra estimada de 2 milhões de toneladas ou mais de 7% do volume mundial. Segundo dados da Conab, a safra 2011/2012 deve ser, em média, 3,2% superior à de 2010/2011, que foi recorde.
A produção mineira deve atingir 46,5 mil toneladas, crescimento estimado de 2,7%. Portanto, a conjuntura é positiva desde a safra 2010/2011, quando foi registrado incremento da produção de 107,3%.
Produção aquecida
O aquecimento das cotações no mercado interno de algodão também tem estimulado os produtores, diz Márcia Silva. “Comparando-se a cotação média dos principais mercados entre 2009 e 2010, observa-se incremento de 57,9% quando os preços médios passaram de R$ 39,16 para R$ 61,84, por arroba (15kg), segundo dados do Cepea-Esalq/USP. Comparando-se os primeiros nove meses de 2010 e 2011 a cotação média registrou incremento de 63,9%, atingindo (na média entre janeiro e setembro de 2011) R$ 88,67 por arroba.”
A assessora ainda observa que “o cenário atual é muito positivo, porque a oportunidade decorrente da redução da safra e exportação americana expõe o produtor mineiro a uma alternativa estratégica”. Ela enfatiza que a expectativa de aumento das cotações internacionais e a manutenção dos preços domésticos aquecidos, se comparados a períodos anteriores, estimulam o produtor quanto à rentabilidade da produção de algodão.
http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=47204
Importação de combustíveis contribuiu para déficit comercial, diz MDIC
BRASÍLIA - Entre os fatores apontados pelo governo para o déficit da balança comercial na terceira semana de outubro está o aumento de importação de combustíveis, lubrificantes, equipamentos mecânicos, veículos e partes, adubos e fertilizantes. A análise foi feita pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em nota, ao divulgar o resultado da balança comercial da semana.
O volume financeiro de importações aumentou 12,4% entre a segunda e a terceira semana do mês. A média diária passou de US$ 992,7 milhões para US$ 1,116 bilhão. Do lado das exportações, a taxa diária retraiu 3,2%, de US$ 1,090 bilhão, até a segunda semana, para US$ 1,055 bilhão.
De acordo com a análise do ministério, apenas as vendas externas de produtos básicos cresceram (9,2%) no período, em razão do bom desempenho de minério de ferro, petróleo, café em grãos, milho em grão e carne suína. As exportações de produtos semimanufaturados caíram 14,8% e de manufaturados, 12,7%.
(Thiago Resende Valor)
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/valor/2011/10/24/importacao-de-combustiveis-contribuiu-para-deficit-comercial-diz-mdic.jhtm
Comércio Brasil-UE deve atingir US$ 100 bi e bater recorde histórico
Apesar da crise na zona do euro, o comércio bilateral Brasil-União Europeia (UE) vai bater recorde histórico este ano, afirma o embaixador brasileiro junto à UE, Ricardo Neiva Tavares.
A expectativa em Bruxelas é de que o comércio bilateral alcance a cifra simbólica de US$ 100 bilhões, representando alta de 25% em relação ao total das exportações e importações entre os dois parceiros no ano passado. O recorde no comércio bilateral se explica em boa parte pelos preços elevados das commodities, que representam quase dois terços das exportações brasileiras para o mercado europeu, conforme Alfredo Valladão, presidente do ’board’ da UE-Brasil, entidade que procura reforçar as relações bilaterais.
"A Europa está crescendo pouco, mas é um mercado enorme e muito dependente de commodities", afirma Valladão. "E por outro lado, todo mundo quer entrar no mercado brasileiro, que está bombando".
Segundo Neiva Tavares, o superávit do Brasil já alcançou US$ 5,6 bilhões até setembro, mais do que os US$ 4,1 bilhões de todo o ano passado.
Tudo isso ocorre em meio à crise e apesar das barreiras que os europeus mantêm sobre vários produtos agrícolas brasileiros. Nos corredores do prédio do Conselho da Europa, onde os líderes europeus se reuniam ontem, uma das brochuras mais visíveis é sobre as relações UE-Brasil intitulada "Enfrentar juntos os desafios globais".
A questão agora é a evolução do comércio bilateral em 2012, em meio ao risco de recessão global. Em setembro, as trocas bilaterais já não tiveram o desempenho de meses anteriores.
E a experiência da crise de 2008 sugere precaução. Naquele ano, o comércio bilateral bateu recorde de US$ 82,6 bilhões, declinou com a crise para US$ 63,3 bilhões em 2009 e aumentou para US$ 83,2 bilhões em 2010. Para analistas, a demanda mundial será fragilizada por três razões, nos próximos trimestres. Primeiro, por políticas fiscais já restritivas que vão ser mais apertadas. Segundo, a demanda do setor privado parece complicada.
A queda de 25% no valor das ações desde maio também reprime a tendência de consumo das famílias. E, terceiro, mesmo se a crise do euro se resolva, a produção na região vai continuar em queda em 2012 e 2013. O crescimento na zona do euro é estimado agora em apenas 0,5% em 2012 e 1% em 2013, com queda maior no sul europeu. Pesquisas mostram baixa confiança dos empresários e apontam para menos investimentos.
A recente alta de salários e o fato de a inflação europeia baixar no ano que vem poderiam estimular mais consumo, mas o sentimento entre as famílias é de pessimismo. Com os sinais de que o desemprego está em alta, o consumo deve declinar mais em 2012 e 2013. Por sua vez, os países emergentes não se desacoplam inteiramente das economias desenvolvidas, apesar de perspectivas econômicas mais robustas.
Porto de Santos
Hyundai exportou 2 milhões de veículos para a América Latina
A Hyundai Motor, maior fabricante automobilístico da Coreia do Sul, exportou para a América Latina 2 milhões de veículos, a metade deles nos últimos cinco anos, informou a companhia.
O número foi possível este fim de semana, com o envio de 800 veículos do modelo Tucson ix para o Chile, segundo os dados da Hyundai, publicados pela agência "Yonhap".
O grupo está também em plena construção de uma fábrica no Brasil que prevê terminar em novembro de 2012, para produzir 150 mil veículos por ano.
A Hyundai começou a exportar seus primeiros veículos para a América Latina, concretamente para o Equador, em 1976, embora não tenha conseguido alcançar o milhão de unidades vendidas para essa região até o final de 2006.
Brazil Modal
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