Porto do Recife retoma operação de contêineres
Terminal investiu R$ 17,5 milhões no retorno, após sete anos
O Porto do Recife terá o que chamam os diretores de “perenização da receita”. O terminal investiu mais de R$ 17,5 milhões para voltar a receber movimentação de contêineres e deve manter seu caixa em alta durante todo o ano. Segundo o presidente do Porto, Pedro Mendes, o montante foi aplicado, entre outros pontos, em reforma de armazéns, estação de transbordo e pavimentações de vias. A chegada do navio Maestra Mediterrâneo, do Grupo Rodrimar (que opera a movimentação), chega agregando mais de oito milhões de euros investidos pelo grupo.
A retomada ainda é tímida, mas evitará a sazonalidade da movimentação somente em cargas de açúcar. “O fluxo de cargas de açúcar acontece nas safras. Nossa folha chega a 80% nos meses de alta e perto dos 20% de movimentação em entressafra. Isso será sanado com a operação de contêineres durante todo o ano”, disse Mendes, ontem, na primeira operação de recebimento de contêineres no Porto depois de sete anos. Antes, o segmento era unicamente atendido pelo Complexo Industrial Portuário de Suape.
Foram 137 contêineres descarregados em 12 horas. “A velocidade é com descarregamento manual, já que tivemos um problema técnico. Em processo informatizado, o volume de contêineres descarregados chega a 30 por hora”, disse o presidente do Grupo Rodrimar, Fábio Saboya. “Trouxemos um guindaste de cerca de R$ 3 milhões, além de empilhadeiras, equipamentos, traremos outro guindaste em breve, e R$ 1 milhão de investimento em informatização e tecnologia dos sistemas da empresa”, detalhou. O navio veio de Salvador, por cabotagem, e entrará no Porto com 7,8 metros de calado. O Porto do Recife tem uma área de 29 mil m² para armazenamento de contêineres, sendo que oito mil m² são alfandegado, e a Rodrimar começou a operar no terminal em junho deste ano. Além do desembarque, outros 20 contêineres serão embarcados no navio que seguirá para o Porto de Santos.
Segundo Mendes, trata-se da tomada da cadeia produtiva do Porto do Recife, que tem que se preocupar com a cidade. “Só faremos movimentações de caminhões a partir das 22h, para não atrapalhar o trânsito. Até dezembro, quando for realizada a derrocagem do canal de acesso para retirada de uma pedra, a expectativa é ter duas linhas semanais de navios no Recife, comportando certa de 300 contêineres cada”.
Folha de Pernambuco(PE)
Pesagem de carga
A Santos Brasil implantou um novo sistema que utiliza as gruas sobre pneus (RTGs) para pesar as cargas dos contêineres movimentados no Terminal de Contêineres do Porto de Santos (Tecon).
Reforço aos Recordes
A empresa credita a esta nova tecnologia, implantada neste ano, os recordes de produtividade que vêm sendo obtidos. A pesagem era realizada apenas em balanças convencionais.
Desenvolvimento
A solução foi desenhada pela Santos Brasil em parceria com fornecedores de sistemas mecânicos e de automação.Ela consiste na implantação de sensores para medição de força ou peso em tração nos cabos dos RTGs, utilizados para erguer e baixar os cofres.
Certificação
O novo sistema foi certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Segundo a operadora portuária, o instituto demonstrou que a pesagem automática tem a mesma precisão das balanças convencionais. Com a implantação,o terminal passa a ter 19 balanças de pesagem. Antes eram quatro.
A Tribuna
Terminal investiu R$ 17,5 milhões no retorno, após sete anos
O Porto do Recife terá o que chamam os diretores de “perenização da receita”. O terminal investiu mais de R$ 17,5 milhões para voltar a receber movimentação de contêineres e deve manter seu caixa em alta durante todo o ano. Segundo o presidente do Porto, Pedro Mendes, o montante foi aplicado, entre outros pontos, em reforma de armazéns, estação de transbordo e pavimentações de vias. A chegada do navio Maestra Mediterrâneo, do Grupo Rodrimar (que opera a movimentação), chega agregando mais de oito milhões de euros investidos pelo grupo.
A retomada ainda é tímida, mas evitará a sazonalidade da movimentação somente em cargas de açúcar. “O fluxo de cargas de açúcar acontece nas safras. Nossa folha chega a 80% nos meses de alta e perto dos 20% de movimentação em entressafra. Isso será sanado com a operação de contêineres durante todo o ano”, disse Mendes, ontem, na primeira operação de recebimento de contêineres no Porto depois de sete anos. Antes, o segmento era unicamente atendido pelo Complexo Industrial Portuário de Suape.
Foram 137 contêineres descarregados em 12 horas. “A velocidade é com descarregamento manual, já que tivemos um problema técnico. Em processo informatizado, o volume de contêineres descarregados chega a 30 por hora”, disse o presidente do Grupo Rodrimar, Fábio Saboya. “Trouxemos um guindaste de cerca de R$ 3 milhões, além de empilhadeiras, equipamentos, traremos outro guindaste em breve, e R$ 1 milhão de investimento em informatização e tecnologia dos sistemas da empresa”, detalhou. O navio veio de Salvador, por cabotagem, e entrará no Porto com 7,8 metros de calado. O Porto do Recife tem uma área de 29 mil m² para armazenamento de contêineres, sendo que oito mil m² são alfandegado, e a Rodrimar começou a operar no terminal em junho deste ano. Além do desembarque, outros 20 contêineres serão embarcados no navio que seguirá para o Porto de Santos.
Segundo Mendes, trata-se da tomada da cadeia produtiva do Porto do Recife, que tem que se preocupar com a cidade. “Só faremos movimentações de caminhões a partir das 22h, para não atrapalhar o trânsito. Até dezembro, quando for realizada a derrocagem do canal de acesso para retirada de uma pedra, a expectativa é ter duas linhas semanais de navios no Recife, comportando certa de 300 contêineres cada”.
Folha de Pernambuco(PE)
Pesagem de carga
A Santos Brasil implantou um novo sistema que utiliza as gruas sobre pneus (RTGs) para pesar as cargas dos contêineres movimentados no Terminal de Contêineres do Porto de Santos (Tecon).
Reforço aos Recordes
A empresa credita a esta nova tecnologia, implantada neste ano, os recordes de produtividade que vêm sendo obtidos. A pesagem era realizada apenas em balanças convencionais.
Desenvolvimento
A solução foi desenhada pela Santos Brasil em parceria com fornecedores de sistemas mecânicos e de automação.Ela consiste na implantação de sensores para medição de força ou peso em tração nos cabos dos RTGs, utilizados para erguer e baixar os cofres.
Certificação
O novo sistema foi certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Segundo a operadora portuária, o instituto demonstrou que a pesagem automática tem a mesma precisão das balanças convencionais. Com a implantação,o terminal passa a ter 19 balanças de pesagem. Antes eram quatro.
A Tribuna
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