LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

COMÉRCIO EXTERIOR - 06/10/2011

Crise eleva custo de financiamento a exportações

Ana Paula Ribeiro (aribeiro@brasileconomico.com.br)

Conrado Engel, presidente do HSBC Brasil: "Existe uma redução das linhas globais de comércio exterior"

O temor crescente com a situação da dívida na Europa e as potenciais perdas que alguns bancos podem ter começam a afetar as linhas de financiamento ao comércio exterior disponíveis no Brasil.

As companhias já sentem uma menor disponibilidade de recursos e uma pequena elevação no preço dessas operações.

"Os prazos seguem iguais, mas ficou mais caro tomar dinheiro", diz a responsável pelo relacionamento com instituições financeiras do Standard Chartered, Germana Cruz.

A taxa final nessas operações, segundo a executiva, está na média entre 0,2 ponto percentual a 0,3 ponto percentual mais alta do que no primeiro semestre, sendo que a elevação pode ser ainda maior quando o recurso é proveniente de bancos europeus, que estão mais conservadores na cessão de crédito.
Nessas linhas de comércio exterior, o custo costuma ter como base uma taxa de juros internacional, em geral a Libor, mais um prêmio de risco cobrado pelo banco que está fazendo o empréstimo. O prêmio varia de 2% a 6% conforme volume, prazo e perfil do cliente.

Além do custo maior, Germana afirma que está mais difícil fechar o preço de algumas operações. Como exemplo, cita os empréstimos sindicalizados, mesmo os que estão atrelados ao comércio exterior. Nesse tipo de operação, um grupo de bancos fornece os recursos para viabilizar o projeto de uma determinada empresa.

Já os empréstimos bilaterais - em que um banco cede recursos em dólares ou euros para que o outro possa financiar o comércio exterior de seus clientes -, ocorrem sem grandes dificuldades, afirma a executiva do Standard.

Os exportadores também já sentiram essa elevação de custo e têm consciência que as linhas globais sofreram uma retração. "Sentimos a oferta um pouco reduzida e o preço também subiu", afirma o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

Apesar da piora nas condições, Castro não acredita que o mercado de financiamento ao comércio exterior reviverá os momentos de tensão de 2008, quando a quebra do Lehman Brothers (instituição atuante nesse mercado) secou as linhas em todo o mundo. "O que acontece agora é só que os bancos estão mais cuidadosos. É natural em uma crise", diz.

Mesma visão tem o diretor de empresas do Santander Brasil, João Consiglio, que acredita que o problema atual é localizado e não há risco de uma crise de liquidez como a ocorrida há três anos. "Quem dá liquidez ao financiamento de comércio exterior são os bancos europeus, que estão mais retraídos. O mundo hoje está um pouco mais complicado do que era no primeiro semestre", avalia. Em relação à demanda, Consiglio afirma que está no mesmo nível do início do ano.

Essa redução da liquidez, na avaliação do presidente do HSBC Brasil, Conrado Engel, decorre da necessidade de alguns bancos atuantes nesse mercado se precaverem contra possíveis perdas devido à crise atual. "Existe uma redução das linhas globais de comércio, principalmente porque alguns bancos estrangeiros precisam cobrir posições na origem", explica.

O Banco do Brasil, maior financiador do comércio exterior no país, afirma que ainda não houve necessidade de reduzir os prazos das linhas de crédito. "Mantemos linhas de até 750 dias se estiver de acordo com o ciclo do financiamento da operação", diz o gerente executivo de negócios internacionais, Wladimir Olchenski.
http://www.brasileconomico.com.br/noticias/crise-eleva-custo-de-financiamento-a-exportacoes_107755.html




300 mil pares de calçados de Nova Serrana são embargados na Argentina

Membros do Sindinova vão à Brasília pedir a liberação de 300 mil pares de calçados barrados na fronteira da Argentina Na quarta-feira (28), membros do Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana (Sindinova) e lideranças políticas estiveram no Ministério do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), para tratar do embargo por parte do governo da Argentina, de aproximadamente 300 mil pares de calçados do Polo de Nova Serrana.
Os produtos estão na fronteira há mais de seis meses, em razão da falta das liberações de licenças não automáticas necessárias para a entrada de mercadorias no referido país. O Presidente do Sindinova, Ramon Alves Amaral, o 2° Diretor Financeiro do Sindicato, Ronaldo Andrade Lacerda e o Prefeito de Nova Serrana, Paulo César de Freitas representaram o polo, juntamente com os empresários calçadistas Ebna Rodrigues Silveira e Silva e Ramon Azevedo Silva. "Os técnicos do MDIC mostraram-se empenhados em sanar a questão de forma rápida e prática.
Eles foram enfáticos ao dizer que medidas já estão sendo tomadas para definir a situação da melhor forma possível", afirma Ronaldo Lacerda. Além dos representantes de Nova Serrana, o Deputado Federal, Jaime Martins Filho e o Senador Zezé Perrela, acompanharam as discussões sobre o tema. A Missão Empresarial foi recebida pela Secretária do Desenvolvimento da Produção, Heloísa Regina Guimarães Menezes, que se disponibilizou, junto aos técnicos do Ministério a atender a demanda do Polo de Nova Serrana e de todo o setor calçadista. Segundo a secretária, outros segmentos também sofrem com as medidas protecionistas argentinas.

O Presidente Ramon, orienta aos empresários que o comércio com o país seja realizado com mais cautela. "Precisamos dos clientes argentinos e devemos continuar investindo nessa parceria, porém, é importante ter a licença de exportação liberada, antes de passarmos o pedido para o setor de produção", afirma.

É a segunda vez, em menos de dois meses, que lideranças do Sindinova visitam o MDIC, a fim de sanar os problemas causados pela não liberação das licenças de exportação de calçados para o país vizinho.
 Jornal O popular Nova Serrana
http://www.portalarcos.com.br/noticia/3638/300-mil-pares-de-calcados-de-Nova-Serrana-sao-embargados-na-Argentina



Prêmio estimula as exportações cearenses

Na noite de ontem, o La Maison Dunas foi palco da entrega do Prêmio Exportador do Ano, que agraciou pequenas, médias e grandes empresas

A ideia da premiação, realizada ontem, é estimular a cultura exportadora entre os empresários cearenses

Reconhecer e incentivar a participação no mercado externo de micro, pequenas, médias e grandes empresas cearenses. Esse é o objetivo do Prêmio Exportador do Ano, entregue na noite de ontem, em solenidade no La Maison Dunas. A premiação é composta de três categorias.

Todas as empresas que atuam no comércio exterior no Estado concorrem ao Exportador do Ano. O prêmio é bianual e é dividido em três categorias. Na categoria Inserção de Mercado (para aquelas que iniciaram suas exportações em 2010), a vencedora foi a Sky Beach Moda Praia. Na categoria Conquista de Novos Mercados (que engloba empresas que ampliaram o número de mercados) a agraciada foi a Cascavel Couros Ltda.

Já na categoria Consolidação de Mercado (na qual concorrem empresas que ampliaram suas vendas em um mesmo mercado), a vencedora foi a fábrica de redes Isaac Ltda.

Objetivo
"A missão principal é estimular a cultura exportadora. É fazer com que o empresário não decida exportar só pelo câmbio, mas sim como estratégia para o seu negócio", afirmou o secretário executivo da Comissão de Comércio Exterior do Ceará (CCE/CE) e também gerente de operações de câmbio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Ernesto Leite. Nesta edição, o Prêmio Exportador do Ano é realizado em parceria com a Câmara Brasil Portugal no Ceará, Conselho das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil e Câmara Brasil Angola no Ceará. A premiação faz parte da programação do Encontro de Negócios da Língua Portuguesa (ENLP), que acontece em Fortaleza até amanhã. Com a missão de fomentar os negócios internacionais no Estado, foi criada em 2000 a CCE/CE. A Câmara é formada por um grupo de instituições públicas e privadas: Aprece, BNB, Banco do Brasil, Correios, Fiec, Federação da Agricultura do Estado do Ceará (Faec), Governo do Estado (Adece, STDS e Nutec), Instituto Agropolos e Sebrae/CE.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1051727




Nova regra na importação de calçados beneficia a Bahia

A portaria do governo federal que torna a importação de calçados não automática foi aprovada ontem pelo secretário da Indústria, Comércio e Mineração baiano, James Correia. “Era uma verdadeira farra. Bastava ter uma empresa, fazer o pedido e a guia de importação era automaticamente concedida”, destacou o dirigente baiano. Segundo ele, o setor – que emprega mais de 35 mil pessoas – é estratégico para o estado e ganha, com essa medida, uma proteção contra a concorrência desleal de artigos estrangeiros.

Correia explicou que agora a licença de importação pode demorar até 60 dias para sair. A mudança, que é reivindicada pelo governo baiano desde o começo do ano, foi estabelecida em portaria da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), publicada no Diário Oficial da União de ontem. O secretário acrescenta que importações chinesas são alvo de denúncia de irregularidades tipo dumping - quando um produto é vendido no Brasil por um preço menor que no país de origem.

“A medida também implica na investigação, entre seis e nove meses, da prática de dumping. Caso ele se confirme, o governo brasileiro poderá sobretaxar os calçados”. De acordo com a indústria calçadista nacional, o governo chinês informa que são exportadas para o Brasil 13 mil toneladas de calçados por ano, mas o governo brasileiro só registra 3 mil toneladas.

Outra denúncia é que fábricas chinesas estariam falsificando a origem do produto, exportando através de países como o Vietnã e a Coreia, burlando as barreiras já adotadas numa prática chamada de triangulação.

Para James Correia, o governador Jaques Wagner teve papel preponderante na adoção das medidas ao defender o parque calçadista baiano junto à presidente Dilma Rousseff e ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. “O governador Wagner sempre defendeu a implementação de algumas medidas, para tornar mais justa a concorrência entre os produtos nacionais e os chineses".
http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=95137




Indústria de máquinas negocia com governo medidas contra importações
SÃO PAULO - A Abimaq - entidade que representa a indústria nacional de máquinas e equipamentos - informou hoje que negocia com o governo medidas de defesa comercial para 60 produtos da indústria de bens de capital mecânicos.

A lista foi elaborada com base em um mapeamento de 814 produtos que, segundo a associação, mostram uma situação de competitividade "extremamente grave".

De acordo com Lourival Franklin Júnior, chefe de gabinete da presidência da Abimaq, as discussões se dão no âmbito da regulamentação da nova política industrial e uma resolução poderá conhecida em dez dias. Ele, contudo, disse que não pode adiantar quais ações estão sendo avaliadas

Diante da presença crescente de máquinas da China no mercado brasileiro, a entidade já pediu ao Planalto medidas de salvaguarda contra três produtos chineses, mas ainda não recebeu nenhuma resposta.

De janeiro a agosto, as importações de bens de capital mecânicos somaram US$ 19,63 bilhões, 26,3% a mais do que no mesmo período de 2010. No período, o déficit comercial chegou a US$ 12,13 bilhões e a Abimaq acredita que esse montante se agravará para US$ 19,25 bilhões até o fim do ano.

A China, que participava de 2,1% das importações brasileiras em 2004, responde neste ano por 13,2% do total, muito perto da Alemanha, que tem 14,3% do total. À frente desses dois países, os Estados Unidos é o maior fornecedor externo, com 25% das importações de máquinas e equipamentos feitas no país.

Durante a apresentação à imprensa dos números, Franklin Júnior disse que a recuperação do dólar abre uma perspectiva mais positiva para o comércio exterior, mas avaliou que o ideal para a indústria seria uma taxa de câmbio superior a R$ 2,00. Hoje, a moeda americana fechou o dia cotada a R$ 1,83.

Segundo o representante da Abimaq, a cautela dos empresários em relação à crise na Europa segura os investimentos e ajuda a explicar a desaceleração no ritmo de contratações e da carteira de encomendas no setor.
O executivo ainda fez críticas ao regime automotivo que estabeleceu índices de nacionalização mínimos de 65% aos carros vendidos no Brasil. Para ele, o governo acertou no diagnóstico - ao reconhecer as dificuldades das montadoras - mas errou no remédio, por não estender as exigências de uso de produtos nacionais - incluindo as máquinas e equipamentos usados nas fábricas - para toda a cadeia automobilística.

"Essa foi a grande falha do novo regime", afirmou, após dizer que diversas montadoras estão usando maquinário importado em programas de expansão produtiva.
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/valor/2011/10/05/industria-de-maquinas-negocia-com-governo-medidas-contra-importacoes.jhtm





Brasil manda commodities e italianos enviam máquinas

Intercâmbio econômico entre os países deve chegar a volume inédito de US$ 11 bilhões em 2011; só no primeiro semestre, crescimento chega a 40%.

O 16º Meeting Internacional abre as comemorações do Ano da Itália no Brasil, batizado de Momento Itália-Brasil, que tem início agora em outubro e se encerra em junho de 2012. No campo econômico, o intercâmbio entre os dois países deve fechar o ano com um volume histórico de US$ 11 bilhões. No ano passado, as importações e exportações entre os dois países atingiu US$ 9 bilhões. No primeiro semestre deste ano, os negócios entre os dois países chegaram a US$ 5,6 bilhões , um avanço de quase 40% sobre o primeiro semestre de 2010.

Segundo Giovanni Sacchi, diretor do Departamento para Promoção de Intercâmbios da Embaixada da Itália em São Paulo, a indústria mecânica constituiu quase 72% das exportações italianas para o Brasil. Há maquinários italianos sendo usados por indústrias brasileiras dos mais variados setores como o aeronáutico, de ferramentas, de alimentos e de embalagem.
O segundo item mais importante da pauta italiana para o Brasil envolve o setor de transporte, com autopeças, automóveis, barcos e helicópteros. O Brasil, afirma Sacchi, é o dono de uma das maiores frotas globais de helicópteros da marca italiana Agusta.
Já do Brasil para a Itália, os principais itens da pauta são o minério de ferro e alimentos comosuco de laranja, frango e carne. As commodities respondem por 60% a 65% das exportações para a Itália, seguidas pelo couro não processado, usado para produzir calçados e bolsas.
Brasil Econômico




Honda reduzirá exportações por valorização do iene
A montadora japonesa Honda Motor pretende reduzir à metade suas exportações durante a próxima década em consequência da valorização do iene, anunciou o presidente da empresa.

"Com a valorização do iene, a empresa não pode utilizar o Japão como centro de sua produção mundial e base para as exportações", explicou o presidente da Honda, Takanobu Ito, em uma entrevista ao jornal Asahi.

Considerado um valor refúgio em períodos de incerteza econômica, o iene registrou nos últimos meses o maior nível em relação ao dólar desde a Segunda Guerra Mundial e ante o euro nos últimos 10 anos.

"A Honda exporta atualmente entre 30 e 40% de sua produção japonesa, mas é difícil seguir vendendo no exterior com a persistente angústia dos movimentos do mercado cambial. A empresa exportará no futuro entre 10 e 20% de sua produção japonesa", afirmou Ito.

A ideia é distribuir de maneira mais adequada a produção e as vendas entre o Japão e suas outras regiões estratégicas: América do Norte, China, restante da Ásia, América do Sul e Europa.
AFP - France Presse




Brasil dá o troco com doce argentino

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior confirmou ontem que colocou a importação de chocolates, balas e confeitos da Argentina em licença não automática, ou seja, dependentes de autorização que pode demorar até 60 dias.

A medida foi encarada como retaliação ao fato de os calçados brasileiros serem barrados na fronteira.
Zero Hora



Exportação de açúcar dá sinais de esfriamento

As exportações de açúcar, que estão 7% menores do que no ciclo passado nesta safra, mostram perda de vigor. Ontem, os portos brasileiros tinham navios programados para embarcar metade do volume agendado há um ano. O mercado acredita que esse enfraquecimento não se limitará à atual safra. A próxima temporada também deve ser de produção e embarques mais fracos da commodity.

Havia ontem, nos portos do Centro-Sul e do Nordeste, programação para embarque de 1,19 milhão de toneladas nas próximas semanas, segundo levantamento feito pela SA Commodities. Em 4 de outubro do ano passado, estavam programadas exportações de 2,73 milhões de toneladas.
Dados da Secex/MDIC mostram que em setembro o volume embarcado foi 18% menor do que em igual mês de 2010. Foram 2,79 milhões de toneladas de açúcar, ante 3,3 milhões de toneladas registradas um ano antes.

No acumulado da atual temporada, a 2011/12, ou seja, entre maio e setembro, o Brasil embarcou 13 milhões de toneladas de açúcar, 7,1% menos do que as 14 milhões de toneladas exportadas no mesmo intervalo de 2010.

A quebra na safra de cana - causada por uma série de fatores, que vão desde falta de investimentos em canaviais nos últimos anos até ocorrência de geadas - é a principal razão para os menores embarques, segundo Mário Silveira, da FCStone.

Podem estar ocorrendo também, segundo ele, casos pontuais de usinas renegociando a colocação de açúcar de exportação no mercado interno, que paga atualmente 2% mais do que o produto de exportação, segundo cálculos do Cepea referente à semana de 26 a 30 de setembro. A conta considera US$ 100 por tonelada de custos de colocação no porto e prêmio de qualidade de US$ 90,00 por tonelada.

"Pela primeira vez em 17 anos, o Brasil não entregou açúcar na bolsa de Nova York no vencimento da tela de outubro. Isso é um sinal de que o mercado físico está mais aquecido", avalia Silveira.

De qualquer forma, não são esperadas grandes mudanças na oferta de cana no Brasil para 2012, afirma Plínio Nastari, presidente da Datagro. E com o aumento da produção do adoçante na Rússia, na União Europeia, na Índia e na Tailândia, é possível que a diferença de remuneração entre etanol e açúcar fique menor, estimulando uma safra mais alcooleira, diz Nastari.

Em 3 de outubro, quando o contrato 11 em Nova York fechou a 24,85 centavos de dólar por libra-peso, o açúcar de mercado interno, em São Paulo, teve preços equivalentes a 25,99 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o etanol anidro fechou com valor equivalente a 21,05 centavos de dólar por libra-peso e o hidratado, a 19,42 centavos de dólar por libra-peso, segundo a Datagro.
"Se essa diferença de remuneração diminuir, as usinas vão preferir produzir etanol, que têm mais liquidez", afirma Nastari.

No ciclo passado, o 2010/11, o país embarcou 25,51 milhões de toneladas de açúcar, sendo que o Centro-Sul representou 23,18 milhões de toneladas desse total, segundo a Datagro. O mercado estima para essa temporada embarques da ordem de 21,8 milhões de toneladas no Centro-Sul, queda de 6% em relação ao ciclo anterior.
Valor Econômico

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