Tráfego de contêineres na Índia aumenta 9,5%
O volume de contêineres movimentados pelos maiores portos da Índia cresceu rapidamente 9,5% no levantamento anual 2010-2011, de acordo com a Associação de Portos Indianos.
Somando os resultados registrados pelos 13 portos estatais, o tráfego de contêineres do país ficou em 7,54 milhões de Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). No ano anterior, a soma havia ficado em 6,89 milhões de Teus.
Jawaharlal Nehru (Nhava Sheva), que movimenta mais de 60% do tráfego total de contêineres, registrou a movimentação de 4,27 milhões de Teus, apresentando alta de 5% em comparação ao ano fiscal 2009-2010, quando movimentou 4,06 milhões de Teus. Já o volume de Chennai, segundo maior porto de entrada de contêiner, subiu de 1,21 milhão de Teus para 1,52 milhão de Teus movimentados, representando um aumento de 26%. Outros portos menores também registraram ganhos modestos no volume anual.
Para o ano fiscal 2011-2012 espera-se a movimentação de 615 milhões de toneladas de carga e tráfego total de contêineres em 11 milhões de Teus.
Guia Maritimo
(Japão) - País conduz checagem de radiação em navios
O Japão está pronto para começar a checagem de radiação em navios e contêineres que partem dos seus três principais portos internacionais tanto em Tóquio quanto nas proximidades em direção a portos estrangeiros. A operação está prevista para começar até o final deste mês. Os portos de Tóquio, Yokohama e Kawasaki são responsáveis por cerca de 40% do movimento de contêineres estrangeiros no país.
O Ministério de Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão está elaborando uma série de normas de procedimentos para a checagem de radiação, mas ainda não acertou uma data exata para que a ação entre em voga. De acordo com essas diretrizes, três autoridades do porto medirão os níveis de radiação dos navios e dos contêineres. Estando dentro do permitido, emitirão um certificado provando que eles estão livres de contaminação.
De acordo com o gerente de segurança e emergência do Ministério, Kinya Ichimura: "Qualquer empresa marítima, tanto japonesa quanto estrangeira, pode ter os níveis de radiação medidos em suas embarcações e contêineres", afirmou. Ele disse ainda que a ação terá início pelos três portos principais por terem sido eles os que mais sofreram com o terremoto e o tsunami: "Depois de testarmos os níveis da água na região, consideraremos expandir a ação para outros portos", explicou.
Ainda segundo o Ministério, 27 porta-contêineres estrangeiros cancelaram as escalas nos portos de Tóquio, Yokohama e Kawasaki entre 11 de março e 3 de abril, mas ainda não se sabe se esses cancelamos foram feitos diante do acidente nuclear ou por outras razões.
No último mês, autoridades chinesas fizeram o MOL Presence deixar o porto de Xiamem, devido á suspeita de radiação elevada. Eles permitiram que o navio atracasse em um berço em Hong Kong depois de alguns testes que comprovaram que a embarcação estava livre de contaminação radioativa.
A associação de companhias marítimas japonesas apoiou a decisão do Ministério: "Damos valor a essa decisão porque queremos que os níveis de radiação dos navios sejam medidos o quanto antes", afirmou um porta-voz.
Guia Marítimo
Grupo TPC investe em logística reversa
São Paulo - O Grupo TPC iniciou no começo deste mês as operações da Reversa Soluções Logísticas, nova marca da holding voltada à logística reversa (área desta atividade que trata do fluxo de produtos, embalagens e outros materiais desde o ponto de consumo até o local de origem). A empresa recebeu um investimento de R$ 5 milhões e sua base de operações está em Jundiaí (SP). Segundo o TPC, a infraestrutura conta com 3,5 mil posições paletes, 7 mil posições Bin e um armazém com 4 mil m² capaz de receber e remeter produtos simultaneamente em 6 docas e 2 rampas. O local está capacitado para os serviços de coleta e processamento de ordens de serviço, comercialização e reciclagem de bens (fullfilment).
Um dos destaques do Grupo TPC nesse segmento é a parceria com a empresa B2W (composta pela Americanas.com, ShopTime.com e Submarino), para a qual a holding já processa a logística reversa de produtos devolvidos pelos consumidores. "As empresas não tem que se ocupar do tratamento e da devolução do produto. A prioridade delas é a tecnologia da venda", explica o vice-presidente de logística geral do Grupo, Luís Chamadoiro.
"Na [empresa] Reversa, vamos oferecer a revenda de produtos usados [o chamado open-box] e leilões, passando pelo descarte correto e até a reciclagem."
O TPC é composto pelas empresas Pronto Express, Cosmo Express, C. Port e Central de Soluções Logísticas. Trata-se de um provedor de soluções logísticas para clientes em vários segmentos da economia brasileira.
Portos e Navios
Com infraestrutura renovada porto de Itajaí pode dobrar capacidade
A dragagem do canal do Rio Itajaí Açu, que passará de 10,5 metros para 14 metros (canal interno) e 14,5 metros (canal externo), começou a ser feita em março e terá um investimento de R$ 55 milhões.
A previsão inicial era de que o trabalho terminasse em seis meses. Mas o uso de uma draga belga especial, com 186 metros de comprimento, encurtará o prazo para quatro meses, segundo o superintendente do porto, Antonio Santos Júnior.
De acordo com ele, cada metro a mais no calado do rio significa 200 contêineres a mais por navio. Embarcações que entram no canal de Itajaí com 600 containers poderão dobrar a sua capacidade de carga.
A obra no canal, orçada em R$ 18 milhões, permitirá que navios com até 45 metros de largura acessem os portos de Itajaí e Navegantes – o limite atual é de 40 metros.
Portos e Navios
No RJ, fiscais serão treinados para evitar que cargas contaminadas sejam desembarcadas
Fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) do Rio de Janeiro começam, nesta terça-feira, um treinamento para a proteção contra possíveis contaminações por radioatividade em navios vindos do Japão e demais países asiáticos. O curso será ministrado por representantes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), ligada ao Ministério da Ciência e Técnologia.
O treinamento foi anunciado pelo presidente da Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa), Wilson Roberto de Sá, que participou, ontem, segunda-feira, de uma reunião com deputados federais membros de uma comissão externa para a fiscalização produtos vindos de países asiáticos. Também participaram do encontro representantes da Codesp e da Anvisa.
O presidente da Anffa também falou sobre a necessidade de obter equipamentos para detectar a presença de radiação nas cargas que chegam aos portos brasileiros.
"A gente está trabalhando muito isso em cima do Ministério da Agricultura para que equipamentos de proteção individual e equipamentos que possam fazer mensuração de radiação, mesmo as radiações inespecíficas, que é o caso do contador Gaiger, que a gente possa ter isso em mão o mais rápido possível".
Portos e Navios
Beto Richa anuncia investimentos de R$1 bilhão para Paranaguá e Antonina
O governador do Paraná, Beto Richa, anunciou que dará prioridade para a melhoria da infraestrutura de transporte e logística no Estado. Para isso, pretende investir cerca de R$1 bilhão na ampliação e modenização dos portos de Paranaguá e Antonina. Estes recursos virão dos cofres estaduais, do governo federal e também através da participação da iniciativa privada.
O objetivo, segundo Richa, é solucionar os problemas dessa área que prejudica a produtividade da economia paranaense, e resgatar a credibilidade do Porto de Paranaguá, que tem sofrido nos últimos anos com problemas em seus acessos.
"Tomamos medidas para recuperar as condições operacionais do Porto de Paranaguá com a dragagem do cais de atracação. Tão logo tenhamos a licença ambiental, lançaremos a licitação para a dragagem de manutenção do canal de aproximação", afirmou. "Sabemos que está em jogo, aqui o resgate da credibilidade do Porto de Paranaguá e, para isso, iremos até as últimas consequências", conclui.
Portal NavaL
Porto de Itajaí recebe a primeira escala de cabotagem do armador Log-in
O Complexo Portuário do Itajaí recebeu nesta sexta-feira a primeira escala do serviço de cabotagem Manaus, com a atração do navio Log In Amazônia, no berço operado pela APM Terminals Itajaí, arrendatário das operações com contêineres no Porto Municipal. O serviço é um joint entre Mercosul Line e Log-In, que anteriormente operava em Imbituba. “Trata-se de uma significativa conquista para nosso Complexo Portuário, que iniciou neste ano de 2011 as operações de cabotagem”, afirma o diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham.
A primeira atracação do serviço Manaus movimentou 550 contêineres e a expectativa é de que as operações somem 2,5 mil contêineres/mês. Segundo a APM, são cargas produzidas no Sul do Brasil escoadas para o Norte e Nordeste. O frango congelado lidera os embarques, porém, as cargas de pisos e revestimentos cerâmicos e papel e celulose respondem por parcela significativa dos embarques. As escalas são semanais.
Portos e Navios
O volume de contêineres movimentados pelos maiores portos da Índia cresceu rapidamente 9,5% no levantamento anual 2010-2011, de acordo com a Associação de Portos Indianos.
Somando os resultados registrados pelos 13 portos estatais, o tráfego de contêineres do país ficou em 7,54 milhões de Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). No ano anterior, a soma havia ficado em 6,89 milhões de Teus.
Jawaharlal Nehru (Nhava Sheva), que movimenta mais de 60% do tráfego total de contêineres, registrou a movimentação de 4,27 milhões de Teus, apresentando alta de 5% em comparação ao ano fiscal 2009-2010, quando movimentou 4,06 milhões de Teus. Já o volume de Chennai, segundo maior porto de entrada de contêiner, subiu de 1,21 milhão de Teus para 1,52 milhão de Teus movimentados, representando um aumento de 26%. Outros portos menores também registraram ganhos modestos no volume anual.
Para o ano fiscal 2011-2012 espera-se a movimentação de 615 milhões de toneladas de carga e tráfego total de contêineres em 11 milhões de Teus.
Guia Maritimo
(Japão) - País conduz checagem de radiação em navios
O Japão está pronto para começar a checagem de radiação em navios e contêineres que partem dos seus três principais portos internacionais tanto em Tóquio quanto nas proximidades em direção a portos estrangeiros. A operação está prevista para começar até o final deste mês. Os portos de Tóquio, Yokohama e Kawasaki são responsáveis por cerca de 40% do movimento de contêineres estrangeiros no país.
O Ministério de Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão está elaborando uma série de normas de procedimentos para a checagem de radiação, mas ainda não acertou uma data exata para que a ação entre em voga. De acordo com essas diretrizes, três autoridades do porto medirão os níveis de radiação dos navios e dos contêineres. Estando dentro do permitido, emitirão um certificado provando que eles estão livres de contaminação.
De acordo com o gerente de segurança e emergência do Ministério, Kinya Ichimura: "Qualquer empresa marítima, tanto japonesa quanto estrangeira, pode ter os níveis de radiação medidos em suas embarcações e contêineres", afirmou. Ele disse ainda que a ação terá início pelos três portos principais por terem sido eles os que mais sofreram com o terremoto e o tsunami: "Depois de testarmos os níveis da água na região, consideraremos expandir a ação para outros portos", explicou.
Ainda segundo o Ministério, 27 porta-contêineres estrangeiros cancelaram as escalas nos portos de Tóquio, Yokohama e Kawasaki entre 11 de março e 3 de abril, mas ainda não se sabe se esses cancelamos foram feitos diante do acidente nuclear ou por outras razões.
No último mês, autoridades chinesas fizeram o MOL Presence deixar o porto de Xiamem, devido á suspeita de radiação elevada. Eles permitiram que o navio atracasse em um berço em Hong Kong depois de alguns testes que comprovaram que a embarcação estava livre de contaminação radioativa.
A associação de companhias marítimas japonesas apoiou a decisão do Ministério: "Damos valor a essa decisão porque queremos que os níveis de radiação dos navios sejam medidos o quanto antes", afirmou um porta-voz.
Guia Marítimo
Grupo TPC investe em logística reversa
São Paulo - O Grupo TPC iniciou no começo deste mês as operações da Reversa Soluções Logísticas, nova marca da holding voltada à logística reversa (área desta atividade que trata do fluxo de produtos, embalagens e outros materiais desde o ponto de consumo até o local de origem). A empresa recebeu um investimento de R$ 5 milhões e sua base de operações está em Jundiaí (SP). Segundo o TPC, a infraestrutura conta com 3,5 mil posições paletes, 7 mil posições Bin e um armazém com 4 mil m² capaz de receber e remeter produtos simultaneamente em 6 docas e 2 rampas. O local está capacitado para os serviços de coleta e processamento de ordens de serviço, comercialização e reciclagem de bens (fullfilment).
Um dos destaques do Grupo TPC nesse segmento é a parceria com a empresa B2W (composta pela Americanas.com, ShopTime.com e Submarino), para a qual a holding já processa a logística reversa de produtos devolvidos pelos consumidores. "As empresas não tem que se ocupar do tratamento e da devolução do produto. A prioridade delas é a tecnologia da venda", explica o vice-presidente de logística geral do Grupo, Luís Chamadoiro.
"Na [empresa] Reversa, vamos oferecer a revenda de produtos usados [o chamado open-box] e leilões, passando pelo descarte correto e até a reciclagem."
O TPC é composto pelas empresas Pronto Express, Cosmo Express, C. Port e Central de Soluções Logísticas. Trata-se de um provedor de soluções logísticas para clientes em vários segmentos da economia brasileira.
Portos e Navios
Com infraestrutura renovada porto de Itajaí pode dobrar capacidade
A dragagem do canal do Rio Itajaí Açu, que passará de 10,5 metros para 14 metros (canal interno) e 14,5 metros (canal externo), começou a ser feita em março e terá um investimento de R$ 55 milhões.
A previsão inicial era de que o trabalho terminasse em seis meses. Mas o uso de uma draga belga especial, com 186 metros de comprimento, encurtará o prazo para quatro meses, segundo o superintendente do porto, Antonio Santos Júnior.
De acordo com ele, cada metro a mais no calado do rio significa 200 contêineres a mais por navio. Embarcações que entram no canal de Itajaí com 600 containers poderão dobrar a sua capacidade de carga.
A obra no canal, orçada em R$ 18 milhões, permitirá que navios com até 45 metros de largura acessem os portos de Itajaí e Navegantes – o limite atual é de 40 metros.
Portos e Navios
No RJ, fiscais serão treinados para evitar que cargas contaminadas sejam desembarcadas
Fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) do Rio de Janeiro começam, nesta terça-feira, um treinamento para a proteção contra possíveis contaminações por radioatividade em navios vindos do Japão e demais países asiáticos. O curso será ministrado por representantes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), ligada ao Ministério da Ciência e Técnologia.
O treinamento foi anunciado pelo presidente da Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa), Wilson Roberto de Sá, que participou, ontem, segunda-feira, de uma reunião com deputados federais membros de uma comissão externa para a fiscalização produtos vindos de países asiáticos. Também participaram do encontro representantes da Codesp e da Anvisa.
O presidente da Anffa também falou sobre a necessidade de obter equipamentos para detectar a presença de radiação nas cargas que chegam aos portos brasileiros.
"A gente está trabalhando muito isso em cima do Ministério da Agricultura para que equipamentos de proteção individual e equipamentos que possam fazer mensuração de radiação, mesmo as radiações inespecíficas, que é o caso do contador Gaiger, que a gente possa ter isso em mão o mais rápido possível".
Portos e Navios
Beto Richa anuncia investimentos de R$1 bilhão para Paranaguá e Antonina
O governador do Paraná, Beto Richa, anunciou que dará prioridade para a melhoria da infraestrutura de transporte e logística no Estado. Para isso, pretende investir cerca de R$1 bilhão na ampliação e modenização dos portos de Paranaguá e Antonina. Estes recursos virão dos cofres estaduais, do governo federal e também através da participação da iniciativa privada.
O objetivo, segundo Richa, é solucionar os problemas dessa área que prejudica a produtividade da economia paranaense, e resgatar a credibilidade do Porto de Paranaguá, que tem sofrido nos últimos anos com problemas em seus acessos.
"Tomamos medidas para recuperar as condições operacionais do Porto de Paranaguá com a dragagem do cais de atracação. Tão logo tenhamos a licença ambiental, lançaremos a licitação para a dragagem de manutenção do canal de aproximação", afirmou. "Sabemos que está em jogo, aqui o resgate da credibilidade do Porto de Paranaguá e, para isso, iremos até as últimas consequências", conclui.
Portal NavaL
Porto de Itajaí recebe a primeira escala de cabotagem do armador Log-in
O Complexo Portuário do Itajaí recebeu nesta sexta-feira a primeira escala do serviço de cabotagem Manaus, com a atração do navio Log In Amazônia, no berço operado pela APM Terminals Itajaí, arrendatário das operações com contêineres no Porto Municipal. O serviço é um joint entre Mercosul Line e Log-In, que anteriormente operava em Imbituba. “Trata-se de uma significativa conquista para nosso Complexo Portuário, que iniciou neste ano de 2011 as operações de cabotagem”, afirma o diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham.
A primeira atracação do serviço Manaus movimentou 550 contêineres e a expectativa é de que as operações somem 2,5 mil contêineres/mês. Segundo a APM, são cargas produzidas no Sul do Brasil escoadas para o Norte e Nordeste. O frango congelado lidera os embarques, porém, as cargas de pisos e revestimentos cerâmicos e papel e celulose respondem por parcela significativa dos embarques. As escalas são semanais.
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