Estado do Rio Grande do Sul deve ser incluído no Plano Nacional das Hidrovias
O Rio Grande do Sul deverá ser incluído no Plano Nacional das Hidrovias. O anúncio foi feito na última quarta-feira, 6, pelo secretário de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque após reunião em Brasília, com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. O plano deve ser anunciado pela presidenta Dilma Rousseff, nos próximos dias.
A expectativa é que seja destinado para o Rio Grande do Sul cerca de R$ 200 milhões para otimizar as hidrovias Cachoeira-Porto Alegre e Porto Alegre-Rio Grande.
O aumento do calado da hidrovia irá permitir às embarcações com capacidade de dobrar a carga hoje transportada pelo modal. A iniciativa pretende tornar o transporte aquaviário mais competitivo, barateando o frete e, por consequência, beneficiando o consumidor final.
"Também estaremos aptos a receber navios transatlânticos, de maior porte, para a Copa. Além do aumento do calado, o projeto prevê a sinalização para navegação noturna e expansão da área portuária", explicou o secretário.
Ferrosul
O secretário de Infraestrutura também obteve do ministro a confirmação de que as obras da segunda-etapa da Ferrovia Norte-Sul, que irá ligar São Paulo até o Porto do Rio Grande, serão incluídas no PAC. Outro passo importante foi a garantia da participação dos Estados do Codesul (MS, PR, SC e RS) na definição dos traçados, que deve dialogar com as vocações regionais e interesses produtivos de cada unidade federativa.
Na segunda-feira, 04, durante a primeira reunião do Codesul, os governadores dos quatro estados aprovaram a resolução elaborada pelos secretários de Infraestrutura, instituindo uma comissão permanente para acompanhar todas as etapas do projeto.
Pela manhã, o secretário Beto Albuquerque entregou no gabinete da presidenta Dilma Roussef, a solicitação dos governadores do Codesul, presidido pelo chefe do Executivo gaúcho, Tarso Genro, para inclusão da Ferrosul no PAC.
Jornal Agora (RS)
Depois de um mês, fila de navios no Porto de Paranaguá volta a andar
Depois de três dias sem chuva, navios graneleiros que aguardavam ao largo há mais de um mês finalmente conseguiram deixar o Porto de Paranaguá na tarde de ontem. A fila, contudo, não tem data para acabar. No final do dia, embarcações que chegaram à baía paranaense no dia 15 de março ainda esperavam vaga para carregar soja e farelo. No total, 30 navios aguardam liberação para atracar e outras 3 embarcações devem chegar nas próximas 48 horas, conforme informações da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
Operadores portuários ouvidos pela Gazeta do Povo relataram à reportagem que, entre soja, milho, farelo e trigo, Paranaguá teria deixado de embarcar cerca de um milhão de toneladas de granéis em março por causa das chuvas. Quando começa a chover, os trabalhos são interrompidos.
Em condições normais, os navios graneleiros precisam aguardar em média 120 horas para atracar em Paranaguá. Das 30 embarcações que estavam fundeadas ontem, entretanto, apenas cinco chegaram à baía paranaense nos últimos cinco dias. Entre chegada, atracação, carregamento e partida, o processo que levaria uma semana agora gasta um mês.
A Appa informou que os três berços do corredor de exportação de grãos de Paranaguá voltaram a operar com capacidade plena nesta semana, mas que, mesmo com clima bom nos próximos dias, a normalização dos embarques ainda deve levar mais “algum tempo”. Sem chuva, o porto tem capacidade para embarcar até 100 mil toneladas de granéis por dia.
Para encher os 30 navios fundeados atualmente em Paranaguá seriam necessários 1,8 milhão de toneladas de soja, o equivalente a cerca de 12% da produção paranaense neste verão, que segundo a Expedição Safra Gazeta do Povo soma 14,5 milhões de toneladas da oleaginosa. Esse volume está represado nos armazéns de cooperativas, cerealistas e tradings.
Por meio de sua assessoria, a Appa relatou que o movimento “acumulou um pouco” neste mês por causa dos atrasos de março, quando as chuvas provocaram os desmoronamentos que interditaram a BR-277. Por outro lado, a concentração de navios é considerada “normal para este período do ano”. As senhas do Carga On-Line, sistema que gerencia o fluxo de veículos até o porto, estão sendo distribuídas normalmente.
Apesar da fila de navios, não há concentração de caminhões no Porto de Paranaguá. Os operadores afirmam que será necessário ao menos uma semana de sol para aliviar o congestionamento no mar.
O problema não deve prejudicar o desempenho das exportações de soja e milho por Paranaguá, dizem os analistas. “Houve cooperativa que não conseguiu cumprir contrato de exportação de 180 mil toneladas no prazo”, disse Nilson Hanke, assessor técnico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), sem citar o nome da empresa. “No geral, não tivemos problemas significativos até agora”, ponderou.
De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), 15% da soja e 35% do milho ainda estão no campo no estado. Perto de metade da safra paranaense de grãos de verão já foi comercializada.
Cai demanda por armazéns
Apesar do aumento de 5% na produção de soja no Paraná (14,57 milhões de toneladas), os armazéns estão menos sobrecarregados do que no ano passado. Isso porque a produção de milho caiu 18,5% (a 5,52 milhões de t), conforme a Expedição Safra Gazeta do Povo. Somando os dois produtos, o volume deste ano é 540 mil t menor.
Na Cooperativa Integrada de Londrina, o planejamento para receber a safra ajudou a evitar prejuízos aos produtores rurais. Segundo o gerente de logística, Celso Otani, a cooperativa teve que ampliar os locais de recebimento dos grãos diante da colheita concentrada. “Tivemos atrasos no cronograma de saída também para o mercado interno”, acrescenta. Isso porque, os processadores de grãos também não conseguiam escoar seus produtos.
A Coopavel, de Cascavel, informou que não está enviando grãos ao Porto de Paranaguá. “O que nós tínhamos para enviar já foi”, disse o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli. Na C. Vale, de Palotina, a prioridade agora é o mercado interno, que está remunerando melhor.
Jornal de Londrina
Transporte aéreo de carga deve crescer no mínimo 16%
São Paulo - Com investimentos de R$ 571 milhões para o período de 2011 a 2015, a serem usados na construção de novos terminais de carga e na reforma e ampliação de terminais já existentes, além da aquisição de equipamentos e modernização de complexos logísticos, a Infraero estima que a tendência de forte incremento do transporte aéreo de cargas doméstico (ou seja, dentro das fronteiras do País), acompanhado também de uma expansão acentuada da importação de bens por avião - neste caso, por efeito de real valorizado. Com isso, o mercado nacional de transporte aéreo de carga deve ver expansão de no mínimo 16% este ano.
Francisco Nunes, gerente de Planejamento e Desenvolvimento Logístico da Infraero Cargo, afirma que entre as obras previstas pela entidade, serão erguidos, por exemplo, complexos logísticos nos aeroportos de Brasília (DF) e Vitória (ES), bem como será ampliado o complexo logístico do aeroporto de Curitiba (PR). Os 34 terminais de logística de carga da empresa movimentaram no ano passado 1,14 milhão de toneladas de produtos, incluindo importação, exportação e operações nacionais.
De olho no aumento da infraestrutura interna, empresas como a portuguesa TAP Cargo planejam crescer 18% no Brasil em 2011. Para tanto, contará a partir de 12 de junho com a ajuda da mais nova rota local da empresa: 4 voos semanais entre Porto Alegre (RS) e Lisboa, que serão feitos com um Airbus A-330 - aeronave capaz de levar até 15 toneladas de carga em seu porão. Com esta linha, a empresa passará a operar mais de 70 frequências semanais entre Brasil e Portugal. "Em 2010, atingimos equilíbrio perfeito na operação: transportamos 17 mil toneladas de Portugal para o Brasil e outras 17 mil do Brasil para Portugal", diz Pedro Mendes, diretor da TAP Cargo brasileira.
O aeroporto de Lisboa é, na verdade, uma porta de entrada para as exportações nacionais destinadas à Europa: "Temos um avião cargueiro, fretado, capaz de alçar vôo levando até 40 toneladas de carga, que semanalmente sai de Lisboa rumo a Colônia e Frankfurt, cidades alemãs. E ele sempre parte repleto de produtos brasileiros", conta Mendes. A Espanha é fortemente suprida de bens brasileiros via TAP Cargo.
Ano passado a companhia atingiu 94.200 toneladas de produtos e correio transportadas globalmente (24% mais do que em 2009). As exportações brasileiras conduzidas pela TAP Cargo cresceram 20% no período.
Iberia Cargo e Absa
Mas o que se carrega tanto do Brasil para a Europa? Produtos agrícolas. É claro, não só isto. Há também itens semimanufaturados e algum maquinário neste fluxo, mas chama a atenção o peso das commodities alimentícias nas vendas nacionais para o Velho Continente. "A Iberia Cargo é a mais lucrativa operação de carga da Iberia em toda a América Latina, devido ao volume dos embarques de frutas do nordeste para a Europa", revela Renata Benetti, colaboradora de Vendas de Cargas da empresa.
Desde fevereiro uma das principais rotas locais da empresa é um vôo que ocorre 3 vezes por semana no sentido Madri-Fortaleza (CE)-Recife (PE)-Madri, justamente devido ao forte segmento agrícola exportador nordestino.
Alexandre Silva, gerente de Vendas da Absa Cargo Airline, também comemora: "Em 2010 o faturamento de nossa empresa elevou-se em 80%, pois abrimos uma nova linha. Neste ano acho que cresceremos algo próximo de 30%". Alexandre se recorda: "2009 foi o pior ano da história do transporte aéreo de cargas em todo o mundo, devido à crise econômica. Já 2010 foi um período de recuperação geral do setor".
TAM Cargo
A TAM Cargo acaba de lançar a embalagem Big Box Refrigerada. Trata-se de um caixote com 3 camadas de proteção (PVC, poliuretano e polipropileno corrugado), de base e acabamento em alumínio. Dentro, um compartimento interno e independente acondiciona blocos de gel líquido ou gelo seco para a manutenção da temperatura. "A Big Box Refrigerada é um produto novo e uma evolução em nosso portfólio. Ela é excelente para o transporte de itens perecíveis, que precisam de controle térmico, e foi criada segundo as melhores práticas ambientais, já que não usa baterias para regular a temperatura interna", afirmou Carlos Amodeo, diretor da TAM Cargo.
Em 2011 a TAM Cargo terá R$ 20 milhões na melhoria da infraestrutura de terminais e tecnologia. Além disso, sua rota São Paulo-Manaus-São Paulo passará a ser operada 3 vezes por semana em Boeing 777, a partir do dia 19, o que aumentará em 90 toneladas a capacidade semanal de transporte de cargas da empresa nas cidades. A companhia também apresentou nesta semana o TAM Cargo Pré Pago. Neste serviço, o cliente poderá adquirir uma embalagem exclusiva e nela enviar qualquer encomenda pelo preço fixo de R$ 22,90.
DCI
Maiores navios de carga do mundo visam reduzir frete
DO RIO - Entre as peças-chave do projeto da Vale para reduzir o custo do frete para a China estão 12 novos supernavios em construção capazes de carregar 400 mil toneladas de minério de ferro. As embarcações consumirão investimentos de US$ 1,6 bilhão.
As embarcações, batizadas de Valemax, são as maiores do tipo graneleiro em construção no mundo hoje e reduzirão o custo de frete para a China, já que têm capacidade maior de transporte -feito atualmente com navios de até 230 mil toneladas.
As embarcações serão entregues até 2012. Só poderão ser carregadas a plena capacidade em Ponta da Madeira, nos berços em construção no píer dedicado ao minério.
Apesar da pressão do então presidente Lula, as 12 embarcações serão construídas em um estaleiro da China.
Portos e Navios
Porto de Manaus agoniza
É fácil verificar o descaso do poder público com o cartão de visita da cidade que vai ser uma das subsedes da Copa do mundo que acontecerá no Brasil em 2014. Lixo, estrutura das escadas completamente deteriorada, buracos nas calçadas e nas ruas, crianças consumindo drogas é um exemplo emblemático do descaso de sucessivas administrações municipais com o único terminal de passageiros público da cidade.
No Porto ‘improvisado’ os problemas estão por todos os lados. Mesmo sem estrutura aparente para o funcionamento, o porto é referência para embarque e desembarque de passageiros e cargas, que seguem ou chegam de vários municípios do Amazonas e ainda de outros estados.
As balsas que servem de embarque e desembarque de passageiros não são suficientes para quantidade de barcos que chegam ao porto todos os dias. Os proprietários das embarcações que não conseguem lugar nas balsas acabam atracando em outra embarcação, fazendo com que seja fácil encontrar barcos amarrados uns aos outros, o que aumenta o risco de acidentes.
“Os nossos colegas de trabalho ficam pulando de uma embarcação para outra, quando acontece temporal aqui no porto”. Contou o Marinheiro João da Silva que lembrou ainda que é alto o índice de roubo de bagagem de passageiro.
O Porto de Manaus (Escadaria dos Remédios) além de não apresentar condições para receber embarcações, é um perigo para quem passa por ele. As escadas que dão acesso às balsas e as calçadas estão completamente destruídas o risco de quedas e acidentes é frequentes. Os carregadores se desdobram para atender a demanda, mas, não escondem a insatisfação quanto às condições do local de trabalho.
É fácil encontrar adultos e crianças consumindo drogas, bebidas alcoólicas, isso sem falar na prostituição. Em menos de trinta muitos percorrendo a Orla encontramos menores de idades em frente à Feira da Manaus Moderna, cheira cola e fumando entorpecente à vontade e a céu aberto.
A crítica de Manaus/Alex Mendes
Ford exibe a nova linha cargo 2012 e faz test-drive de picapes na Expolondrina
A Ford faz a primeira exibição pública da Linha Novo Cargo 2012 e expõe a sua linha de picapes, formada pela Ranger, F-250 e Courier, na Expolondrina, um dos maiores eventos do agronegócio no Brasil. Também fazem parte da mostra o F-350, a Transit Chassi e o T4 Troller. O estande é um dos maiores da feira, com cerca de 850 m2 e, além da pista off-road de 2.300 m2, a marca oferece estrutura completa para o atendimento dos visitantes, incluindo ofertas promocionais de vendas.
A Linha Novo Ford Cargo 2012 é a grande novidade na área de caminhões. Apresentada para a imprensa em março, ela é mostrada ao público pela primeira vez, com design totalmente novo, por dentro e por fora, e a opção de cabine-leito. As linhas modernas, seguindo o estilo global Kinetic da Ford, chamam a atenção, assim como o conforto interno. Cabine com suspensão, banco com suspensão e mais opções de regulagem, coluna de direção com ajuste pneumático, volante e painel ergonômicos, vidros e retrovisores elétricos e novas transmissões sincronizadas são algumas das novidades.
Estão expostos no estande os modelos Cargo 2428 e Cargo 1932, cavalo- mecânico, ambos com cabine-leito. A nova linha é formada por 11 modelos, com peso bruto total de 13 a 31 toneladas e capacidade máxima de tração de até 63 toneladas, aliando mais beleza e conforto à tradicional robustez e economia da linha Ford Cargo.
Na pista especial de test-drive, os visitantes podem experimentar a força e a dirigibilidade das picapes Ranger LTD e F-250 Cabine Dupla, com tração 4x4, e do Troller T4, utilitário que é um ícone do off-road, passando por diferentes tipos de rampa e obstáculos.
A Ford também promove durante a feira uma ação especial de fidelização para os clientes da Ranger. Quem já é proprietário de uma Ranger e adquirir um modelo novo ganha 75% de desconto no seguro do veículo.
O cliente paga apenas 25% do valor do seguro e o restante é coberto pela Ford. É uma vantagem adicional a outros programas de incentivo oferecidos para os clientes.
"O agronegócio é muito importante para os segmentos de caminhões e picapes e trouxemos para a Expolondrina uma estrutura completa, com veículos que ajudam os produtores a obter o melhor resultado da sua atividadeB
Portal Fator Brasil
Porto do Rio Grande desenvolve relações internacionais na Intermodal 2011
Durante a 17ª Intermodal South America, que encerrou no dia 07 de abril (quinta-feira), na Transamérica Expo Center, em São Paulo, o Porto do Rio Grande desenvolveu vários contatos importantes para suas relações internacionais. Países da Europa e da América Latina demonstraram interesse em firmar parcerias e acordos de cooperação com o porto gaúcho.
Pela França, esteve presente no estande do Porto, o representante do Porto Le Havre para o Mercosul e Chile, Jean-Pierre Bernard. Ele falou sobre a importância dos portos para a população local. “Um porto tem que servir de elo entre as comunidades da região. É importante que o porto utilize sua capacidade de reunir empresas para facilitar o comércio exterior. A estrutura portuária é uma peça fundamental para a economia da região”, destacou.
Já pela Espanha, o superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, recebeu a visita do Porto de Barcelona através da presença do gerente de vendas, Manuel J. Galán, do representante na Argentina, Hugo Norberto Lejtman, do representante comercial do Terminal Catalunya S.A, Edgar Pineda. No encontro, ficou definida a realização de uma cooperação permanente e concreta entre os portos. “É de bom grado que queremos fazer este ajuste e concretizar este termo com vocês”, disse Lopes.
A equipe relatou a atuação do porto espanhol. “No Porto de Barcelona, estamos construindo a maior expansão em 600 anos de história. Para poder fidelizar cargas e expandir o porto estamos vendo as estatísticas de acordo com as necessidades, mediante a conectividade com o Brasil que está muito avançada”, ressaltaram. Segundo eles, o porto deve atuar como facilitador de negócios, criando condições para a sua realização. “Sem negócios, sem cargas. Vamos avaliar como podemos colaborar com vocês. A idéia é criar um corredor com outros portos para que o fluxo comercial possa aflorar”, salientaram.
O superintendente rio-grandino garantiu que a intenção é de que o resultado seja bom para todos e ao final da reunião, ele propôs um workshop entre o Porto do Rio Grande e o Porto de Barcelona.
Estiveram também no estande do Porto, o Consulado da Holanda e o Consulado Geral da Bélgica. A conselheira econômica e comercial do consulado belga, Mieke Pynnaert abordou o bom momento vivido pelo Porto do Rio Grande. “Queremos oferecer soluções na área de dragagem, melhorias nas operações dos terminais públicos e privados. Além de três portos, temos 23 empresas participantes”, afirmou. O superintendente disse que há uma perspectiva muito boa para o Porto. “Esse contato com a Bélgica é muito importante para o Brasil pela expertise que vocês têm do sistema portuário”.
Pela América Latina, o porto recebeu a visita do Presidente da Administración Nacional de Puertos (ANP) do Uruguai, Alberto Díaz Acosta, e do Gerente da área de sistema nacional de portos, Alejandro Antonelli. Lopes explicou que o porto rio-grandino está a serviço do projeto de desenvolvimento que o Brasil está buscando, e relatou os investimentos previstos no processo de infraestrutura. Foi abordada também a intenção de realizar um processo de cooperação entre o Brasil e o Uruguai.
Lorena Barros Garibaldi.
Portal Fator Brasil
Porto de Itajaí recebe a primeira escala de cabotagem do armador Log In
O Complexo Portuário do Itajaí recebeu no dia 08 de abril (sexta-feira), a primeira escala do serviço de cabotagem Manaus, com a atração do navio Log In Amazônia, no berço operado pela APM Terminals Itajaí, arrendatário das operações com contêineres no Porto Municipal. O serviço é um joint entre Mercosul Line e Log In, que anteriormente operava em Imbituba. “Trata-se de uma significativa conquista para nosso Complexo Portuário, que iniciou neste ano de 2011 as operações de cabotagem”, afirma o diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham.
A primeira atracação do serviço Manaus movimentou 550 contêineres e a expectativa é de que as operações somem 2,5 mil contêineres/mês. Segundo a APM, são cargas produzidas no Sul do Brasil escoadas para o Norte e Nordeste. O frango congelado lidera os embarques, porém, as cargas de pisos e revestimentos cerâmicos e papel e celulose respondem por parcela significativa dos embarques. As escalas são semanais.
Portal Fator Brasil
O Rio Grande do Sul deverá ser incluído no Plano Nacional das Hidrovias. O anúncio foi feito na última quarta-feira, 6, pelo secretário de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque após reunião em Brasília, com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. O plano deve ser anunciado pela presidenta Dilma Rousseff, nos próximos dias.
A expectativa é que seja destinado para o Rio Grande do Sul cerca de R$ 200 milhões para otimizar as hidrovias Cachoeira-Porto Alegre e Porto Alegre-Rio Grande.
O aumento do calado da hidrovia irá permitir às embarcações com capacidade de dobrar a carga hoje transportada pelo modal. A iniciativa pretende tornar o transporte aquaviário mais competitivo, barateando o frete e, por consequência, beneficiando o consumidor final.
"Também estaremos aptos a receber navios transatlânticos, de maior porte, para a Copa. Além do aumento do calado, o projeto prevê a sinalização para navegação noturna e expansão da área portuária", explicou o secretário.
Ferrosul
O secretário de Infraestrutura também obteve do ministro a confirmação de que as obras da segunda-etapa da Ferrovia Norte-Sul, que irá ligar São Paulo até o Porto do Rio Grande, serão incluídas no PAC. Outro passo importante foi a garantia da participação dos Estados do Codesul (MS, PR, SC e RS) na definição dos traçados, que deve dialogar com as vocações regionais e interesses produtivos de cada unidade federativa.
Na segunda-feira, 04, durante a primeira reunião do Codesul, os governadores dos quatro estados aprovaram a resolução elaborada pelos secretários de Infraestrutura, instituindo uma comissão permanente para acompanhar todas as etapas do projeto.
Pela manhã, o secretário Beto Albuquerque entregou no gabinete da presidenta Dilma Roussef, a solicitação dos governadores do Codesul, presidido pelo chefe do Executivo gaúcho, Tarso Genro, para inclusão da Ferrosul no PAC.
Jornal Agora (RS)
Depois de um mês, fila de navios no Porto de Paranaguá volta a andar
Depois de três dias sem chuva, navios graneleiros que aguardavam ao largo há mais de um mês finalmente conseguiram deixar o Porto de Paranaguá na tarde de ontem. A fila, contudo, não tem data para acabar. No final do dia, embarcações que chegaram à baía paranaense no dia 15 de março ainda esperavam vaga para carregar soja e farelo. No total, 30 navios aguardam liberação para atracar e outras 3 embarcações devem chegar nas próximas 48 horas, conforme informações da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
Operadores portuários ouvidos pela Gazeta do Povo relataram à reportagem que, entre soja, milho, farelo e trigo, Paranaguá teria deixado de embarcar cerca de um milhão de toneladas de granéis em março por causa das chuvas. Quando começa a chover, os trabalhos são interrompidos.
Em condições normais, os navios graneleiros precisam aguardar em média 120 horas para atracar em Paranaguá. Das 30 embarcações que estavam fundeadas ontem, entretanto, apenas cinco chegaram à baía paranaense nos últimos cinco dias. Entre chegada, atracação, carregamento e partida, o processo que levaria uma semana agora gasta um mês.
A Appa informou que os três berços do corredor de exportação de grãos de Paranaguá voltaram a operar com capacidade plena nesta semana, mas que, mesmo com clima bom nos próximos dias, a normalização dos embarques ainda deve levar mais “algum tempo”. Sem chuva, o porto tem capacidade para embarcar até 100 mil toneladas de granéis por dia.
Para encher os 30 navios fundeados atualmente em Paranaguá seriam necessários 1,8 milhão de toneladas de soja, o equivalente a cerca de 12% da produção paranaense neste verão, que segundo a Expedição Safra Gazeta do Povo soma 14,5 milhões de toneladas da oleaginosa. Esse volume está represado nos armazéns de cooperativas, cerealistas e tradings.
Por meio de sua assessoria, a Appa relatou que o movimento “acumulou um pouco” neste mês por causa dos atrasos de março, quando as chuvas provocaram os desmoronamentos que interditaram a BR-277. Por outro lado, a concentração de navios é considerada “normal para este período do ano”. As senhas do Carga On-Line, sistema que gerencia o fluxo de veículos até o porto, estão sendo distribuídas normalmente.
Apesar da fila de navios, não há concentração de caminhões no Porto de Paranaguá. Os operadores afirmam que será necessário ao menos uma semana de sol para aliviar o congestionamento no mar.
O problema não deve prejudicar o desempenho das exportações de soja e milho por Paranaguá, dizem os analistas. “Houve cooperativa que não conseguiu cumprir contrato de exportação de 180 mil toneladas no prazo”, disse Nilson Hanke, assessor técnico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), sem citar o nome da empresa. “No geral, não tivemos problemas significativos até agora”, ponderou.
De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), 15% da soja e 35% do milho ainda estão no campo no estado. Perto de metade da safra paranaense de grãos de verão já foi comercializada.
Cai demanda por armazéns
Apesar do aumento de 5% na produção de soja no Paraná (14,57 milhões de toneladas), os armazéns estão menos sobrecarregados do que no ano passado. Isso porque a produção de milho caiu 18,5% (a 5,52 milhões de t), conforme a Expedição Safra Gazeta do Povo. Somando os dois produtos, o volume deste ano é 540 mil t menor.
Na Cooperativa Integrada de Londrina, o planejamento para receber a safra ajudou a evitar prejuízos aos produtores rurais. Segundo o gerente de logística, Celso Otani, a cooperativa teve que ampliar os locais de recebimento dos grãos diante da colheita concentrada. “Tivemos atrasos no cronograma de saída também para o mercado interno”, acrescenta. Isso porque, os processadores de grãos também não conseguiam escoar seus produtos.
A Coopavel, de Cascavel, informou que não está enviando grãos ao Porto de Paranaguá. “O que nós tínhamos para enviar já foi”, disse o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli. Na C. Vale, de Palotina, a prioridade agora é o mercado interno, que está remunerando melhor.
Jornal de Londrina
Transporte aéreo de carga deve crescer no mínimo 16%
São Paulo - Com investimentos de R$ 571 milhões para o período de 2011 a 2015, a serem usados na construção de novos terminais de carga e na reforma e ampliação de terminais já existentes, além da aquisição de equipamentos e modernização de complexos logísticos, a Infraero estima que a tendência de forte incremento do transporte aéreo de cargas doméstico (ou seja, dentro das fronteiras do País), acompanhado também de uma expansão acentuada da importação de bens por avião - neste caso, por efeito de real valorizado. Com isso, o mercado nacional de transporte aéreo de carga deve ver expansão de no mínimo 16% este ano.
Francisco Nunes, gerente de Planejamento e Desenvolvimento Logístico da Infraero Cargo, afirma que entre as obras previstas pela entidade, serão erguidos, por exemplo, complexos logísticos nos aeroportos de Brasília (DF) e Vitória (ES), bem como será ampliado o complexo logístico do aeroporto de Curitiba (PR). Os 34 terminais de logística de carga da empresa movimentaram no ano passado 1,14 milhão de toneladas de produtos, incluindo importação, exportação e operações nacionais.
De olho no aumento da infraestrutura interna, empresas como a portuguesa TAP Cargo planejam crescer 18% no Brasil em 2011. Para tanto, contará a partir de 12 de junho com a ajuda da mais nova rota local da empresa: 4 voos semanais entre Porto Alegre (RS) e Lisboa, que serão feitos com um Airbus A-330 - aeronave capaz de levar até 15 toneladas de carga em seu porão. Com esta linha, a empresa passará a operar mais de 70 frequências semanais entre Brasil e Portugal. "Em 2010, atingimos equilíbrio perfeito na operação: transportamos 17 mil toneladas de Portugal para o Brasil e outras 17 mil do Brasil para Portugal", diz Pedro Mendes, diretor da TAP Cargo brasileira.
O aeroporto de Lisboa é, na verdade, uma porta de entrada para as exportações nacionais destinadas à Europa: "Temos um avião cargueiro, fretado, capaz de alçar vôo levando até 40 toneladas de carga, que semanalmente sai de Lisboa rumo a Colônia e Frankfurt, cidades alemãs. E ele sempre parte repleto de produtos brasileiros", conta Mendes. A Espanha é fortemente suprida de bens brasileiros via TAP Cargo.
Ano passado a companhia atingiu 94.200 toneladas de produtos e correio transportadas globalmente (24% mais do que em 2009). As exportações brasileiras conduzidas pela TAP Cargo cresceram 20% no período.
Iberia Cargo e Absa
Mas o que se carrega tanto do Brasil para a Europa? Produtos agrícolas. É claro, não só isto. Há também itens semimanufaturados e algum maquinário neste fluxo, mas chama a atenção o peso das commodities alimentícias nas vendas nacionais para o Velho Continente. "A Iberia Cargo é a mais lucrativa operação de carga da Iberia em toda a América Latina, devido ao volume dos embarques de frutas do nordeste para a Europa", revela Renata Benetti, colaboradora de Vendas de Cargas da empresa.
Desde fevereiro uma das principais rotas locais da empresa é um vôo que ocorre 3 vezes por semana no sentido Madri-Fortaleza (CE)-Recife (PE)-Madri, justamente devido ao forte segmento agrícola exportador nordestino.
Alexandre Silva, gerente de Vendas da Absa Cargo Airline, também comemora: "Em 2010 o faturamento de nossa empresa elevou-se em 80%, pois abrimos uma nova linha. Neste ano acho que cresceremos algo próximo de 30%". Alexandre se recorda: "2009 foi o pior ano da história do transporte aéreo de cargas em todo o mundo, devido à crise econômica. Já 2010 foi um período de recuperação geral do setor".
TAM Cargo
A TAM Cargo acaba de lançar a embalagem Big Box Refrigerada. Trata-se de um caixote com 3 camadas de proteção (PVC, poliuretano e polipropileno corrugado), de base e acabamento em alumínio. Dentro, um compartimento interno e independente acondiciona blocos de gel líquido ou gelo seco para a manutenção da temperatura. "A Big Box Refrigerada é um produto novo e uma evolução em nosso portfólio. Ela é excelente para o transporte de itens perecíveis, que precisam de controle térmico, e foi criada segundo as melhores práticas ambientais, já que não usa baterias para regular a temperatura interna", afirmou Carlos Amodeo, diretor da TAM Cargo.
Em 2011 a TAM Cargo terá R$ 20 milhões na melhoria da infraestrutura de terminais e tecnologia. Além disso, sua rota São Paulo-Manaus-São Paulo passará a ser operada 3 vezes por semana em Boeing 777, a partir do dia 19, o que aumentará em 90 toneladas a capacidade semanal de transporte de cargas da empresa nas cidades. A companhia também apresentou nesta semana o TAM Cargo Pré Pago. Neste serviço, o cliente poderá adquirir uma embalagem exclusiva e nela enviar qualquer encomenda pelo preço fixo de R$ 22,90.
DCI
Maiores navios de carga do mundo visam reduzir frete
DO RIO - Entre as peças-chave do projeto da Vale para reduzir o custo do frete para a China estão 12 novos supernavios em construção capazes de carregar 400 mil toneladas de minério de ferro. As embarcações consumirão investimentos de US$ 1,6 bilhão.
As embarcações, batizadas de Valemax, são as maiores do tipo graneleiro em construção no mundo hoje e reduzirão o custo de frete para a China, já que têm capacidade maior de transporte -feito atualmente com navios de até 230 mil toneladas.
As embarcações serão entregues até 2012. Só poderão ser carregadas a plena capacidade em Ponta da Madeira, nos berços em construção no píer dedicado ao minério.
Apesar da pressão do então presidente Lula, as 12 embarcações serão construídas em um estaleiro da China.
Portos e Navios
Porto de Manaus agoniza
É fácil verificar o descaso do poder público com o cartão de visita da cidade que vai ser uma das subsedes da Copa do mundo que acontecerá no Brasil em 2014. Lixo, estrutura das escadas completamente deteriorada, buracos nas calçadas e nas ruas, crianças consumindo drogas é um exemplo emblemático do descaso de sucessivas administrações municipais com o único terminal de passageiros público da cidade.
No Porto ‘improvisado’ os problemas estão por todos os lados. Mesmo sem estrutura aparente para o funcionamento, o porto é referência para embarque e desembarque de passageiros e cargas, que seguem ou chegam de vários municípios do Amazonas e ainda de outros estados.
As balsas que servem de embarque e desembarque de passageiros não são suficientes para quantidade de barcos que chegam ao porto todos os dias. Os proprietários das embarcações que não conseguem lugar nas balsas acabam atracando em outra embarcação, fazendo com que seja fácil encontrar barcos amarrados uns aos outros, o que aumenta o risco de acidentes.
“Os nossos colegas de trabalho ficam pulando de uma embarcação para outra, quando acontece temporal aqui no porto”. Contou o Marinheiro João da Silva que lembrou ainda que é alto o índice de roubo de bagagem de passageiro.
O Porto de Manaus (Escadaria dos Remédios) além de não apresentar condições para receber embarcações, é um perigo para quem passa por ele. As escadas que dão acesso às balsas e as calçadas estão completamente destruídas o risco de quedas e acidentes é frequentes. Os carregadores se desdobram para atender a demanda, mas, não escondem a insatisfação quanto às condições do local de trabalho.
É fácil encontrar adultos e crianças consumindo drogas, bebidas alcoólicas, isso sem falar na prostituição. Em menos de trinta muitos percorrendo a Orla encontramos menores de idades em frente à Feira da Manaus Moderna, cheira cola e fumando entorpecente à vontade e a céu aberto.
A crítica de Manaus/Alex Mendes
Ford exibe a nova linha cargo 2012 e faz test-drive de picapes na Expolondrina
A Ford faz a primeira exibição pública da Linha Novo Cargo 2012 e expõe a sua linha de picapes, formada pela Ranger, F-250 e Courier, na Expolondrina, um dos maiores eventos do agronegócio no Brasil. Também fazem parte da mostra o F-350, a Transit Chassi e o T4 Troller. O estande é um dos maiores da feira, com cerca de 850 m2 e, além da pista off-road de 2.300 m2, a marca oferece estrutura completa para o atendimento dos visitantes, incluindo ofertas promocionais de vendas.
A Linha Novo Ford Cargo 2012 é a grande novidade na área de caminhões. Apresentada para a imprensa em março, ela é mostrada ao público pela primeira vez, com design totalmente novo, por dentro e por fora, e a opção de cabine-leito. As linhas modernas, seguindo o estilo global Kinetic da Ford, chamam a atenção, assim como o conforto interno. Cabine com suspensão, banco com suspensão e mais opções de regulagem, coluna de direção com ajuste pneumático, volante e painel ergonômicos, vidros e retrovisores elétricos e novas transmissões sincronizadas são algumas das novidades.
Estão expostos no estande os modelos Cargo 2428 e Cargo 1932, cavalo- mecânico, ambos com cabine-leito. A nova linha é formada por 11 modelos, com peso bruto total de 13 a 31 toneladas e capacidade máxima de tração de até 63 toneladas, aliando mais beleza e conforto à tradicional robustez e economia da linha Ford Cargo.
Na pista especial de test-drive, os visitantes podem experimentar a força e a dirigibilidade das picapes Ranger LTD e F-250 Cabine Dupla, com tração 4x4, e do Troller T4, utilitário que é um ícone do off-road, passando por diferentes tipos de rampa e obstáculos.
A Ford também promove durante a feira uma ação especial de fidelização para os clientes da Ranger. Quem já é proprietário de uma Ranger e adquirir um modelo novo ganha 75% de desconto no seguro do veículo.
O cliente paga apenas 25% do valor do seguro e o restante é coberto pela Ford. É uma vantagem adicional a outros programas de incentivo oferecidos para os clientes.
"O agronegócio é muito importante para os segmentos de caminhões e picapes e trouxemos para a Expolondrina uma estrutura completa, com veículos que ajudam os produtores a obter o melhor resultado da sua atividadeB
Portal Fator Brasil
Porto do Rio Grande desenvolve relações internacionais na Intermodal 2011
Durante a 17ª Intermodal South America, que encerrou no dia 07 de abril (quinta-feira), na Transamérica Expo Center, em São Paulo, o Porto do Rio Grande desenvolveu vários contatos importantes para suas relações internacionais. Países da Europa e da América Latina demonstraram interesse em firmar parcerias e acordos de cooperação com o porto gaúcho.
Pela França, esteve presente no estande do Porto, o representante do Porto Le Havre para o Mercosul e Chile, Jean-Pierre Bernard. Ele falou sobre a importância dos portos para a população local. “Um porto tem que servir de elo entre as comunidades da região. É importante que o porto utilize sua capacidade de reunir empresas para facilitar o comércio exterior. A estrutura portuária é uma peça fundamental para a economia da região”, destacou.
Já pela Espanha, o superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, recebeu a visita do Porto de Barcelona através da presença do gerente de vendas, Manuel J. Galán, do representante na Argentina, Hugo Norberto Lejtman, do representante comercial do Terminal Catalunya S.A, Edgar Pineda. No encontro, ficou definida a realização de uma cooperação permanente e concreta entre os portos. “É de bom grado que queremos fazer este ajuste e concretizar este termo com vocês”, disse Lopes.
A equipe relatou a atuação do porto espanhol. “No Porto de Barcelona, estamos construindo a maior expansão em 600 anos de história. Para poder fidelizar cargas e expandir o porto estamos vendo as estatísticas de acordo com as necessidades, mediante a conectividade com o Brasil que está muito avançada”, ressaltaram. Segundo eles, o porto deve atuar como facilitador de negócios, criando condições para a sua realização. “Sem negócios, sem cargas. Vamos avaliar como podemos colaborar com vocês. A idéia é criar um corredor com outros portos para que o fluxo comercial possa aflorar”, salientaram.
O superintendente rio-grandino garantiu que a intenção é de que o resultado seja bom para todos e ao final da reunião, ele propôs um workshop entre o Porto do Rio Grande e o Porto de Barcelona.
Estiveram também no estande do Porto, o Consulado da Holanda e o Consulado Geral da Bélgica. A conselheira econômica e comercial do consulado belga, Mieke Pynnaert abordou o bom momento vivido pelo Porto do Rio Grande. “Queremos oferecer soluções na área de dragagem, melhorias nas operações dos terminais públicos e privados. Além de três portos, temos 23 empresas participantes”, afirmou. O superintendente disse que há uma perspectiva muito boa para o Porto. “Esse contato com a Bélgica é muito importante para o Brasil pela expertise que vocês têm do sistema portuário”.
Pela América Latina, o porto recebeu a visita do Presidente da Administración Nacional de Puertos (ANP) do Uruguai, Alberto Díaz Acosta, e do Gerente da área de sistema nacional de portos, Alejandro Antonelli. Lopes explicou que o porto rio-grandino está a serviço do projeto de desenvolvimento que o Brasil está buscando, e relatou os investimentos previstos no processo de infraestrutura. Foi abordada também a intenção de realizar um processo de cooperação entre o Brasil e o Uruguai.
Lorena Barros Garibaldi.
Portal Fator Brasil
Porto de Itajaí recebe a primeira escala de cabotagem do armador Log In
O Complexo Portuário do Itajaí recebeu no dia 08 de abril (sexta-feira), a primeira escala do serviço de cabotagem Manaus, com a atração do navio Log In Amazônia, no berço operado pela APM Terminals Itajaí, arrendatário das operações com contêineres no Porto Municipal. O serviço é um joint entre Mercosul Line e Log In, que anteriormente operava em Imbituba. “Trata-se de uma significativa conquista para nosso Complexo Portuário, que iniciou neste ano de 2011 as operações de cabotagem”, afirma o diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham.
A primeira atracação do serviço Manaus movimentou 550 contêineres e a expectativa é de que as operações somem 2,5 mil contêineres/mês. Segundo a APM, são cargas produzidas no Sul do Brasil escoadas para o Norte e Nordeste. O frango congelado lidera os embarques, porém, as cargas de pisos e revestimentos cerâmicos e papel e celulose respondem por parcela significativa dos embarques. As escalas são semanais.
Portal Fator Brasil
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