LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 1 de abril de 2011

COMÉRCIO EXTERIOR - 01/04/2011

Governo Federal decide monitorar navios vendos do Japão
O Governo Federal vai monitorar cargas e pessoas vindas do Japão nos portos brasileiros, em especial no Porto de Santos. O objetivo é rastrear mercadoriasou tripulantes contaminados por radiação daquele país. Os órgãos envolvidos são a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde, o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), do Ministério da Agricultura, e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
O plano de monitoramento deve ser anunciado pela CNEN nos próximos dias.
O terremoto de 9,2 pontos que atingiu o Japão no último dia 11 danificou os reatores da usina nuclear de Fukushima. Segundo a Agência de Segurança Nuclear do Japão, na última quarta-feira, os níveis de radiação no mar próximo à usina superaram em 3.355 vezes o limite de segurança.
A Tribuna



Exportações de máquinas avançam 61%
As exportações brasileiras de máquinas e equipamentos cresceram 61,3% no primeiro bimestre deste ano sobre o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) nesta quarta-feira (30). Para o mercado árabe também houve avanço, mas um pouco menor, de 28%. As vendas externas em geral, no período, ficaram em US$ 1,6 bilhão, e as para os países árabes em US$ 33,9 milhões. A região respondeu por 2% das exportações.
De acordo com o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, o aumento dos envios ao exterior ocorreu principalmente em função de exportações "intercompany", de empresas brasileiras para suas matrizes no exterior. "Não tenho dúvida que boa parte foi 'intercompany'. Com o dólar a R$ 1,65, não tem como ser ganho de mercado", afirmou Neto. Ele chamou, porém, o aumento das vendas para alguns mercados, como Estados Unidos e Alemanha (referência mundial em bens de capital), como uma demonstração da competitividade da indústria brasileira.
Os principais mercados das máquinas e equipamentos do Brasil, no exterior, foram, por ordem crescente, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos, Peru e Alemanha. Os árabes aparecem na lista mais abaixo.
A Arábia Saudita foi o país da região que mais comprou bens de capital do Brasil no primeiro bimestre, com US$ 9,7 milhões. A nação está na 29º colocação no ranking de importadores. Também integram a lista o Egito, em 31º, Marrocos, em 41º, Argélia, em 43º, Omã, em 44º, e Emirados Árabes Unidos, em 48º Os números de exportações para a região, aliás, referem-se a estes seis países, que integram a lista dos 50 maiores mercados do Brasil no exterior.
O faturamento da indústria brasileira de bens de capital ficou em R$ 11 bilhões em janeiro e fevereiro deste ano, com avanço de 10,9% sobre os mesmos meses de 2010. O presidente da Abimaq, no entanto, lembra que apesar do desempenho positivo, os números estão abaixo do mesmo período de 2008, anterior à crise econômica internacional, quando o segmento viveu um dos seus melhores momentos. O avanço nas receitas ocorreu principalmente por causa do desempenho da indústria de máquinas para madeiras.
A grande reclamação do setor, atualmente, é o aumento das importações de bens de capital. Entre janeiro e fevereiro elas somaram US$ 4,1 bilhões, com crescimento de 30,6% sobre o mesmo período de 2010. Isso gerou déficit de US$ 2,4 bilhões na balança do segmento. O presidente da Abimaq destacou principalmente as importações crescentes da China e Coreia do Sul, com aumentos de 63% e 83,9%, respectivamente.
Agência Anba



ABIMEI quer participar da equipe que vai definir lista de importados para controle

Associação que representa os importadores de máquinas e equipamentos industriais reivindica participação no Grupo de Aceleração do Crescimento (GAC) para colaborar na elaboração da lista que deverá ser entregue ao Governo nas próximas semanas.
A ABIMEI (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais) quer participar da equipe que vai elaborar a lista de produtos importados que passarão a ter um controle maior da Receita Federal para entrar no Brasil. Esta lista deverá ser criada pelo Grupo de Avanço da Competitividade (GAC) e entregue aos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento nas próximas semanas.
Por ser a representante oficial dos importadores de máquinas e equipamentos industriais, a ABIMEI entende que é a entidade mais indicada para, junto com as demais entidades presentes no GAC, listar os bens de capital que não têm similar nacional ou insumos importantes para a indústria brasileira - condições para as quais o ministro Guido Mantega alertou, pedindo o cuidado de não incluir na lista.
“A ABIMEI entende que os critérios que vão definir quais produtos passarão por fiscalização mais rigorosa devem ser muito claros, porque já existem mecanismos de controle atualmente”, afirma o presidente, Ennio Crispino. Segundo ele, a Receita Federal já pratica alguns critérios de valoração aduaneira, por exemplo, por peso com o custo correspondente, e necessitamos saber quais serão esses novos critérios, para não prejudicar a própria indústria brasileira, que precisa da máquina importada para ser mais competitiva e continuar crescendo”.
A ABIMEI irá procurar o GAC e os dois ministérios envolvidos nesta questão, colocando-se à disposição “para colaborar no que for necessário”. “A ABIMEI sempre defende, através de seus associados, a boas práticas de importação. As máquinas importadas são imprescindíveis para garantir o crescimento sustentado do país e temos muito a contribuir neste processo”, afirma Crispino
Portal Fator Brasil


Empresários querem importar mais do Brasil

Rússia pretende diversificar o comércio bilateral e montar o primeiro banco em conjunto com o país

Brasília- No dia 28 de março (terça-feira), o presidente da Agência Internacional Ural Clearing House, Vladimir Kovrigin, e o empresário Vartan Tonoian expuseram o interesse do país russo em abrir espaço para que mais mercadorias brasileiras entrem em seu mercado. A Rússia importa do Brasil hoje mais carnes, açúcar e café (o Brasil importa basicamente fertilizantes da Rússia).
Os empresários russos foram recebidos pelo secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Célio Porto, e pelo diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio, Marcelo Junqueira, para estreitar as relações comerciais de produtos agrícolas. Durante o encontro, Kovrigin e Tonoian afirmaram que querem montar uma casa de comércio entre o Brasil e a Rússia para organizar e negociar diretamente com os produtores.

De acordo com Vartan Tonoian, os empresários também querem estabelecer um ponto de comunicação com o Brasil e abrir um escritório em São Paulo nos próximos meses. “Queremos abrir o escritório para sair do estereótipo de carne, café e açúcar e identificar novos produtos brasileiros”, explica o empresário russo.
A Rússia é o maior importador de carne do Brasil. No ano passado, as compras do produto geraram receita de US$ 2 bilhões. No total, as exportações brasileiras de produtos agropecuários para a Rússia já renderam, em 2010, US$ 4 bilhões.
Ana Rita Gondim/MA - Portal Fator Brasil






 



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