Le Havre planeja aumentar volumes
O Porto de Le Havre lançou esta semana um projeto ambicioso que tem como finalidade fazer dele um dos maiores complexos portuários franceses para o tráfego de veículos novos. O projeto Ro-ro Max compreende o esforço de porto, estivadores, companhias logísticas, operadores de pátio e escolas de engenharia para ajudarem a aumentar o número de novos navios que passam por lá. A meta é chagar a 500.000 unidades anuais até 2015. No ano passado o porto movimentou 340.000 novos veículos.
Obstinado a alcançar seu objetivo, o porto de Le Havre afirmou que terminará de fazer uma nova estrutura para prover uma área de 100 hectares para o terminal, para simplificar e ampliar sua administração e os procedimentos padrões, além de desenvolver os serviços de valor agregado e o complexo intermodal.
Grupos de funcionários também estão prontos para analisar informações e desenvolver a logística do porto e a cadeia de suprimentos automotivos. Se as metas forem, de fato, alcançadas, cerca de 150 empregos serão criados no terminal de ro-ro e mais de 300 vagas serão abertas na região.
Guia Maritimo
Número crescente de encomendas deve aumentar as taxas
Companhias querem navios com grande capacidade e lutam para ter demanda.
De acordo com dados elaborados pela Alphaliner, a competição entre as transportadoras para encomendar grandes porta-contêineres em um momento em que as companhias lutam por custos operacionais mais baixos deve ter como consequência o aumento das taxas.
As transportadoras têm batalhado bastante para encherem seus navios, mas ainda assim a previsão é de que as encomendas de embarcações aumentarão significativamente durante este ano: totalizarão ao menos 50 navios com capacidade mínima de 10 mil Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Tais embarcações serão somadas às 147 similares que já estão prontas para serem entregues ao longo dos próximos quatro anos e também às 98 que já foram entregues a partir de 2008.
Segundo o relatório da Alphaliner: "A incapacidade das transportadoras em controlar seus apetites por toneladas novas e cada vez maiores levará a indústria a uma competição por maiores taxas", afirmou.
Recentemente, a APL se juntou a esse grupo ao assinar um acordo de encomenda de 10 navios de 14 mil Teus - 64% maiores do que os maiores navios já operados pela empresa. A Hanjing Shipping, por sua vez, confirmou na semana passada que fez uma encomenda de US$ 846 milhões por cinco navios de 13.000 Teus. Apenas sete das 20 maiores transportadoras ainda não fizeram encomendas por navios com mais de 10 mil Teus de capacidade.
Guia Marítimo
MSC adiciona escala à rotação Medusa
A MSC adiciona agora uma nova escala à sua rotação semanal Medusa, que cobre o trade entre o Mediterrâneo e a costa leste dos Estados Unidos. O primeiro navio a cumprir o novo trajeto será o MSC Monterey, que carregará em Boston na próxima quinta-feira e que deve chegar a Leghorn no dia 19 de julho.
A rotação revisada da Medusa será: Boston, Nova York, Baltimore, Norfolk, Savannah, Charleston, Valência, Gioia Tauro, Nápoles, Leghorn, La Spezia, Valência, Sines, e de volta para Boston.
Guia Marítimo
Gefco dobra capacidade de armazenamento
A Gefco Logística passará a oferecer o dobro da capacidade de armazenagem de cargas multimodais nas filiais localizadas nas cidades de Campinas (SP), Guarulhos (SP) e Curitiba (PR). A soma do investimento para instalação de uma estrutura vertical com posições pallet chega a R$ 500 mil.
De acordo com a companhia, foram implantadas, no total, 4.100 posições pallet em uma área de cinco mil metros quadrados e com capacidade para cerca de oito mil toneladas de carga. As áreas de armazenagem também possuem sistema de gerenciamento WMS (Warehouse Management System) para mercadorias, que é integrado ao TMS (Sistema de Gerenciamento de Transporte) e ao ERP, o que contribui para a otimização dos processos.
Guia Marítimo
Governo faz estudos para promover integração logística
O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, informou ontem, terça-feira (21) a empresários reunidos Congresso Paranaense da Indústria, em Curitiba, que o governo está coordenando esforços de várias empresas públicas para implantar um sistema capaz de otimizar o escoamento da produção do Estado. “Estudos nesse sentido estão sendo feitos pela Ferroeste, Claspar e Codapar”, revelou o secretário. “O objetivo é a implantação de centrais logísticas integradas em várias zonas no interior.”
Para Richa Filho, “sem um sistema integrado e compartilhado, é impossível aumentar a competitividade do Estado”. O secretário apresentou aos participantes do Congresso – realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) – um balanço das ações já adotadas pelo governo na área de infraestrutura e logística.
O primeiro passo – destacou – foi a aproximação com o governo federal para evitar a perda de recursos, como ocorreu no passado. “Exemplo foi a verba destinada para obras no cais Oeste do Porto de Paranaguá”, afirmou. Outra medida foi a formatação de contratos de gestão para profissionalizar as gerências e fixar metas internas na secretaria. “Ao assumir encontramos um cenário em que os planos de infraestrutura dos municípios, das várias regiões e da União estavam desassociados”, afirmou. Isso, segundo o secretário, impedia a realização de projetos e a implantação de ações mais efetivas no setor de transportes e logística.
MODAIS – Richa Filho também listou os bons resultados obtidos pelo Porto de Paranaguá – como o recorde na movimentação de granéis registrado em maio – e listou ações encaminhadas para os modais ferroviário, aeroviário e rodoviário. Entre eles, o processo de licitação para a construção dos novos ramais da Ferroeste já em 2012 e dois importantes programas na área rodoviária: um para a conservação de estradas e outro para a readequação de vias administradas pelo poder público estadual.
Richa Filho acrescentou que também está em estudo a implementação de patrulhas rodoviárias que vão atender 26 mil quilômetros de estradas municipais. O programa deve ser implementado em consórcio com as prefeituras que têm interesse em aumentar a segurança de suas rodovias.
O secretário de Infraestrutura e Logística antecipou ainda que está em estudo, no âmbito do DER, propostas de duplicação de várias rodovias estaduais. Elas são as seguintes: a PR-323, entre Maringá e Cianorte; a PR-445, que faz a ligação de Londrina e Cambé; a PR-092, no trecho Curitiba-Rio Branco; a PR-418, no Contorno Norte de Curitiba; e a PR-417, entre Piraquara e Pinhais.
José Richa Filho também mencionou o diálogo que foi aberto entre o governo do Paraná e as concessionárias de pedágio responsáveis pelo Anel de Integração. As conversas caminham no sentido de viabilizar a duplicação de trechos concessionados onde haja grande movimentação de veículos. “O objetivo é melhorar o atendimento ao usuário, desafogar o fluxo de veículos e aumentar a segurança dos motoristas.”
Ainda na área rodoviária, José Richa Filho salientou que o DER tem a intenção de levar o asfalto aos três municípios paranaenses que ainda não tem acesso pavimentado até suas sedes. São eles: Mato Rico, Coronel Domingos Soares e Doutor Ulysses.
No segmento aeroviário, disse o secretário, está sendo discutida com o governo federal a revisão e implantação do Plano Aeroviário.
O secretário foi ao evento da indústria acompanhado pelo superintendente do Porto de Paranaguá, Airton Vidal Maron; pelo diretor do Porto de Antonina, Paulo Scalco; e pelo diretor geral da pasta de infraestrutura e logística, Aldair Wanderlei Petry.
Portos e Navios
Projeto de lei propõe empréstimo de R$ 2,7 bi para obras de transportes em SP
Na última sexta-feira (17), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, encaminhou a Assembleia Legislativa do Estado um projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a realizar empréstimo de aproximadamente R$ 2,7 bilhões para investimento em transportes. De acordo com o governo do estado, os recursos serão usados no prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô, implantação do Metrô Leve do ABC, modernização de estações da Linha 8-Diamante da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), bem como nas obras em rodovias e pontes para facilitar a navegação na hidrovia do Rio Tietê.
Investimentos - Com a aprovação desse projeto, o governo de São Paulo informa que irá aplicar os recursos em obras viárias na capital e região metropolitana, totalizando 44 quilômetros a mais de trilhos e 79 novos trens, e também no interior do estado. No prolongamento da Linha 2-Verde, Sistema Monotrilho, no Trecho Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, por exemplo, está prevista a construção de 24,525 quilômetros de via, 17 estações, dois pátios e aquisição de 54 trens, com custo total de aproximadamente R$ 4,6 bilhões, sendo R$ 922 milhões provenientes de operação de crédito junto ao BNDES.
Já a Linha 8-Diamante da CPTM terá a modernização de 13 estações no trecho Júlio Prestes - Amador Bueno, com extensão de 41,6 km. O valor total do programa é de R$ 691 milhões, dos quais R$ 550 milhões provenientes de operações de crédito com a Caixa Econômica Federal.
Outra obra é a da linha 18 - Metrô Leve do ABC (Veículo Leve Sobre Trilho), com 20 km de extensão, ligando a região do ABC à estação Tamanduateí do Metrô, na capital, trajeto que terá 19 estações, 25 trens, quatro terminais integrados e dois pátios. De acordo com o governo do estado, a contratação do projeto básico civil está prevista para o final de 2011 e o valor do projeto é de cerca de R$ 4,1 bilhões, dos quais R$ 445 milhões a serem obtidos por meio de empréstimo com a Caixa.
O governo de São Paulo destaca ainda que o Projeto de Lei encaminhado à Assembleia pede autorização para captar recursos para o programa de Transportes, Logística e Meio Ambiente, que prevê a recuperação e ampliação de cerca de 600 km de rodovias, alargamentos de duas pontes sobre o Rio Tietê, o que possibilitará a logística e a integração com o sistema hidroviário, além de permitir a passagem segura de embarcações que trafegam pela hidrovia. O valor total deste programa, que inclui implementação dos sistemas para o monitoramento e acompanhamento de mudanças climáticas e previsão de catástrofes naturais, é da ordem de R$ 1,142 bilhão, dos quais aproximadamente R$ 800 milhões obtidos com o empréstimo via BIRD (Banco Mundial). *As informações são do Governo de São Paulo.
Canal do Transporte
Porto Seco de Uruguaiana obtém licença para a área de alimentos
O PSR (Porto Seco Rodoviário) de Uruguaiana (RS) ampliou seu atendimento na área de alimentos. O porto seco, controlado pela Elog/Columbia/EADI SUL, acaba de conquistar a licença do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na classe de Casa Atacadista.
Licença - Segundo a controladora do porto seco, essa licença abre oportunidades de negócios na área de alimentos, pois permite à unidade também trabalhar com clientes da área que exigem a credencial. “Trata-se de uma garantia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de que aqui trabalhamos de maneira normatizada e responsável”, destaca Marcelo Brandão, diretor de operações da Elog/Columbia/EADI SUL na Região Sul.
Para Brandão, a licença coloca a empresa em posição competitiva também no setor de alimentação. “A conquista da licença é significativa também porque ratifica que estamos autorizados a prestar atendimento dentro de todos os requisitos exigidos pelos clientes”, ressalta. A partir de agora, de acordo com a Elog/Columbia/EADI SUL, os clientes deverão utilizar no momento da emissão da LI o número de registro RS/ER-0193 do PSR Uruguaiana como estabelecimento relacionado no MAPA.
Canal do Transporte
Setor portuário teme novas filas de navios açucareiros
Novas filas de navios açucareiros na Barra de Santos e prejuízos a operadores do cais público e trabalhadores avulsos. Esses deverão ser os reflexos da redução do número de berços de atracação para operações convencionais de açúcar ensacado no Porto de Santos, segundo representantes do setor. A disponibilidade de apenas um ponto para a parada dos navios foi determinada na última segunda-feira, durante reunião ordinária do Conselho de Autoridade Portuária (CAP). "A decisão do CAP foi coerente diante do que aconteceu no ano passado, quando faltou mão de obra para operação de açúcar ensacado, fazendo com que os navios não atingissem a produção desejada. No entanto, é preciso analisar se apenas um ponto de atracação não pode acabar gerando fila de navios na Barra também", afirmouodiretor-executivo do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), José Roque. A dificuldade para escalar trabalhadores para esse tipo de serviço foi uma das razões que levou o CAP a tomar a decisão. Apesar de concordar com a análise do Conselho, Roque reiterou que o cenário precisa ser acompanhado ao longo da safra, sob a condição de que a nova norma possa ser revista. "É preciso saber qual a quantidade de sacaria prevista para este ano. Precisa ser feita uma análise constante. E se perceber que um berço é insuficiente, será necessário reverter a norma para atender a demanda de todos",destacou. Sem entender as razões que levaram à decisão do CAP, o superintendente da operadora Hipercon, Paulo Adelino dos Reis, acredita que a determinação vai afetar diretamente a empresa e seus clientes. Isso porque a Hipercon é responsável pela maior parte das operações de açúcar ensacado no cais público. Apenas no ano passado, a companhia movimentou 500 mil toneladas, mais de 60% do total de aproximadamente 800 mil toneladas operadas nos terminais não especializados. "Acredito que realmente deve haver uma razão para o Aquino ter tomado essa decisão, razões que ainda não ficaram claras. Já pedi uma reunião com ele para entender melhor essa nova medida", ressaltou Reis. O executivo concorda que ocorreram muitos problemas no ano passado. Porém, garante que nenhum deles foi provocado pela Hipercon. "Não fomos nós que criamos (os problemas). Eles foram provocados por ineficiência do Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra) e restrições do Porto", completou. Para o executivo, a redução no número de berços para essas operações indica desinteresse do complexo portuário por esse tipo de açúcar. "Dá a impressão de que o Porto está sinalizando para algo como `Não me tragam açúcar ensacado que não tenho muito interesse’. Agora é preciso entender melhor, pois se for para o bem do Porto e da cidade, tenho que aplaudir. Não posso ver só o meu interesse". O segundo vice-presidente do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), Querginaldo Camargo, disse apenas que "o Sopesp vai avaliar os impactos dessa medida, porque ainda não foi comunicado formalmente a respeito". Já o presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, foi enfático ao mencionar que a decisão do CAP vai prejudicar os trabalhadores, já que os avulsos terão menos postos de trabalho. "As cargas vão para os terminais, que requisitam menos mão de obra", disse o sindicalista, que fez questão de esclarecer que não existe desinteresse ou falta de mão de obra para a operação de açúcar ensacado. "O que existe é má gestão, incompetência do Ogmo, que deve fazer a abertura de cadastro para os trabalhadores. Temos mais de 5 mil inscritos no sindicato que querem adentrar ao trabalho", explicou Silva.
Porto de Santos
(ABNT) - Normas sobre plataformas
A indústria de petróleo já pode contar com mais uma Norma Brasileira. Foi publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a ABNT NBR IEC 61892-6:2011 - Unidades marítimas fixas e móveis - Instalações elétricas - Parte 6: Instalação, que contém disposições relativas às instalações elétricas em unidades fixas e móveis, usadas na indústria marítima de petróleo, com a finalidade de perfuração, produção, processamento e armazenamento, incluindo oleodutos e gasodutos, estações de bombeamento, estações de lançamento ou recebimento de "pigs", estações de compressão e monoboias de ancoragem.
O coordenador da Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de Unidades Marítimas Móveis e Fixas do Comitê Brasileiro de Eletricidade, Roberval Bulgarelli, informa que a nova norma incorpora e coordena regulamentações existentes e oferece um código de interpretação de requisitos da International Maritime Organization (IMO), a agência da Organização das Nações Unidas responsável por assuntos referentes à segurança da navegação e à prevenção da poluição marítima causada por navios.
"Esta norma é um guia para futuras regulamentações que possam ser elaboradas e uma declaração de práticas para proprietários, construtores de unidades marítimas e organizações relacionadas", observa Bulgarelli, que é consultor técnico da Petrobras.
Segundo ele, o documento baseia-se em equipamentos e práticas que são de uso corrente, mas não tem como objetivo impedir o desenvolvimento de técnicas novas ou aprimoradas. "O objetivo final foi produzir um conjunto de normas destinado exclusivamente à indústria marítima de petróleo".
Coluna Rio Marítimo
Sinaval
O Porto de Le Havre lançou esta semana um projeto ambicioso que tem como finalidade fazer dele um dos maiores complexos portuários franceses para o tráfego de veículos novos. O projeto Ro-ro Max compreende o esforço de porto, estivadores, companhias logísticas, operadores de pátio e escolas de engenharia para ajudarem a aumentar o número de novos navios que passam por lá. A meta é chagar a 500.000 unidades anuais até 2015. No ano passado o porto movimentou 340.000 novos veículos.
Obstinado a alcançar seu objetivo, o porto de Le Havre afirmou que terminará de fazer uma nova estrutura para prover uma área de 100 hectares para o terminal, para simplificar e ampliar sua administração e os procedimentos padrões, além de desenvolver os serviços de valor agregado e o complexo intermodal.
Grupos de funcionários também estão prontos para analisar informações e desenvolver a logística do porto e a cadeia de suprimentos automotivos. Se as metas forem, de fato, alcançadas, cerca de 150 empregos serão criados no terminal de ro-ro e mais de 300 vagas serão abertas na região.
Guia Maritimo
Número crescente de encomendas deve aumentar as taxas
Companhias querem navios com grande capacidade e lutam para ter demanda.
De acordo com dados elaborados pela Alphaliner, a competição entre as transportadoras para encomendar grandes porta-contêineres em um momento em que as companhias lutam por custos operacionais mais baixos deve ter como consequência o aumento das taxas.
As transportadoras têm batalhado bastante para encherem seus navios, mas ainda assim a previsão é de que as encomendas de embarcações aumentarão significativamente durante este ano: totalizarão ao menos 50 navios com capacidade mínima de 10 mil Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Tais embarcações serão somadas às 147 similares que já estão prontas para serem entregues ao longo dos próximos quatro anos e também às 98 que já foram entregues a partir de 2008.
Segundo o relatório da Alphaliner: "A incapacidade das transportadoras em controlar seus apetites por toneladas novas e cada vez maiores levará a indústria a uma competição por maiores taxas", afirmou.
Recentemente, a APL se juntou a esse grupo ao assinar um acordo de encomenda de 10 navios de 14 mil Teus - 64% maiores do que os maiores navios já operados pela empresa. A Hanjing Shipping, por sua vez, confirmou na semana passada que fez uma encomenda de US$ 846 milhões por cinco navios de 13.000 Teus. Apenas sete das 20 maiores transportadoras ainda não fizeram encomendas por navios com mais de 10 mil Teus de capacidade.
Guia Marítimo
MSC adiciona escala à rotação Medusa
A MSC adiciona agora uma nova escala à sua rotação semanal Medusa, que cobre o trade entre o Mediterrâneo e a costa leste dos Estados Unidos. O primeiro navio a cumprir o novo trajeto será o MSC Monterey, que carregará em Boston na próxima quinta-feira e que deve chegar a Leghorn no dia 19 de julho.
A rotação revisada da Medusa será: Boston, Nova York, Baltimore, Norfolk, Savannah, Charleston, Valência, Gioia Tauro, Nápoles, Leghorn, La Spezia, Valência, Sines, e de volta para Boston.
Guia Marítimo
Gefco dobra capacidade de armazenamento
A Gefco Logística passará a oferecer o dobro da capacidade de armazenagem de cargas multimodais nas filiais localizadas nas cidades de Campinas (SP), Guarulhos (SP) e Curitiba (PR). A soma do investimento para instalação de uma estrutura vertical com posições pallet chega a R$ 500 mil.
De acordo com a companhia, foram implantadas, no total, 4.100 posições pallet em uma área de cinco mil metros quadrados e com capacidade para cerca de oito mil toneladas de carga. As áreas de armazenagem também possuem sistema de gerenciamento WMS (Warehouse Management System) para mercadorias, que é integrado ao TMS (Sistema de Gerenciamento de Transporte) e ao ERP, o que contribui para a otimização dos processos.
Guia Marítimo
Governo faz estudos para promover integração logística
O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, informou ontem, terça-feira (21) a empresários reunidos Congresso Paranaense da Indústria, em Curitiba, que o governo está coordenando esforços de várias empresas públicas para implantar um sistema capaz de otimizar o escoamento da produção do Estado. “Estudos nesse sentido estão sendo feitos pela Ferroeste, Claspar e Codapar”, revelou o secretário. “O objetivo é a implantação de centrais logísticas integradas em várias zonas no interior.”
Para Richa Filho, “sem um sistema integrado e compartilhado, é impossível aumentar a competitividade do Estado”. O secretário apresentou aos participantes do Congresso – realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) – um balanço das ações já adotadas pelo governo na área de infraestrutura e logística.
O primeiro passo – destacou – foi a aproximação com o governo federal para evitar a perda de recursos, como ocorreu no passado. “Exemplo foi a verba destinada para obras no cais Oeste do Porto de Paranaguá”, afirmou. Outra medida foi a formatação de contratos de gestão para profissionalizar as gerências e fixar metas internas na secretaria. “Ao assumir encontramos um cenário em que os planos de infraestrutura dos municípios, das várias regiões e da União estavam desassociados”, afirmou. Isso, segundo o secretário, impedia a realização de projetos e a implantação de ações mais efetivas no setor de transportes e logística.
MODAIS – Richa Filho também listou os bons resultados obtidos pelo Porto de Paranaguá – como o recorde na movimentação de granéis registrado em maio – e listou ações encaminhadas para os modais ferroviário, aeroviário e rodoviário. Entre eles, o processo de licitação para a construção dos novos ramais da Ferroeste já em 2012 e dois importantes programas na área rodoviária: um para a conservação de estradas e outro para a readequação de vias administradas pelo poder público estadual.
Richa Filho acrescentou que também está em estudo a implementação de patrulhas rodoviárias que vão atender 26 mil quilômetros de estradas municipais. O programa deve ser implementado em consórcio com as prefeituras que têm interesse em aumentar a segurança de suas rodovias.
O secretário de Infraestrutura e Logística antecipou ainda que está em estudo, no âmbito do DER, propostas de duplicação de várias rodovias estaduais. Elas são as seguintes: a PR-323, entre Maringá e Cianorte; a PR-445, que faz a ligação de Londrina e Cambé; a PR-092, no trecho Curitiba-Rio Branco; a PR-418, no Contorno Norte de Curitiba; e a PR-417, entre Piraquara e Pinhais.
José Richa Filho também mencionou o diálogo que foi aberto entre o governo do Paraná e as concessionárias de pedágio responsáveis pelo Anel de Integração. As conversas caminham no sentido de viabilizar a duplicação de trechos concessionados onde haja grande movimentação de veículos. “O objetivo é melhorar o atendimento ao usuário, desafogar o fluxo de veículos e aumentar a segurança dos motoristas.”
Ainda na área rodoviária, José Richa Filho salientou que o DER tem a intenção de levar o asfalto aos três municípios paranaenses que ainda não tem acesso pavimentado até suas sedes. São eles: Mato Rico, Coronel Domingos Soares e Doutor Ulysses.
No segmento aeroviário, disse o secretário, está sendo discutida com o governo federal a revisão e implantação do Plano Aeroviário.
O secretário foi ao evento da indústria acompanhado pelo superintendente do Porto de Paranaguá, Airton Vidal Maron; pelo diretor do Porto de Antonina, Paulo Scalco; e pelo diretor geral da pasta de infraestrutura e logística, Aldair Wanderlei Petry.
Portos e Navios
Projeto de lei propõe empréstimo de R$ 2,7 bi para obras de transportes em SP
Na última sexta-feira (17), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, encaminhou a Assembleia Legislativa do Estado um projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a realizar empréstimo de aproximadamente R$ 2,7 bilhões para investimento em transportes. De acordo com o governo do estado, os recursos serão usados no prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô, implantação do Metrô Leve do ABC, modernização de estações da Linha 8-Diamante da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), bem como nas obras em rodovias e pontes para facilitar a navegação na hidrovia do Rio Tietê.
Investimentos - Com a aprovação desse projeto, o governo de São Paulo informa que irá aplicar os recursos em obras viárias na capital e região metropolitana, totalizando 44 quilômetros a mais de trilhos e 79 novos trens, e também no interior do estado. No prolongamento da Linha 2-Verde, Sistema Monotrilho, no Trecho Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, por exemplo, está prevista a construção de 24,525 quilômetros de via, 17 estações, dois pátios e aquisição de 54 trens, com custo total de aproximadamente R$ 4,6 bilhões, sendo R$ 922 milhões provenientes de operação de crédito junto ao BNDES.
Já a Linha 8-Diamante da CPTM terá a modernização de 13 estações no trecho Júlio Prestes - Amador Bueno, com extensão de 41,6 km. O valor total do programa é de R$ 691 milhões, dos quais R$ 550 milhões provenientes de operações de crédito com a Caixa Econômica Federal.
Outra obra é a da linha 18 - Metrô Leve do ABC (Veículo Leve Sobre Trilho), com 20 km de extensão, ligando a região do ABC à estação Tamanduateí do Metrô, na capital, trajeto que terá 19 estações, 25 trens, quatro terminais integrados e dois pátios. De acordo com o governo do estado, a contratação do projeto básico civil está prevista para o final de 2011 e o valor do projeto é de cerca de R$ 4,1 bilhões, dos quais R$ 445 milhões a serem obtidos por meio de empréstimo com a Caixa.
O governo de São Paulo destaca ainda que o Projeto de Lei encaminhado à Assembleia pede autorização para captar recursos para o programa de Transportes, Logística e Meio Ambiente, que prevê a recuperação e ampliação de cerca de 600 km de rodovias, alargamentos de duas pontes sobre o Rio Tietê, o que possibilitará a logística e a integração com o sistema hidroviário, além de permitir a passagem segura de embarcações que trafegam pela hidrovia. O valor total deste programa, que inclui implementação dos sistemas para o monitoramento e acompanhamento de mudanças climáticas e previsão de catástrofes naturais, é da ordem de R$ 1,142 bilhão, dos quais aproximadamente R$ 800 milhões obtidos com o empréstimo via BIRD (Banco Mundial). *As informações são do Governo de São Paulo.
Canal do Transporte
Porto Seco de Uruguaiana obtém licença para a área de alimentos
O PSR (Porto Seco Rodoviário) de Uruguaiana (RS) ampliou seu atendimento na área de alimentos. O porto seco, controlado pela Elog/Columbia/EADI SUL, acaba de conquistar a licença do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na classe de Casa Atacadista.
Licença - Segundo a controladora do porto seco, essa licença abre oportunidades de negócios na área de alimentos, pois permite à unidade também trabalhar com clientes da área que exigem a credencial. “Trata-se de uma garantia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de que aqui trabalhamos de maneira normatizada e responsável”, destaca Marcelo Brandão, diretor de operações da Elog/Columbia/EADI SUL na Região Sul.
Para Brandão, a licença coloca a empresa em posição competitiva também no setor de alimentação. “A conquista da licença é significativa também porque ratifica que estamos autorizados a prestar atendimento dentro de todos os requisitos exigidos pelos clientes”, ressalta. A partir de agora, de acordo com a Elog/Columbia/EADI SUL, os clientes deverão utilizar no momento da emissão da LI o número de registro RS/ER-0193 do PSR Uruguaiana como estabelecimento relacionado no MAPA.
Canal do Transporte
Setor portuário teme novas filas de navios açucareiros
Novas filas de navios açucareiros na Barra de Santos e prejuízos a operadores do cais público e trabalhadores avulsos. Esses deverão ser os reflexos da redução do número de berços de atracação para operações convencionais de açúcar ensacado no Porto de Santos, segundo representantes do setor. A disponibilidade de apenas um ponto para a parada dos navios foi determinada na última segunda-feira, durante reunião ordinária do Conselho de Autoridade Portuária (CAP). "A decisão do CAP foi coerente diante do que aconteceu no ano passado, quando faltou mão de obra para operação de açúcar ensacado, fazendo com que os navios não atingissem a produção desejada. No entanto, é preciso analisar se apenas um ponto de atracação não pode acabar gerando fila de navios na Barra também", afirmouodiretor-executivo do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), José Roque. A dificuldade para escalar trabalhadores para esse tipo de serviço foi uma das razões que levou o CAP a tomar a decisão. Apesar de concordar com a análise do Conselho, Roque reiterou que o cenário precisa ser acompanhado ao longo da safra, sob a condição de que a nova norma possa ser revista. "É preciso saber qual a quantidade de sacaria prevista para este ano. Precisa ser feita uma análise constante. E se perceber que um berço é insuficiente, será necessário reverter a norma para atender a demanda de todos",destacou. Sem entender as razões que levaram à decisão do CAP, o superintendente da operadora Hipercon, Paulo Adelino dos Reis, acredita que a determinação vai afetar diretamente a empresa e seus clientes. Isso porque a Hipercon é responsável pela maior parte das operações de açúcar ensacado no cais público. Apenas no ano passado, a companhia movimentou 500 mil toneladas, mais de 60% do total de aproximadamente 800 mil toneladas operadas nos terminais não especializados. "Acredito que realmente deve haver uma razão para o Aquino ter tomado essa decisão, razões que ainda não ficaram claras. Já pedi uma reunião com ele para entender melhor essa nova medida", ressaltou Reis. O executivo concorda que ocorreram muitos problemas no ano passado. Porém, garante que nenhum deles foi provocado pela Hipercon. "Não fomos nós que criamos (os problemas). Eles foram provocados por ineficiência do Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra) e restrições do Porto", completou. Para o executivo, a redução no número de berços para essas operações indica desinteresse do complexo portuário por esse tipo de açúcar. "Dá a impressão de que o Porto está sinalizando para algo como `Não me tragam açúcar ensacado que não tenho muito interesse’. Agora é preciso entender melhor, pois se for para o bem do Porto e da cidade, tenho que aplaudir. Não posso ver só o meu interesse". O segundo vice-presidente do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), Querginaldo Camargo, disse apenas que "o Sopesp vai avaliar os impactos dessa medida, porque ainda não foi comunicado formalmente a respeito". Já o presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, foi enfático ao mencionar que a decisão do CAP vai prejudicar os trabalhadores, já que os avulsos terão menos postos de trabalho. "As cargas vão para os terminais, que requisitam menos mão de obra", disse o sindicalista, que fez questão de esclarecer que não existe desinteresse ou falta de mão de obra para a operação de açúcar ensacado. "O que existe é má gestão, incompetência do Ogmo, que deve fazer a abertura de cadastro para os trabalhadores. Temos mais de 5 mil inscritos no sindicato que querem adentrar ao trabalho", explicou Silva.
Porto de Santos
(ABNT) - Normas sobre plataformas
A indústria de petróleo já pode contar com mais uma Norma Brasileira. Foi publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a ABNT NBR IEC 61892-6:2011 - Unidades marítimas fixas e móveis - Instalações elétricas - Parte 6: Instalação, que contém disposições relativas às instalações elétricas em unidades fixas e móveis, usadas na indústria marítima de petróleo, com a finalidade de perfuração, produção, processamento e armazenamento, incluindo oleodutos e gasodutos, estações de bombeamento, estações de lançamento ou recebimento de "pigs", estações de compressão e monoboias de ancoragem.
O coordenador da Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de Unidades Marítimas Móveis e Fixas do Comitê Brasileiro de Eletricidade, Roberval Bulgarelli, informa que a nova norma incorpora e coordena regulamentações existentes e oferece um código de interpretação de requisitos da International Maritime Organization (IMO), a agência da Organização das Nações Unidas responsável por assuntos referentes à segurança da navegação e à prevenção da poluição marítima causada por navios.
"Esta norma é um guia para futuras regulamentações que possam ser elaboradas e uma declaração de práticas para proprietários, construtores de unidades marítimas e organizações relacionadas", observa Bulgarelli, que é consultor técnico da Petrobras.
Segundo ele, o documento baseia-se em equipamentos e práticas que são de uso corrente, mas não tem como objetivo impedir o desenvolvimento de técnicas novas ou aprimoradas. "O objetivo final foi produzir um conjunto de normas destinado exclusivamente à indústria marítima de petróleo".
Coluna Rio Marítimo
Sinaval
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