LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 30 de junho de 2011

ECONOMIA - EMPRESAS

Nissan quer elevar fatia mundial; terá fábrica no Brasil
A Nissan Motor divulgou nesta segunda-feira planos para impulsionar sua participação de mercado mundial e aumentar margem de lucro para 8 por cento em seis anos. A empresa promete um novo veículo a cada seis semanas, em média, para atrair consumidores de seus rivais.

Como parte do novo plano, a Nissan afirmou que vai construir uma fábrica de 200 mil veículos por ano no Brasil, primeiro passo para expansão no país. A fábrica, que será a quinta base produtiva para os carros compactos da plataforma V, depois da Tailândia, Índia, China e México, deve ser anunciada até o final do ano.
'Se eles puderem realmente produzir 200 mil carros por ano no Brasil, isso será uma notícia positiva', disse Toshihiko Matsuno, estrategista sênior da SMBC Friend Securities. 'Produzindo no exterior, eles poderão reduzir custos de logística e isso é uma maneira de alcançar margem de lucro maior.'
O novo plano de médio prazo, chamado de Nissan Power 88, vai focar os mercados emergentes de Brasil, Rússia, Índia e China, bem como novos em desenvolvimento no sudeste asiático, afirmou o presidente-executivo da companhia, Carlos Ghosn.
'Esta é a primeira vez que a Nissan está começando um plano de negócios na ofensiva em vez de reconstruir ou defender algo', disse o executivo. 'É por isso que me sinto bem a respeito', acrescentou.
A meta de participação de mercado representa vendas de mais de 7 milhões de veículos com base na previsão de Ghosn de que as vendas da indústria no mundo vão alcançar mais de 90 milhões de unidades no ano que se encerra em março de 2017.
Ghosn liderou a Nissan por quatro planos de crescimento, desde a parceria com a francesa Renault em 1999, transformando uma montadora perto do colapso em uma das mais lucrativas fabricantes de veículos do mundo.
Com a reestruturação corporativa concluída, o balanço financeiro de volta à ordem e investimentos tecnológicos definidos para carros elétricos e para a plataforma de veículos subcompactos 'V-platform', Ghosn afirmou que a próxima fase de crescimento deverá vir de um salto nas vendas e lucratividade.
No ano passado, a Nissan alcançou participação de mercado recorde de 5,8 por cento, com crescimento maior que a média da indústria na China e Europa. A empresa teve uma margem de lucro operacional de 6,1 por cento.
Ghosn disse querer que a Renault-Nissan se junte à Toyota, General Motors e Volkswagen no topo do ranking mundial de vendas.
Reuters




Chrysler quer produzir mais na China; apoio de Fiat é avaliado
A Chrysler está explorando 'agressivamente' a possibilidade de fabricar mais veículos na China, onde a empresa se prepara para vender 40 mil carros e caminhões neste ano, disse um executivo na quinta-feira.

A fábrica norte-americana, que é gerida pela italiana Fiat, poderia produzir carros e caminhões na China por meio de uma joint venture entre a Fiat e a empresa Guangzhou Automobile Group (GAC).

Aproveitando essa parceria, a Chrysler pode se expandir na China com mais rapidez.

No ano passado, a montadora vendeu 31 mil unidades na China, que é o maior mercado automobilístico mundial, com um pouco mais de 18 milhões de veículos vendidos.
'Encontrar um parceiro, negociar, obter aprovação governamental, construir uma fábrica --isso demora', disse Mike Manley, que dirige a marca Jeep, subordinada à Chrysler, e as operações internacionais da companhia. 'A Fiat está já através disso.'
Em 2009, a Fiat selou uma parceria com a GAC, que tem sede em Hong Kong e é a sexta maior fábrica chinesa de automóveis. A Chrysler atualmente usa essa joint venture para produzir na China versões mais antigas da sua minivan.
A Fiat assumiu o controle administrativo da Chrysler há pouco mais de dois anos, quando a empresa norte-americana saiu da concordata. Desde então, as duas empresas aprofundaram seus laços operacionais, compartilhando tecnologia e redes de concessionárias.
'Se houver uma oportunidade para nós da mesma forma como fizemos com a Fiat em termos de tecnologia ou uso da sua distribuição, nossa velocidade para chegar ao mercado (chinês) será muito maior', disse Manley, acrescentando que a Chrysler teria de produzir na própria China para conseguir ter uma maior penetração no competitivo mercado dos utilitários esportivos pequenos.
'A localização é crucial para o volume --simples assim', afirmou Manley a jornalistas durante um evento da empresa para exibir os veículos da empresa.
Reuters




Produção industrial do Japão cresce 5,7% em maio
A produção industrial do Japão aumentou 5,7% em maio na comparação com o mês anterior, em números ajustados à sazonalidade, informou o Ministério da Economia, Comércio e Indústria. Essa foi a segunda maior alta da história e deu continuidade ao processo de recuperação que se seguiu ao terremoto de 11 de março.

A leitura ficou ligeiramente acima da mediana das previsões de economistas consultados pela Dow Jones, que era de uma alta de 5,5%. Em abril, a produção industrial havia aumentado 1,6%.
O crescimento de maio foi sustentado principalmente pela produção de automóveis e de dispositivos de comunicação. A expansão deve continuar enquanto prosseguem os gastos com a reconstrução do país. Indústrias consultadas pelo Ministério previram aumento de produção de 5,3% em junho e de 0,5% em julho.
Como reflexo da forte influência das obras de reconstrução, a produção industrial nas áreas afetadas pelo terremoto no norte do Japão cresceu 18,8% em relação a um mês antes, enquanto a das áreas não afetadas aumentou 4,5%, segundo o Ministério.
Dow Jones


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